quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Atentados, scanners e negócio do medo.

Nesta época do ano, em que milhões de pessoas se deslocam no mundo, este atentado aéreo falhado nos Estados Unidos, vem mesmo a calhar.


Por "coincidência", é nesta altura que surgem sempre atentados que obrigam a mais medidas de segurança e à imposição de novas limitações às liberdades individuais.

Desta vez, as grandes empresas que fabricam os scanner de controle nos aeroportos vão poder finalmente ultrapassar as reticencias de muitos paises e realizar negócios de milhões...




Estes scanners, semelhantes a cabines, permitem ver o que um passageiro esconde por baixo da roupa, incluindo o que não é detectado pelos detectores habituais.

Estes já se encontram em funcionamento em 19 aeroportos americanos. Com 450 aeroportos e cerca de 2 000 pontos de controle, só nos Estados Unidos, isto dá uma ideia do apetecível mercado.

Um número de fabricantes limitado.

O mercado mundial de scanners corporais pertence a quatro empresas, três amaricanas, a L-3 Communications, a ASEI e a Rapiscan, e uma britânica, a SmithsDetection. Estas empresas viram as suas acções em bolsa subirem em poucos dias, 3% para a L-3 Communication, 10,5% para a ASEI e 26% para a Rapiscan.

Um scanner corporal custa cerca de 500 000 Dólares e um scanner para visualização das malas registadas, tem um custo de 1 000 000 de Dólares.

Algumas empresas como a ICX Technologie, vão mais longe e já pensam em propor detectores de substâncias químicas, biológicas e até nucleares.

Scanners polémicos.

Os scanners corporais emitem uma onda electromagnética sobre o passageiro e criam uma imagem virtual em três dimensões, recebida no ecran de um computador onde aparecem todos os objectos transportados pela pessoa como canetas, cintos, telemóveis, ... Mas também a imagem corporal desse passageiro aperece com permenores do seu corpo de um realismo tal, que este parece estar completamente nu.

A revelação da nudez dos passageiros perante o empregado que se encontra frente ao computador, coloca um grande problema perante a privacidade do mesmo, apesar de nos dizerem que o aparelho não regista as imagens, nem as pode difundir.

Além disso, certos países possuem uma legislação que não permite submeter um indivíduo a qualquer nível de radiação sem o seu consentimento. Esta história das radiações é importante, porque apesar dos fabricantes dizerem ser a dose de radiação extremamente baixa (fala-se 10 000 vezes mais fraca do que uma mamografia), muitos médicos sugerem ser um perigo potencial, em particular para as grávidas.

Para além das controvércias, este atentado falhado irá, não tenhamos dúvidas, conduzir à implementação de scanners em todos os aeroportos, sendo uma mina de ouro para os seus fabricantes. Os negócios do medo portam-se bem...

http://www.lexpansion.com/economie/actualite-entreprise/attentat-manque-un-aubaine-pour-les-entreprises-de-surete-aerienne_220887.html

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1219974/How-airport-passengers-naked-photos-taken-human-X-ray-machine.html

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O herói Jasper Schuringa, um agente da CIA ?



Jasper Schuringa o mais recente herói americano que "salvou" os passageiros e tripulação do voo Amsterdão-Detroit deu uma intervista à CNN.
Quem é este estranho e providencial herói?
Muitos factos levam a crer poder tratar-se de um agente secreto.



















Análise de uma entrevista:

Atitude:



Durante toda a entrevista, além do ar um pouco arrogante, parecia nervoso para alguém habituado às câmaras. Jasper Schuringa é realizador.

Estranhamente, por duas vezes quis por um termo à entrevista com "eu não quero verdadeiramente falar disso" e "ok muito obrigado".

Utilizou sempre o termo "suspeito" para falar do terrorista. Surpreendentemente não trabalhando para a polícia fala como um polícia.

Na vespera, a CNN tinha afirmado que ele tinha ficado gravemente queimado nas mãos ao tentar apagar o fogo. O que vemos nesta entrevista é um indivíduo com um penso na mão e dois pensozinhos nos dedos. Apesar da queimadura recente, estas não o impedem de entrelaçar frequentemente as mãos, algumas vezes até com algum vigor.



Declarações:


"Quando vi que o suspeito pegava fogo, entrei em pânico, mas saltei por cima das cadeiras porque pensei que ele ia fazer explodir o avião". Curioso pensar que alguém que estava em chamas pudesse ser um terrorista e não um acidente.

"Agarrei no suspeito e com um membro do pessoal de bordo, levamo-lo para a zona de primeira classe, ai despimo-lo e algemamo-lo e verificamos se não tinha outras armas ou bombas". De onde vieram as algemas?

"Ele (o suspeito) parecia ausente. Tinha muito medo. Não sei. Mas eu não posso verdadeiramente falar disso". Além de um terrorista com medo, temos um herói que não pode falar, porquê?

"Ele (o suspeito) estava muito calmo". Nada habitual para alguém que está a arder!



Mais uma vez, a Al-Qaeda...


O pentrite, o produto utilizado pelo terrorista, já tinha sido usado por Richard Reid, o "homem do sapato" para fazer explodir um avião em 2001. Já então não tinha resultado. Qualquer terrorista sabe que é necessário uma subida subita da temperatura de 175ºC, o que só é possível com um detonador. Detonador esse, que nem um nem outro possuião!

Curiosamente, os média têm vindo a referir o Iémen como uma fonte de terroristas ligados à Al-Qaeda e prontos para executar atentados. Na véspera deste atentado falhado, a BBC difundia um texto com o título: "O Iémen, a nova fronteira da guerra do terror". Coincidências...

Quanto à Al-Qaeda, um especialista respondia, pouco depois do atentado, à pergunta "Devemos esperar a reivendicação de que Abdulmutallab pertença à AlQuaeda?". Resposta: "Dúvido, a Al-Qaeda nunca reivendica os seus falhanços". Um dia depois, a Al-Qaeda reivendica a autoria do atentado!

Desde os atentados do 11 de setembro que os serviços secretos americanos se esforçam para nos fazer querer que a Al-Quaeda é um grupo terrorista coeso e bem organizado que tem vindo a realizar inúmeros atentados em todo o mundo. Um antigo agente dos serviços secretos francês reformado, chegou mesmo a revelar que a Al-Quaeda não existe, nem nunca existiu, é uma invenção dos serviços secretos americanos para perpetuar o medo e justificar as medidas anti-terroristas.




Será que, mais uma vez, não estamos perante a montagem de um cenário de um atentado que nunca seria possível vir a acontecer, com a intervenção de um agente secreto que abortou assim uma simulação de atentado que estava previsto ser abortado?

O reforço das tropas no Afganistão com a queda da popularidade de Obama, a necessária presença dos americanos no Iraque para manter o controle do petróleo e das empresas americanas de reconstrução e a necessidade de controlar o islamismo do Iémen vizinho do governo pró-americano da Arábia Saudita, são as verdadeiras razões de mais um "atentado".


http://www.agoravox.fr/tribune-libre/article/de-victor-jara-a-guantanamo-la-67281

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O estranho caso do atentado falhado num avião nos USA.



Na época natalícia, importante para todos os cristãos, os malvados dos terroristas islâmicos tentam mais um ataque.
Devemos, mais uma vez, aceitar a versão oficial e ampliada pelos média ou devemos tentar ver para além da informação?




Como todos já sabem, Umar Farouk Abdulmutallab um nigeriano de 23 anos, filho de um banqueiro, tentou fazer explodir uma bomba artisanal a bordo do voo 243, que tinha saído de Amsterdão com destino a Detroit nos Estados Unidos.






Várias dúvidas ficam por esclarecer.






- Porque é que o pai terá referenciado o filho aos serviços americanos, dizendo que este tinha últimamente um comportamento estranho? Será que a primeira atitude de um pai é de referenciar um filho a potências estrangeiras?


- Abdulmutallab terá sido incluído numa base de dados de suspeitos, onde constam perto de 500 000 pessoas, com que critério?


- Porque é que este "fanático" terrorista não ofereceu qualquer resistência? Um passageiro relatou que o terrorista "tinha um ar chocado e surpreendido com o que se passava".


- Poucas horas depois do atentado falhado, os serviços secretos já sabiam todo do seu percurso. Porque não intervieram mais cedo?


- Ainda não tinha saído do avião, e sem oferecer qualquer resistência, o potencial terrorista já tinha revelado que tinha sido comanditado pela Al-quaeda, tendo obtido o seu explosivo no Iémen.


- Porque esperou longas horas antes de fazer explodir o seu engenho? Só 20 minuto antes de aterrar é que tentou accionar a explosão, não teria sido mais fácil durante o voo sobre o Atlântico?


- Porque é que o caso foi encerrado em apenas 48 horas? E porque é que a culpa contra este negeriano é apenas de "tentar destruir um avião e ter tentado introduzir a bordo um explosivo"?


- A própria CNN, dizia, nos seus noticiários, que o suspeito tinha "falado muito ao FBI", porquê?


