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sábado, 3 de junho de 2017

Macron: o capitalismo apodera-se da França

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Macron é um puro produto dos multimédia, jovem, bonito, tem tudo de uma espécie de Kennedy à francesa, mas não é mais que um produto do vazio político francês contra a Frente Nacional.




Só tem 20% dos votos.

No nosso sistema "democrático" os votos nulos ou em branco não são contabilizados. Votos nulos ou em branco totalizam 13% dos votos, um número significativo dado que esses votantes "se deram ao trabalho de irem votar.
Por outro lado temos 27% de abstenção o que no cumulo representa que 40% dos franceses não votaram nem por Macron, nem por Marine Le Pen,
No conjunto, Macron ganha a eleição francesa com com 39% de votos, dos quais metade não votaram nele mas contra Marine Le Pen, temos então cerca de 20% dos franceses que votaram para Macron. Muito pouco para definir uma política real para um país da dimensão e influência da França.




Um capitalista que diz não ser de direita ou de esquerda.

Portanto a França será governada por um delfim dos Rothschild que irá proceder ao seu desmantelamento como nação. Uma "ditadura" está "Em Marcha". Não esquecer que Macron trabalhou para os Rothschild.




O medo e a esperança...

Não esquecer que estas eleições francesas foram baseadas no medo: medo do desemprego, da Internet, do futuro, da reforma, da emigração, dos atentados, ...

A maioria das pessoas vêm na esperança, que os políticos nos apresentam, a solução para o medo, mas a esperança não se cria no futuro, mas sim no presente. Tudo se passa agora e não no futuro, a criação do futuro está no presente.

A política representa a esperança dos escravos, que eleição após eleição têm a sensação de mudar o seu futuro sem resolver os problemas presentes, na realidade as eleições são uma ilusão de escolha e o seu voto dá uma sensação de esperança.




A França nas mãos dos banqueiros.

Para voltar à eleição francesa, uma questão pertinente é saber como é que um "desconhecido" é financiado e cria um novo partido. Só durante os anos de 2010 a 2012 ganhou no banco Rothschids cerca de 2,8 milhões de euros. Parte desse dinheiro foi ganho à custa de uma operação capitalista entre Nestlé e Pfizer.

Macron foi vendido como uma jovem Kennedy francês, mas está ligado aos grande grupo financeiros mundiais e é o produto desses mesmos grupos. Pode dizer que não é de direita ou de esquerda, mas este "golpe de estado" mediático não deixa margem para dúvidas, Macron é um produto do capitalismo liberal vigente.









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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Jo Cox: um assassinato que vem mesmo a calhar...

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A deputada Jo Cox foi assinada perto da biblioteca onde era habito reunir-se com simpatizantes do "sim" à permanência do Reino Unido na União Europeia.


Foi ataca com uma arma branca e depois com uma pistola, por um homem que foi preso logo a seguir pela polícia.


Estranho que esse homem tenha tido tempo para a agredir com vários golpes de faca e disparado a sua pistola, mas que logo a seguir tenha sido imobilizado pelas forças policiais.


Mais uma vez, trata-se de um individuo seguido em tratamento psiquiátrico, e nacionalista.


Este assassinato, a poucos dias do referendo, vem mesmo "a calhar" para os defensores da manutenção do Reino Unido na União Europeia, sobretudo porque estes estavam a perder terreno nas sondagens.


Este tipo de crime, raro neste país, lembra outros por esclarecer.
Como o que aconteceu há 13 anos na Suécia, com Anna Lindh, 42 anos, ministra sueca dos negócios estrangeiros, morta por arma branca num centro comercial  em Estocolmo por um individuo mentalmente desequilibrado. Isto quando a Suécia estava pronta a votar "não" ao Euro. Ela defendia o "sim".  Este episódio esteve quase a fazer a fazer alterar o sentido de voto.


Como sempre devemos-nos interrogar: quem beneficia com este crime?...







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terça-feira, 22 de março de 2016

Quem beneficia com os atentados suicidas ?

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Os atentados suicidas são uma arma de reivindicação política ou territorial, mas no caso do Daesh estes atentados fazem muito pouco sentido. 

A verdadeira questão é analisar quem beneficia com todos estes recentes atentados.




Todos nós nos lembramos dos kamikazes japoneses que durante a segunda guerra mundial esmagavam os seus aviões sobre os navios americanos para os destruir. Perdiam a vida por uma causa, fazia parte de uma táctica de guerra.


