segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bilderberg: irá ser discutido no Parlamento Europeu ?

Alguns (raros) blogues anunciavam que amanhã, dia 1 de Junho, o tema do grupo Bilderberg iria ser discutido no Parlamento Europeu.

O site oficial do Parlamento Europeu não se refere a este assunto, o que não é de estranhar. O mais estranho é que no dia 27 de Maio, à apenas 4 dias, o site oficial no Daniel Estulin este tema não constava da sua agenda. Como tal no artigo anterior, apesar de referir essa notícia, dava como falsa.






Sabendo a importância para o próprio Daniel Estulin de tal acontecimento, verifico que apenas hoje, véspera da conferência, este a anuncia na sua agenda, agenda essa que abrange as actividades dos próximos meses. Tudo isto me parece bastante estranho. Apesar de tudo, aqui fica:













A ser verdade, este discurso representa um acontecimento importante, dado tratar-se do Parlamento Europeu. A iniciativa terá sido de Mario Borghezio, o mais antigo membro deste Parlamento e conta com a participação do polémico deputado Nigel Farage que abordou no Parlamento o tema das eleições obscuras a propósito da nomeação de Van Rompuy para Presidente do Conselho Europeu.

Extracto desse discurso:

"Você tem o carisma de uma esfregona húmida e a aparência de um pequeno empregado dum banco! A pergunta que lhe quero fazer e que toda agente lhe quer fazer é: Quem é você? Eu nunca antes tinha ouvido falar de você! Ninguém na Europa ouviu falar de você!

Gostaria de lhe perguntar Sr. Presidente: Quem votou a seu favor? E segundoque mecanismos? Eu sei que a democracia não é o forte do lugar onde vive... Quais foram os mecanismos que a Europa usou para o eleger? Essa é que é a democracia Europeia?

Mas eu sinto que você é competente e capaz e perigoso. Não tenho dúvidas. Você irá fazer mal á Europa. Você não conhece a noção de 'país', talvez porque você vem da Bélgica, que é um não-país.

Desde que assumiu as suas funções nós vimos a Grécia ser reduzida a apenas um protetorado.Você não tem qualquer legitimidade neste trabalho. E posso dizer com confiância de que falo pela maioria do povo britânico quando digo: Nós não o conhecemos! Nós não o queremos! E o mais depressa puser os patins daqui para fora o melhor será!"


http://www.danielestulin.com/2010/05/31/conferencia-de-prensa-daniel-estulin-en-bruselas/

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bilderberg: a reunião 2010 é já para a semana.



Após a reunião da Comissão Trilateral, de 7 a 9 de Maio deste ano em Dublin, de que nenhum órgão de informação português fez eco, é a vez da secreta reunião do Clube Bilderberg. Este ano terá lugar em Sitges, perto de Barcelona em Espanha, de 3 a 6 de Junho.







A localização desta reunião poderá ser importante, se nos lembrarmos que a reunião do ano passado foi em Atenas que por acaso (?) foi o epicentro do sismo financeiro europeu. Nessa reunião tinham participado a fina flor grega: Georgios Alogoskoufis antigo Ministro da Economia, Takis Arapoglou director doNational Bank of Greece, Odysseas Kyriakopoulos director das minas S&B Group e presidente da Federação industrial grega, Anna Diamantopoulou antiga comissária europeia, Dora Bakoyannis Ministro dos Negócios Estrangeiros.







Será que a reunião do clube Bilderberg deste ano em Espanha é um pronuncio que tornará este país numa próxima Grécia? A Espanha tem actualmente dificuldades económicas muito semelhantes às gregas, será este o próximo país a sofrer a destruição programada da economia europeia?


A recessão mundial deverá durar pelo menos mais um ano. As elites destes clubes, como o de Bilderberg, vão aproveitar para impor um governo financeiro mundial liderado por um "departamento do tesouro". Tudo está a ser feito para que cada vez mais as Nações Unidas se tornem no verdadeiro governo mundial, com os estados soberanos reduzidos a meras referências geográficas. A União Europeia já é o verdadeiro governo deste continente.

O ano passado, além de Francisco Pinto Balsemão (participante habitual), foram convidados por este último a participar na reunião de Bilderberg: Manuela Ferreira Leite e Manuel Pinho. Veremos quais vão ser os dois convidados deste ano.



Alguns blogues anunciam que Daniel Estulin, autor dos livros "A verdadeira história dos Bilderbergs" e "Os senhores do mundo" ira fazer um discurso no Parlamento Europeu no dia 1 de Junho próximo. Este convite teria sido feito por Mario Borghezio, o mais antigo membro deste Parlamento. O tema seria "Bilderberg Group – Vers la création d’une entreprise mondiale unique", com a participação de outros dois membros: Nigel Farage e Gerard Batten. Seria a primeira vez que se iria falar de Bilderberg perante uma plateia tão importante.
Infelizmente isto não corresponde à verdade. Na agenda do site oficial de Daniel Estulin, não consta qualquer actividade para esse dia. No site do Parlamento Europeu, esse tema também não faz parte da ordem do dia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Energias pouco alternativas.









O problema com os média é que estes só falam do lado bom das energias alternativas.

O que poucos revelam é que o custo de fabricação somado à energia produzida não compensa.

Até do ponto de vista ecológico as energias alternativas têm um balanço desfavorável.






Energia solar.





As células fotovoltaicas são caras, apesar de nos tentarem convencer que o aumento da sua produção irá baixar o seu custo. Na realidade durante estes 20 últimos anos, elas produziram menos energia do que a requerida para a sua produção, tendo em conta o custo do alumínio, vidro, instalação eléctrica, transporte,...

Com uma duração de vida de cerca de 20 anos, esta não chega para recuperar a energia utilizada na sua fabricação. A energia fotovoltaica é 12 vezes mais cara que a produzida pelo carvão.

Do ponto de vista ecológico, tão na moda, a produção de um painel solar produz 4 vezes mais CO2 do que permite economizar.






Energia eólica.





A energia eólica é 3 vezes mais cara que a produzida pelo carvão. Para amortizar o seu custo de produção, são necessários cerca de 40 anos e para alimentar uma cidade de 25 00 habitantes são necessárias 300 eólicas.






O biocarburante.





Pode parecer à primeira vista que o biodiesel seria uma alternativa interessante para a produção de energia. Mas produzir etanol a partir do milho requer 129% de energia fóssil e a partir de girassol 217%. O seja para produzir 1 litro de biocarburante são necessários 2 litros de gasoil.

