quarta-feira, 27 de julho de 2011

O estranho comportamento da polícia no massacre de Oslo

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A polícia norueguesa dinamitou ontem as cargas explosivas que encontrou na fazenda do alegado autor do massacre de Oslo. 


Um estranho comportamento, dado que estas poderia servia de valiosas peças de convicção neste acontecimento. A polícia disse que os explosivos eram à base de nitrato de amónio e que as terá destruído para evitar um risco de explosão. Ora para que estas possam explodir é necessário juntar um componente, um combustível, dado que o nitrato de amónio é extremamente estável e necessita para explodir de uma temperatura elevada (mais de 200º) provocada por nitrometano ou TNT.
 

Por outro lado, parece difícil uma encomenda de 6 toneladas de adubo composto com nitrato de amónio não levantar suspeitas, sobretudo tratando-se de uma fazenda de cultura biológica.


Vários peritos em explosivo após analisarem as imagens da explosão de Oslo chegaram à conclusão que dificilmente esta terá tido origem no produto em causa, mas sim num explosivo muito mais potente, provavelmente de origem militar.



No dia 22 de julho, 600 jovens estavam reunidos no campo de verão do partido trabalhista na ilha de Utoya, quando às 17h Anders Breivik Behring vestido de polícia terá começado a disparar.


Vamos admitir que metade dos jovens tinham telemóvel e que um terço telefona a pedir socorro, ou seja 100 pessoas. Como é que a polícia diz ter recebido o primeiro telefonema apenas às 17h26?
As forças de segurança só chegam em frente da ilha às 18h por não teram encontrado um helicóptero disponível. Entretanto a canal de televisão NRK conseguiu alugar um helicóptero e filma as cenas do massacre.


Logo a seguir a polícia tem dificuldade em encontrar um barco disponível. Quando acaba por encontrar um barco, este tem uma avaria pouco tempo depois de iniciar a viagem.


À 18h25 a polícia chega finalmente à ilha. Dois minutos depois, Anders Breivik rende-se sem opor qualquer resistência.


No total, foram necessários 90 minutos para que as forças policiais pudessem intervir.


Como é que um único atirador conseguiu matar mais de 80 pessoas? Como as balas utilizadas foram balas de desfragmentação, que se pulverizam após o impacto, será impossível saber com que armas foram disparadas.



Poucas horas após este massacre somos inundados com informações detalhadas deste suspeito louro e de olhos azuis. Como é que o perfil de Anders Breivik na sua página do Facebook no dia 22 de julho não faz menção de ser cristão e conservador e no dia 23 de julho estas menções aparece. Dado que já estava preso, quem é que tinha poderes para essa alteração?


Primeira versão (22 julho 2011) da sua página do Facebook:



Segunda versão (23 julho 2011), publicada nos jornais, com dois novos centros de interesse "cristão" e conservador"


A pilhagem da riqueza dos países pelos grandes bancos e corporações internacionais, o Banco Mundial e o FMI

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    A estratégia dos grandes bancos e corporações internacionais, do Banco Mundial e do FMI de pilhagem da riqueza dos países é concretizada, principalmente, através da criação de dívidas soberanas (dívidas dos estados) impagáveis, as quais acabam por obrigar os estados a realizar dinheiro, para o pagamento das suas dívidas, através da privatização (venda aos "investidores do mercado") de todo o património público dos países que possa gerar lucros. Por exemplo:



    a) Os transportes aéreos (TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal);

    b) Os transportes ferroviários (CP - Comboios de Portugal e em estudo a REFER - Rede Ferroviária Nacional);

    c) Os transportes rodoviários (Carris e STCP);

    d) Os metropolitanos (Metro de Lisboa);

    e) A electricidade (EDP - Electricidade de Portugal e REN - Redes Energéticas Nacionais);

    f) A água (Águas de Portugal);

    g) O gás e outros combustíveis (GALP);

    h) As comunicações e telecomunicações (Portugal Telecom e CTT - Correios de Portugal);

    i) A comunicação social (RTP - Rádio e Televisão de Portugal (Televisão Pública, Antena 1, 2 e 3) e LUSA - Agência de Notícias de Portugal);

    j) Campos petrolíferos (não há no caso português, ou melhor, os campos existentes ainda não foram considerados economicamente viáveis para serem explorados);

    k) Minérios (já foram concessionadas ao "capital estrangeiro", anteriormente, todas as minas rentáveis portuguesas)



    As cerejas em cima deste grande bolo são as seguintes:



    a) As privatizações são feitas a preços inferiores ao valor real das empresas devido ao facto destas vendas serem forçadas. Além disso, para ajudar a baixar ainda mais o preço de venda das empresas, as agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch (controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) têm piorado sucessivamente a notação destas empresas. Este negócio de privatização é obviamente prejudicial para o interesse público;

    b) O aumento exigido do preço ao consumidor dos serviços a privatizar (electricidade, gás, água, transportes, etc.) serve para garantir que as empresas a privatizar possam vir a dar lucros;

    c) A diminuição generalizada dos salários em resultado do aumento brutal do desemprego e das medidas administrativas de contenção das actualizações salariais face à inflação, garante maiores lucros em resultado da diminuição dos custos de produção;

    d) O controlo total da comunicação social dos países nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) facilitará futuras pilhagens sem que os cidadãos se apercebam da situação;

    e) O controlo total das comunicações dos países (em especial a Internet) nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) juntamente com controlo total da comunicação social permitirá às grandes corporações internacionais o controlo total da informação a que os cidadãos terão acesso. A título de exemplo, veja-se o caso de França, onde Sarkosy conseguiu a aprovação de uma lei que permite às empresas fornecedoras de acesso à Internet a capacidade de cortar o acesso à Internet a qualquer cidadão ou entidade colectiva com base em denúncias de "downloads ilegais", sem ser necessária uma ordem judicial para o efeito (ver nota 2).
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    Nota 1 - Convém chamar a atenção para o facto de que, desde há vários anos, as empresas privadas "portuguesas", que operam nestas áreas, têm vindo a ser compradas pelo chamado investimento estrangeiro (grandes bancos e corporações internacionais), graças à globalização e, em particular, à livre circulação de capitais imposta a todos os países.