Os terroristas palestinianos também cometiam atentados "espectaculares" matando inocentes, mas tinham um objectivo: a libertação da Palestina.


Mais tarde os atentados suicidas continuaram a ser uma arma para reivindicar objectivos territoriais ou políticos.







Objectivos vagos dos actuais atentados. 

Nos recentes casos de atentados suicidas, os objectivos são vagos, não se percebe muito bem quais são as reivindicações e objectivos do Daesh.


No caso do Daesh, atribui-se os atentados suicidas a fanáticos religiosos que acreditam numa vida após a morte como mártires com histórias rocambolescas como virgens no paraíso.


Na realidade, tanto o Corão como os hadiths não referem qualquer evocação do suicida como forma de luta. Estes texto condenam o suicídio como forma de morte, sendo os seus autores condenados ao inferno.


Portanto a haver atentados suicidas, não o serão por motivos puramente religiosos. Então estes atentados reivendicam o quê? Um movimento político? A autonomia de um povo? A independência de um povo?


Nada disto... 




Qual o beneficio directo de tais atentados suicidas?


Muito pouco, a não ser criar um medo generalizado nas populações ocidentais, em que qualquer pessoa pode ser morta inocentemente. Mas será esse o objectivo do Daesh?






Criar o medo nas populações ocidentais serve de alguma maneira os interesse do Daesh?


Tudos estes atentados não parecem ter qualquer retorno positivo para o Daesh.


Então, se não é o Daesh, quem beneficia com esta sucessão de atentados suicidas na Europa?




Temos de considerar várias hipóteses e questões para os explicar:



- Os combatentes do Daesh foram formados e financiados pelos Estados Unidos através da Arábia Saudita.


- Durante meses o Daesh foi combatido pela NATO por pequenos raids aéreos inofensivos, sendo que esta estava era preocupada em apoiar os "rebeldes" sírios, para destituir Bachar Al-Assad.


- Continua a ser um grande mistério, como é que os combatentes do Daesh conseguem tomar conta e continuar a produzir petróleo nas zonas conquistadas sem qualquer know-how?


- Como é que o Daesh consegue transportar o petróleo em camiões através do deserto sem ser incomodado pela vigilância satélite da NATO?


- Quem financia (realmente) o Daesh e que beneficia do petróleo produzido nas zonas por ele controlado?


- Como é que matar gente indiscriminadamente, sem serem reais alvo políticos, quando poderia ser feito, serve os interesses do Daesh?


- Porque é que a Alemanha nunca foi atingida?


- Porque é que os Estados Unidos não são atingido (se exceptuar-mos o mal explicado 11 de setembro de há quinze anos)?


- Porque é que países como Portugal, Itália ou Grécia não são alvo de tais atentados?


- Porque é que invariavelmente está presente um passaporte que identifica os suspeitos?


- Porque é que alguns dos suicidas de paris apenas mataram o próprio?


- Porque é que a polícia belga diz que Salah Abdeslam, o suposto cérebro dos atentados de Paris, está a colaborar com a polícia, quando estava pronto a morrer?









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quinta-feira, 3 de março de 2016

A dívida pública nunca poderá ser paga

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"Dívida pública". "Como é que vamos encher este buraco?". "Simples, vamos cavar outro buraco".




Em 2015, a dívida pública da zona euro era cerca de 100% do seu PIB, sem contar a dívida escondida.


Os critério de Maastricht fixaram o limite dessa dívida suportável em 60% do seu PIB. O excedente da dívida pública europeia atingiu 3 000 milhões de euros, o equivalente ao PIB alemão, o que é insuportável a longo prazo.


Na grande maioria dos países europeus essa dívida pública nunca poderá ser paga, muito menos com os rigores impostos e a taxa de desemprego actual, em que seriam os trabalhadores que pela sua produção a deveriam pagar.


Esta dívida foi aumentada pelo resgate aos bancos que beneficiaram com a especulação dessa mesma dívida.











 A dívida nunca é para ser paga, mas sim negociada.

Como dizem alguns economistas, sugerido por Karl Max, as dívidas são fictícias, as dívidas nunca existiram para serem pagas, apenas para se diluírem numa negociação permanente.