- Quem é Jasper Schuringa o atlético e coragoso herói que dominou o terrorista?


- Este herói, holandês, realizador de filmes, ia para Miami passar férias com uns amigos. Saltou por cima de várias filas de cadeiras, colocado numa situação oposta ao terrorista, e com reflexos digno dos melhores filmes de Hollywood, com uma forma f+isica surpreendente, conseguiu dominar o sujeito. Isto tudo, apesar de como dizem os testemunhos, ter havido "um boum, o que surpreendeu toda a gente, e alguns segundos depois uma luz como se fosse uma chama, e depois vimos fogo. As pessoas começarem a entrar em pânico". Herói é mesmo herói!


- Este herói faz-se pagar caro. Terá pedido 10 000 dólares para uma entrevista à CNN, 5 000 dólares por duas fotografias ao New York Post e 3 000 dólares por uma entrevista à ABC News. Enfim coisa de heróis!


- Porque é que durante a entrevista à CNN, estranhamente por duas vezes, Jasper Schuringa queria por fim à mesma? Primeiro ao minuto 6, com "eu não quero verdadeiramente falar disso", e um minuto depois com "ok, muito obrigado"? Um herói que não quer dar muitos detalhes e que quer acabar depressa!

- Porque é que desde os atentados do 11 de setembro, nunca mais houve nenhum no território americano?


- Porque é que este caso faz lembrar estranhamente o atentado de 22 de dezembro de 2001, também em plena época natalícia, quando um inglês de origem jamaicana, tentou fazer explodir uma bomba artesanal escondida num sapato. Também esse atentado falhou. Todos os atentados em território americano falham!



Consequências:






- Obama quer uma revisão mais atenta às listas de suspeitos.


- As companhias de aviação vão obrigar a que todos os passageiros permaneçam sentados uma hora antes da aterragem! E não deverão possuir qualquer bagagem de mão perto de si.


- Restricções e mais restricções às liberdades individuias em nome da luta anti-terrorista.


- Mais uma jostificação para envio de tropas para o Afganistão e o seu rentável negócio do opio, para a sua manutenção no Iraque e agora também para por um pezinho no Iémen.


- União da América contra o "mal".



Conclusão:


Resumindo, temos um "terrorista" inteligente, com estudos de engenharia, que não faz explodir a sua bomba durante toda a viagem, que espera pelos últimos vinte minutos, e que para atabalhoadamente tenta detonar a sua "bomba".

Esta, não só não explode, como lhe causa uma queimadura grave na perna, sem que este saia do seu lugar, permanecendo estoicamente sentado.

Não fosse a intervenção de um herói "inesperado", que o conseguiu dominar o perigoso terrorista que não ofereceu qualquer resistência, teria sido a catástrofe.

Ainda no avião, o terrorista releva todos os seus segredos, e o FBI em poucas horas conclui o inquérito.
Estranho, não?










terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aquecimento global e algumas verdades sobre: gelo, degelo, glaciares e nível do mar.




Todos nós assistimos frequentemente, a imagens televisivas espectaculares de enormes pedaços de gelo que se desprendem nas regiões polares e caem estrondozamente no mar.
O que não nos dizem é que na época seguinte a maioria voltará a formar-se. Faz parte de um ciclo se sempre existiu e voltará a repetir-se.
Dizem-nos, que a causa é do aquecimento global e que o nível dos oceanos está a subir, que a catástrofe está iminente.
Mas será bem assim?

Este pequeno trabalho de recolha de dados, não pretende ser exaustivo, pretende apenas verificar através de dados sérios de fontes fidedignas e verificáveis o que realmente se passa com o gelo, o degelo, os glaciares e o nível do mar.

Algumas surpresas e verdades não ditas...



Gelo no Antártico.


No gráfico abaixo, podemos observar as variações da superficie do gelo marítimo à volta do Antártico. Observamos uma fluctuação sazonal desde 1979, data do início dos registros efectuados por satelite. Podemos ver que nos últimos 30 anos, a quantidade global de gelo tem sido estável. Assistimos até a um aumento significativo no último ano, existindo um excedente de perto de 1 milhão de km2 em 2008 em relação a 1979.




(http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/IMAGES/current.anom.south.jpg do Artic Climate Research at the University of Illinois http://arctic.atmos.uiuc.edu/)



O gráfico seguinte, da autoria de Patrick Michaels, climatologo e antigo professor da Virginia (USA), representa o degelo do antartico desde 1979. Observamos um degelo cada vez menor, sendo os níveis de 2008-2009 os mais baixos desde hà 30 anos.




(http://www.worldclimatereport.com/index.php/2009/10/)


Aqui no Antártico, o degelo observado no lado Oeste é compensado pelo aumento de gelo no lado Este desse continente. Isto é referido por Richard Alley, climatologista da Universidade de Pennsylvania, na revista "Science".

http://www.sciencemag.org/cgi/gca?SEARCHID=1&FULLTEXT=richard+alley+2005&FIRSTINDEX=0&hits=10&RESULTFORMAT=&gca=310%2F5747%2F456&sendit.x=30&sendit.y=8 e

http://www.sciencemag.org/cgi/search?src=hw&site_area=sci&fulltext=richard+alley




Gelo no Ártico.


No Ártico, a superficie de gelo marítimo, apresenta um ligeiro decrescimo nos últimos anos, com uma descida pronunciada em 2007, mas uma recuperação em 2008.






(http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/IMAGES/current.area.jpg do Artic Climate Research at the University of Illinois http://arctic.atmos.uiuc.edu/)

De assinalar o caso particular da Gronelândia. O climatologista norueguês Ola Johannessen, publicou na prestigiada revista científica "Science" (21 de outubro de 2005), um artigo, em que as várias medições referem um aumento de cerca de 6,4cm por ano, da camada de gelo, acima dos 1500m, nas regiões interiores da Gronelândia, e um aumento total de 60cm nos últimos 11 anos. Abaixo dos 1500m registou uma diminuição de 2cm por ano, sendo todavia um saldo claramente positivo.

http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/1115356v1 e

http://www.sciencemag.org/cgi/search?src=hw&site_area=sci&fulltext=ola+johannessen







A seguir, podemos observar duas imagens satelite tiradas ao Pólo Norte, com exactamente um ano de diferença; a primeira a 15 de agosto de 2007 e a segunda a 15 de agosto de 2008. A variação das cores, do roxo ao vermelho, representam o gelo maritimo. Podemos constatar que houve um acrescimo de 15% da sua superficie.









(http://igloo.atmos.uiuc.edu/cgi-bin/test/print.sh?m=07&fd=30&fy=2007&sm=07&sd=30&sy=2008 e http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/)



Os glaciares.

A maioria dos glaciares europeus (aqui os Alpes Austriacos e Franceses), estão a perder grande parte da sua massa, como é bem visível nos gráficos seguintes:



(http://www.grid.unep.ch/glaciers/pdfs/6_5.pdf)



Contudo, alguns glaciares estão a pregredir, como o de Hubbard no Alásca.




Nível dos oceanos.


Quanto à subida do nível do mar, podemos verificar no gráfico seguinte, que a taxa média de crescimento foi de 1,67 mm/ano ao longo do século passado. Um dado importante é o facto de este aumento ter sido mais acelarado na primeira metado do século XX, com um aumento de 1,91 mm/ano, tendo sofrido uma menor acelaração na segunda metade do século XX com 1,42 mm/ano e por fim uma estabilização na última década. Em contradição com as previsões mais pessimistas e sem relação com os níveis de CO2.








(""Decadal Taxas as Variações do Nível do Mar Durante o século XX" de Simon Holgate, do Laboratório Oceanográfico Proudman, Liverpool, Reino Unido

http://meteo.lcd.lu/globalwarming/Holgate/sealevel_change_poster_holgate.pdf )


O próprio IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), no seu Terceiro Relatório de Avaliação (2001) conclui: "Não há evidência de qualquer aceleração da subida do nível do mar nos dados relativos aos últimos anos do século XX... os registros relativos ao Mediterrâneo mostram uma desaceleração, e até mesmo uma diminuição do nível do mar na última parte do século 20".

http://www.grida.no/publications/other/ipcc_tar/?src=/climate/ipcc_tar/wg1/425.htm





http://octopedia.blogspot.com/search/label/Aquecimento%20Global

http://www.pensee-unique.fr/indicateurs.html


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arrefecimento global.


Com o decorrer da Cimeira de Copenhaga, muito se tem discutido do aquecimento global do planeta. Antes se tomarem mediadas drásticas, deveriamos reflectir.
O aumento do CO2 não é, nem pode ser, considerado o principal, e muito menos o único, factor do aquecimento do planeta. As alterações climáticas são fruto de múltiplos factores, como as alterações do eixo terrestre, o vapor de água, as correntes maritimas, e sobretudo as tempestades solares.

Podemos até estar neste momento num ciclo perfeitamente normal relacionado com a actividade magnética solar.
Mas antes de poder formar uma opinião, convém conhecer os dados. Todos os gráficos deste artigo provêm das fontes oficiais, facilmente verificáveis.