    Nota 2 - A lei de Sarkosy é justificada oficialmente pela necessidade de defender os direitos de autor e impedir as cópias piratas via Internet. Porém, em termos práticos, quando o utilizador da Internet transfere um ficheiro digital (contendo uma música, uma fotografia, um livro, uma apresentação de PowerPoint , um vídeo do YouTube, etc. ) por qualquer via (downloads, messenger, e-mail, aplicações específicas, etc.), a maior parte das vezes, não sabe nem pode saber se o conteúdo está protegido por direitos de autor, ou se o pagamento do download cobre os direitos de autor. Quem disponibiliza na Internet ficheiros digitais para venda ou para partilha é que sabe se os seus conteúdos estão sujeitos ou não a direitos de autores. Portanto, não é o consumidor final dos ficheiros digitais que é responsável pela pirataria. Assim, torna-se claro, que o objectivo final e encoberto da lei de Sarkosy é o de permitir o corte discricionário do acesso à Internet aos cidadãos ou entidades colectivas "perigosos" para o sistema.



    As "ajudas" do FMI (os chamados resgates) para que os países possam honrar o pagamento das suas dívidas são, na prática, uma forma de endividar ainda mais os países que se encontram já muito endividados, pelas seguintes razões:



    a) As "ajudas" são, nada mais nada menos, que novos empréstimos com juros, que serão utilizados para pagar os empréstimos já existentes. Ou seja, os países endividados, além de manterem as dívidas anteriores impagáveis, acumulam, com estas "ajudas" mais dívidas!

    b) As exigências do FMI de privatização da maior parte da riqueza pública, tornam os países endividados em países mais pobres!

    c) As medidas impostas de austeridade sufocam a economia dos países endividados, o que implica a redução da produção de riqueza e consequentemente tornam esses países ainda mais pobres!

    d) As exigências do FMI em reduzir os direitos dos trabalhadores, quer ao nível do código do trabalho, quer ao nível dos apoios sociais, mais o aumento do desemprego decorrente das medidas de austeridade, implicam o empobrecimento geral da maioria da população, o qual, por sua vez implica um menor consumo, logo, acaba por se produzir menos riqueza nos países "ajudados"!



    Em suma, as "ajudas" do FMI "enterram" ainda mais os países endividados!



    A pilhagem dos recursos (materiais, financeiros e laborais) dos países não é feita, desta vez, através de uma guerra militar, mas sim é feita, subtilmente, através de uma guerra financeira, com o conluio de muitos governantes e "peritos" (políticos, economistas, e jornalistas) e com a colaboração inconsciente dos restantes governantes e de quase todos os restantes peritos, nos países saqueados.


    Documentários


    Confissões de um "assassino económico":

    http://aeiou.expresso.pt/assassino-economico-como-se-destroi-um-pais-video=f659998

    http://www.youtube.com/watch?v=rcxRfs0ozF0 e http://www.youtube.com/watch?v=AyBS88nRhDM

    (Há mais vídeos no YouTube sobre este tema)


    Citação

    Toda verdade atravessa 3 fases:

    Na 1ª fase - É ridicularizada;
    Na 2ª fase - É violentamente contrariada;
    Na 3ª fase - É aceite como a própria prova.

    Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão


    Informação complementar


    O plano de privatizações dos sectores estratégicos da Argentina:

    http://www.youtube.com/watch?v=mHKWoE8qyu0&feature=email


    Os banqueiros aceleram a marcha para o saqueio da Grécia e os sociais-democratas votam pelo suicídio nacional

    http://resistir.info/crise/hudson_24jun11_p.html


    The Essence Of Banking...

    http://dailybail.com/home/the-essence-of-banking.html


    Portugal não precisava de ajuda externa e agências de "rating" têm de ser travadas

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=479179


    Privatizações agravam défice externo e endividamento do país

    http://resistir.info/e_rosa/privatizacoes_divida_02jul11.html


    Privatização da água fracassa na América Latina e na Europa

    http://luizromanelli.com.br/modules/news/article.php?storyid=328


    Impedir a privatização da água

    http://www.aguadetodos.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=62


    Big Banks Waging Warfare Against the People of the World

    http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=25586


    Demolição controlada da economia mundial?

    http://octopedia.blogspot.com/2011/05/demolicao-controlada-da-economia.html


    The Rampant Criminality of the Corporate and Political Elite - Murdoch and the rule of the oligarchy

    http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=25615



    Informação adicional


    John Perkins

    http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Perkins
    http://en.wikipedia.org/wiki/John_Perkins_(author)
    http://en.wikipedia.org/wiki/A_Game_as_Old_as_Empire


    Economic Meltdown -- A Call for Systemic Change

    http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=16236


    Vamos Fazer Dinheiro / Let's Make Money

    http://www.youtube.com/watch?v=m146POWBDaA (1/8)
    
    
    Este excelente texto foi enviado por um leitor esclarecido que prefere manter o anonimato
 
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Quem é que está realmente por trás do massacre de Oslo?

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Oficialmente, o massacre de Oslo terá sido cometido por uma única pessoa, particularmente fotogénica e que terá admitido todas as culpas.

Mas muitas dúvidas persistem. Será Anders Behring Breivik apenas um bode expiatório? Estará alguma organização por trás destes acontecimentos? 

Este atentado parece ter a assinatura da Mossad israelita, pelo modus operandi, mas também pela punição infligida a um país que lhes tem feito frente. Além disso, existe a necessidade de vergar um país que tem estado à margem do sistema de globalização e a necessidade de uma viragem planeada do papão terrorista islâmico clássico com a criação do uma "Al-Qaida branca".



Muitas dúvidas...