Além disso são necessários mais litros de biodiesel comparativamente à gasolina para obter um mesmo rendimento. Sem contar que as emissões de gases dos carros que utilizam etanol são extremamente poluentes com a formação de nitratos e aldeídos.

Outro factor a ter em conta é destruição de florestas e de culturas tradicionais para o cultivo das plantas produtoras de biodiesel, e o uso intensivo de adubos e pesticidas.






http://www.mitosyfraudes.org/Francia/TrouNoir.html

terça-feira, 25 de maio de 2010

Paludismo: a verdade sobre a proibição do DDT.



Como vimos no artigo anterior, muitos são os que beneficiam com paludismo que mata anualmente cerca de 3 mil milhões de seres humanos. A proibição do uso de DDT é sem dúvida a mais flagrante e incompreensível razão para manter tudo como está. A menos que claro, alguém ganhe com isso...







DDT, crónica de uma morte anunciada:



O DDT (Diclorodifeniltricloroetano) é um potente pesticida que contribuiu à erradicação completa do paludismo na Europa e na América do Norte.

Em 1955 a OMS inicia um programa de erradicação do paludismo que assentava principalmente no uso do DDT. Foi um sucesso, em poucos anos a taxa de mortalidade dessa doença passou de 192 por 100 000 pessoas para 7 por 100 000.

Em 2001 a convenção de Stockholm, sob grande pressão de mais de 300 grupos ecologista, dos quais o Greenpeace e a WWF, assinam a proibição do uso de DDT.

Em 2006, a OMS inclui o DDT como um dos principais mecanismos para a erradicação do paludismo na pulverização das habitações das zonas epidémicas.

Em 2009, a OMS volta atrás desaconselha o seu uso e quer que até 2020 o DDT deixe de ser utilizado.



O C14H9Cl5O vem substituir o C14H9Cl5 !


Em que é que se baseia a proibição do DDT?

Todos concordam que este é prejudicial para o meio ambiente mas quanto à sua ligação com o aparecimento de cancros ou alterações genéticas, os estudos efectuados não foram conclusivos. Não existe nenhum estudo que prove essa relação.






Então porque é que este foi proibido? A principal razão é que o DDT tinha-se tornado um produto barato, de fácil fabrico e que deixou de ser protegido por patente. Foi então substituído por um outro que se encontra protegido: o dicofol.

Fórmula química do DDT: C14H9Cl5, fórmula química do Dicofol: C14H9Cl5O. Surpreendido? De facto a molécula de dicofol é igual à do DDT, apenas um átomo de hidrogénio (O) foi substituído por um hidroxilo (OH), aliás, o DDT ser de matéria-prima para fabricar o dicofol. A diferença?

Bom, além da exclusividade da patente, o dicofol é 10 vezes mais caro que o DDT.

É estranho que o dicofol não esteja na lista dos produtos orgânicos persistente, o que faria que ele fosse proibido na agricultura. Assim podemos vê-lo a ser utilizado, por exemplo nos tomates na Europa, mas esta mesma Europa proíbe a importação de laranjas do Quénia com medo que estas contenham restos de DDT!



Morrer para não ser intoxicado!


Michael Crichton escreveu no seu livro "Estado de urgência": "Desde a sua proibição, 2 milhões de pessoas por ano, sobretudo crianças, morrem de paludismo. Esta proibição já causou mais de 50 milhões de mortes inúteis A proibição do DDT já matou mais pessoas que Hitler".


Os seres humanos foram expostos ao DDT durante mais de 60 anos sem aparecimento de casos de toxicidade, excepto os casos de envenenamento. A esse propósito já houve casos de ingestão de mais de 285 mg/kg sem causar a morte, não será a pulverização de 2 g/m2, uma ou duas vezes por ano, nas paredes das casas das regiões epidémicas que vai causar danos, a sua não utilização sim.









sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os negócios do paludismo.

Todos os anos o paludismo mata milhões de seres humanos. A proibição do uso de DDT veio condenar à morte crianças e grávidas. Porquê esta proibição e quem é que beneficia com isto?










O paludismo mata uma criança a cada 30 segundos!





O paludismo é uma doença provocada por parasitária potencialmente mortal transmitida pelos mosquitos. Inicialmente pensava-se que teria origem nos pântanos, "paludis" em latim; também chamado de malária, do italiano "mal aria" (maus ares). Em 1880, foi descoberto que a verdadeira causa do paludismo era um parasita unicelular chamado plasmódio e que este era transmitido de uma pessoa para a outra pela picada de um mosquito fêmea, anófele, que necessita do sangue para alimentar os seus ovos.




Anualmente, 500 milhões de pessoas são afectadas pelo paludismo das quais 2,7 milhões vêem a morrer. A doença afecta sobretudo o continente africano e a América do Sul, sobretudo crianças com menos de 5 anos de idade e grávidas. O paludismo mata um criança a cada 30 segundos.







A polémica do uso de DDT.





Em 1939, o Dr. Paul Hermann Müller descobre a eficácia do DDT (diclorodifeniltricloroetano) no combate aos mosquitos provocadores do paludismo. Infelizmente, o DDT iria ser vítima do seu sucesso. Com um custo extremamente baixo, iria ser cada vez mais utilizado na agricultura, onde as doses eram frequentemente duplicadas ou triplicadas.


Foi acusado de danificar o ambiente o que fez que em 1972, sob pressão de alguns grupos ecologistas, foi proibida a sua utilização. Consequentemente, os países em via de desenvolvimento viram um aumento exponencial dos casos de paludismo, mesmo em regiões onde este já tinha sido controlado.




É um facto que o DDT é persistente e bioacumulável, mas será tóxico? Dos vários estudos existentes, podemos concluir que a sua toxicidade só aparece quando utilizado em grandes doses. Se hoje em dia toda a gente está de acordo quanto à sua proibição como pesticida na agricultura por causa da degradação do meio ambiente, será que se justifica sacrificar milhões de mortos pelo paludismo pelo seu não uso no combate a esta doença?








Quem beneficia com a situação actual do paludismo?





Basta pulverizar o interior das habitações com 2g de DDT por m2, uma ou duas vezes por ano, para este ter uma acção preventiva no paludismo matando os mosquitos. Então como é que chegamos a esta situação? Quem beneficio com isto?




- Os movimentos fundamentalistas ecologistas, que muitas vezes ao defender a natureza se esquecem da compaixão para com o sofrimento humano. Muitos líderes africanos acusam em particular as pressões dos lobbies ecologistas como a World Wildlife Fund (WWF).




- A indústria química, para a qual a produção de DDT já não interessa, dado que a patente de exclusividade acabou, e que para ela a substituição de novos produtos se torna assim muito mais rentável.