Como é que é feita a medição das temperaturas.

As temperaturas médias terrestres são fornecidas principalmente por quatro instituições:

- GISTEMP, é a mais conhecida, o Goddard Institut da NASA dirigido por James Hansen. Muito contestado pelo facto das temperaturas estarem sujeitas a numerosas correcções e variações das suas localizações.

- HADCRUT, do Hadley Center inglês. Este instituto também efectua muitas correcções dos dados fornecidos. Rececentemente o caso "Climategate" veio pôr em caso o seu bom nome.

- RSS, Remote Sensing System, finaciado pela NASA. As medições são efectuadas pelos satelites e balões-sonda na atmosféra e portanto as temperaturas são mais próximas da realidade.

- UAH (Universidade do Alabama, Hunstville). Os dados obtidos por esta universidade são muito semelhantes ao do RSS.


O que muita gente não sabe é que os dados publicados por estas quatro instituições não se referem aos valores absolutos das temperaturas, mas sim aos desvios das temperaturas registadas em relação ao às temperaturas médias relativa a uma determinada época anterior. Estes desvios são então batisados de "anomalias". Estes dados partem do principio que o período relativo às temperaturas escolhida como base seja "normal". Este facto, pode então dar origem a um certo alarmismo, dependendo do período escolhido.


Enquanto que o AUH e o RSS escolheram os 20 anos de 1979 a 1998, como período de origem, o HADCRUT escolheu os 30 anos de 1961 a 1990.
O GISTEMP escolheu um período particularmente frio de 1951 a 1980, o que faz com que as temperturas actuais pareçam muito mais quentes.
De referir, que só em 1979 apareceram as primeiras medições da temperatura por satelite. Assim sendo, os dados do AUH e do RSS são mais fidedignos.


Os últimos 100 anos.

Podemos observar que em relação ao período que vai de 1900 a 2010, a tendência é para um aumento gradual da temperatura média terrestre, isto, tendo en conta os períodos escolhidos como base para o calculo da variação das "anomalias". De notar que a fiabilidade dos dados recolhido em 1900 é muito diferente dos efectuados por satelite a partir de 1979.







Os últimos 10 anos.

Se analizar-mos os registros mais recentes, de 1998 a 2008, vemos que a tendência recente é para uma estabilização das temperaturas médias, e até de um ligeiro decréscimo. Bem sei que um período de 10 anos pode não ser significativo em termos estatisticos, mas estamos longe dos valores alarmistas apresentados pelos defensores do aquecimento global e o IPCC (zona sombreada cor de rosa):






O gráfico anterior foi obtido com o conjunto dos dados dos quatro institutos:








Os últimos 7 anos.


Se repararmos apenas nos últimos 7 anos, podemos observar uma nítida tendência a um decrescimo da temperatura média global. Claro que um periodo tão curto não é significativo, mas não deixa de ser dificil encontrar uma explicação cabal sabendo que os níveis de CO2, acusados de serem a principal causa do aquecimento global não pararam de crescer. O ano de 1998, foi um ano particularmente quente devido à grande actividade do "El Niño".




Este gráfico foi obtido com o conjunto dos dados dos quatro institutos:







Temperatura terrestre e actividade solar.




O aquecimento ou arrefecimento terrestre está intimamente ligado à actividade magnética solar. Este campo magnético manisfesta-se na superfície do sol sob a forma de manchas solares.

Nos períodos de grande actividade solar, a terra aquece, e inversamente, quando as manchas solares são raras, assiste-se a um arrefecimento pronunciado da temperatura média terrestre.

Este assunto já foi aqui discutido no artigo "O planeta está a.....arrefecer!"




Estes ciclos são conhecidos desde há muito tempo. Temos ciclos pequenos, de pequena amplitude térmica, com cerca de 22 anos. Depois temos ciclos mais longos de maior amplitude, com duração de 52, 88 e 105 anos. Por fim, temos ciclos ainda mais longos, de pequena amplitude, com duração de 212 e 420 anos.




Apenas vou recordar a sobreposição do vários ciclos.

Como podemos observar, o modelo confirma as observações actuais, a tendência é de um arrefecimente progressivo até 2020-2030 e depois novamente um aquecimento não tão pronunciado como o que tivemos no século passado.

http://www.pensee-unique.fr/indicateurs.html

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Os Estados Unidos por trás dos atentados no Médio Oriente.


Não passa uma semana, sem que os "media" noticiem mais um atentado terrorista no Iraque ou no Afganistão com centenas de vítimas. Vítimas quase todas muçulmanas.

Já se interregou sobre esse facto? Quem beneficia com a morte diária de muçulmanos? As lei corânicas permitem tais actos? Quem está por trás destes atentados?



Atentados matam muçulmanos.




Mortes diárias em atentados suicidas relatados amplamente documentados nos meios de comunicação social, no Iraque e no Afganistão. Porquê? Na semana passada, deparamo-nos com um relatório americano sobre o assunto.



Trata-se de um relatório feito pelo Centro de Combate ao Terrorismo, da Academia Militar dos Estados Unidos, em West Point, em Nova Iorque, "Deadly Vanguards: A Study Of al-Qaida's Violence Against Muslims " ("Vanguardas Mortais: Um Estudo Sobre a Violência da Al Qaeda Contra Muçulmanos").


Entre 2004 e 2008, por exemplo, a Al Qaeda assumiu a responsabilidade por 313 ataques, resultando na morte de 3 010 pessoas. E apesar destes ataques terem incluído actos de terrorismo no Ocidente - em Madrid, em 2004, e em Londres, em 2005 - apenas 12% dos indivíduos mortos (371 mortes) eram ocidentais.


Os investigadores só contabilizaram os ataques pelos quais a Al Qaeda assumiu responsabilidade, a fim de evitarem acusações de que estariam fazendo com que a organização parecesse ser pior do que de fato é. Mesmo assim, sabe-se que a Al Qaeda não assume responsabilidade por todos os ataques perpetrados, o que significa que muitas vítimas provavelmente não constam do relatório.


Talvez o fato mais significativo, caso sejam examinados os ataques ocorridos em 2007 e não sejam levados em consideração aqueles perpetrados no Iraque e no Afeganistão, seja a descoberta de que a percentagem de não ocidentais assassinados pela Al Qaeda sobe para 99%. Em 2008, esse índice foi de 96%.


Ou, colocando as coisas de outra forma, entre 2006 e 2008, os não ocidentais tiveram uma probabilidade 38 vezes maior do que os ocidentais de serem assassinados num ataque da Al Qaeda.


A que é que se deve tal facto? O relatório conclui que "Como a Al Qaeda possui capacidade limitada de atacar os seus inimigos ocidentais, o grupo mantém a sua relevância atacando países de maiorias muçulmanas".


Esta justificação é mais do que duvidosa.


Para qualquer grupo terrorista, os seus actos, como os atentados, têm um objectivo bem definido. No caso do Iraque, é a luta contra os ocupantes ocidentais. Então, porquê matar os seus irmãos muçulmanos?







O Corão proíbe o suicídio.

O Corão é muito claro: um muçulmano não deve cometer suicídio. O Proféta disse que quem o cometer não poderá ter acesso ao paraíso, as leis islâmicas proíbem essa prática. Essa proibição do suicidio tem-se revelado muito eficaz dada a raridade desse acto nos países muçulmanos.



No entanto, não deixa de ser verdade que, aquele que morre em combate contra os inimigos do Islão, como soldado da guerra santa (mudjahid), não é visto como suicida, mas sim como mártir, tendo uma recompensa paradisíaca elevando-se assim acima do comum dos mortais.


Covém aqui lembrar que a palavra "djihad" (guerra santa) tem um significado primitivo de "esforço", na realidade esse esforço é uma luta, antes demais contra si próprio, afim de se tornar uma pessoa melhor. Além dessa consideração espiritual, também significa a luta armada que deverá ser preferencialmente defensiva.
Mas um muçulmano não deve matar outro muçulmano. O Proféta Mohamed disse: "Um muçulmano não pode atingir o seu irmão, no seu sangue, nos seus bens e na sua honra".
"Se dois muçulmanos se agridem e se matam, vão os dois para o inferno; não se tiar a vida que Allah deu como sagrada".

Um atentado suicida como aquele que aconteceu recentemente numa feira, repleta de mulheres e crianças, é impensável para um muçulmano.

Porque é que grupos de iraquianos matariam o seu próprio povo como resposta a uma invasão americana do seu país?
As pessoas que morrem diáriamente no Iraque são justamente aquelas que apoiam a insurreição, como tal, quem beneficia com o massacre diário de numerosos apoiantes dessa insurreição?





A CIA por trás dos "atentados suicidas".

Na origem da Al Quaeda esta a CIA, Ben Laden foi um agente da CIA, treinado para lutar contra ocupação sovìética do Afganistão.