Muitas questões e inconsistências permanecem neste massacre de Oslo. À primeira vista, a organização necessária à sua realização leva a crer que não seja fruto de um só homem, existe um número espantosamente elevado para um único atirador, aliás, algumas testemunhas referem a presença de outros atiradores na ilha.


Alguns peritos, ao observar os estragos produzidos pela explosão de Oslo, pensam que esta terá ocorrido no subsolo. Curiosamente, esta rua estava encerrada desde alguns dias por causa de trabalhos que se estariam a realizar no sistema de esgotos.


Sexta-feira era dia feriado na Noruega e os prédios governamentais estavam praticamente vazios, o que explica que só tenha havido 8 vítimas mortais. Porque é que uma pessoa que queria fazer um grande número de mortos terá escolhido este dia para fazer explodir edifícios vazios? 


Uma curiosidade, que decididamente tem-se vindo a repetir em alguns cenários de grandes atentados, é o facto de que, dois dias antes, a polícia de Oslo ter feito um exercício anti-atentado no mesmo local. O mesmo se tinha passado nos atentados do 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque e nos atentados de Londres em 7 de julho de 2005. Este modus operandi facilita uma série de desculpas no caso em que provas de cumplicidade estatais venham a surgir.


Por fim, o memorando de 1500 páginas redigidas ao longo de 9 anos pelo assassino, parece demasiado completo e complexo para ter sido feito por uma única pessoa. Por exemplo, os nomes referidos como potenciais alvos para Portugal estavam escritos num português perfeito, o que faz crer numa colaboração exterior e bem informada.  





Relações tensas entre a Noruega e Israel.


- 18 de julho 2011. A Noruega considera legítima a candidatura da Palestina à ONU.

- junho 2011. A Noruega decide a retirada das suas tropas da Líbia, a partir do dia 1 de agosto, onde participava com a NATO.

- 29 março 2011. O governo norueguês anuncia que o celebre advogado judeu Dershowitz não é bem-vindo no país devido às suas posições polémicas a favor de Israel.

- 18 fevereiro 2011. A Noruega pede oficialmente que a embaixada de Israel deixe Oslo para se instalar na periferia por esta ter um impacto negativo sobre a qualidade de vida da população local, em particular por acharem as medidas de segurança excessivas.

- outubro 2010. A Noruega proíbe exercício militares de submarinos israelitas nas suas águas.

- agosto 2010. A Noruega rompe com os contratos que tinha com duas grandes empresas israelitas por as considerar moralmente condenáveis, sendo que uma delas, a Elbit Systems tinha participado na construção do muro de separação construído por Israel.

- A noruega está classificada como sendo um estado antissemita pelo lobby sionista.



A Al-Qaida Branca.


A questão que se põe é de saber se este massacre, foi perpetrado por um acto isolado de um psicopata, ou se terá sido organizado por uma qualquer organização secreta, e neste caso, quem beneficia com isso?


Primeiro convém recordar que a fase do terrorista islâmico está a ser cada vez mais posta em causa pela opinião pública. Muita gente já não acredita que todos os atentados perpetrado na última década seja fruto da famosa Al-Qaida. Passámos pois, para uma nova etapa com uma nova forma de terrorismo. 


Agora, no meio de nós, europeus tranquilos, qualquer pessoa, por mais simpática que pareça, pode ser um potencial terrorista, temos pois, uma espécie de "Al-Qaida branca". O medo vai portanto continuar e novas medidas de luta antiterrorismo vão ser necessárias, com a consequente restrição das liberdades.


A Noruega não faz parte da União Europeia, tem tido um comportamento independente dos grandes lobbies financeiros, dado que tem largos excedentes proveniente da sua mais-valia petrolífera e além disso tem sido muito crítica em relação a Israel. 


Todos estes factores não estão em consonância com a elite globalista mundial. A Noruega poderá ter sofrido assim um sério aviso para integrar os planos globais da minoria financeira que nos governa e onde os principais actores são de origem judaica.





http://www.alterinfo.net/Relations-Norvege-Israel_a61523.html?preaction=nl&id=9310505&idnl=94024&

http://www.alterinfo.net/La-police-d-Oslo-a-organise-des-journees-d-exercice-de-prevention-quelques-jours-avant-l-explosion-terroriste_a61543.html?preaction=nl&id=9310505&idnl=94024&

http://www.alterinfo.net/Terreur-a-Oslo-quel-agenda-cela-sert-il_a61541.html?preaction=nl&id=9310505&idnl=94024&

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Oslo e coincidências

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Ainda pouco sabemos acerca do atentado de Oslo.

Uma afirmação esquisita: afinal conhecemos o número dos mortos (92 vitimas), as modalidades e temos até quem já confessou o crime (o simpático Anders Behrin Breivik).
O que falta? O móbil? Não, temos o movente: temos um móbil de 1.500 páginas, escrito pelo mesmo Anders.


2083 Declaração de Independência Europa

Neste memorial, Anders explica que está a preparar o atentado desde o Outono de 2009.
Pormenorizado, nele invoca o uso do terrorismo como forma de "acordar" as massas e avança que será lembrado como o pior monstro desde a Segunda Guerra Mundial.

Não falta nada: símbolos celtas, traços dos Templários, a pesquisa do Sagrado Cálice, a cruz de Jerusalém.

Como se isso não fosse suficiente, Anders deixa fotografar-se com o traje maçónico (difícil imaginar um chamariz melhor: milhares de sites e blogues têm agora material para os próximos meses), declara ser profundamente cristão, anti-muçulmano, ex membro dum partido de Direita.

Por isso comprou seis toneladas de fertilizante, para confecionar as bombas.

Tudo certo, tudo resolvido então?
Não.

Em primeiro lugar: Anders não agiu sozinho: quem sobreviveu aos ataques afirma que os disparos foram efectuados por mais do que uma pessoa.