As dívidas públicas são então uma contínua degradação e roubo do crescimento produtivo, aqueles que verdadeiramente produzem com salários de miséria, que lhes permitem apenas sobreviver para poderem consumir e manter o sistema, são as vítimas deste sistema especulativo.




Resumindo, é impensável para os países mais fracos, como Portugal, ter a veleidade de pagar a sua dívida, tendo em conta os actuais critérios dominantes do norte da Europa.


A grande maioria dos países europeus não respeitam tais critérios de dívida pública, sem qualquer sanção, porque é que Portugal tem de se sujeitar a eles, quando isso representa uma limitação ao seu desenvolvimento?


Portugal deve cumprir as suas obrigações europeias fingindo que está muito preocupado em cumpri-las, como os restantes Estados europeus, mas não as cumprindo.


Em vez de se subjugar aos ditames burocratas europeus, Portugal deve seguir uma rota própria aproveitando os seus potenciais turísticos, a sua plataforma marítima e a sua situação geo-estratégica e a sua influência ímpar nessa mesma Europa.







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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O actual sistema eleitoral não é democrático...

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O sistema eleitoral está construído para beneficiar os grandes partidos, geralmente dois, que se alternam no poder, para que os eleitores tenham uma sensação de "alternância" no poder.
 
Esses partidos (do "centro") são na realidade muito parecidos e sustentam uma clientela comum, com cargos políticos que mais tarde se transformam em cargos em grandes empresas estatais.
 
 
Este sistema eleitoral "democrático" não é a única possibilidade e não reflecte a escolha dos eleitores. 
 
 
Dois dos cancros deste sistema eleitoral são: a eleição por círculos eleitorais e, em certa medida o método de Hondt. 
 
 
Este sistema pode (e deve) ser mudado, mas claro que os habituais partidos no poder (que se alternam entre si) não estão interessados.
 
 
 
 





Favorecimento do partido mais votado.

 
Em primeiro lugar, cumpre salientar que o processo de atribuição de mandatos se baseia no chamado Método de Hondt.
 

A aplicação deste método tem como objectivo favorecer a obtenção de maioria pelo partido mais votado, o qual vai beneficiar da existência de votos dispersos por pequenos partidos, insuficientes para eleger qualquer deputado, e também dos inevitáveis arredondamentos.
 
 
Mas não é apenas o partido mais votado que beneficia, pois os grandes e mesmo os médios partidos também acabam por obter significativos dividendos do processo, em detrimento dos pequenos partidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
A solução seria um círculo nacional.
 

A atribuição de mandatos a cada partido deveria ser feita com base no total de votos obtidos por cada partido, a nível nacional, isto é, na totalidade dos círculos eleitorais, considerada como um círculo nacional.


Para atribuição dos mandatos por partido, poderia-se utilizar, apesar de tudo o método de Hondt.


Desta forma valoriza-se a participação de todos os partidos e reconhece-se a importância de todos os eleitores. 


Ao possibilitar que os partidos mais pequenos possam eleger um ou dois deputados permite também o seu crescimento futuro, pois virão a beneficiar do financiamento estatal, apenas reservado aos partidos com representação parlamentar. 


Faz também diminuir a abstenção, pois todos os votos poderão ser úteis na obtenção de mandatos.






 

Votos de protesto (branco e nulo) contabilizados.


Os votos “Brancos / Nulos” devem ser contabilizados também a nível nacional e, da expressão da vontade destes cidadãos,  devem resultar consequências visíveis.


Os cidadãos que votam “Branco / Nulo” pretendem penalizar os partidos (embora estes votos também possam resultar de outros causas), e estes serão penalizados se houver menos lugares disponíveis no Parlamento.


Assim, os votos “Brancos / Nulos” determinarão o número de lugares que ficarão vagos no parlamento. Com a vantagem adicional associada à poupança financeira correspondente.









Deputados representantes dos círculos pelo qual foram eleitos.
 

Se, à partida, já está definido o número de deputados a eleger por cada círculo, aqueles serão eleitos qualquer que seja o número de votantes nesse círculo.
 

O número de deputados atribuído a cada círculo é definido em função do número de inscritos nesse círculo, relativamente ao todo nacional.
 
 
Os mandatos para cada círculo não devem ser atribuídos em função do número de recenseados, mas sim em função do número efectivo de votantes.
 
 
Tendencialmente, os círculos com maior abstenção perderão representantes, os círculos com menor abstenção aumentarão o número de representantes.
 