- A indústria farmacêutica, que pode assim vender os seus medicamentos contra o paludismo e que procura uma vacina que seria para ela o "jackpot" do século.




- Os malthusianistas, que conta com a falta de tratamento e de higiene para uma regulação "natural" da população.




- Os fabricantes de mosquiteiros, que beneficiam de um movimento gigantesco de dinheiro de organizações mundiais. Um mosquiteiro custa cerca de 30 Euros, estes são impregnados com piretroides (o único autorizado pela OMS). Quando novo, 24% dos mosquitos conseguem picar a pessoa que dorme em contacto com o mosquiteiro; quando velhos a sua acção é praticamente nula. Como se isso não chegasse, quando são vendidos, 90% dos testes efectuados revelaram que continham menos de 50% a dose recomendada e por vezes apenas 10%! O DDT é 10 vezes mais eficaz e 10 vezes mais barato.








http://www.mitosyfraudes.org/Francia/moustiquaires.html

http://www.pseudo-medecines.org/articles.php?lng=fr&pg=119

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os telemóveis causam cancro?



O telemóvel hoje em dia tornou-se indispensável. Muitos de nós, especialmente os mais novos, passam várias horas por semana ao telefone. A questão de saber se este uso prolongado pode ou não desencadear um cancro ainda não está totalmente esclarecida. Conclusões de um estudo e perspectivas de um outro...




Os telemóveis funcionam com uma frequência compreendida entre 800 e 1800 MHz. Os campos de radiofrequência entre 1 MHz e 10 GHz penetram nos tecidos humanos expostos e provocam um aquecimento devido à absorção de energia. Esta energia é evacuada pelos processos normais de termorregulação do organismo.


Os conhecimentos actuais sobre a exposição aos campos de radiofrequência de baixa intensidade e a sua acção no organismo ainda são escassos. Alguns estudos associam a utilização prolongada dos telemóveis ao aparecimento de enxaquecas, fadiga, depressão e cancro. Com o objectivo de elucidar essa relação, foi efectuado um estudo em larga escala em 13 países durante 10 anos. Esse estudo teve o nome de "Interphone".


Os resultados acabam de ser publicados no International Journal of Epidemiology e refere-se apenas a dois tipos de tumores: o glioma (foram observados neste estudo 2 708 casos) e o meningioma (com 2 409 casos). Estes casos referiam-se a pessoas que utilizavam telemóvel entre 2 a 2h30 por mês. Apesar dos especialistas dizerem que era difícil chegar a uma conclusão definitiva, registaram um aumento dos gliomas de 40% e dos meningiomas de 15% nos utilizadores intensivos de telemóveis. Perante o uso cada vez mais precoce e com uma duração diária cada vez mais elevada, sugerem que novos estudos são necessários.


Com vista a esclarecer se existe ou não uma relação entre a utilização dos telemóveis e o aumento da incidência de cancro cerebral e outros sintomas, está decorrer o estudo "Cosmos" que reúne mais de 250 000 participantes entre os 18 e 69 anos de idade, durante 20 a 30 anos. Dado não haver consenso sobre os efeitos potencialmente perigosos do uso de telemóveis, este estudo pretende ter uma visão a longo prazo.


Calcula-se que hoje em dia existem 6 mil milhões de utilizadores de telemóveis e este tornou-se praticamente indispensável. Pena é que grande parte destes estudos seja financiada por operadores de telemóveis, o que deixa muitas dúvidas quanto à isenção das suas conclusões.


Pelo sim pelo não, aqui ficam alguns conselhos quanto ao uso de telemóveis:


- afastar o mais possível o aparelho do ouvido,


- escolher um aparelho de preferência com antena,


- evitar usar óculos metálicos durante as chamadas,


- evitar usar o telemóvel em locais fechados ou subterrraneos como o metro, estaçõe de combois, aeroportos,..onde a potência necessária para a emissão do sinal é maior.



Como medir o nível de radiação do seu telemóvel:


O DAS é o debito de absorção específica (em inglês: SAR), indica a potência das ondas emitidas por um telemóvel quando este funciona em "plena potência". A medição é feita em W/kg e desde 8 de Outubro de 2003, um decreto na Europa limita o DAS dos telemóveis a valores inferiores a 2 W/kg. Se quer saber o nível de DAS do seu telemóvel, visite o site: http://www.lexpress.fr/palmares/telephones-portable/default.asp







terça-feira, 18 de maio de 2010

"Champix" para deixar de fumar: demasiados efeitos secundários.








A medicina considera um fumador como um doente crónico e para este deixar de fumar, os laboratórios farmacêuticos inventaram vários medicamentos. O "Champix" da Pfizer, recentemente comercializado, tem efeitos secundários quase tão graves como os que pretende combater.



O Institute for Safe Medication Practices, um organismo sem fins lucrativos, estudou os efeitos secundários do "Champix" (vareniclina) do laboratório Pfizer, utilizado para deixar de fumar. Os resultados são devastadores. Entre outros, a sua toma pode produzir: perdas de equilíbrio, perda de conhecimento, convulsões, espasmos musculares, alterações do ritmo cardíaco, alterações visuais, etc. Além destes efeitos neurológicos e cardiovasculares, temos os psiquiátricos como depressão e suicídio.



O estudo revelou um grande número de quedas e acidentes de viação. Os efeitos secundários são tantos que este medicamento ocupa actualmente o primeiro lugar da lista do FDA nos Estados Unidos. As alterações do estado de vigília e do controlo dos movimentos fizeram que a administração federal da aviação dos USA (FAA), proibiu o use de Champix aos pilotos e controladores aéreos.

Apesar disto tudo, o laboratório Pfizer continua a dizer que os efeitos nefastos do tabaco são superiores aos efeitos secundários do Champix.



Na realidade, o que se está a fazer é substituir um risco por outro. Mais de 3,5 milhões de pessoas, só nos USA, já tomaram este medicamento que tem um custo mensal de 130 Dólares, com um valor total de vendas de mil milhões de Dólares. Assim se compreende melhor que a Pfizer tudo fará para minimizar os efeitos secundários do seu medicamento. Os estudos clínicos encomendados pelo laboratório, para provar a sua inocuidade, foram conduzidos por vários especialistas dos quais pelo menos nove tinham recebido financiamentos da Pfizer.



Claro que não se trata aqui de defender o tabagismo, mas temos que reconhecer que a escolha não pode ser entre morrer imediatamente devido ao Champix ou a longo prazo devido ao tabaco.