Mas este é o ponto mais importante: o que deve ser realçado é que mudam as cores, mudam as ideias, mas os métodos, após 10 anos, continuam a ser os mesmos: um louco, mais provavelmente alguns loucos, que com bombas e armas semeiam morte entre inocentes cidadãos, com motivações religiosas.

Que depois estas "motivações" não tenham fundamentos, e que tanto o alegado terrorismo muçulmano quanto o cristão estejam contra os princípios das respetivas religiões, isso não interessa: o que conta é rotular.


O mero acaso

Há uma série de factores adicionais que vale a pena lembrar:

A Noruega é um dos Países (primeiro na Europa) que anunciou o voto favorável à criação de um Estado Palestiniano na votação na ONU. Mas isto é uma coincidência.

A Noruega anunciou a retirada das suas tropas da Líbia. Também isto é uma coincidência.

A Noruega, por questões éticas, no ano passado impediu que duas empresas israelitas participassem na exploração dos seus poços de petróleo no Mar do Norte. Isto parece mesmo uma coincidência.

A Noruega alcançou nos últimos anos importantes acordos comerciais com a Rússia no âmbito da exploração do gás e do petróleo no Ártico e no Iraque (13 mil milhões de barris), ultrapassando as ofertas das empresas americanas. Olha: uma coincidência!

O Sosialistisk Venstreparti (Partido Socialista de Esquerda), que faz parte da coligação de governo, apresentou uma proposta na qual é pedida uma acção militar contra Israel caso este decida intervir militarmente contra Hamas em Gaza. Como se chama isto?...Talvez "coincidência".

Jonas Gahr Støre, Ministro dos Negócios Estrangeiros, ao longo da semana passada visitou um campo de Verão da juventude trabalhista e pediu que o muro de Jerusalém fosse derrubado. O campo era o da ilha de Utoya. Isto só pode ser uma coincidência.

Apenas indícios, não provas, que mostram que a primeira vitima da "vaga fundamentalista cristã" foi um dos Países europeus mais críticos a Israel e um dos que mais olham para Leste (a Rússia) nas questões económicas. E não pensem mal, pois isto não passa duma coincidência.


O modus operandi

Em primeiro lugar temos a versão dos media: Anders teria feito explodir uns prédios em Oslo (um dos quais o escritório do Primeiro Ministro), depois teria alcançado a ilha de Utoya para acabar com uma carnificina, sozinho e sem encontrar resistência.

Com o risco de matar os dois filhos do Primeiro Ministro, presentes na ilha, por uma terrível coincidência..

Depois, e mais uma vez, eis o factor "coincidência": um atentado e uma excitação. 48 horas antes, núcleos antiterroristas da polícia atacavam um prédio no centro da cidade, perto do Teatro da Opera, com bombas e armas. Mas esta é, evidentemente, uma coincidência.


Nazismo? Chamem Washington!

Para acabar, temos o culpado.
Como foi dito, é um homem de 32 anos e que estreia um novo terrorismo, o terrorismo cristão de extrema Direita.

Bin Laden morreu? Foi uma vitória dos Estados Unidos que assim conseguiram debelar uma das raízes do mal. Por isso já não há atentado islâmicos.

Mas não há tempo para descansar: desaparecida uma ameaça, eis que surge um novo mostro.

Desta vez não tem os traços orientais, este é um mostro que vive entre nós, e por isso até é mais perigoso. Em comum tem os métodos (as bombas, as armas) e a religião (cuidado, cuidado com a religião!), mas o resto é um produto 100% ocidental: neo-nazismo.

E onde há neo-nazismo há anti-semitismo.
Sem dúvida: é caso para pedir ajuda aos Estados Unidos, outra vez.


Neste artigo relatado no blog de Gilson Sampaio poderão encontrar mais informações acerca do binómio Noruega-Israel.


No resto do Mundo, entretanto...

Isso na Europa.

Nos Estados Unidos, entretanto, pelo menos cinco pessoas morreram e quatro ficaram feridas no Texas, num ataque realizado por um homem numa festa de aniversário que decorria numa pista de gelo. O ataque ocorreu ontem e o atirador acabou por suicidar-se.
Razão? Uma disputa familiar.


E no Yemen, um bombista suicida atacou um campo militar na cidade de Áden, no Sul do País, detonando explosivos numa carrinha quando duas viaturas militares saíam do local. Morreram sete pessoas e 18 ficaram feridas.

Mas estes são Muçulmanos, gente violenta, portanto não interessa.






Excelente artigo publicado por: informacaoincorrecta.blogspot.com

http://informacaoincorrecta.blogspot.com/2011/07/oslo-e-coincidencias.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+InformaoIncorrecta+%28Informa%C3%A7%C3%A3o+Incorrecta%29


Fontes: Corriere della Sera, Público, Expresso, Attilio Folliero, Blogghete

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O juro escondido do banco que não cobra juros nos empréstimos

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Este artigo destina-se a esclarecer o artigo precedente: "Um banco que não cobra juros nos empréstimos!".


Este facto deve-se às várias críticas pertinentes, e sempre bem-vindas, de alguns leitores atentos, através de comentários ou e-mail, e após uma leitura minuciosa do site do banco suéco JAK Medlemsbank, e dos fóruns dos seus utentes.



O artigo precedente pretendia revelar a existência de um banco com um funcionamento original e o título tinha esse objectivo, apesar de ter criado uma expectativa demasiado alta. Dado que este sistema funciona em circuito fechado, isso, coloca-o, de certa forma, ao abrigo da especulação do mercado interbancário, no entanto, apesar de pretender não cobrar qualquer juro nos empréstimos não é verdade, ele de um contei um juro escondido, como iremos ver.


Apesar de não existirem agências bancárias, substituídas por um site na internet, e de contar com uns 700 voluntários, este banco possui uns vinte funcionários remunerados. Como citado no artigo, existe um custo para o empréstimo, o pagamento mensal de despesas de funcionamento.