 
Assim é que é democrático e assim se promove a redução da abstenção. Cada círculo tem de merecer e conquistar os deputados a que tem direito, mas que não poderão estar garantidos à partida.
 
 
 
 
 
 
Texto retirado de: http://freezone.pt/politica/178-votacao-e-matematica 
 
 
 
 
 
 
 

  

domingo, 27 de setembro de 2015

Catalunha independente? Qual é o problema?

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Um pouco de história...


Pode-se dizer que a Catalunha começou a sua verdadeira identidade no século IX, sobre o domínio de Guifré el Pilós. No século XI, já tinha um "parlamento" formado pelo clérigo e os camponeses para fazer frente ao feudalismo.


Em 1359, criaram a "Diputació del General" que irá constituir um embrião da actual "Generalitat", para controlar o rei em matérias fiscais.


Sobre a coroa de Aragão, tornou-se uma potência económica e militar, entre os séculos XII e V. Isabel de Castela casou com Ferdinando de Aragão em 1469 e unificou os reinos.

 
Em 1810 Napoleão, durante a sua guerra contra a Espanha, autorizou que a Catalunha fosse uma republica independente. Quatro anos mais tarde com a derrota de Napoleão a Catalunha foi reintegrada no reino espanhol.


Em 1931, após eleições, a Catalunha proclamou a sua independência, anulada pela subida do General Franco ao poder. Após a morte de Franco, em 1977 a autonomia da Catalunha foi reestabelecida com o reconhecimento da Generalitat.









A Catalunha tem todas as condições para se tornar independente.


A Catalunha é a região mais rica de Espanha com 19% do PIB, contra 18% de Madrid.

Tem o maior PIB por habitante espanhol.

Tem a mais baixa taxa de desemprego espanhol.

Representa 1/4 das exportações.

Representa 1/4 do turismo espanhol.








Para a União Europeia, será só mais uma país.


Longe das pressões da Comissão Europeia, temos de ser muito claro, este será apenas mais um país da União.


A eventual independência da Catalunha representará um verdadeiro imbróglio para a União Europeia. Os seus estatutos não são claros neste assunto. Esta independência poderá, apenas, constituir um "assunto interno" de um país, caso este em que a União Europeia não poderá fazer nada.


Diz-se que terá de sair da UE e do Euro, mas nada a impede de fazer parte do euro como o Kosovo ou Montenegro.



Efeito de contágio?


Esse é o grande problema da União Europeia que quer abafar e homogeneizar as culturas dos vários povos da Europa. O medo é que outras regiões venham a reivindicar as suas independência. Mas a não ser a Escócia, que poderia ser economicamente independente, as outras minorias não têm a mínima hipótese de se tornarem independentes...por enquanto.









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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os Estados Unidos querem enfraquecer a Europa

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Na origem da construção da União Europeia, os Estados Unidos criaram esta união para enfraquecer qualquer veleidade cultural desses mesmos Estados.


A união Europeia representa um enorme marcado económico de consumidores para os USA, na condição que estes sejam dóceis e aceitem todas as suas multinacionais.


Os USA não querem uma Europa forte, prospera e unida querem é dominá-la.











Dividir para reinar.


O actual objectivo dos Estados Unidos é combater a Rússia, do ponto de vista económico e geo-estratégico, e evitar qualquer aliança com a Europa que poderia criar um mercado que poderia fazer frente ao mercado americano, economia essa que só sobrevive à custa da sua maquina monetária que criou um dólar fictício que à muito tempo não tem qualquer relação com a economia real.


O objectivo é dividir para reinar. Temos vários exemplos recentes: a crise da ex-Jugoslávia, o papel da Turquia ou a crise da Ucrânia.


Pouco a pouco a Europa viu-se prisioneira de organizações controladas pelos Estados Unidos, como a NATO, a OCM ou o FMI.


A crise do Euro ou a actual invasão de migrantes fazem parte desse plano.

 







A armadilha do Tratado Transatlântico.


O último projecto dos Estados Unidos, negociado em segredo é o Tratado Transatlântico.


Quando este Tratado Transatlântico estiver em vigor, as multinacionais americanas poderão atacar os países europeu e pedir centenas de milhões de euros por perda de lucros, como por exemplo o facto de certos países europeus estarem contra as culturas de OGM ou contra a exploração de gás de xisto.