Cada vez mais assistimos à normalização, à assepsia e à regulamentação do nosso modo de vida. A indústria farmacêutica percebeu rapidamente que isto representava uma oportunidade para passar o tabaco ao estatuto de doença crónica necessitando de medicação.

A esse propósito, o Advisory Committee on Immunization Practices, emitiu um comunicado curioso: os fumadores devem tomar a vacina antipneumocócica "Pneumo 23" da Merck, com o pretexto que estes têm um maior risco de vir a ter infecções pneumocócicas, o que está longe de ser provado. Até já está em estudo uma vacina antitabágica!

Tudo isto representa mais um passo para utilizar a medicina como ferramenta de normalização e de controlo social que medicaliza todos os nossos modos de vida.



http://www.ismp.org/docs/vareniclineStudy.asp


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/05/25/une-etude-met-en-evidence-les-effets-indesirables-neurologiq.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Relançar a Europa com o fim do Euro.



O Euro foi criado para forçar os povos europeus a cair no federalismo económico par os obrigar mais tarde ao federalismo político. A moeda única só beneficia um pequeno grupo da oligarquia bancária. O seu fim permitiria relançar as economias europeias.




A crise económica europeia passa, em grande mediada, pela crise financeira causada pelo Euro. As realidades económicas entre os vários estados membros são demasiado diferentes para estarem sujeitos a uma moeda única.


Alguém acredita que o esforço financeiro para "salvar" a Grécia permite que o seu défice passe de 14% para 4% em dois anos? O que vai acontecer, pelo contrário, é que as medidas anunciadas vão conduzir o país a uma recessão cumulativa que irá mergulhar o país num aumento do seu défice.


A solução para a Grécia e para os outros países em dificuldade é a saída do Euro. As dívidas poderiam então ser convertidas em moeda nacional e depois proceder a uma desvalorização da mesma, da ordem dos 30%, que permitiria relançar a economia através das exportações.


Os bancos credores poderiam receber menos do que o espectável, mas mais vale receber algum dinheiro do que perder tudo, além disso a retoma económica dos estados devedores permitira esperar um pagamento mais célere.


Não esquecer que a receita preconizada pela Alemanha para a Grécia, com reduções salariais, beneficia-a largamente, criando um reservatório de mão-de-obra barata.


Mais uma vez, os grandes beneficiários desta crise são os bancos privados. Ao abrigo do artigo 123 do Tratado de Lisboa, os estados membros da União Europeia não podem recorrer ao Banco Central Europeu (BCE) para contrair dívidas, têm de o fazer através dos bancos privados. Ora estes cobram 3% de juros, mas os bancos privados podem contrair empréstimos junto do BCE com uma taxa de juros de 0,5 a 1%! Isto representa pura e simplesmente um roubo legal.


Grande negócio! Eu (banco privado) peço dinheiro com 1% de taxa de juro e empresto o mesmo dinheiro com 3% de taxa de juro! Será que ninguém denuncia esta burla?


Então quais são as soluções? Primeiro permitir que os estados se endividem directamente junto do BCE. Depois, acabar com o Euro como moeda única para permitir a paridade entre as moedas europeia em função da sua real produtividade, podendo cada país controlar o valor das suas importações e exportações. Alguns como Nicolas Dupont-Aignan, pensam que poderia haver uma moeda comum, e não única, que serviria de moeda de reserva.






sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um assassinato económico programado.

A reunião mensal dos ministros das Finanças da zona Euro (Eurogroupe) decidiu desbloquear um fundo de 750 mil milhões de Euros para tentar estabilizar a crise financeira europeia. Para perceber a dimensão desta soma colossal, convém lembrar que representa três vezes e meia o PIB português.








Estes 750 mil milhões de Euros têm as seguintes origens:


- 60 mil milhões de Euros são provenientes da Comissão Europeia, que já dispunha de um fundo de 50 mil milhões de Euros. Os Estados comprometem-se a pagar se a Comissão falhar.


- 250 mil milhões de Euros do FMI (Fundo Monetário Internacional). A uma taxa mais elevada que a interbancária e que obriga os países a cortes salariais e sociais.


- 440 mil milhões de empréstimos e garantias pelos Estados membros dos países mais fortes para os mais fracos. A repartição entre os empréstimos e as garantias ainda não está definido.


Uma medida inédita foi entretanto tomada: o Banco Central Europeu pode a partir de agora comprar divida pública e privada na zona euro.


O fim da soberania nacional.




O presidente do Eurogroupe, Jean-Claude Juncker, reeleito por mais dois anos e meio, terá como objectivo o reforço da coordenação das políticas económicas dos 16 países da zona euro e a vigilância apertada das decisões nacionais.

O que está em jogo com todas estas decisões é a perda crescente da soberania nacional a favor de instituições não-eleitas. A possibilidade do Banco Central Europeu de se endividar, aumenta ainda mais o seu papel político.



O que também está em curso, é uma verdadeira ditadura económica na zona euro. Os órgãos que vão comandar os destinos económicos e políticos dos países membros são todos órgãos não-eleitos e portanto antidemocráticos: a Comissão Europeia, o Eurogroupo e o BCE. Deste "triumvirat" está definitivamente excluído o Parlamento Europeu, o único democraticamente eleito, que já não possuía qualquer poder executivo e que neste caso não tem sequer qualquer poder consultivo.

A crise grega e as que estão em curso, como a portuguesa, servem de pretexto para a abolição pura e simples da democracia europeia que a ratificação do Tratado de Lisboa veio reforçar.

A integração económica europeia forçada, o fim dos Estados-Nação e o verdadeiro golpe de estado grego, que permite que ao ministro das finanças grego impor medidas com força de lei, são o resultado destes organismos europeus não-eleitos.

Mais uma vez, o que está em causa não é "salvar a Grécia" e ainda menos o seu povo, mas sim salvar as bancas que emprestaram dinheiro, entre outro, ao governo grego. O pagamento de parte da dívida grega deveria ser efectuado no dia 19 de Maio, mas não havia dinheiro. Os governos, sobretudo alemão e francês, tinham que salvar os seus bancos. 79 mil milhões para os bancos franceses e 75 mil milhões para os da Alemanha. Bancos esses que, diga-se de passagem, tinham emprestado dinheiro que não tinham, tudo não passando de "transferência de papel". Assim todos nós vamos pagar a esses bancos para que estes possam recuperar as suas "apostas".



Resumindo: a Europa vai contrair empréstimos aos bancos para "salvar" os bancos que emprestaram dinheiro à Grécia que não consegue pagar as suas dividas até ao dia 19 de Maio!