Para um empréstimo de 14 000 euros, estas despesas são de cerca de 15 euros mensais, o que representa 1,5% ao ano. Falar aqui de despesas de funcionamento ou de taxa de juro é a mesma coisa. Existe portanto, um juro real camuflado de 1,5%.


Além disso, o associado tem de realizar uma conta poupança de igual montante que podendo ser recuperada no fim do pagamento, não é sujeita a qualquer valorização e está igualmente sujeita à perda de parte do seu valor inicial ao fim de um período tão longo.


Outro custo a ter em conta é o valor da inscrição, de 22 euros, e o da cotização anual também de 22 euros.


O facto de os empréstimo estarem "equilibrados" com uma poupança obrigatória de igual montante, limita o risco de incumprimento. Além disso, este banco, como qualquer outro, avalia as condições económicas do cliente: duração do empréstimo, montante, rendimentos, despesas, idade,...


Sendo também um banco de depósito, o total dos depósitos tem de ser 20% superiores ao dos empréstimos. No entanto não consegui esclarecer o que acontece em caso, por exemplo, de morte, dado que não existe qualquer seguro associado ao empréstimo.


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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Um banco que não cobra juros nos empréstimos !

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Era uma vez uma cooperativa com 36 500 membros que também eram proprietários de um banco no qual esses membros emprestavam dinheiro uns aos outros sem taxa de juro.


Não se trata de um conto de fadas, esse banco existe, situa-se na Suécia e chama-se JAK Medlemsbank. 




Além de ser uma banca, esta associação é sobretudo um movimento social criado em 1965 e reconhecido oficialmente como banco em 1997. Este sistema financeiro inovador está assim muito próximo da economia real, não necessita de ir buscar dinheiro nos mercados financeiro, prova que é possível emprestar dinheiro sem juros e que existem soluções para uma sociedade mais justa.



O sistema é relativamente simples, um associado que necessita de um empréstimo, terá, ao mesmo tempo o que o reembolsa mensalmente, de criar uma conta paralela de poupança de igual montante durante o mesmo período do empréstimo. No fim, quando acabar de pagar o empréstimo, poderá levantar a totalidade dessa sua conta paralela de poupança. Durante esse período, o banco vai utilizar essa conta poupança para financiar outros associados. No final o empréstimo não terá sido sujeito a qualquer taxa de juros.


Um exemplo prático:

Um dos sócios, com um depósito nulo no banco, necessita de 14 000 euros para um período de 11 anos. Vai ter de pagar:

15 euros por mês de despesas de funcionamento
106 euro por mês de reembolso do empréstimo
106 euros por mês numa conta poupança obrigatória

No total deverá pagar por mês 15 + 106 + 106 = 227 euros por mês


Ao fim de 11 anos, o empréstimo estará pago e simultâneamente, a sua conta poupança terá 14 000 euros, que poderá levantar ou deixar para a eventualidade de ter de vir a pedir outro empréstimo e nesse caso terá que criar uma conta poupança obrigatória de um montante inferior.



Numa economia como a nossa, baseada nas taxas de juros, o dinheiro é transferido dos mais pobres para os mais ricos, até se concentrar nas mãos de uma minoria. Actualmente a massa total do dinheiro que circula no mundo, é constituída, quase exclusivamente, pelo dinheiro proveniente das dividas e das suas taxas de juros. Este dinheiro especulativo não assenta em qualquer valor real, isto é em bens e serviços.


É o crescimento exponencial dessa massa monetária especulativa que irá acabar por atingir um ponte de rotura e provocará o desmoronamento da economia mundial tal como a conhecemos actualmente.


Esta iniciativa bancária prova que é possível construir uma economia sustentável e mais equitável.




http://jak.se/international/international

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O iminente colapso da economia mundial

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O PIB mundial de 2010 (dados do FMI) foi de 62 000 000 000 000 de dólares (em comparação, o PIB de Portugal de 2010 foi de 224 000 000 000 dólares).


Enquanto isso, a dívida pública mundial é de 42 000 000 000 000 de dólares.




Por seu lado, o valor total das transacções financeiras mundiais anuais é astronómico, 2 300 000 000 000 000 de dólares.




Com estes números podemos concluir que a dívida mundial nunca poderá ser paga e que as transacções especulativas financeiras não permitem fugir à ditadura dos grandes grupos financeiros mundiais.




A economia especulativa em relação a economia produtiva tem uma proporção de 40 para 1.
As transacções financeiras, no que diz respeito à economia real (troca de bens e serviços, que corresponde ao PIB mundial) representam apenas 3% do total das transacções financeiras mundiais. Mesmo juntando a esse número as transacções de trocas comerciais e turísticas, que representam 2% desse valor, temos como resultado, que 95% das transacções financeiras mundiais consistem em operações de pura especulação, ou seja o incrível valor de 2 185 000 000 000 000 de dólares.



De salientar que a liquidez necessária a esta especulação, aos números vertiginosos, passa e volta a passar várias vezes pelos bancos e provêm na sua origem dos bancos centrais. Temos assim que o principal fornecedor da liquidez mundial para a especulação financeira são os próprios bancos centrais que se tornam portanto os abastecedores dos grupos financeiros mundiais.


O sistema económico mundial está assim nas mãos do sistema financeiro, ele próprio dominado e auto-alimentado pela especulação. Esta massa monetária, que não corresponde a nenhum dinheiro real, aumenta em 15% por ano, enquanto que a economia real (produtora de bens e serviços) cresce de apenas 4%.


O paradoxo, é que estes mecanismos financeiros especulativos não criam nenhuma mais valia, mas enriquecem os que os controlam, permitindo que aos especuladores, que não criam qualquer produção de bens e serviços, ganharem o dinheiro que lhes permite apropriar-se desses bens.


Essa especulação tem vindo a crescer desde há um século, mas sobretudo nas últimas três décadas, com o fim da paridade ouro-dólar com o acordo de Bretton Woods, no inicio dos anos 70 e com a planeada e progressiva desregulamentação do sistema financeiro mundial.


