domingo, 14 de julho de 2013

bilderberg 2013 com direito a festival

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O lobby mais influente do planeta, que ao longo das décadas também passou de secreto a discreto, reúne este ano em terras de sua majestade. Este ano temos duas novidades, uma por parte da própria Bilderberg: pela primeira vez na sua história haverá um gabinete de imprensa oficial e um Comité de Boas Vindas. Ao longo dos anos a Bilderberg ficou conhecida por se encontrar à porta fechada e afastar toda e qualquer comunicação social fazendo uso da polícia, de segurança privada e, raramente, de militares. Este ano os jornalistas são bem-vindos e podem inclusive permanecer no gabinete de imprensa no interior do hotel, em vez de do lado de fora das barricadas.
 
 
A segunda novidade advém dos próprios manifestantes, este ano além do habitual protesto está a ser organizado um Festival à  Margem da Bilderberg (Bilderberg Fringe Festival) que contará, entre outras coisas dignas de uma qualquer feira popular, com concertos ao vivo, cinema, artistas e conferências a cargo de teóricos da conspiração tão populares quanto o Alex Jones e o David Icke.
 
 
O primeiro passo foi a criação de uma página oficial e a divulgação oficial da lista de participantes já desde 2010. Passados três anos a própria Bilderberg decide abrir as suas portas e receber pela primeira vez os jornalistas de modo oficial. Os manifestantes também se profissionalizaram e agora disponibilizam um parque de campismo, um serviço de transportes (por um preço módico, claro, afinal nem o anti-capitalismo militante se pode já dar ao luxo de ser grátis) e um festival que, até agora, tem já confirmada a actuação de seis bandas dos mais variados estilos musicais.
 
 
Agora que a Bilderberg se transformou numa festa itinerante creio que será pertinente levantar a questão que toda a gente parece preferir ignorar: então agora onde se reúnem MESMO e sob que sigla ou nome as principais figuras da finança, da política e da comunicação mundial? É que após décadas e décadas de discrição a Bilderberg a ter-se tornado nisto é sintomático de quão pouco sério e quão infantilizado se tornou o mundo, terão os “porreiro, pá” chegado também ao poder dentro do maior lobby mundial?
 
 
 
 
 
Publicado no semanário nacional O DIABO de 4 de Junho de 2013, por Flávio Gonçalves

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Assange e Snowden: a mesma fraude

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3 grandes verdades sobre os media:


1- A missão dos media é de orientar o pensamento e as opiniões dos povos na direcção desejada pela classe dominante.


2- Os media nunca dão relevo a uma história ou um indivíduo que represente um verdadeiro perigo para a classe dominante que servem.


3- Quando todos os media dão relevo a um acontecimento é sinal que a classe dominante nos quer vender alguma coisa.





Wikileaks: a fraude.



Abril de 2010, Wikileaks revela um vídeo em que jornalistas iraquianos são assassinados por um helicóptero dos Estados Unidos. Embora este tipo de episódios já fosse conhecido, os media repetem esse vídeo até à exaustão como se fosse um sinal de rotura histórica do século.


2010-2011 Wikileaks revela mais documentos. Um bom vigarista tem de ganhar a confiança do povo, Assange ganha assim a confiança dos que gostam da liberdade e da justiça, revelando gastos militares, desperdícios e brutalidade por parte dos USA. Ele é condenado por certos políticos e jornalistas (alguns genuínos), estas operações de condenação são conhecidas como "sheep-dipping" e serve para credibilizar a personagem.


Assange torna-se, em poucas semanas a super-estrela e capa de revista da maioria dos media.


Finais de 2010-2011, Wikileaks muda de alvo. Depois de ganhar a confiança do mundo, os seus ataques controlados contra o governo dos USA, Assange (e a CIA e/ou a Mossad) apontam agora para os verdadeiros alvos dessas "denúncias": informações muito prejudiciais sobre a corrupção dentro dos governos da Tunísia, Egipto e Iémen, alguns documentos embaraçosos sobre a Argélia e a Síria.


Wikileaks, que inicialmente se apresentava como o grande denunciador da agressão dos USA e da repressão exercida no Médio Oriente, tem agora como principal alvos os países árabes.


2011: a "Primavera Árabe" derruba a Tunísia, o Egipto, o Iémem e a Líbia, a Síria também sofre convulsões internas. Que coincidência! Todos os governos alvo de Wikileaks são agora vítimas da "primavera árabe".


O conto de fadas divulgado pelos media dizem que as "Primavera Árabe" foram revoltas "expontâneas" dos povos, que terá começado na Tunísia e se espalhou por os países árabes. A realidade é que estes alvos já estavam predefinidos para levar esses países a uma mudança de regimes. Permitiu reforçar a vontade expansionista de Israel, que beneficia de estados árabes enfraquecidos e esmagar alguns desses estados que estavam a afirmar um certo grau de independência ou a tornarem-se demasiado próximos da Rússia ou da China.