Claro, que as medidas de segurança foram reforçadas um pouco por todo o lado nos países ocidentais e que isso poderia explicar, em parte, que grupos terroristas como a Al Quaeda tenham alguma dificuldade em executar tais actos no ocidente. Mas o facto da maioria das vítimas serem muçulmanos leva-nos a reforçar a tese que por trás desses atentados estão serviços secretos ocidentais, e em particular a CIA.

Fazendo explodir diáriamente bombas no Iraque e no Afganistão, as forças armadas ocidentais têm vários objectivos:
-Eliminar parte do apoio da população aos movimentos de insurreição.
-Criar tensões entre os grupos religiosos, atribuindo estes falsos atentados suicidas, ora aos xiitas, ora aos sunitas.
- Criar, através dos meios de comunicação social, a ideia que estes países são incapazes de tomar conta de si próprios sem a intervenção das forças de ocupação.


Durante os 10 anos de ocupação soviética do Afganistão, não foi cometido um único atentado suicida contra a população afegã, porquê?
Os americanos, por intermédio da CIA, que treinava os talibans, não tinham qualquer interesse em matar afegãos através de "atentados suicidas", ocupados que estes estavam a matar russos. Agora a situação é bem diferente, a posição geoestratégica e o petróleo obrigam que para justificar a manutençãodas tropas americanas no Afganistão e no Iraque sejam perpretados diáramente atentados.


Hipocrisias da Conferência de Copenhaga.



Durante a Conferência sobre as Alterações Climática de Copenhaga, estarão presentes mais de 15 000 delegados e funcionários, 5 000 jornalistas e 98 chefes de estado.
Muita gente preocupada com a redução de emissões de CO2, que vão poluir e muito. Quais a medidas tomadas para minimizar os efeitos de estufa desta concentração de gente vinda de todo mundo?




Luxos da Cimeira...

Tratando-se de minimizar a produção de CO2, seria de esperar que os veículos utilizados fossem pouco poluidores. Mas mesmo querendo "salvar o planeta" é dificil, para esta gente toda, presente na conferência, prescendir dos ses pequenos luxos, senão vejamos:


Majken Jorgensen, directora da maior empresa de aluguer de limusinas, refere que só possui 12 viaturas, mas que para esta cimeira terá 200. "Não tinhamos carros suficientes na Dinamarca, tivemos de mandar vir viaturas da Alemanha e da Suécia, estas tiveram que percorrrer centenas de quilómetros de estrada". Ao todo, o número destes carros para aluguer disponibilizados durante a semana da Conferência de Copenhaga, deverá ser de cerca de 1200.

Sendo uma conferência sobre a necessidade de redução da produção de CO2, qual será o número destas viaturas híbridas? Apenas 5!


Outro exemplo, os dos enumeros voos que chegaram a Copenhaga, vindos de todo o mundo. Destes, são esperados mais de 140 voos em aviões privados, o que ultrapassa em muito a capacidade aeroportuária da cidade. Assim sendo, muitos desses aviões vão ter que depois de aterrar, irem para os aeroportos locais e até para a Suécia para aí ficarem estacionados, voltando depois novamente a Copenhaga para vir buscar os seus passageiros VIP.

Todos os hoteis da capital e arredores estão completos. Os primeiros a serem requisitados foram os mais caros. Muitos dos participantes terão de ficar a mais de 100 km de distância e vir às reuniões de carro .


Como anedocta, o presidente da câmara de Copenhaga, enviou uma carta para cada um dos delegados, aconselhando-os a não "comprar sexo". Na Dinamarca, a prostituição é legal e as prostitutas sindicalizadas. A presidente do maior sindicato, revoltada com esta intromissão que considera ilegal, decidiu, que durante toda a conferência, as 1400 prostitutas do seu sindicato fornecerão sexo gratuito a todos os delagados que o queiram, e isto durante todo o evento.


Durante os 11 dias da conferência, as viagens dos participantes vão produzir 41 000 toneladas de equivalente de CO2 (CO2Eq), o mesmo que produziria, durante o mesmo período, uma cidade de 142 000 habitantes.



Aquecimento global: uma teoria conveniente.

A teoria do aquecimento global provocado pelas emissões de CO2 pelos seres humanos, tem entre outras finalidades, de impor novas normas de produção e de vender novos equipamentos sujeitos a patentes de exclusividade que apenas alguns países ricos possuem. Os países pobres ficarão cada vez mais dependentes, trata-se de uma nova forma de colonialismo.


Como explicar à China e à India que, em nome do dogma das alterações climáticas, estes deverão travar o seu desenvolvimento?


A tese de um aquecimento global produzido por culpa do Homem permite reunir todos os países à volta de uma causa que de outra maneira seria muito difícil. Este permite apagar as fronteiras, diminuir o poder dos estados, federar os países num objectivo comum através do medo. Posteriormente cria-se de um imposto mundial negociado em bolsas, como qualquer outra acção sujeita a especulação.


As elites servem-se dos "média", que controlam, para fazer crer que a Conferência de Copenhaga vai mudar o mundo e assim progressivamente estabelecer uma nova ordem mundial.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aquecimento global e fraude científica.




Neste, como em muitos outros sites da internet, foi chamada a atenção para a enorme fraude que é a teoria, tida como dogma inatacável, que é a do aquecimento global do planeta e que a sua causa seria as emissões de CO2 produzidas pelo Homem.

Estas vozes eram acusadas de alimentar mais uma teoria da conspiração.

Com a revelação de que o "Climate Research Unit" (CRU) terá mentido acerca das temperaturas e dados recolhidos, parte da teoria do aquecimento global cai por terra.



Um dos maiores escândalos científicos.




Rui G. Moura, tem um blog que aconselho a todos os que se interessam por esta questão, este artigo foi tirado do seu blog e espero que me perdoará a minha ousadia ao citá-lo. Os textos originais podem ser consultados em: http://mitos-climaticos.blogspot.com/


A história:


Um ou mais hackers, por enquanto desconhecidos, tornaram públicos quase sete mil ficheiros com cerca de mil emails da unidade de investigação CRU (Climate Research Unit) da Universidade de East Anglia, Norwich, Reino Unido.


Por sua vez, a CRU está intimamente ligada a outro centro de investigação Hadley Center (daí a existência do acrónimo HadCRU) na reconstrução do índice das temperaturas médias globais da superfície do planeta obtidas a partir de observações termométricas.


O IPCC utiliza, oficialmente, esta informação e ignora as observações dos satélites meteorológicos.


Assim, o correio electrónico, os ficheiros e os códigos informáticos sacados pelos hackers valem uma autêntica fortuna pois revelam a extensão conspirativa dos que tramaram o mito do aquecimento global. O material revelado cobre algo mais do que uma dúzia de anos (de 1996 a 2009).


A fraude do Climagate corrobora plenamente tudo o que diziam os cépticos do aquecimento global.


Alguns emails da CRU apontam para a manipulação das bases de dados realizada de modo a desvalorizar as variações naturais do clima e a exagerar as alterações impostas pelas actividades humanas.


Os dados não fiáveis e as fontes deturpadas, com o fito de exagerar a influência do CO2 antropogénico, não têm outro propósito senão colocar fundos colossais sob o controlo dos alarmistas, funcionários da ONU e políticos ávidos de poder.


A gigantesca e dramática farsa, a nível mundial, que tem sido a teoria do “aquecimento global” recomenda que se repense a evolução do método científico neste século XXI, muito em particular quando a Ciência serve de suporte a decisões políticas com consequências graves na vida das pessoas.


Dentre os objectivos principais encontra-se a manipulação de dados de modo a manter acesa a chama do global warming. Eles acertaram agulhas para modificar resultados, apagar dados inconvenientes e esconder a realidade das temperaturas a decrescer desde 1998.




A esse propósito, no "Expresso" na sua forma online, José Delgado Domingos, professor catedrático do Instituto Superior técnico, cita no seu artigo:


Temperaturas não aumentam desde 1998. Aliás, apesar de as emissões de CO2eq terem aumentado acima do cenário mais pessimista do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, desde 1998 que a temperatura global não aumenta.


Os modelos de que a temperatura médial global do planeta está a subir devido à emissão de CO2 não bate certo. Esta "verdade" é incompatível com o Período Quente Medieval (em que as temperaturas foram iguais ou superiores às actuais apesar de não existirem emissões de CO2eq) e a Pequena Idade do Gelo que se seguiu. É também incompatível com o não aquecimento que se verifica desde 1998.


Independentemente de tudo isto, o mais perturbador para os alarmistas é o facto de, contrariamente ao que os modelos utilizados pelo IPCC previam, não existir aquecimento global desde 1998, apesar do crescimento das emissões de CO2eq.


E se alguma coisa os ficheiros do Climagate revelam são os esforços feitos para que este facto não fosse do conhecimento público.


Se os esforços internacionais mobilizados para a Cimeira de Copenhaga conseguirem ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões (liderado pela UE) para se concentrarem na eficiência energética, nas energias renováveis, na minimização dos efeitos das alterações nos usos do solo, no combate à desflorestação, à fome e aos efeitos da variabilidade climática, teremos uma grande vitória para o planeta se a equidade e a justiça social não forem esquecidas.


