terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nos bastidores das armas climáticas

Quando alguém fala em armas climáticas, frequentemente é tratado de adepto de ficção científica ou de teorias da conspiração.


No entanto existem vários documentos oficiais que provam senão a sua existência a vontade de as criar Com os conhecimentos actuais, estaremos nós capazes de as produzir. Será que alguns fenómenos tidos como naturais não serão fruto de mão humana?




Se as armas climáticas não existem porquê regulamentá-las ?



No dia 10 de Dezembro de 1976, as Nações Unidas adoptam a convenção ENMOD que proíbe as modificações climáticas com fins militares. "...os acordos ilustram, entre outros, uma serie de exemplos não exaustivos da utilização de técnicas de modificações do meio ambiente: tremores de terra, tsunamis, alterações do equilíbrio ecológico de uma região, modificações das condições atmosféricas (nuvens, precipitações, ciclones e tornados), modificações das condições climáticas, das correntes oceânicas, da camada de ozone ou da ionosfera".

Se as armas climáticas fossem pura ficção, não seria necessário proibi-las.

http://www.icrc.org/web/fre/sitefre0.nsf/htmlall/5FZHYX/$FILE/1976_ENMOD.pdf



Durante a guerra fria, a URSS planeava destruir a costa americana com sismos e tsunamis.



Enquanto Gorbatchev discutia com Reagan como por fim à guerra fria, generais soviéticos estudavam a maneira de devastar os Estados Unidos com tremores de terra e tsunamis. Estas revelações são de Oleg Kalougine, antigo general do KGB, refugiado político nos USA e condenado pelos russos a quinze anos de prisão por divulgação de segredos de estado. A devastação seria feita com a ajuda de "bombas sísmicas", isto é bombas termonucleares detonadas em profundidade.


Nos anos sessenta, os sismólogos soviéticos tinham constatado que após uma explosão subterrânea nuclear, um tremor de terra acontecia nos dias seguintes, por vezes a vários quilómetros de distância.


Os soviéticos fizeram explodir 32 bombas subterrâneas no seu território para estudar os seus efeitos. Nos anos oitenta estudaram a maneira de através as explosões deslocar as placas tectónicas. O facto dos sismos se produzirem alguns dias depois, era um álibi perfeito para não serem considerados culpados.

http://www.jp-petit.org/TSUNAMI/science_et_vie_1999.htm




Aplicação civil:




A segunda International Conference on Urban Disaster Reduction de 2007 teve como tema: "Discharge of tectonic stresses in the earth crust by high-power electric pulses for earthquake hazard mitigation". Trata-se de uma investigação civil para prevenir e reduzir os riscos sísmicos Além de prevenir os grandes sismos, o poder alterar o seu impacto é outro dos grandes objectivos da ciência Mas, somos nós capazes de produzir tremores de terra à distância?




O projecto soviético Pamir.



Os russos, através do Department of Pulsed MHD Power Systems & Geophysics, criaram uma máquina capaz de produzir sismos, trata-se da Pamir.

Os tremores de terra estão ligados ao deslizar das placas tectónicas ao longo das falhas. Não sabemos quando mas sabemos que um grande sismo irá ter lugar por exemplo na Califórnia.

Nos anos sessenta, os soviéticos construíram um enorme gerador que lhes permitia actuar nas camadas mais profundas do subsolo através de ondas electromagnéticas. Do ponto de vista físico, trata-se de transferência de energia, que permiti desestabilizar um região da placa tectónica em locais bem definidos e assim desencadear um sismo nos locais de maior tensão. Este sistema permite uma potência de 15 MW durante 6 a 10 segundos.

http://www.ihed.ras.ru/mg/otdel6.htm







Tsunamis para todos os gostos.


Em 1999, foi desclassificado e tornado público o "projet Seal". Este projecto militar secreto da Nova Zelândia, visava elaborar uma arma que permitisse criar ondas gigantes capazes de destruir a costa japonesa.

A arma foi testada em Whangaparaoa, na costa de Auckland, entre 1944 e 1945. As experiências foram conduzidas pelo professor Thomas Leech. O ministério da defesa inglês que acompanhava as experiências disse tratar-se de um projecto tão importante como a bomba atómica.

Foram realizadas várias perto de 4000 explosões com bombas de fraca potência durante sete meses, nove das quais criaram pequenos tsunamis. O projecto foi abandonado por terem sido detectados alguns erros teóricos nos planos.


Como construir a sua pequena bombinha climática...

Ainda nos documentos desclassificados, descobrimos um verdadeiro manual de como fabricar uma bomba geradora de tsunamis. Trata-se do "Handbook of explosion-generated water waves", do Office of Naval Research, Washington DC, de Outubro de 1968. São 176 páginas de um documento com cálculos complicados sobre as experiências realizadas em Mono Lake em 1966.




Qual é a ligação entre a ionosfera, os sismos e os tsunamis?


Na revista Futura-Sciences de Junho de 2004, podemos ler: "...as medições dos satélites que observavam a ionosfera terrestre evidenciaram fenómenos estranhos, estes parecem estar ligados À actividade sísmica das regiões sobrevoadas. Em 1982, as duas antenas magnéticas do satélite franco-russo Aureol 3 detectaram um sinal de 800 Hz antes e durante um sismo de magnitude 5,4 que ocorreu ao largo das ilhas Fidji quando este sobrevoava a região. Estas observações são todavia escassas para tirar conclusões definitivas".

Desde então, os científicos estabeleceram uma correlação (ainda mal definida) entre a actividade da ionosfera e os sismos e os tsunamis. Sabemos agora que uns dias ou horas antes de um sismo ou de um tsunami, ocorrem mudanças na ionosfera.





Também sabemos que o programa HAARP consegue modificar a ionosfera, aliás foi para isso que ele foi criado...



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