À partida o que existe é a harmonização das normas e regras entre os Estados Unidos e a União Europeia e a livre troca de bens entre os dois continentes, facilitando os direitos aduaneiros. 


Mas os Estados Unidos não ratificaram as normas mais elementárias nas questões de direito  relacionadas com o trabalho, das quais as convenções sobre a liberdade associativa e as práticas sindicais.


As multinacionais, na sua grande maioria americanas controlam uma imensa parte da economia mundial, como a dos alimentos, a água, a energia ou as sementes. O seu volume de negócio é maior do que muitos dos Estados, o que faz delas potências mais poderosas do que Estados.








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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Como podem os "migrantes" pagar 10 000 euros!...

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A grande questão que os media não abordam é: como é que migrantes com origem em países que ganham menos de 2 euros por dia, podem pagar cerca de 10 000 euros para chegar à Europa?




Não vimos neste fluxo de "migrantes" pessoas particularmente magras, que passam fome, o que vemos são pessoas na sua grande maioria bem nutridas, vestidas muitas vezes com roupas de marca e algumas até com telemóvel.


Estranho, quando nos lembramos de pessoas que passava por dificuldades inacreditáveis de fome, como no Biafra.



Este novo tipo de imigrantes vêm com toda a família. Contrariamente aos imigrantes habituais que vinha o homem sozinho e depois tentava que a sua mulher e filhos viessem ter com ele, estes novos de imigrantes vêm com mulher e filhos.



Uma grande maioria de "migrantes" são jovens de 20 ou 30 anos de boné virado para a frente ou para trás, com muchilas Addidas, que mais parece um grupo de jovens a fazer uma qualquer viagem de Interrail. 



Este novo tipo de imigrantes, pelos vistos não só procuram uma vida melhor (o que é legítimo), como reivindicam o direito de se instalar em determinados países, como a Alemanha, não querem qualquer outro país apesar das condições serem obviamente melhores do que a dos países de origem onde passavam fome.



Uma questão pertinente é: porque é que estes refugiados não procuram "países irmãos", mais próximos e mais ricos como a Arábia Saudita, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos? 



Mas a questão fundamental é como é que todos estes "migrantes" conseguem pagar 10 000 euros para estas viagens?






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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Porquê este súbito fluxo de "migrantes" ?

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Este súbito fluxo de "migrantes", para além da legítima comiseração com o sofrimento, deixas muitas questões no ar:


- porque é que existe um fluxo súbito de "migrantes"?

- porque chamar de "migrantes" pessoas que na sua maioria são "imigrantes"?

- o que mudou radicalmente nos países de origem que justifica tal fluxo?

- porquê abrir subitamente as fronteiras da Europa?

- porque é que um país como a Alemanha decide abrir as suas fronteiras a mais de 800 000 refugiados?


Como já dizia Roosevelt:
“Em política, nada acontece por acaso. Se isso acontecer, você pode apostar que foi planeado dessa forma”





As condições de navegação no Mediterrâneo estão, nesta época do ano, mais favoráveis.

É verdade que nesta época do ano as condições de navegação são mais favoráveis. Mas tal já aconteceu na mesma época no ano passado.


A crise Síria.

Nos últimos meses a situação do conflito sírio pouco mudaram.


A fome aumentou nos países de origem.

A situação de fome pouco se alterou nos países de origem, veja-se por exemplo o caso da Eritreia.


A Alemanha precisa de imigrantes para aumentar a sua taxa de natalidade.

O problema não é novo, mas a Alemanha sempre teve uma política de imigração rigorosa. 


A Europa tomou consciência do problema.

Sim, a Europa tomou subitamente consciência do problema após imagens como o da da criança na praia turca, mas já sabia disso tudo.




"Viva" os "migrantes"


Existem sem dúvida pessoas perseguidas pelas suas crenças religiosas, atacadas pelas suas convicções ou etnias, mas a suas grande maioria foge os seus países de origem pelas condições económicas. Isto tudo é legítimo, mas param de chamar "migrantes" a essas pessoas. Querem uma vida melhor, como os portugueses já a procuraram, mas, na sua grande maioria, não são perseguidos.









Este "viva o migrantes" irá alterar definitivamente os valores básicos da Europa.