Uma solução utópica seria por fim à dívida mundial, para recomeçar do zero, e a imposição de uma regulamentação financeira mundial, o que nunca poderá vir a acontecer, dado que os que dominam o sistema financeiro mundial detêm um poder monetário muito superior ao de qualquer Estado.



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quarta-feira, 13 de julho de 2011

As sociedades secretas e semi-secrretas que nos governam

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RT = Tribunal Rothschild / Família Rothschild

Conselho dos 13 = Os 13 "druidas" mais chegados do núcleo Rothschild

Conselho dos 33 = 33 Franco-mações do grau mais elevado

Comité dos 300 =  300 pessoas ligadas à coroa britânica, dominam o sistema bancário mundial e estão todos ligados ao grupo Rothschild

Bilderberg = Fundado em 1954, o núcleo principal presta lealdade a Rockefeller e Rothschild

Comissão Trilateral = Fundada em 1972 por Rockefeller e Brzezinski

Council on Foreign Relations (CFR) = Fundado pelo Round Table em 1921,  controlado por Rockefeller, controla a banca mundial, o circulo mais intimo pertence aos Skull & Bones

Skull & Bones = Fundado em 1832 em Yale nos USA, o circulo mais intimo pertence ao Jason Society

Clube de Roma = Fundado por Rockefeller

ONU = Decidida em reunião maçónica em 1917, inicialmente nomeada de Sociedade das Nações em 1919, ulteriormente renomeada de ONU em 1945

Do Comité dos 300 fizeram ou fazem parte nomes como: Willy Brandt, George Bush, lord Carrington, Kissinger, Mitterand, Oppenheimer, Olof Palmer, princesa Beatrix, príncipe Rainier, Elisabeth II, JP Morgan, Cecil Rhodes, e claro David Rockefeller e Edmond de Rothschild.




Octopus

ORGANIGRAMA DA SOCIEDADE

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1 - OS VERDADEIROS DIRIGENTES

                      (Os illuminati)

(Família Rothschild, Conselho dos 13, Conselho dos 33 e Comité dos 300)


A) SOCIEDADES ESOTÉRICAS

(Skull & Bones, Bohemian Grove,...)


B) SOCIEDADES SEMI-SECRETAS

(Clube Bilderberg, Comissão Trilateral, Council for Foreign Relations, Clube de Roma,...)






2 - ORGANIZAÇÕES GOVERNANTES

(Todas não-eleitas: ONU, FMI, BCE, FED, Comissão Europeia, OMS, FDA, "Media", ...)





3 - DIRIGENTES "MARIONETES"

(Presidentes, chefes de Estados, altos cargos estatais, chefes religiosos,...)



4 - BRAÇOS ARMADOS



(Serviços secretos: CIA, NSA, FSB, MI6, Mossad,...; NATO, Forças Armadas, milícias, grupos armados radicais,...)






5 - OS QUE TENTAM FAZER FUNCIONAR O SISTEMA

(Altos funcionários, políticos que acreditam nas suas ideologias, investigadores, militares convictos,...)





6 - OS QUE SE APROVEITAM DO SISTEMA

(Máfias, traficantes, redes de prostituição, redes de pedofilia,...(a maioria com a protecção dos níveis anteriormente descritos))






7 - A MASSA POPULAR

(Os consumidores, a maioria silenciosa, os passivos, os fans de clubes, os que acreditam nas informações transmitidas pelos meios de comunicação, os que acreditam que votar de 4 em 4 anos muda qualquer coisa, os que acreditam que votar é exercer um acto democrático livre,...)



P.S.:

(No meio de isto tudo, existem pessoas que que qualquer coisa está mal e não funciona, são os humanistas, investigadores independentes, alguns militantes ecologistas, jornalistas não-alinhados,... Estes podem ser oriundos dos níveis 7, 6, 5, 4 ou 3, raramente do nível 2 e nunca do nível 1)



Octopus

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Excesso de higiene aumenta alergias

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Excesso de higiene, de vacinação e de medicamentos poderão perturbar o nosso sistema imunitário e estar na origem do aumento do número de alergias.


Actualmente, nos países desenvolvidos, 1 em cada 3 pessoas sofre de uma qualquer doença alérgica, há 40 anos atrás, eram apenas 1 em cada 20.




Durante muito tempo, culpabilizou-se a poluição das grandes cidades como sendo a principal causa do aumento das alergias, actualmente, pensa-se que o excesso de higiene nos primeiros anos de vida poderá ser o grande responsável.


Em dezembro de 2009, foi publicado um artigo na revista "Proceedings of the Royal Society B" em que 3000 crianças das Filipinas foram seguidas desde 1983, durante 22 anos. Desde os seus nascimentos, que foram anotadas as condições de vida destas crianças: tipo e frequência de higiene, alimentação, condições de habitação, presença de animais,... 


Vinte anos mais tarde, as suas taxas de PCR (Proténa C reactiva), implicada nas reacções inflamatórias, era de 0,2 mg/l. En contrapartida nos estados unidos os jovens adultos têm taxas entre 1 a 2 mg/l, ou seja dez vezes mais. Sendo igualmente a proporção de alergias nas crianças das Filipinas dez vezes menor do que nas crianças americanas.


Os autores deste estudo chegaram à conclusão de que uma exposição aos micróbios durante a infância faz com que a taxa de PCR seja menor na idade adulta.



Recentemente, um artigo publicado no "Journal of Clinical Investigation" revela que o aumento dos casos de asma é devido à erradicação sistemática nas sociedades ocidentais da bactéria gástrica Helicobacter Pylori. 


Com efeito, cerca de metade da população mundial é portadora sã desta bactéria, como muitas outras aliás. Mas, em certas condições, este micróbio pode desencadear, pelo menos é o que pensam actualmente os investigadores, gastrites, úlceras e cancro do estômago. 