Peritos da OMS pagos pela Indústria Farmacêutica ?




Uma jornalista dinamarquesa, fez um pequeno inquérito e chegou à conclusão que muitos dos peritos que compõem os orgãos decisores da OMS (Organização Mundial da Saúde), são pagos por numerosos laboratórios farmacêuticos nos quais desempanham funções.


No dia 30 de novembro de 2009, o jornal sueco Svenska Dagbladet, publicava um artigo sobre o assunto, com o título: Experter samarbetar med industrin (Os peritos colaboram com a indústria farmacêutica).



A ser verdade, esta colaboração, entre os peritos da OMS e a indústria farmacêutica, é grave. As recentes decisões de declaração de pandemia e de vacinação em massa contra a gripe A, que representa uma verdadeira mina de ouro para os laboratórios, podem vir a ser vistas como um enorme negócio.


http://www.ameriquebec.net/actualites/2009/12/03-h1n1-plusieurs-membres-de-loms-sont-lies-aux-compagnies-pharmaceutiques.qc


O assunto está a ser levado muito a sério pela OMS, que se viu na obrigação de publicar ontem (03/11/09) um comunicado com o título: "Papel dos orgão consultivos na acção da OMS contra a gripe pandémica".



Neste comunicado, a OMS declara "ter conhecimente que alguns "média" estão preocupados com as ligações de certos peritos seus e a industria farmacêutica, e com a influência que esta poderia ter nas decisões políticas, em particular no que diz respeito à gripe pandémica".



Lembra também que, "no passado, a OMS colaborou sempre com a indústria farmacêutica por razões legítimas".



"Os conflitos de interesses potenciais são inerentes a um organismo como a OMS, que desempanha um papel normativo trabalhando para o desevolvimento da saúde, e uma indústria com fins lucrativos".



"As mesmas considerações aplicam-se aos peritos que aconselham a OMS e que têm ligações com sociedades farmacêuticas. Muitas protecções existem para gerir eventuais conflitos de interesses".



"Os peritos externos que aconselham a OMS são obrigados a apresentar uma declaração, na qual relatam em pormenor os seus interesses profissionais e financeiros susceptíveis de comprometer a imparcialidade das suas opiniões".



"A OMS leva muito a sério as alegações de conflitos de interesses que não teriam sido declarados e nesses casos abre um inquérito imediato".

http://www.who.int/csr/disease/swineflu/notes/briefing_20091203/en/index.html (Inglês)

http://www.who.int/csr/disease/swineflu/notes/briefing_20091203/fr/index.html (Francês)




O financiamento da OMS é feito em grande parte por Fundações pertencentes a grandes grupos económicos e através de acordos com a Indústria Farmacêutica, o que legitimamente faz suspeitar da sua independencia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Conferência de Copenhaga e aquecimento mediático.



No dia 07 de dezembro, vai ter início a mediática Conferência da ONU sobre as alterações climáticas em Copenhaga.


Mais do que nunca, vamos ser bombardiados diáriamente nos meios de comunicação social, de que a temperatura média da terra está a subir, que as emissões de CO2 são a causa e que o responsável é o Homem.


O "verde" rende milhões, sustentado por cientistas financiados por grupos económicos reconvertidos na ecologia. Muitas vezes estes são apoiados por ecologistas transformados em verdadeiros fundamentalistas.


Apesar de muitas provas da mentira do aquecimento global, quem não pensa segundo a ideologia vigente é tratado de herege pelos seus pares.





Fernando Gabriel, Investigador universitário, escreveu há um mês no Diário Económico, um excelente artigo, que passo a transcrever na íntegra.


Tanto o autor, como o jornal que o publicou, revelam alguma coragem, quebrando assim a monotonia alarmista e consensual da nossa emprensa.







Ursos (04/11/09)

Ao longo das próximas semanas é possível que o número de ursos nos telejornais seja francamente superior à média.

Serão provavelmente ursos polares, acompanhados por uma colecção de ameaças apocalípticas: extinção de espécies, desaparecimento de neve nos glaciares e nos cumes das montanhas, secas, inundações. Tudo, claro, a acontecer a um ritmo "muito mais rápido do que se supunha" e tudo por causa do aquecimento global.

Aproxima-se a cimeira de Copenhaga e o derradeiro esforço de propaganda do gigantesco ‘lobby' ambientalista está em marcha. O objectivo é forçar os governantes ocidentais a comprometerem-se com um conjunto de medidas cujos efeitos previsíveis são uma catástrofe económica auto-infligida sem precedente histórico.

Para cooperarem com a demência ambientalista, países como a China e a Índia exigem cerca de 300 mil milhões de dólares por ano, um montante equivalente a 1% do PIB das economias mais desenvolvidas. Em cima deste suborno de proporções épicas ainda há que pagar o "preço" da cooperação africana -267 mil milhões de dólares ano, e das economias sul-americanas -mais umas modestas centenas de milhares de milhões.

Um estudo do instituto Open Society calculou que as políticas ambientais da UE implicariam um custo total anual de 102 mil milhões de dólares até 2020. O custo do programa americano de direitos de emissão de poluição em apreciação no Senado equivale a um imposto anual mínimo de 1600 dólares por família americana e mesmo que obtivesse a redução prevista nas emissões americanas de CO2 teria um impacte nas emissões globais inferior a 4% e portanto um efeito negligenciável.

Imperturbáveis pelo abismo económico à frente dos pés, os puritanos ecológicos seguem firmes na convicção de que o martírio é o caminho para a salvação -a reconversão "sustentável" da economia ocidental, que trará consigo mel, morangos e milhões de novos empregos. Obama já prometeu 5 milhões de empregos "verdes", mas em matéria de delírio ambientalista, Zapatero há muito que saiu disparado das ‘boxes' e o exemplo espanhol é elucidativo: desde 2000, cada emprego subsidiado nos sectores ditos ambientais implicou a perda de 2,2 empregos nos restantes sectores da economia.

O novo livro de Christopher Booker, The Real Global Warming Disaster (Londres, 2009) faz a crónica da longa caminhada que trouxe o ocidente até este ponto de suicídio económico. É uma história de receios apocalípticos, com origem no Clube de Roma, onde a ideia de utilização do "ambientalismo" como um instrumento para a criação de um governo mundial começou a ganhar forma.

É uma história de abastardamento e politização da ciência através de um sistema de incentivos financeiros tragicamente errado; de manipulações, mentiras, e silenciamentos em nome de um "consenso" falso e falsificado, que é e será mantido porque gerou uma enorme massa crítica de interesses financeiros, intelectuais e políticos que dele dependem. A imposição desta teleologia milenarista não é só indesejável: é imoral e necessita de ser contrariada por todos os meios.


http://economico.sapo.pt/noticias/ursos_73553.html

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tentativa frustrada de vacinação obrigatória contra a gripe A.





O Estado de Nova Iorque queria tornar obrigatória a vacina contra a gripe A para os funcionários hospitalares, estes recorreram aos tribunais e obtiveram a suspensão da decisão estatal.









Uma decisão histórica.



O Ministério da Saúde dos Estados Unidos tinha declarado que todos os trabalhadores hospitalares deveriam receber obrigatóriamente os vacinas sazonal e contra a gripe A, até 30 de novembro de 2009, sob pena de serem passíveis de um processo disciplinar e até de despedimento.


A Federação dos Funcionários Públicos de Nova Iorque (Public Employees Federation) colocou um processo judiciário, argumentando que o Comissário da Saúde desse Estado, Richard Daines, não tinha autoridade para exigir a vacinação obrigatória.


O resultado foi, a suspensão por parte do juiz de Albany, Nova Iorque, da obrigatoriedade da vacinação.


Dois processos semelhantes tinham sido iniciados, um em nome de um grupo de infermeiras e outro pelos professores do New York State United Teachers. Ambos também resultaram na anulação da vacinação obrigatória.


Numa altura em que muitos médicos e infermeiros recusam a vacina, em parte por falta de confiança na mesma, e alguns países, como a França, ponderaram a sua obrigatoriedade, esta decisão é da maior importância.

http://www.silive.com/news/index.ssf/2009/10/new_york_judge_temporarily_blo_1.html





As vacinas estão na moda...



Durante muito tempo, as vacinas ocupavam um lugar residual nas vendas dos laboratórios farmacêuticos. Mas hoje em dia são uma aposta de peso, em parte para compensar as perdas previstas nos próximos anos, com a expiração das patentes de muitos dos medicamento actuais, passando então a poderem ser produzidas cópias (genéricos).


Uma das grandes vantagens das vacinas, é que o seu fabrico requer técnicas muitos especificas, difíceis de serem copiadas, como acontece com os medicamentos clássicos.


As vacinas podem ser um bom negócio, se por exemplo, os governos decidirem vacinar toda a sua população! O que justamente está a acontecer.