O que é preciso ter em conta é que estes bancos são os mesmos que emprestam e recebem o nosso dinheiro! Todos eles pertencem a famílias interligadas entre elas desde há séculos e que formam um cartel bancário mundial. Este embuste vai ser pago por todos nós e todos sabemos que dado o montante, será impossível pagar esta dívida nas próximas gerações. Trata-se de um verdadeiro assassinato económico programado.



http://www.alterinfo.net/Bruxelles-instaure-une-dictature-economique-dans-la-zone-euro_a46119.html?preaction=nl&id=9310505&idnl=68297

http://www.lepost.fr/article/2010/05/10/2067482_c-est-noel-au-mois-de-mai-750-milliards-d-euros-pour-la-zone-euro.html

http://www.lepost.fr/article/2010/05/10/2067700_800-milliards-pour-sauver-l-europe-mais-d-ou-ca-vient.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Custo da visita do Papa a Portugal equivalente ao aumento do IVA



Apesar de não ser fácil fazer as contas, a visita do Papa a Portugal vai sair cara aos portugueses e isto muito à custa das tolerâncias de ponto decretadas pelo governo.


Numa altura em que vão ser pedidos mais sacrifícios financeiros à população, esta medida quando juntada aos outros custos, faz da visita papal uma despesa equivalente ao aumento de 1% do IVA previsto para estes seis meses restantes do ano em curso. Dá para pensar...




Os custos:



Nazareno do Carmo, vereador da câmara de Ourém com o pelouro de Fátima, adiantou à Lusa que no final da última reunião de trabalho da preparação da peregrinação de Bento XVI, que reuniu 24 entidades em Fátima, os investimentos em curso situavam-se “na ordem dos 500 mil euros”.



Cerca de 200 mil euros é o custo estimado pela Comissão Organizadora da visita papal para a celebração da missa no Terreiro do Paço, em Lisboa. No entanto, a mesma comissão apressou-se a explicar que este gasto deverá ser reembolsado na totalidade graças aos donativos de particulares, empresas e às verbas reunidas no peditório realizado durante a missa.



Os custos de uma tolerância de ponto são difíceis de calcular, uma vez que à redução da produtividade (por se perder um dia de trabalho) se deve juntar sempre o ganho para o comércio e turismo (quando as pessoas não trabalham têm tendência para consumir mais). No entanto, Luís Bento, professor de Recursos Humanos na Universidade Autónoma de Lisboa, estima que um dia de paragem custe ao País 72 milhões de euros. Os feriados e as pontes de 2010 (22, no total) representam 1% do Produto Interno Bruto (o que corresponde a 1,60 mil milhões de euros), nas contas deste antigo consultor do Banco Mundial. Assim se chega aos 72 milhões de euros por um dia, ou aos 36 milhões por uma tarde ou uma manhã.



Há que ter em atenção que esta tolerância de ponto foi concedida apenas à função pública, ou seja, a 12,5% da população activa. Mas seria errado calcular o seu custo apenas no que diz respeito à administração pública. "Acontece que as tolerâncias de ponto da função pública são replicadas pelo sector privado quase automaticamente, sendo muito difícil isolar os efeitos", explica Luis Bento.



Ainda não é possível apurar os custos da mobilização de 8000 agentes da PSP, da utilização do helicóptero da Força Aérea para transporte do Papa, dos aviões caça que o acompanharam, entre outros elementos.



O facto de haver zonas de exclusão aérea durante a visita do Papa não obriga ao cancelamento de voos, segundo a NAV. Logo, não há custos acrescidos.



Os 2 000 mupies, 200 outdoors de grandes dimensões e mil pendões publicitários que invadiram a região da Grande Lisboa desde o dia 5 de Maio, alusivos à vinda do Papa, terão custado cerca de 109 mil euros.






Subida da taxa do IVA de 1%:



Com a subida do IVA, os responsáveis do Ministério das Finanças têm, no passado recente, esperado uma receita média anual de 500 milhões de euros por cada ponto percentual de subida da taxa. Caso fosse aplicada a partir de Julho próximo, o Estado poderia arrecadar entre 225 e 250 milhões de euros por cada ponto de subida.











terça-feira, 11 de maio de 2010

O financiamento secreto das ONG.







Por definição as Organizações não-governamentais (ONG) são independentes dos Estados e representativas dos cidadãos. Na realidade, elas são cada vez mais subvencionadas pelos governos e financiadas por grandes empresas multinacionais.

Apesar de não ter qualquer legitimidade democrática, algumas aspiram a participarem num "governo mundial".

Quais são os reais interesses que as ONG representam?





O poder crescente das ONG.


A grande maioria dos militantes das ONG são pessoas honestas e movidas por ideais exaltantes. Muitos desses militantes provêm de organizações políticas, nomeadamente comunistas, que com a queda do muro de Berlim canalizaram os seus valores de paz e anticapitalismo para o combate ecológico.


Desde então formaram-se milhares dessas organizações e hoje em dia o Conselho Económico e Social das Nações Unidas concedeu a 3 195 ONG o estatuto de órgãos consultivos nas conferências internacionais. Nestas conferências as ONG tentam fazer prevalecer os seus pontos de vista.


Sem querer minimizar a importância social e ambiental destas organizações, algumas ONG servem para branquear a imagem de certas empresas multinacionais que as financiam e permitem a algumas dessas empresas ter um papel politico escondido. Quando são subsidiadas pelos governos, funcionam como os seus prolongamentos políticos.


Os média fazem frequentemente eco das declarações das ONG porque estas falam com paixão e entusiasmo. As ONG permitem-se criticar e julgar os políticos sem que alguém as responsabilize por isso. As mensagens subtis dos lobbies podem assim ser transmitidas pelas ONG.


Frequentemente algumas ONG emitem as suas convicções sem ter em conta os constrangimentos práticos que tais medidas criam e adoptam posições intolerantes.


Os lobbies da energia eólica financiam a maioria das ONG promotoras dessa energia. Esses lobbies são as grandes empresas de gás. Porque o que não dizem os ecologistas promotores da energia eólica é que se é verdade que é muito atractiva a produção gratuita de energia graças ao vento, quando não há vento a produção de electricidade é feito pelas centrais a gás anexas. A construção dos parques eólicos implica portanto um grande investimento em centrais a gás.




Greenpeace é financiada pelas multinacionais e grandes grupos financeiros.



Muitas das ONG referem receber apenas donativos dos seus associados, o que não é verdade. Então porquê escondê-lo. Um exemplo tipico é o caso de Greenpeace.