Como não pensar que no meio deste fluxo irão ser integrados islâmicos radicais? Como aceitar de braços abertos pessoas que na Europa reinvendicam valores contrários aos que levaram séculos a construir como o da iguadade perante a lei, lei essa que com todos os defeitos, e à custa de muitos mortes, preconiza uma igualdade de géneros.


Como explicar que num país, como Portugal, em que muita gente está desempregada, alguns sem casa, se dê tudo isso a pessoas que vêm de fora?


E pensando bem, sem querer generalizar, alguns dos novos "migrantes" que vimos chegar em comboios, mais parecem fazer parte de um qualquer Interrail, com as suas mochilas Addidas, sapatos Nike e de telemóvel em punho, só faltam as selfies.






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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quem financia o trafico de migrantes que chega à Europa ?

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Para além do drama, duas questões pertinentes se impõem quanto a este fluxo anormal de migrantes à Europa:

- como explicar esta súbita e enorme onda de migrantes?

- como explicar que pessoas com pobreza extrema consigam pagar 10 000 euros aos traficantes?





Um súbito fluxo massivo.

O fluxo migratório da entrada na Europa através do Mediterrâneo não é um problema recente, mas era realizado, atá há poucos anos, ao conta-gotas. O estranho é que subitamente, em poucos meses esse fluxo se tenha tornado numa invasão massiva, quando a situação dos países de origem pouco se alterou no último ano.




Um valor impossível de pagar. 

Desde os longuínquo locais de partida atá à travessia do Mediterrâneo, cada migrante tem de desembolsar perto de 10 000 euros.

Calcula-se que o trafico ilícito de migrantes gere um volume anual de 7 mil milhares de dólares por ano aos seus traficantes.

O PIB per capita,  por exemplo, da Eritreia (um dos países de origem) é de 500 dólares anuais, por comparação o de Portugal é de 22 000 dólares. Aqui reside o mistério de saber como é que uma pessoa de um país desses pode pagar o equivalente a 20 anos de rendimento anual (ou seja 10 000 dólares) para migrar?








Promover o caos na Europa.


Uma parte da estratégia actual dos Estados Unidos assenta nas teorias do geo-político americano, Thomas Barnett.

"Como condição da globalização sem choques, temos de por em prática quatro fluxos durável e sem obstáculos".

Este fluxos excepcional de migrantes em direcção à Europa faz parte de um destes "fluxos durável e sem obstáculos". Thomas Barnett também sabe, e refere, que este fluxo não poderá ser impedido por nenhuma instituição, EU ou ONU.

O objectivo desta "guerra" contra a Europa é semelhante às revoluções chamadas de "Primaveras Árabes". A Europa como poder político, económico e cultural tem de ser destruída através de um caos e ficar sem identidade nacional.

Essa destruição dos Estados-Nações fará que a Europa se deixe facilmente ser absorvida na Nova Ordem Mundial das oligarquias financeiras.

Thomas Barnett refere que "as fronteiras nacionais devem ser dissolvidas, as raças misturadas, e assim os valores e as religiões serão abolidos; o caminho para a Nova Ordem Mundial tem de ser alisado".


O jornal Info Direkt, relata que um funcionário do ministério da Defesa austríaco revelou que "existem elementos que atestam que organizações situadas nos Estados Unidos criaram um modelo de co-financiamento e contribuem subtencialmente aos pagamentos exigidos pelos traficantes".
"Nem todos os refugiados de Africa do Norte têm 11 000 euros em cash. Ninguém questiona de onde vem o dinheiro?"







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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Criança de 3 anos suspeita de potencial terrorista !

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A paranóia securitária fez com que fosse aprovado, no Reino Unido, no início do ano, o chamado programa "Channel", que consiste, em nome da luta anti-terrorista, em sinalizar nas escolas qualquer aluno suspeito de poder vir a ser um potencial terrorista.
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Um desenho com bombas ou armas, ou uma composição relatando um atentado à bomba, podem ser suficientes para que um professor sinalizem este comportamento suspeito às autoridades.


Neste contexto, dos mais de 4 000 referenciados, 484 são adolescentes ou crianças suspeitas de estar em vias de radicalização dos quais 84 têm menos de 12 anos e o mais novo tem apenas...3 anos de idade!






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sábado, 18 de julho de 2015

Votar não serve para nada...

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O direito de voto, símbolo das democracias, garante da expressão da soberania universal, essencial para a pretensa ideologia democrata, não serve para nada.