A Sanofi, por exemplo, realizou no ano passado um volume de negocio de 736 milhões de Euros, apenas com a vacina sazonal. Calcula-se que em 2012 o sector das vacinas renda a nível mundial mais de 14 mil milhões de Euros.

Um mercado apetecível, razão pela qual actualmente estão em estudo, neste momento, nada mais nada menso que mais de 150 vacinas...


http://www.lefigaro.fr/sante/2009/09/25/01004-20090925ARTFIG00013-les-vaccins-nouvel-eldorado-des-laboratoires-pharmaceutiques-.php

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vacinas contra a gripe A: Os efeitos secundários começam a aparecer.


Começa a aparecer, um pouco por todo o mundo, relatos de efeitos secundários, alguns dos quais graves, aparentemente devidos à vacinação contra a gripe A.

Dado o elevado número de pessoas vacinadas, este aumento de efeitos secundários já era esperado.

Mais uma vez, o que está aqui em causa, é saber se o benefício da vacina justifica os riscos de uma vacinação em massa, sobretudo no que diz respeito às grávidas e às crianças.




Choque anafilático após vacinação.


No Canadá, 7 pessoas desencadearam um choque anafilático após terem sido vacinadas com a Arepanrix, dos laboratórios GlaxoSmithKline que em Portugal é comercializada com o nome de Pandemrix.

Um choque anafilático é uma reacção alergica grave, que provoca uma queda da tensão arterial, podendo conduzir, quando não tratado, à falência de vários orgãos e até à morte.


Trata-se aparentemente de um lote de 172 000 doses. O porta-voz da OMS, Thomas Abraham, disse que as autoridades do Canadá vão investigar as causas dessas alergias, lembrando que actualmente a OMS não prevê qualquer mudança nas suas recomendações quanto às vacinas.


Ficámos também a saber que o número de casos de alergias graves "aceitáveis" é de 1 para 100 000, neste lote esse número terá sido de 1 para 20 000.


http://www.radio-canada.ca/nouvelles/Science-Sante/2009/11/19/015-vaccin-retire-MAN.shtml

http://www.challenges.fr/actualites/monde/20091124.CHA9334/grippe_a__gsk_rappelle_un_lot_de_vaccins.html
http://info.france2.fr/grippe-mexicaine/Des-allergies-graves-au-vaccin-H1N1-au-Canada-59136017.html




Uma cascata de efeitos secundários.



Um pouco por todo o mundo começam a surgir casos de efeitos secundários, alguns graves, e possíveis mortes, após a administração das vacinas contra a gripe A.
De salientar que muitos podem não ser devidos às vacinas. Também não deixa de ser verdade, que muitos vão ficar por elucidar, dada a dificuldade em provar uma relação de causa-efeito .


Segue uma lista de possíveis efeitos secundários que apareceram nas últimas semanas na emprensa mundial.

Desde já as desculpas pelo artigo estar escrito em inglês.



-A 14 year old boy who lives in Virginia is struggling to walk after coming down with a reported case of Guillain-Barre syndrome just hours after receiving the H1N1 swine flu vaccine.
-Although only a very small percentage of the French populaton has been vaccinated, one young woman in France has already been diagnosed with Guillain-Barre Syndrome after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-At one school in Sweden where the students were mass vaccinated with the Pandemrix H1N1 swine flu vaccine, 130 of the 233 students at the school called in sick the day after the vaccination.
-Nine students in Mississippi were recently rushed to the hospital after experiencing severe reactions to the H1N1 swine flu vaccine.
-One child in Michigan was recently left paralyzed after taking the FluMist H1N1 swine flu vaccine.
-A 21 month boy in Germany has died a horrible death after getting the H1N1 swine flu vaccine.
-In Canada, one man's 17 month old son developed a fever the day after receiving the swine flu shot and suffered a seizure four days later and was rushed to hospital.
-In Brooklyn, one six year old girl with epilepsy was given the H1N1 swine flu vaccine without permission and she reacted so severely to it that she ended up in the hospital.
-A major German newspaper is actually admitting that at least seven people have died so far in Germany following an injection with the H1N1 swine flu vaccine Pandemrix.
-A 4 year old boy in Sweden was reportedly on the edge of death after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-Officially, a total of 8 people have died from the H1N1 swine flu vaccine so far in Sweden.
-A third woman in Portugal has lost her baby after taking the H1N1 swine flu vaccine.
-The Jerusalem Post recently reported on the death of a 75-year-old man two days after he had received the H1N1 swine flu vaccine.
-The Chinese government is admitting that two people have died in China after receiving domestically manufactured H1N1 swine flu vaccines.
-A 42 year old Canadian woman who had been vaccinated for the H1N1 swine flu has now died from the virus.
-Another woman in Canada collapsed and had to be taken to the hospital in a stretcher after getting injected with the H1N1 swine flu vaccine.
-At least 10 people in the Northwest Territories have reported allergic reactions to the H1N1 swine flu vaccine.
-A journalist working for the German news magazine Der Spiegel reported that he became extremely ill with an extremely high fever, chills and severe nausea just days after receiving a swine flu vaccine.
But the reports above are just the tip of the iceberg. There are a whole lot more problems that we aren't hearing about.


http://organichealthadviser.com/archives/an-avalanche-of-reports-of-adverse-reactions-to-the-h1n1-swine-flu-vaccine-and-yet-world-health-authorities-continue-to-insist-that-it-is-safe

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Gripe A: Devemos vacinar os nossos filhos?



Com o título "Grippe "porcine": je vaccine mes enfants", o Dr. Marc Girard, conselheiro em farmacovigilância e farmacoepidemiologia, escreveu um artigo sobre as vacinas contra a gripe A e os problemas que estas colocam.

A pertinência deste texto, provém do facto do Dr. Marc Girard ser um especialista nesta matéria, tendo estudado os poucos artigos dos ensaios das vacinas Pandemrix, Focetia e Celvapan, assim como os relatórios da EMEA (Agência Europeia para o Medicamento).

Estes dados são fundamentados e pertinentes, ainda mais quando acabamos de receber a informação que a EMEA considera suficiente uma única dose de vacina, assim um maior número de pessoas vão ser vacinadas das quais muitas crianças.



A importância da informação correcta.

"Cada vez mais existem "peritos" que espalham nos média os "enormes benefícios" da vacina contra a gripe suína, e que nem sequer se deram ao cuidado de ler um único artigo actualmente disponíveis, sobre a eficácia e a tolerância destes novos produtos, como por exemplo os redigidos pela EMEA."

Na verdade, para maioria dos médicos, a única informação que recebe de um novo produto farmacêutico, é através dos laboratórios e dos seus delegados de informação médica. Raros são os que se dão ao trabalho de procurar informações complementares.



A gravidade da gripe A.

Quanto à gravidade da gripe A, "em relação aos anos anteriores, o que é que há de invulgarmente alarmante, nas poucas mortes pediátricas deste ano?" e " com que base comparativa objectiva alguns anunciam que este ano vai haver um maior número de casos graves?"

"O balanço feito na Austrália, para época de 2009, confirma, sem ambiguidade, que tendo já acabado nos países do hemisfério sul, a gripe foi este ano menos grave do que nos anos anteriores, incluído no que toca à mortalidade."



Uma comercialização apressada.

"Os comunicados publicados pela EMEA, confirmam, sem qualquer ambiguidade, que a autorização das vacinas contra a gripe A, não foi feita através de um processo normal, mas sim, e passo a citar, a autorização do Pandemrix foi feita em "circonstâncias excepcionais". Como tal isto significa que não foi possível obter informações completas sobre essa vacina pandémica."

"A EMEA, acrescenta que em consequência desta situação excepcional, as informações relativas à segurança e à eficácia da vacina, foi entregue à empresa que fabrica o Pandemrix." Claro que esta tem todo o interesse em dizer que a sua vacina é eficaz e segura!

Em relação a Focetria, os próprios admitem que "os dados apresentados são muitos limitados e não permitem tirar qualquer conclusão sobre o perfil da Focetria, quando administrada em grávidas"

No entanto este grupo foi considerado prioritário.
Apesar de ainda não ser possível tirar qualquer conclusão sobre os recentes casos de nados-mortos em Portugal, não deixa de ser lícito questionar a relação risco/benefício.




Efeitos secundários numerosos.

Os testes das as novas vacinas, têm alguns questões de forma: os ensaios não foram feitos contra placebo e os laboratórios é que decidem (através dos investigadores pagos por eles), se uma reacção indesejável é ou não devida à vacina.

"os efeitos secundários, contráriamente ao que se diz, um pouco por todo o lado, não se limitam a pequenas reacções locais. Os sintomas gerais, em jovens dos 18 aos 60 anos vacinados, foi de 76,9%, tais como diarreias, nauseas, e... síndromes gripais."
Estes dados provêm de ensaios anteriores feitos com a vacina contra o H5N1, da qual a actual deriva, sendo portanto legitima a semelhança de efeitos secundários entre as duas, aliás, é o que faz a própria EMEA.