Hoje em dia, Greenpeace é uma poderosa organização que possui 8 barcos de grande tonelagem, 1 hidroavião, 20 barcos pneumáticos, 2 helicópteros, 1 balão de ar quente e uma lancha rápida, cuja manutenção custa 5 milhões de Dólares por ano.


Apesar de negar receber qualquer dinheiro sem ser dos seus associados, encontramos na página da internet da Rockefeller Brothers Foundation um donativo de 1 080 000 Dólares entre 1997 e 2005 para a Greenpeace ( http://www.activistcash.com/foundation.cfm/did/166), na página da Turner Foundation donativos de 1 390 000 Dólares para a Greenpeace entre 1996 e 2001 (http://groups.google.com/group/alt.global-warming/browse_thread/thread/3f7465ddb5e48a49), e a lista é longa.



Patrick Moore, fundador da Greenpeace que deixou em 1986 diz: "Durante 15 anos, cada dia que passava era contra três ou quatro coisas, acabei por realizar que também gostaria de ser a favor de qualquer coisa para variar, já era tempo de pensar em soluções em vez de estarmos sempre focalizados em problemas".


Outro fundador, Paul Watson, lamenta que o movimento Greenpeace tenha abandonado a ecologia científica nos anos 80 para adoptar uma doutrina extremista que vê no ser humano como sendo o cancro da Terra. "São extremistas que se desviaram da causa ambiental para seguirem programas que nada têm a ver com a ecologia. Dezenas de milhões de Dólares e muito tempo desperdiçado são gastos com coisas que nada têm a ver com o meio ambiente, mas sim com a desinformação e a procura histérica de fundos".








segunda-feira, 10 de maio de 2010

Trilateral: a reunião silenciada.




Nenhum órgão de informação falou da reunião anual da Comissão Trilateral que decorreu este fim-de-semana, de 7 a 9 de Maio, em Dublin na Irlanda. Em Portugal não houve uma única referencia, e na Europa a única excepção foi de um jornal independente irlandês.

Porquê este silêncio?



Este silêncio é tanto mais difícil de explicar, quando se trata de uma reunião que junta os principais decisores mundiais nas áreas da política, finança, industria...e dos média. Alguns nomes: Lucas Papademos, vice-présidente do Banco Central Europeu; Peter Sutherland, vice-présidente da Goldman Sachs International; Nigel Higgins, director gener do Rothschilds Continuation Holdings AG (RCH); e ainda o antigo presidente da Reserva Federal americana e actual conselheiro de Barack Obama, Paul A. Volcker ; o director da de Goldman Sachs Bank et antigo presidente da Federal Reserve Bank of New York, Edward Gerald Corrigan...ao todo perto de 400 personalidades ao mais alto nível.



Esta reunião da Comissão Trilateral é suficientemente importante para ter sido inaugurada pelo actual primeiro-ministro irlandês, mas não é referida em nenhum órgão de informação. No entanto, a Trilateral até tem um site na internet onde divulga a sua agenda e alguns relatórios das suas actividades. Nesse site, ficamos a saber que além desta reunião, a sua reunião anual regional europeia vai decorrer de 15 a 17 de Outubro em Bucareste na Roménia, e a sua reunião anual regional da América do Norte, de 5 a 7 de Novembro em Monterrey no México.


De qualquer maneira, podemos constatar duas coisas: primeiro que esta Comissão Trilateral existe, e não é fruto de qualquer teoria da conspiração, e em segundo lugar, que ela tem uma influência importante a nível mundial, senão nela não participavam os representantes das maiores empresas mundiais e dos políticos mais influentes.


Dada a crise económica mundial actual, seria normal que os média se interessassem nos assuntos que aí são discutidos e os divulgassem. Esta falta de transparência quanto às informações divulgadas não abona em seu favor.






sexta-feira, 7 de maio de 2010

As organizações que nos governam: a Trilateral.







Hoje, dia 07 de Maio de 2010, tem inicio mais uma reunião anual da Comissão Trilateral em Dublin na Irlanda. O que esconde esta organização meio secreta, como foi formada, quais são os seus membros e quais são os seus reais objectivo?



O que é a Comissão Trilateral:

Em 1972, perante a expansão do mundo asiático foi criada uma organização dos países industrializados chamada de Comissão Trilateral, vulgarmente mais tarde chamada simplesmente de Trilateral. Esta nasceu no ano seguinte, em 1973, sendo as suas bases semelhantes a outras já existentes como o CFR e o Clube Bilderberg.

Sendo de origem americana, a sua sede fica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no 345 East 46th Street. Tem um site na internet onde divulga os seus membros e reuniões. Estes factos não fazem dela uma organização transparente, dado que os seus planos reais permanecem obscuros. Os seus membros são recrutados nos meios financeiros e económicos, mas também nos detentores dos média e nos políticos.

Actualmente, a Trilateral é formada por 390 membros, sendo 160 da Europa, 120 da América do Norte e 110 da Ásia Na Europa, a Alemanha tem 20 membros; a França, a Itália e o Reino Unido 18; a Espanha 12; e os restantes países de 1 a 6.


Alguns dos seus principais membros são: David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henri Kissinger, ect.


http://www.trilateral.org/memb.htm




Em Portugal:






O grupo português foi fundado em 1980, por convite do então presidente do bloco europeu Georges Berthoin, verificada que estava a condição para formar um grupo nacional europeu que é a aceitação da candidatura de adesão ao que era então a Comunidade Económica Europeia. Antonio Vasco de Mello, na altura presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, foi indicado para o Comité Executivo. Com António Maldonado Gonelha, Francisco Lucas Pires, Mário Pinto e Paulo Pitta e Cunha, preparou a reunião europeia que se realizou em Lisboa, em 29 e 30 de Outubro de 1983.


Posteriormente, com Francisco Pinto Balsemão, Ilídio Pinho, Jorge Braga de Macedo e Rui Mateus, organizou a Reunião Plenária que se realizou em Lisboa de 25 a 27 de Abril de 1992.


Em 1995, Antonio Vasco de Mello convidou Jorge Braga de Macedo (que, após interrupção por serviço público, regressara à Comissão, onde se encontravam ainda Carlos Tavares e José Lamego) para o substituir na Conselho Executivo e concordaram em propor novos membros quando um sistema de apoio fosse criado.


Foi o que aconteceu com a criação do Forum Portugal Global, uma associação de empresas criada em 1996 que deseja debater a internacionalização dos negócios, assegurando a representação dos interesses nacionais.