O debate ideológico está actualmente limitado a promessas eleitorais que, uma vez um determinado partido eleito pode (e frequentemente) quebrar as sua promessas sem que seja possível  (ou muito dificilmente) alterar o seu rumo.


As verdadeiras decisões são tomadas fora dos parlamentos nacionais, em Bruxelas ou em Nova Iorque, cozinhadas em reuniões secretas ou semi-secretas como as dos Bilderberg.


As decisões fundamentais são ditadas por grupos financeiros e lobbies, como as agências de rating ou grupos de influência ligados ao petróleo, industria farmacêutica ou agro-alimentar.


Vivemos numa ilusão democrática, ensinada nas escolas, manipulada pelos media, amplificada pelos partidos políticos do centro que alternadamente nos fazem crer na alternância do poder (quando no fundo são a mesma coisa) e subjugados a organismos não eleitos (como a União Europeia).









Bem vimos no recente caso da crise grega a inutilidade do voto e da suposta vontade popular:

- Os gregos elegeram um partido que iria romper com o "establishment".

- Passado uns meses, esses eleitos, afinal muitos deles, já estavam coniventes com o sistema capitalista que diziam combater.

- Realizarem um referendo "fictício" em que a escolha era 100% de medidas drásticas ou "apenas" 95% dessas medidas.

- Julgando votar com um voto rebelde, contra mais austeridade, votaram em "apenas" 95% de medidas impostas de austeridade, julgando que estavam a votar "contra".

- Os mercados financeiros fizeram o resto, criando o medo, com limitações nos levantamentos de dinheiro e o sufoco da economia grega.

- Uma semana depois desse voto, o partido "rebelde", que elegeram, aprova 120% de medidas de austeridade.



Junker declarou recentemente: "Não é possível existirem escolhas democráticas opostas aos tratados europeus"...





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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Onde foi parar todo o dinheiro emprestado à Grécia?

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Afinal, o que toda a gente questiona é: onde foram parar os mais de 225 mil milhões de euros recebidos pela Grécia desde maio 2010 até hoje, mais do PIB anual grego?


A ideia alimentada pelos média é que serviu para pagar os funcionários do Estado e manter esquemas de corrupção no seio do governo. Nada disto é verdade.


A Grécia, durante esse período conseguiu reduzir as despesas do Estado, ao ponto de ter um excedente primário positivo em 2013.




Mas vejamos então onde foi gasta essa soma fabulosa:


- Os gasto com a gestão do Estado grego representara, apenas, 11% desse valor (deficit primário + outras necessidades de tesouraria do governo)

- Pagamento das dívidas ao BCE: 32%

- Pagamento das taxas de juros ao BCE: 16%

- Reembolso ao FMI: 3%

- Pagamento do PSI (participações de iniciativa do sector privado): 14%. Esta parcela refere-se ao facto de após uma relativa estabilidade da Grécia, os principais bancos da zona euro terem transferido o problema para o sector privado. 

- Recapitalização do sector bancário: 19%

- Compra de dívida: 4%




Resumindo, o Estado grego só beneficiou de todo este dinheiro para relançar a sua economia em cerca de 11%, todo o resto foi para dívida, juros de dívida e recapitalização bancária.


Em contrapartida foi obrigada a cortes na saúde e educação, e outros sectores, e a vender grande parte das suas empresas públicas a preço de saldo.







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domingo, 12 de julho de 2015

A grécia à venda...

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Por imposição dos credores, a Grécia está à venda. 



Existe um Fundo, imposto pela Troika, em que tudo está à venda na Grécia, pronto a ser privatizado a preço de saldo, e tudo é mesmo tudo.




Esse Fundo chama-se TAIPED, em que o Estado, pouco a pouco transfere tudo a que a TroiKa exigiu que fosse privatizado. É uma espécie de empresa encarregada das privatizações.



A lista é longa e vertiginosa. Alguns exemplos:


- 38 aeroportos

- 12 portos

- a companhia de electricidade

- os caminhos de ferro

- Hellenic Petroleum

- 4 estações termais

- a companhia de electricidade

- a companhia de gás

- os correios

- 700 km de autoestradas

- uma centena de portos recreio

- 110 praias


Estas eram as privatizações já negociadas, mum vasto programa de privatizações até 2016, e ainda faltam as imposições da Troika "negociadas" durante este fim de semana...







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