Ainda a propósito dos efeitos secundários, "os peritos da EMEA, destacavam com satisfacção, que durantes os ensaios com a vacina contra a gripe A, Focetria, não foi observado nenhum doente com febre superior a 40ºC. Na gripe, normalmente, quando se tem mais de 40ºC, caso contrário, estamos perto de necessitar de ser reanimados..."

Para finalizar, durante os três ensaios com Pandemrix, num total de 2000 pessoas, foram relatadas 5 mortes, que, pelo que dizem os responsáveis, claro que nada tiveram a ver com a vacina, apesar destes ensaios serem feitos em indivíduos saudáveis.

Também foram detectados 2 casos de hepatite auto-imune em crianças dos 3 aos 9 anos, vacinadas com Pandemrix, das 400 que faziam parte do ensaio. Claro que aqui também não se chegou a nenhuma conclusão quanto ao nexo causal.


Um artigo publicado na prestigiada revista "The Lancet Infectious Diseases", diz que o contacto e a contaminação natural com a gripe, confere uma imunidade alargada em relação ao contacto com futuras estirpes de gripe, e que a vacinação pode impedir a instalação dessa imunidade, em particular nas crianças....

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Clube Bilderberg nomeia o Presidente do Conselho Europeu.










Após a nomeação do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pelo grupo Bilderberg, é a vez do presidente do Conselho Europeu, coma eleição de Van Rompuy.


Até quando é que o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral vão continuar a ditar as políticas mundiais?


Até quando é que os que denunciam estes clubes secretos, vão continuar a ser acusados de fomentar teorias da conspiração?





Denuncia das manipulações do grupo Bilderberg no Parlamento Europeu.


No dia 11 de novembro de 2009, o eurodeputado Mario Borghézio, da Liga do Norte, partido de extrema direita italiano, faz um discurso no Parlamento Europeu, a propósito da próxima nomeação do primeiro presidente do Conselho Europeu. Fala dos três nomes mais badalados, o de Jan Peter Balkenende, de David Miliband e de Herman Van Rompuy.



Extrato do discurso, que pode ser visualizado no video: http://www.dailymotion.com/swf/xb6sqa



"Será possível que ninguém tenha reparado na participação dos três em diferentes encontros de Bilderberg e da Comissão Trilateral? Penso ser necessário que nós instituemos a aplicação dos princípios de transparência mencionados nas nossas instituições. Devemos mostrar claramente que se trata de candidatos das forças políticas dos nossos paises. Ou será que se trata simplesmente dos candidatos dos grupos ocultos que se reúnem em segredo para tomar decisões sem consultar os povos?"




Reunião do grupo Bilderberg uma semana antes da nomeação de Van Rompuy.



Os jornais belgas "L'Echo" e "De Tijd" noticiaram num pequeno artigo, um acontecimento que quase passou despercebido. Tratava-se de uma reunião secreta dos principais membros, do não menos secreto Clube Bilderberg. Esta teve lugar no castello de Val Duchesse, situado em Auderghem, a sul de Bruxelas, na Bélgica. O que tinha chamado a atenção era, por um lado esta reunião inhabitual, dado que essas reuniões apenas acontecem uma vez por ano no fim do mês de maio ou princípio de junho, por outro lado era a presença de Van Rompuy um dos nomes de que se falava para eventual presidente do Conselho Europeu.


As reuniões do Grupo Bilderberg, juntam os grandes decisores políticos e económicos mundiais, oriundos sobretudo dos Estados Unidos e da Europa. É uma espécie de Forum de Davos, mas secreto e priobido aos meios de comunicação social.


A primeira reunião, em 1954, foi no hotel Bilderberg, na Holanda, dai ter ficado com esse nome.


Herman Van Rompuy é um político belga, flamenco de Etterbeek, nascido em 1947. É membro do partido democrata cristão Christten-Democratisch en Vlaams, foi presidente da Câmara dos Representantes de 12 de julho de 2007 a 30 de dezembro de 2008, tendo sido nomeado Primeiro Ministro da Bélgica desde essa data.


Foi eleito esta 5ª feira, dia 19 de novembro 2009, Presidente do Conselho Europeu, por unanimidade. Esta unanimidade não é de estranhar, dado que praticamente todos os Primeiros Ministros e Presidentes Europeus são membros ou foram nomeados pelo Clube Bilderberg, como Socrates, Sarkosy, Merkel, Brown, Zapatero...




Democracia?


Será que toda a gente, que leu o artigo publicado nos jornais belgas, aceita como natural o facto de um grupo de pessoas poderosas, reúnir-se secretamente e que dessas reuniões saiam os homens que nos governam?


"A soberania supra-nacional duma elite intelectual e de banqueiros, é seguramente preferível ao princípio da autodeterminação nacional dos povos, praticada ao longo dos últimos séculos."


(Discurso de David Rockeller na Comissão Trilateral em 1991)



http://www.lecho.be/telex/general-sports/Van_Rompuy_se_devoile_devant_le_groupe_de_Bilderberg.8259518-276.art

http://www.lesoir.be/actualite/belgique/2009-11-14/van-rompuy-se-devoile-sur-l-europe-737965.shtml

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Porque é que a Polónia recusa comprar vacinas contra a gripe A...

O governo polaco recusa, por enquanto, comprar vacinas contra a gripa A. Porquê? Porque os laboratórios que as produzem, recusam assumir a sua responsabilidade jurídica no caso de surgirem efeitos secundários.


Aqui ficam alguns extratos do discurso da Ministra da Saúde polaca, Dra. Ewa Kopacz, no dia 5 de novembro de 2009, no parlamento, em que faz prova de grande coragem e clarividência.


































"A minha prioridade durante os 20 anos de prática de medicina, como clínico geral, foi sempre procurar, antes de mais, não causar danos."





"O meu departamento jurídico encontrou, pelo menos 20 pontos duvidosos nos contratos propostos pelos laboratórios farmacêuticos que nos queriam vender as vacinas."





"Sei que existem 3 vacinas disponiveis no mercado, de 3 fabricantes diferentes. Cada um tem uma quantidade de substância activa diferente, e estranhamente, são todos equivalentes. Isto não será suficientemente estranho para que a Ministra da Saude e os peritos tenham no mínimo algumas duvidas?"





"Existem sites na internet, nos quais os fabricantes de vacinas, têm por obrigação a publicação dos efeitos secundários inesperados das mesmas. A vacinação começou na Europa no dia 1 de outubro de 2009. Queria que visitassem qualquer um desses sites e que encontrassem um único desses efeitos secundários inesperados mencionado. Nenhum! Um medicamento perfeito!"





"Se é um medicamento milagroso, porque é que a empresa produtora não aceita a introdução do seu produto no mercado assuminda a sua responsabilidade?"





"A amostra dos que testaram as vacinas é muito pequena, 160 voluntários com idades entre os 20 e os 60 anos, todos saudáveis, não infectados. Num outro teste, 600 voluntários entre os 18 e os 60 anos de idade, também todos saudáveis. Será suficiente?"





"Além disso, mil milhões de pessoas no mundo contraiem a gripe sazonal, 1 milhão morrem todos os anos. Não desde há 1 ou 2 anos, mas desde há anos. Alguém já anunciou uma pandemia de gripe sazonal em qualquer parte do mundo? E no entanto a gripe sazonal é bem mais perigosa que a gripe suína."





"Os polacos sabem distinguir a verdade da mentira. Podem assim determinar o que constitui uma situação objectiva do que não passa de um jogo."




Texto completo em francês:
http://initiative.citoyenne.over-blog.com/article-la-pologne-refuse-les-vaccins-h1n1-39381434.html

Video com legendas em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=RhZesZe33cw

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A CIA controla o tráfico de droga no Afganistão...


A recente revelação, de que o irmão (implicado no tráfico de droga) do actual presidente do Afganistão, Hamid Karzai, era pago desde há 8 anos pela CIA, vem confirmar o que muitos vinham denunciando: a CIA é quem controla o trafico de ópio afegão.


Para além dos interesses geoestratégicos, do controle do petróleo e do gás, a invasão do Afganistão, teve também como objectivo o controle da produção de ópio.



A CIA e a Droga...











Um artigo do "The New York Times" de 27 de outubro de 2009, revela que Ahmed Wali Karzai, irmão do presidente do Afganistão, é pago desde há 8 anos pela CIA para desempenhar vários serviços, entre os quais, a formação de um grupo paramilitar incombido de realizar ataques contra oponentes talibans na região de Kandahar. Este é suspeito desde há muito de tráfico de droga.

http://www.nytimes.com/2009/10/28/world/asia/28intel.html?_r=1&ref=world



Afganistão, o maior produtor mundial de ópio.


Antes da guerra entre a URSS e o Afganistão (1979-1989), a produção de ópio era quase nula no Afganistão, assim como aliás no Paquistão. Mas no início de 1979, as operações clandestinas da CIA estimularam a sua produção, sobretudo junta da fronteira entre o Paquistão e o Afganistão, tornando-se a primeira fonte mundial de heroína, fornecendo 60% do consumo americano.