A formula foi a seguinte:



1- Wikileaks de Assange revela informações embaraçosas sobre determinados países árabes, informações essas também divulgadas pelos media árabes,

2- O regime alvo torna-se impopular,

3- Movimentos subversivos internos (provocadores) organizam "manifestações espontâneas",

4- Os cidadãos comuns engrossam as fileiras dos manifestantes,

5- Traidores (pagos) dentro do governo e das forças armadas obrigam o governo a renunciar,

6- Os media divulgam então que o poder do povo venceu a tirania.




Uma das metas de Wikileaks: a Rússia, que tem bloqueado duas guerras há muito planeadas contra a Síria e o Irão.



Pensava-se que seria difícil encontrar uma farça maior que Assange, eis então que surge Snowden.



Snowden: a fraude.



Verão 2013: os media divulgam uma verdadeira bomba-relógio na figura de Snowden.


Estranhamente semelhante a Assange, Snowden é apresentado ao mundo como o novo herói/delator. O veículo utilizado para nos "revelar" que o governo dos USA anda fazer coisas erradas é Glen Greenwald (socialista homossexual e advogado que se tornou jornalista) do jornal The Guardian, o mesmo jornal que orgulhosamente ostenta o seu papel decisivo na "Primavera Árabe".


Como para as revelações de Assange, Snowden não nos revela nada do que já não sabíamos. Exactamente como Assange, torna-se numa estrela internacional. Exactamente como Assange, é condenado por alguns políticos e jornalistas.


Em Moscovo, Snowden encontra-se "facilmente" com Sarah Harrison, jornalista britânica que trabalha com a equipa jurídica de Assange.

 

Exactamente como Assange, Snowden tem documentos para revelar. Qual o alvo desta vez? Os governos estrangeiros? As autoridades americanas? Por que é que este jovem decidiu arriscar a vida para nos revelar coisas que todos nós já sabíamos? Não lhe cheira a um filme da treta à Hollywood? Qual é o jogo desta vez? Wikileaks 2? Criar uma "supervisão civil" (ou seja, o controlo directo da CIA) sobre a parte militar da NSA?









Adaptação e tradução de: http://www.tomatobubble.com/snowden_fake.html


terça-feira, 9 de julho de 2013

Violação e Islão

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Perante as várias cenas de violações colectivas durante as manifestações egípcias, fica a pergunta: serão os países islâmicos mais propensos a tais actos bárbaros?
Como é encarada a violação na lei islâmica? Quais as punições aplicadas aos culpados? Quais os potenciais recursos de que dispõem as mulheres?



Chegamos à conclusão que o Islão não prevê a violação como um crime violentos, integra-o ao mesmo nível do adultério. Assim sendo, as mulheres enfrentam enormes dificuldades nesta sociedade profundamente machista em denunciar esses crimes e ao serem posteriormente reintegradas na sociedade.






A etimologia da palavra "Islão" subentende a "submissão" à vontade divina, definida no Corão e na tradição do profeta Maomé.


A lei islâmica é muito clara: o adultério (zina) é proibido, isto é, é proibida qualquer relação sexual entre duas pessoas não-casadas ou reconhecidamente a viverem juntas.


O problema é que a violação não se encontra definida como um acto em si, mas está aparentada ao "zina".


O "zina" é considerado um crime horrível e as punições severas: podem ir de uma simples multa até à morte por lapidação, em função do estatuto matrimonial do culpado ou da culpada.


Para provar a existência de adultério, tem de haver pelo menos quatro testemunhas do sexo masculino (as de sexo feminino não são autorizadas), quando não existem essas quatro testemunhas, é impossível aplicar qualquer punição, a menos que a pessoa se declare voluntariamente culpada.


No caso de uma violação, raramente esse crime envolve testemunhas, portante excepcionalmente se encontra um culpado.


A religião islâmica não diferencia portanto o adultério (relação consentida) da violação (relação não-consentida), reduzindo assim um acto abominável a uma simples relação sexual.


Este facto permite que se uma mulher fizer queixa por violação e não ficar provado, sujeita-se a ser acusada de adultério.


De tudo isto se deduz que, enquanto no ocidente a violação é considerada um crime de violência, no Islão é o crime do acto sexual que é considerado a fonte do crime. 


O Islão exorta a ter um comportamento sexual moderado e proíbe qualquer relação antes do casamento, mas no caso das mulheres a virgindade confunde-se com questões de virtude e de honra, e essa noção de honra mistura-se com a de pertença a um clã.


A honra da família de todo um clã assenta em grande parte na virgindade das suas mulheres. A perda da virgindade de uma mulher, mesmo que seja através de uma violação, representa uma desonra para todo o clã.