Por essa razão a maioria dos médicos não arrisca e destrói sistematicamente a presença do Helicobacter Pylori com uma antibioterapia preventiva. Resultado esta bactéria outrora hospedeiro habitual no nosso organismo, foi praticamente erradicada nas nossas sociedades "avançadas". 


Assim, uma grande parte do aumento das alergias nos países industrializados poderá estar ligada à utilização generalizada e abusiva de antibióticos e ao desaparecimento induzido dos microorganismos que povoam o corpo humano.




http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/early/2009/12/08/rspb.2009.1795.full.pdf

 
http://www.lesmotsontunsens.com/l-hygiene-source-de-maladies-6801

http://www.mediadesk.uzh.ch/articles/2011/Helicobacter-pylori_en.html

http://www.lesmotsontunsens.com/sante-l-homme-eradique-des-bacteries-qui-le-protegent-10735

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Criação de uma agência de rating europeia: o lifting da credibilidade

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A criação de uma agência de rating europeia não passa de uma manobra de diversão para nos fazer crer na isenção de uma nova agência, que na realidade será manipulada pelos mesmo actores de sempre, os grandes grupos financeiros mundiais.



Pode até parecer genuína a reacção de Durão Barroso perante o corte do rating de Portugal pela Moody's, mas esta desculpa chega mesmo no momento certo para anunciar a criação de uma agência de rating europeia. Na realidade tudo estava planeado desde há muito tempo para que isto acontecesse.


O jornal  "i" revela na sua edição de hoje, que "a Comissão Europeia está a trabalhar há seis meses num plano para constituir uma agência de rating europeia. Michel Barnier, comissário europeu do Mercado Único e Serviços - responsável pelas áreas de regulação e supervisão dos serviços financeiros e agências de rating -, está a liderar o processo no seio do braço executivo da União Europeia".


Esta agência europeia de rating terá o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) que como sabemos é um órgão dependente dos grandes grupos financeiros. Nestas condições, é impossível não ver aqui um conflito de interesses potencial, do mesmo tipo daquele que agora apontam às agências americanas.
Portanto a criação de uma agência de rating europeia não irá resolver esse problema antes pelo contrário.


Outra questão é a nomeação dos responsáveis por essa agência. Pelo que tudo indica essa será feita pela Comissão Europeia, órgão composto por pessoas não-eleitas democraticamente, "sugeridas" pelo clube de Bilderberg e ao serviço da finança mundial.


Na realidade uma agência de rating europeia não vai servir para legitimar a existência de tais agência. Se for uma agência pública a sua imparcialidade será posta em causa pelos estados europeus que ela notar, se for privada a sua origem europeia não garante que as suas notas serão mais justas que as das actuais agência. Não esquecer que, apesar de serem suspeitas aos olhos de muitos pela sua origem anglo-saxónica, o principal accionista da Fitch é francês, trata-se de Fimalac, do grupo de Marc Ladreit de Lacharrière.


O que é preciso é por fim a este sistema de notação, seja ele o actual ou através do "lifting" da criação de uma agência dita europeia, controlada pelos mesmos actores.


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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Acabar com as agências de rating

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Como nas arenas romanas, em que o imperador com um simples gesto podia condenar à morte um gladiador, as agência de rating fazem o mesmo com os países que elas notam.





Quem são essas agências que dispõem do poder de vida ou de morte sobre uma nação?


Como já foi abordado neste blogue, existem três agências de rating americanas que dominam 95% do sector: a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch. Apesar de não fazerem grande alarido, estas agências não escondem que trabalham de mão dada com Wall Street e a City. 



Quem controla as agências de rating?


Moody's:
O accionista principal é Berkshire Hathaway que pertence a um dos maiores especuladores da história, Warren Buffet e ao conhecido Bill Gates.

Fitch:
Pertence à francesa Fimalac (Financière Marc Ladreit de Lacharrière). No conselho de administração temos Philippe Lagayette de JP Morgan, David Dautresme de Lazard Frères e Henri Lachmann do grupo Schneider Electric.

Standards & Poor's:
É uma filial da empresa de "media" McGraw-Hill Companies de Nova Iorque. O homem forte é o seu vice-presidente inglês David Murphy, antigo patrão internacional dos recursos humanos da Ford Motor Company.






Uma das questões fundamentais é: porque é que Estados soberanos, Estados europeus, aceitam ser julgados, condenados e desestabilizados por três empresas privadas?
Porque é que empresas privadas podem impor as suas leis a estados soberanos?
Porque é que não se passa nada? 
Porque é que nem os Estados, nem a Europa se mexem?



A resposta é: porque a ganância tornou-se a regra que rege a banca e todo o sector financeiro, porque são eles que destroem as instituições democráticas para nelas colocar uma "oligarquia", isto é, o poder controlado por meia dúzia de pessoas. Uma oligarquia da riqueza, uma oligarquia ao serviço da riqueza.


Esta construção perversa tem a ajuda daqueles que julgamos serem os nossos representantes eleitos democraticamente, mas que na realidade são colocados no poder por organismo elitistas com o clube de Bilderberg. São também eles que dominam as grandes instituições não-eleitas que nos governam: Comissão Europeia, FMI ou Banco Central Europeu.



Mas chega um tempo em que demais é demais! Chega um tempo em que é preciso dizer basta! 


Por isso, é urgente levar a cabo o combate do direito, o combate da verdadeira democracia, o combate da ética, para combater e regulamentar os comportamentos dessa oligarquia constituída pela finança internacional, os bancos, as grandes empresas multinacionais e os políticos que as sustentam.


Enquanto o nosso sistema jurídico, apesar das limitações, o permite, um processo deve ser instaurado contra as agência de rating. Para isso, quatro docentes universitários - José Reis e José Manuel Pureza, da Universidade de Coimbra, e Manuel Brandão Alves e Maria Manuela Silva, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) - pediram um inquérito à Procuradoria-Geral da República (PGR), denunciando as três agências de crime de manipulação de mercado. A iniciativa é inédita em Portugal, mas já existem outros exemplos concretos.