Pouco depois da criação do FPG, foi proposto o ingresso de três novos membros para completar a quota de 5 a que Portugal tem direito, os quais representam outros tantos sócios fundadores do FPG: António Mexia, João Menezes Ferreira e Salvador Guedes.


http://www.fpglobal.pt/pt/tril.html


Muito pouca informação sai das reuniões da Trilateral e o que sai em alguns média são as versões oficiais da comissão, os reais planos políticos e económicos permanecem secretos. Como para o clube Bilderberg, muitos dos políticos que participam nas reuniões vêm mais tarde a assumir cargos de relevo político nos seus países o que não pode ser apenas fruto do acaso.



Daqui a três semanas vai-se realizar a reunião ano do clube Bilderberg, essa organização ainda é mais secreta, dado que oficialmente não existe.

Este grupos existem, não têm qualquer vinculo democrático e são eles que constroem as orientações políticas e económicas mundiais.


A esse propósito vale a pena recordar um discurso de John F. Kennedy:


“Ao redor do mundo, uma conspiração monolítica implacável se opõe a nós. Baseia-se, primeiramente, no encobrimento para expandir sua esfera de influência. É um sistema que tem recrutado vastos recursos materiais e humanos para formar uma poderosa e eficiente máquina, que combina operações militares, diplomáticas, de inteligência, económicas, científicas e políticas. Suas preparações são ocultas do público. Seus erros são enterrados. Não vão para capas de jornais. Seus discordantes são silenciados, não aclamados.”

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Grécia: Como se cria uma crise financeira.


Muito se tem falado da dívida pública grega. Como é que foi possível chegar a este ponto? Talvez parte da resposta esteja na maneira como as dívidas são contraídas Quem está por trás desta crise? Os mesmos que dela beneficiam: os grandes grupos financeiros.




Como se contraem as dívidas:


Não é a Grécia que vai ser ajudada com os recentes empréstimos, isto é não é o povo grego, mas sim os bancos credores do governo grego é que vão ser salvos do não-pagamento das dívidas. A partir de agora são os contribuintes europeus que vão pagar a dívida grega, o dinheiro vai ser utilizado para devolver o dinheiro que os bancos lhe prestaram.


Os principais beneficiários são os bancos alemães e franceses expostos ao risco de não reaverem os seus emprestimos. Esta divida é uma pura traição política. Na realidade os bancos emprestam dinheiro que não existe, é um simples jogo de escrituras autorizadas e legalizadas pelos governos. A explicação é a seguinte...


O artigo 123 do Tratado de Lisboa proíbe ao Banco Central Europeu e aos bancos centrais dos países membros de concederem qualquer empréstimo aos paíeses da União Europeia, estes empréstimos devem ser concedidos unicamente por bancos privados com taxas de juros bastante mais elevadas. Se os estados pudessem criar o seu próprio dinheiro, como antes do Euro, as dívidas públicas seriam praticamente nulas.


O Banco Central Europeu (BCE) pode emprestar dinheiro aos bancos privados, mas não pode comprar directamente as obrigações aos Estados. Ora, as taxas de juros dos empréstimos do BCE aos bancos é de 0,5%, enquanto estes, após comprarem as dívidas públicas, cobram aos estados taxas de 3,5%.


Portanto as medidas sociais e económicas drásticas que os governos tomam para pagar as dívidas, foram na realidade criadas pelos próprios, autorizando a criação monetária privada e a obrigação por partes dos estados a que os empréstimos sejam feitos pela banca privada.


Resumindo, quem beneficia com isto? Os bancos e os grandes grupos financeiros. E não será que foram eles que desencadearam esta crise?



Uma crise especulativa.


O Wall Street Journal refere que, em Março deste ano, os grandes grupos financeiros reuniram-se para concertar uma estratégia que visava a médio prazo a desvalorização do Euro em relação ao Dólar. Há poucos meses um Euro valia 1,51 Dólares, hoje vale 1,28 Dólares. O objectivo final é de uma paridade de um para um.


No mercado cambial (Foreign Exchange), é possível ganhar muito dinheiro com esta desvalorização do Euro. Com a crise financeira europeia, foi possível com os "hedge funds", que estão na origem desta especulação, ganhar mais de 3 mil milhões de Dólares de lucro em 3 meses.


A Grécia não é o único país com défices elevados, o mesmo se passa para 23 dos 27 países da União Europeia. Perante isto os objectivos ditados pelo Tratado de Maastricht de 3% do PIB para o défice e 60% do PIB para a divida não têm qualquer fundamento económico.


A finalidade dos mercados financeiros é o fim do modelo social europeu, com redução dos salários, redução dos serviços públicos e dos direitos sociais. Os próximos países são a Espanha, a Irlanda, Portugal e talvez a Itália.








terça-feira, 4 de maio de 2010

Offshores: A viagem de uma banana.






Contrariamente ao que muitos pensam, os paraísos fiscais não servem só para branquear o dinheiro da corrupção, servem sobretudo para as grandes empresas multinacionais e os bancos fugiram aos impostos e garantirem o sigilo bancário absoluto.
Para compreender melhor o seu mecanismo, siga a viagem das bananas...




Uma empresa compra um quilo de bananas a um produtor da América Latina por 13 cêntimos Desses 13 cêntimos 12 vão para a produção e a mão-de-obra, sendo que apenas 1 cêntimo é o benefício, só este ultimo é que está sujeito ao imposto.Essa empresa "vende" o seu quilo de bananas a uma filiale com sede num paraiso fiscal, sendo as suas actividades comandadas na realidade na Europa pela empresa-mãe.


Assim ao custo inicial de 13 cêntimos vão ser somados sucessivamente em vários paraísos fiscais: 8 cêntimos de despesas de compra nas Ilhas Caimão, 8 cêntimos de despesas de serviços financeiros no Luxemburgo, 4 cêntimos de direitos de utilização da marca na Irlanda, 4 cêntimos de despesas de seguro na Ilha de Man, 17 cêntimos de despesas de distribuição nas Bermudas e 6 cêntimos de despesas jurídicas e de managment na Ilha de Jersey. Todos estes territórios estão isentos de imposto para as actividades citadas.


O nosso quilo de bananas passou de 13 cêntimos para 60 cêntimos Estes 47 cêntimos acrescentados estão livres de imposto e entretanto o preço final teve um aumento de 460%. Os benefícios ficam portanto nos paraísos fiscais e a Ilha de Jersey torna-se assim o maior exportador de bananas para a Europa, sem nunca ter visto passar uma única banana.



As maiores empresas de venda de bananas, Dole, Chiquita e Fresh del Monte, tiveram um lucro de 1,4 mil milhões de Dólares nos últimos cinco anos, no entanto apenas pagaram 200 milhões de Dólares de imposto, o seja 14%, quando o imposto nos Estados Unidos onde têm as suas sedes é de 35%. Isto só é possível porque, como vimos, possuem numerosas filiais em vários paraísos fiscais que lhes permitem a fuga aos impostos.






