quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vacina contra a gripe A: mentiras mediáticas e verdades escondidas.



O "Diário de Notícias" de hoje tinha um artigo sobre a vacina contra a gripe A, utilizada em Portugal; lia-se na primeira página: "EUA recusam vacina para a gripe A usada na Europa" ( http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1403354).

Na Alemanha, a semana passada a polémica instalou-se após o governo ter previsto 200 000 doses da vacinas Celvapan sem adjuvantes (da Baxter) para os militares, os polícias e os governantes, enquanto as 50 milhões de doses de Pandemrix com adjuvantes (da GlaxoSmithKline) se destinavam ao resto da população ( http://www.arretsurimages.net/vite.php?id=5926).

Afinal qual a melhor vacina para a gripe A? Isto, partindo do princípio que uma vacina seja necessária!





Diferenças entre as vacinas.

O que está em causa, simplificando, é o seguinte:

A vacina Pandemrix (GSK), assim como a Focetia (Novartis), utilizam fragmentos virais cultivados em ovos, cuja acção imunitária é potenciada com adjuvantes.

No caso da Celvapan (Baxter) são utilizados virus inteiros cultivados em celulas animais sem adjuvantes.

Esta diferença não é das menores. De facto o que está em causa para muitos médicos, é o facto dos adjuvantes contidos na Pandemrix, serem frequentemente acusados de poder provocar numerosos efeitos secundários neurológicos, alguns dos quais grave, como o Síndrome de Guillain-Barré, e em alguns casos a morte.

Um desses adjuvantes é o escaleno, já focado em artigos anteriores.

Esta última vacina também contém mercúrio.




Celvapan mais segura?

A Celvapan poderá antão parecer mais segura, visto não conter adjuvantes como o escaleno ou o mercúrio. Mas esta vacina utiliza uma técnica, ainda pouco estudada, a cultura em celulas "Vero" (isto é celulas renais dos macacos verdes africanos) ou a cultura em celulas tumorais imortais MDCK (cultura em celulas renais caninas Madin-Darby).

Contráriamente ao que se passa na Europa, nos Estados Unidos, nenhuma destas vacinas vão ser utilizadas. As retidas para serem usadas são fabricadas com recurso a técnicas convencionais, estudadas de longa data. Trata-se de utillizar 15 microgramas de antigénio cultivado em ovos, sem adjuvantes e sem virus inteiros.

Portanto chegamos à conclusão que a vacina com virus inteiro da Celvapan (Baxter) ainda foi menos testado do que a Pandemrix (GSK).

De facto, há décadas que as vacinas com virus inteiros foram abandonadas, por justamente, apresentarem um número elevado de efeitos secundários.

De qualquer maneira, o impacto de todas estas vacinas, é desconhecido sobre alguns dos grupos de risco considerados prioritários como as crianças com idade inferior a 3 anos e as grávidas.



As vacinas utilizadas são as mais caras!


Paradoxalmente, os adjuvantes que deveriam permitir a diminuição de antigénio, e por consequência o custo total da vacina, são muito mais caros que o antigénio. Esta revelação é feita na excelente revista independente alemã "Arznei-Telegramm". A Pandemrix, por exemplo, tem um preço 75% mais caro do que uma vacina sem adjuvante, com a mesma quantidade de antigénio, isto é 15 microgramas!



Várias questões pertinentes sem resposta:


- Porquê encomendar uma vacina mais cara, menos testada e com efeitos secundários potenciais mais graves?

- Porque é que os Estados Unidos não tencionam utilizar, nem homologaram, qualquer destas vacinas?

- Porquê uma vacinação contra uma gripe aparentemente banal, quando desde há 40 anos que são utilizadas vacinas sazonais com resultados duvidosos?

- Quais os verdadeiros interesses comerciais por trás desta "pandemia".

- Qual o verdadeiro papel e independência da OMS perante o lobby farmacêutico, na amplificação do medo?


Grande parte destas informações foram retiradas e traduzidas do "site" francês Pharmacritique:



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