segunda-feira, 6 de julho de 2015

A nova guerra do petróleo agora é no Mediterrâneo

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A recente descoberta de jazidas de petróleo e gás na zona pouco explorada do Mediterrâneo Oriental mudou a geo-estratégia mundial com a promessa de se tornar num novo "Golfo Pérsico". 


Grécia, Turquia, Chipre, Israel, Síria e Líbano tornaram-se países sujeitos a inúmeras pressões internacionais, o que explica em parte, os conflitos nestas regiões, o centro geo-político voltou-se para esta região "vítima" da maldição do petróleo.






Tudo começou numa descoberta espectacular em 2010, numa gigantesco jazida de gás natural ao largo de Israel, que este considera fazendo parte da sua Zona Económica Exclusiva, Israel tem a cooperação com a empresa americana Noble Energy.


Para se ter uma ideia, estas reservas são suficientes para abastecer Israel em gás natural durante um século. Para comparação, a Sibéria dispõe da maior reserva de gás do mundo, com 18 200 mil milhões de metros cúbicos, no caso do Mediterrâneo oriental esta reservas estão estimadas a 9 700 mil milhões de metros cúbicos.









Síria

Enorme reservatório de gás na sua costa e ponto estratégico na passagem de oleodutos e gasodutos. Os conflitos militares recentes são, claro,  puro acaso.



Chipre

Um país aparentemente pacífico, sem grandes problemas, recentemente foram descobertas enormes reservas de petróleo e gás, pouco depois foi "degrada" pelas agência de rating e sujeita a ajuda financeira.



Turquia

Revendica uma Zona Económica Exclusiva com a Grécia rica em gás e petróleo. Está  no poder um pró-americano: Erdergan.




Líbano

País martirizado por inúmeros conflitos regionais, tenta revendicar a sua Zona Económica Exclusiva revendicada por Israel que tem todo o interesse em manter um conflito latente.



Grécia

Finalmente a Grécia. Poderia pagar a sua enorme e insustentável dívida com o petróleo descoberto nas suas costas. Sujeita a regastes após regastes que a obrigaram a vender os seus portos e empresas petrolíferas. Asprepostas de negociações são: ficar com 20 % do lucro advindo do petróleo, a Turquia com outros 20% e a Noble Energy american com 60%...








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