O mesmo se passa com a maioria das grandes multinacionais, incluído os bancos. Os benefícios são transferidos para as filiais dos paraísos fiscais livres de impostos, enquanto os custos são registados nos países de origem.






Um "problema" que ninguém está interessado em resolver...



Os offshores representam um problema bem real, dado que representam uma perda de dinheiro para os países de origem dessas empresas, sendo o consumidor final e as PME prejudicados com o aumento dos impostos para compensar as perdas.


Nestes paraísos fiscais, o branqueamento de dinheiro do crime organizado e da corrupção representa 35%, os 65% restantes são devidos a esta fraude fiscal praticada pelas multinacionais. Não é pois de estranhar que estes paraísos fiscais tenham passado de 25 nos anos 1970 para mais de 70 actualmente.


Mais de metade do comércio internacional e dos fluxos financeiros são actualmente engolidos pelos paraísos fiscais. Assim, mais de um terço das empresas inglesas não pagam imposto e nos Estados Unidos são cerca de metade.


A pequena Ilha de Jersey, com 90 000 habitantes possui 512 mil milhões de Euros distribuídos por 47 sucursais dos maiores bancos mundiais.


Em Setembro do ano passado, em plena crise financeira, durante a reunião do G20, foi afirmado que os paraísos fiscais eram inaceitáveis e que iriam acabar. Desde então nunca mais se falou do assunto. Foi imposto, para simular que existe agora alguma transparência, que os paraísos fiscais deveriam assinar, cada um, doze convenções fiscais com outros países. Das convenções assinadas, 30% são com outros paraísos fiscais!




http://www.leblogdemarcfievet.over-blog.com/ext/http://www.guardian.co.uk/business/2007/nov/06/12

http://www.marcfievet.com/article-eric-woerth-cherche-50-milliards--43670934.html

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um ano de OCTOPUS.


Faz um ano que decidi criar um blogue em língua portuguesa para denunciar as versões oficiais das informações que todos os dias chegam às nossas casas. Tentei expor versões alternativas e mostrar que actualmente a arma mais poderosa para controlar as nossas opiniões são os próprios meios de comunicação.


São os média, nas mãos de alguns grupos financeiros que nos conduzem a tomar as decisões que julgamos tomar de livre vontade conhecedores dos factos. Essa manipulação faz de nós actores secundários de planos mais vastos do que imaginamos.


Os meus objectivos ultrapassaram as expectativas. Hoje, 60% das consultas deste blogue vêm do Brasil, 30% de Portugal, 5% de vários países sobretudo dos PALOP e 5% dos Estados Unidos muito por causa das denúncias feitas neste blogue ao lobby farmacêutico.


Ao longo deste ano tentei chamar a atenção para o facto de os meios de comunicação estarem nas mãos das Agências de Informação; são elas que fornecem a grande maioria das notícias e que controlam o que vemos, ouvimos e lemos todos os dias. Por trás delas estão poderosos grupos financeiros que dictão o que deve ser transmitido e o que não deve. O controlo é feito por grandes famílias oriundas predominantemente dos Estados Unidos e do Reino Unido. São elas que na realidade controlam o nosso planeta.


Os seus objectivos são a tomada do poder e o lucro. Instalam e desinstalam governos para atingir os seus fins. Fazem-no através de instituições aparentemente democráticas que na realidade são controladas por eles próprios. A União Europeia, com os seus órgãos executivos não eleitos, é disso um bom exemplo.


A finalidade é acabar com os estados-nação e impor uma uniformização global da economia e da política, criando crises em que os vencedores são os próprios. Em ultima análise, o objectivo final é criar instituições globais não eleitas em todos os sectores da sociedade. A OMS já controla a saúde, o FMI as finanças, a NATO o aparelho militar... Caminhamos pouco a pouco para um controlo total das nossas decisões, da nossa alimentação, das nossas deslocações.


Essas estruturas organizam-se em clubes mais ou menos secretos como o Bilderberg, mas também em clubes exclusivos esotéricos. Quando votamos julgamos estar a decidir qual o governo que escolhemos, mas essa escolha já está decidida anteriormente. Todos os presidentes da maior potência mundial, os Estados Unidos, sejam eles Democratas ou Republicanos, foram escolhidos pelos que detêm o verdadeiro poder durante reuniões como as do clube Bilderberg.


Em Portugal, Pinto Balsemão é quem decide quem vai participar nessas reuniões. Escolhe mais duas personalidades para o acompanhar e como por acaso são esses que serão mais tarde Primeiro-Ministro ou Presidente. Foi o caso de Sócrates, mas também Santana Lopes entre outros; o PS ou o PSD fazem parte de um mesmo objectivo, existindo apenas para criar a ilusão de uma escolha alternativa.


O mesmo se passa na maioria dos países, e quando alguém lhes faz frente, surge um escândalo, manifestações "espontâneas" ou golpes de estado para colocarem no seu lugar uma das suas marionetes.


Tudo o que comemos é-nos "imposto" pelos grandes grupos da indústria agro-alimentar. Os medicamentos inúteis, ineficazes ou até perigosos que ingerimos são controlados pelas grandes empresas farmacêuticas que não hesitam em inventar doenças para vender os seus produtos. As crises financeiras, como a que estamos a viver, são provocadas por estas poderosas organizações que depois vão colher os seus frutos, veja-se o caso da banca. Um dos objectivos é o empobrecimento da classe média e a sua dependência destes grupos financeiros.


O medo mantém as populações subservientes e dispostas a aceitar a redução das suas liberdades e uma globalização protectora. A criação de uma sociedade amorfa e assustada é feita através de atentados fabricados pelos próprios, como o 11 de Setembro, pandemias inventadas, como a gripe das aves ou a gripe A; mas também através da culpabilização, como o já esquecido buraco de ozono ou a mais recentemente história do aquecimento global. As religiões funcionam da mesma maneira, criando o medo e a culpa, e prometendo a nossa redenção numa hipotética salvação futura.


Somos diariamente anestesiados pelas telenovelas, pelos concursos televisivos e preparados para aceitar um futuro controlo da nossa vida privada com programas tipo"Big Brother". A dessensibilização diária perante a violência das imagens e das notícias, fazem-nos aceitar qualquer acontecimento como inevitável. Perdemos pouco a pouco o nosso poder crítico, o de questionarmo-nos: quem beneficia com isto?