Isto implica que para salvar a honra do clã, as mulheres estejam sujeita a grandes pressões para não denunciar o seu violador, dado também este ser frequentemente um membro do clã, que estaria sujeito à pena de morte.







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sexta-feira, 5 de julho de 2013

O escândalo mundial do desperdício alimentar

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Mais de 1/3 dos alimentos produzidos no planeta acambam no lixo, isto enquanto 1 em cada 6 pessoas sofre de má-nutrição.
 
O desperdício acontece a todos os níveis: no produtor, no transporte, no armazenamento, nos hipermercados e por fim nas nossas casas.










60% do peixe vai para o lixo.
 
 
 
No mar, os barcos de pesca rejeitam ao mar cerca de metade do pescado, isto porque alguns peixes não têm o tamanho exigido ou porque as espécies pescadas são interditas ou não são vendáveis.
 
 
Depois de selecionados os peixes ou crustáceos que não interessam são rejeitados ao mar, sendo que mais de metade está ferido ou morto, e nos feridos 70% não irá sobreviver.
 
 
Todos os anos, mais de 30 mil milhões de quilos de peixe, em todo o mundo, nem sequer chega à lota. Nas águas situadas a oeste da Irlanda e da Escócia, esse desperdício situa-se entre 30 a 90%.
 
 
Um escândalo ainda maior, é o facto de a grande maioria dos barcos de pesca estarem em contacto permanente com as lotas e podem seguir assim em directo a cotação das várias espécies, limitando-se assim a ficar com as mais rentáveis e rejeitar os que o são menos.
 
 
Na lota, o peixe que não é vendido a um determinado valor mínimo, é transformado em farina animal (75%) ou pulverizado com um produto que o torna inconsumível e vai assim para o lixo (25%), isto quando muitos dos que lá trabalham ganham um salário miserável. A explicação é de que a distribuição gratuita desse peixe iria quebra os preços.
 
 
De notar, que a farina animal proveniente desse peixe destina-se à aquacultura, mas também serve para alimentar outros animais cujo o peixe não faz parte da sua alimentação natural, muitos dos quais desencadeiam reacções que torna esses animais doentes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30% da produção agrícola vai para o lixo.
 
 
 
Na fruta e legumes, os hipermercados impõem as suas leis. Os produtores são obrigados a produzir unicamente determinadas espécies e o aspecto deve obedecer a certas normas. Assim cerca de metade da produção de certos frutos da União Europeia vai logo para o lixo.
 
 
Durante o transporte e armazenamento também existem algumas perdas, mas é sobretudo nos hipermercados que ela se faz notar. Cerca de 4% da fruta e legumes exposta vai parar no lixo.
 
 
Com as medidas de normalização impostas pela União Europeia, uma cenoura um pouco torta ou uma maça com uma mancha são invendáveis. O próprio consumidor deixou-se pouco a pouco subjugar por esses critérios que se tornaram numa verdadeira obsessão. 
 
 
Interiorizamos de tal maneira o conceito de uma fruta ou legume esteticamente perfeito, que nos esquecemos que os nossos avós os produziam nas quintas e que estes tinham a forma que a natureza lhes dava. Nessa altura ainda tinha sabor autentico, e não o sabor insépido actual.
 
 
O desperdício global na agricultura é de 6% na colheita, 8% nos supermercados e 13% da responsabilidade do consumidor final.
 
 
A data limite de venda de um determinado produto faz com que sejam retirados das prateleiras de forma prematura. O medo criado no consumidor com as datas de validade leva a uma verdadeira "guerra" entre os hipermercados para propor produtos o mais fresco possível e nos fazer consumir mais.
 
 
Em muitos produtos essa data de validade é absurda. Um iogurte "resiste" perfeitamente 2 semanas para além desse prazo. Existem produtos em que essas datas não fazem qualquer sentido: as das massas ou do arroz, por exemplo. Foram descobertas nos túmulos do antigo Egipto lentilhas em perfeito estado de conservação que poderia ser consumidas hoje.
 
 
 
Em casa o desperdício também é grande. Uma coisa muito simples: num frigorífico a parte mais fria é a de baixo, aí é que deveriam ser colocadas as carnes, ora é sempre nesse local que se encontram as gavetas para os legumes, quando estes não necessitam de muito frio, frio esse que até pode alterar os seu metabolismo.
 
 
 
No Equador, um em cada 7 habitantes trabalha na produção de bananas. Devido ao tamanho, forma ou cor, 15% da produção vai para o lixo ou para alimentar gado. Cada ano, são assim deitadas fora 146 000 toneladas de bananas, o equivalente ao peso de 15 Torre Eiffel.
 