Com a chegada ao poder dos talibans, a produção de ópio tinha caido 90% em 2001, em grande parte por causa dos seus vários planos de irradicação do tráfico de droga. Esta proibição, desencadeou "o inicio de uma penúria de heroina na Europa nos finais de 2001" como admitiu então a ONU.


Com a invasão do Afganistão pela NATO, a produção não mais parou de subir, até atingir níveis nunca antes alcançados e fazendo do Afganistão o fornecedor de 94% do ópio mundial. Isto só foi possível porque a CIA passou a controlar a sua produção e exportação.



Neste gráfico, podemos ver a quantidade de terras (em hectares) dedicadas à cultura de ópio no Afganistão, de 1994 a 2007 (Fonte da ONU):



Ao nível mundial, o narcotráfico, representa valores de 500 mil milhões de Dólares anuais. Este ocupa o terceiro lugar, do ponto de vista comercial, logo a seguir ao petróleo e ao tráfico de armas. A produção de ópio no Afganistão ascende a 65 mil milhões de Dólares anuais.


Este trafico está não só nas mãos do crime organizado, mas também é uma fonte monetária para abastecer os mercados financeiros como Wall Street ou Londres. Representa também, uma fonte de riqueza para que a CIA, que controla o seu tráfico, servindo para organizar guerras e instalar governos corruptos como o de Hamid Karzai.


A história do tráfico de droga nessa região, o Crescente de Ouro, está intimamente ligada às operações clandestinas da CIA. Um dos objectivos da guerra no Afganistão, foi o restablecer o narcotráfico, num país dirigido por uma marionete manipulada pelos Estados Unidos.


Razões de uma guerra...

A Administração de Obama, insiste que esta guerra no Afganistão é uma "guerra necessária", para protecção dos Estados Unidos, para o bem dos afegãos, pela melhoria da condição das mulheres afegãs, por causa dos terríveis talibans, para impedir que a Al-qaeda utilize o Afganistão como base de operações terrorista...


Mas a colaboração entre os militares e a CIA, por um lado, e os senhores da guerra, os grupos paramilitares e os traficantes de droga, por outro, mostra que existem relações muito opacas e que deixam grandes dúvidas quanto às verdadeiras intenções americanas.


Se um dos objectivos, após os atentados do 11 de setembro, fosse a captura de Ousama Ben Laden, os Estados Unidos teriam aceite a oferta do Mullah Omar, do entregar em troca da não-invasão do Afganistão (como consta do Relatório da Comissão do 11 de Setembro).


A invasão do afganistão tem como objectivo o controle da região, do seu petróleo, do seu gás natural e da sua produção de droga.

http://www.pressegauche.org/spip.php?article3990


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gripe A: Pânico na Ucrânia!

O pânico está instalado na Ucrânia por causa de um aumento extraordinário de casos de gripe A.


Foram decretadas medidas de excepção por parte do governo. Quais as verdadeiras razões de um tal alarme?

Tentativa de esclarecimento de uma situação invulgar:







A estranha história do microbiologista Joseph Moshé.























(Vídeo:)

http://www.dailymotion.com/video/xb0oj2_h1n1-arrestation-microbiologiste-vs_news



Joseph Moshé, suspeito de pertencer à Mossad os serviços secretos israelitas, tinha-se apresentado numa emissão de rádio do Dr A. True Ott, para dizer que queria entregar provas que possuia, a um procurador de estado dos Estados Unidos, quanto à contaminação voluntária da vacina contra a gripe H1N1 produzida pela Baxter.


Este médico, israelista a trabalhar nos USA é um eminente microbiologista. Ele afirmava que o laboratório ucraniano da Baxter tinha produzido uma arma bacteriológica disfarçada numa vacina, que também continha um adjuvante destinado a enfraquecer o sistema imunitário e ARN tirado do virus responsável pela gripe espanhola de 1918, e isto para provocar uma epidemia a nível mundial.


O surpreendente, é a sua detenção espectacular por parte da polícia, com meios pouco vulgares, para um individuo qualificado de louco pelas autoridades. Posteriormente terá sido libertado e expatriado para Israel, desconhecendo-se o seu paradeiro.


Este episódio além do aparato policial envolvido, tem a estranha coincidência de ter acontecodo dois meses antes do pico inesperado de casos de gripe A, justamente na Ucrânia.



Internet e desinformação.


Circula na internet a informação do que as mortes na Ucrânia seriam devidas, não à gripe A, mas sim à peste pneumónica, doença contagiosa e com uma taxa de mortalidade elevadíssima. Esta notícia sensacionalista, apesar de dar muito jeito para propagar teorias da conspiração, não corresponde à verdade.


Esta informação baseia-se num artigo do site Mignews que refere que alguns médicos chamaram a atenção das autoridades, para a existência dum aumento, na Ucrânia, do número de casos de peste pneumónica.
Apesar de colocado num artigo sobre a gripe A, em nenhuma parte desse artigo é dito que as mortes provocadas pelo virus H1N1 sejam devidas à peste pneumónica.


Isto revela, mais uma vez, que devemos ter muito cuidado nas informações que circulam na internet, e que devemos dentro do possível tentar verificar a sua origem.

http://mignews.com.ua/en/articles/376396.html




Um foco pandémico ainda por explicar.







Oficialmente, com dados do site Mignews, até dia 9 de novembro 2009, e em poucas semanas, registaram-se na Ucrânia 969 247 casos de gripe A, fazendo 155 mortos.




http://mignews.com.ua/en/articles/378161.html

http://mignews.com.ua/en/articles/378003.html


Perante tal pandemia, o governo decidiu tomar medidas excepcionais. Uma delas é o uso de máscara obrigatória, sob pena de multa.
A Primeira Ministra, Loulia Timochenko, declarou no início da abertura do Conselho de Ministros dedicado à gripe A que "todos os estabelecimentos escolares públicos ou privados vão ser encerrados 3 semanas, assim como as salas de concertos e cinemas". Mais polémico é a "proibição de qualquer reunião pública, assim como a intodução de um regime especial, destinado a limitar a deslocação individual entre as regiões".

http://www.who.int/csr/don/2009_11_03/fr/index.html

http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2009/11/09/01011-20091109FILWWW00573-h1n1-l-epidemie-ralentit-en-ukraine.php

http://www.tsr.ch/tsr/index.html?siteSect=200001&sid=11427380




Pontos comuns entre a pandemia e as eleições presidenciais ucrânianas.


No dia 17 de janeiro de 2010, vão decorrer eleições presidenciais na Ucrânia. Nelas vão concorrer, entre outros, o actual Presidente, Viktor Louchtchenko, que tem neste momento uma taxa de popularidade baixíssima (cerca de 10% das intenções de voto), e a actual Primeira Ministra Loulia Tymochenko (perto de 20%).

A oposição acusa-os de se servirem da gripe A para influenciar as eleições, através do medo. O exagero das medidas tomadas limitam a circulação de pessoas, impedindo assim a campanha eleitoral por parte da oposição. Em contrapartida, o governo aparece diariamente nas televisões, abafando assim os outros candidatos.
Este tipo de actuação, também permite o desvio das atenções da população, em relação por exemplo aos recentes caso de pedofilia e envolvimente de um deputado de Tymochenko num assassinato. Os 4 milhões de desempregados no país, também passam para segundo plano.




Um outro problema da Ucrânia é o pagamento da quarta e última parte de 3,8 mil milhões de Dólares de um montante total de 16,4 mil milhões, emprestado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). O aumento previsto de 11% do salário mínimo nacional por parte do governo como medida eleitoralista, tem o desacordo dessa instituição.

http://www.lemonde.fr/economie/article/2009/10/30/strauss-kahn-inquiet-de-l-augmentation-du-rmi-en-ukraine_1260919_3234.html




Porquê uma crise pandémica na Ucrânia?


Vários cenários e teorias são possíveis. Com este foco de gripe A concentrado na Ucrânia em poucos dias, várias perguntas ficam no ar:


  1. Será Joseph Moshé um doente mental?

  2. Será ele um elemento iniciador de mais uma teoria da conspiração?

  3. Qual a verdadeira causa da introdução, em janeiro deste ano, do virus da gripe das aves numa vacina sazonal por parte da Baxter? (Ver artigos anteriores)

  4. Qual a razão das encomendas de vacinas por parte de vários paises e da OMS a este laboratório sob suspeita.

  5. Qual o papel dos laboratórios Baxter nesta pandemia ucraniana?

  6. Porque é que Joseph Moshé anunciou a fabricação uma arma bacteriológicas por parte da Baxter justamente na Ucrânia?

  7. Qual o papel do governo ucraniano na amplificação deste medo, quando no ano passado o número de mortos provocados pela gripe foi muitíssimo maior.

  8. Qual a importância das eleições presidenciais próximas e do emprestimo do FMI nesta crise?