 
Nos Estados Unidos, reino do desperdício, o desperdício alimentar poderia alimentar duas vezes as mil milhões de pessoas que sofre de desnutrição no mundo.
 
 
 



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quarta-feira, 3 de julho de 2013

O direito internacional só aplica a alguns...

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O avião presidencial no qual seguia o presidente da Bolívia, Evo Morales, proveniente de uma reunião na Rússia, foi impedido de sobrevoar alguns países europeus, dos quais Portugal, e abastecer-se. A razão é que, poderia ter a seu bordo o "famoso espião", a mando da CIA/NSA, Snowden.


Não se trata de um simples "incidente diplomático" como nos querem fazer crer os média, trata-se de algo muito mais grave:



- Agora já percebemos melhor a função deste jovem e bem-falante "espião" lançado na ribalta pelos próprios serviços secretos: sim existe controlo da informação (o que todos já sabíamos), está disposto a ser alvo das consequências (ele próprio o admite), e... todos nós que pusermos em questão essa ilegalidade (vigilância das nossas vidas) seremos punidos, o que é justo!


- Todos os que não concordarem com essa vigilância são suspeitos, porque estão a colaborarem, pasme-se, com os que são perseguidos por ilegalidade por denunciar uma ilegalidade.


- Essa retórica permite então todas as ilegalidades, até proíbir um presidente de um país soberano de sobrevoar um país, apesar do direito internacional ser muito claro.


- Portugal, França, Espanha e Itália, impediram assim, de forma totalmente ilegal que o avião sobrevoasse os seus territórios.


- O avião presidencial aterrou de emergência na Austria, tendo ficado bloqueado e impedido de voar durante 13 horas. De forma inaceitável, o embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, esteve no aeroporto e pediu para aceder ao avião.


- Diz o "chamado direito internacional" que: "Um avião presidencial tem, à luz do direito internacional o mesmo estatuto que uma embaixada, são "território" desse país e inexpugnável por terceiros".







Mais informação em:

http://burgos4patas.blogspot.pt/2013/07/europa-comete-agressao-bolivia-e-toda.html
http://burgos4patas.blogspot.pt/2013/07/a-mando-do-imperio-americano-franca.html

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Snowden e a NSA: uma história de dormir em pé

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Antigo técnico da CIA, Snowden trabalhava desde há quatro anos para a NSA (Agência de Segurança National), de repente decide "ariscar a vida" revelando documentos secretos, em nome da "liberdade" e da "democracia".


Este caso lembra estranhamente o recente caso de Assange, que acabou com revelações mediáticas de factos que todos nós já onheciamos.






Como é que é possível acreditar que a mais poderosa agência de informação mundial, a NSA, não consiga seguir o rasto de um dos seus funcionários. Snowden que trabalhava todos os dias nessa agência, inventa uma história de que tinha de realizar um tratamento para a epilepsia em Hong Kong e desaparece sem deixar rasto.


Em Hong Kong, realiza uma entrevista com Glenn Greenwald do jornal "The Guardian", e mesmo assim não conseguem localizar o local ou hotel onde se encontra.


Não conseguem interceptar as comunicações que estabelece com Moscovo para determinar se tem um voo ou não reservado para a Rússia e não o conseguem interceptar no aeroporto antes da sua saída de Hong Kong.


Não, não conseguem. No entanto este funcionário anda a passear-se com quatro computadores portáteis contendo a chave de todo o conhecimento secreto da espionagem mundial.


A NSA consegue localizar um qualquer computador perdido no deserto, mas neste caso não consegue localizá-los, aceder aos dados e pirateá-los.


Entretanto, também não nos explicam como é que esse simples funcionário teve acesso aos dados mais bem guardados e altamente secretos da NSA. Chega ao trabalho, liga o computador, introduz as várias passwords de segurança e grava tudo numa pen. Simples.


A NSA teme que Snowden possa ser alvo de espionagem russa ou chinesa, que poderiam piratear as informações contidas nos quatro computadores. Mas a NSA essa não consegue fazê-lo.


A agência de espionagem mais poderosa do mundo não consegue encontrar um dos seus empregados, quando a sua função é a de descobrir o que faz e onde está qualquer pessoa no mundo. Além disso, sendo uma agência de segurança, não consegue proteger os seus dados dos seus empregados.


Quais são então as revelações secretas bombásticas?
Que a NSA controla triliões de comunicações e de dados pessoais. Incrível, ninguém sabia!
Bom, agora que os mais distraídos sabem, para que é pode bem servir este desvio de atenções que ocultou completamente o resto das informações dos média?


Já não se ouve falar da Síria; a convulsão turca passou para segundo plano; a conivência entre o novo governo egípcio, oriundo da "primavera árabe" e Israel passa despercebida; a eleição de um moderado no Irão é ocultada; a desestabilização da América do Sul esquecida;...





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