Existe igualmente uma Petição entregue na Procuradoria-Geral da República (PGR)


Os signatários da Petição propõem assim que do inquérito realizado se possa apurar:

a) a prática dos actos abusivos que são imputados às Denunciadas;
b) a existência de graves prejuízos produzidos nos interesses do Estado e do povo Português;
c) a identificação dos quadros directivos das ditas agências e os autores dos actos objecto desta denúncia, além das pessoas já indicadas;
d) se os benefícios obtidos pelas agências denunciadas e seus clientes foram de notória importância;
e) quais os contratos celebrados a partir de 1 de Janeiro de 2010 com as entidades participantes no mercado da dívida pública portuguesa;
f) todas as comunicações internas respeitantes às classificações referentes a Portugal, a partir de 1 de Janeiro de 2010.



   
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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Crise financeira sistémica: a corrida para o caos

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"Mas, Rainha Vermelha, é estranho, corremos depressa e a paisagem à nossa volta não muda".

E a rainha responde: "Corremos para ficar sempre no mesmo lugar".



Esta passagem de "Alice no país das maravilhas" elucida-nos sobre o processo dinâmico tendendo para o caos do ser humano, uma ideia avançada pelo biólogo Leigh van Valen que refere que num grupo de organismos submetidos à concorrência, o esforço de adaptação está sempre a ser renovado, o que conduz inevitavelmente a um processo incessante de construção/destruição das civilizações, o mito de Sísifo revisitado.



Karl Marx tinha razão, e no entanto enganou-se na sua análise sobre o fim do capitalismo. Não é a baixa tendencial da taxa de lucro, uma ideia que não é dele mas sim de Adam Smith, que irá provocar o fim do capitalismo mas sim a híper concentração dessa taxa de lucro, o terrível "Eu" do nevrosado patologicamente dilatado.



O essencial dos lucros (lei de Pareto) é visto como in fine por um número reduzido de pessoas que acabam por acaparar o sistema. Chamo a isso o efeito Monopólio (célebre jogo no qual acaba for ficar um único vencedor que arruinou os outros).



Toda a gente fala de perigo sistémico, toda a gente está a tomar consciência do peso desproporcionado de certos organismos financeiros, e que estes representam um risco de explosão para o sistema, e no entanto, continuamos a fuga para a frente com a exponencialidade dos lucros.



Actualmente, 243 991 mil milhões de dólares de produtos derivados (instrumentos financeiros cujo valor deriva do valor de outras coisas) são detidos por 4 bancos americanos (as metástases), um valor exorbitante que só se compreende sabendo, por exemplo, que o PIB do planeta inteiro é de 65 000 mil milhões Dólares. Só no primeiro trimestre deste ano, esse valor aumentou 12 810 mil milhões de Dólares. Grotesco!



Todo o sistema, por muito luminoso que seja, possui a sua sombra e contém na sua essência um processo de putrefacção, a entropia, a inelutável evolução para a desordem. O fim do capitalismo será portanto o caos e consequentemente a ditadura, a menos que...



Texto de Gilles Bonafi

Tradução: Octopus

http://gillesbonafi.skyrock.com/3012390945-Crise-systemique-la-finance-jusqu-au-bout.html

Dominique Straus Kahn e o ouro falso

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Na manhã de 14 Maio, o dia em que foi preso, Dominique Strauss-Kahn (DSK) tinha sido aconselhado pelos serviços secretos franceses (DGSE) a abandonar os EUA e regressar rapidamente à Europa, descartando-se do telemóvel para evitar que pudesse ser localizado. A delicadeza da informação secreta que lhe tinha sido entregue por agentes "d...elatores" da CIA justificava tal precaução.


Strauss-Kahn tinha viajado para os Estados Unidos para clarificar as razões que levavam os norte-americanos a protelar continuamente o pagamento devido ao FMI de quase 200 toneladas de ouro. A dívida, com pagamento acordado há vários anos, advém de ajustes no sistema monetário - "Special Drawing Rights" (SDR's).



As preocupações do FMI sobre o pagamento norte-americano ter-se-iam avolumado recentemente. Nesta viagem Strauss-Kahn estaria na posse de informação relevante que indiciava que o ouro em questão já não existem nos cofres fortes de Fort Knox nem no NY Federal Reserve Bank.


Mas Strauss-Kahn terá cometido um erro fatal: ligou para o hotel, já da plataforma de embarque, pedindo que o telefone lhe fosse enviado para Paris, o que permitiu aos serviços secretos americanos agir nos últimos minutos. O resto dos factos são do conhecimento público.


Já em prisão domiciliária, em Nova Iorque, DSK terá pedido ajuda ao seu amigo Mahmoud Abdel Salam Omar, um influente banqueiro egípcio. Era muito importante, para fundamento da defesa, que o egípcio lhe conseguisse obter a informação privilegiada sobre a "mentira" do ouro, que DSK tinha deixado "voar" em NY, para justificar a teoria da perseguição.
 
 
No entanto a intervenção voluntariosa do banqueiro egípcio saiu gorada. Dias depois Salam Omar foi igualmente preso nos Estados Unidos, também ele acusado de assédio sexual a uma empregada de hotel. Relatórios de diferentes serviços secretos internacionais convergem na conclusão: os factos que motivaram a prisão do egípcio são altamente improváveis, Salam Omar é um muçulmano convicto e um homem com 74 anos de idade.

A inversão de sentido na história da suite do Sofitel de NY começava aqui a ganhar consistência e outros factos viriam ajudar.
 
 





Em Outubro de 2009, Pequim terá recebido dos EUA cerca de 60 toneladas de ouro, num pagamento devido pelos americanos aos chineses, como acerto de contas no balanço de comércio externo. Com a entrega, Pequim testou a genuinidade do ouro recebido tendo concluído que se tratava de "ouro falso". Eram barras de tungsténio revestido a cobertura de ouro. As 5.700 barras falsas estavam devidamente identificadas com chancela e número de série indicando a origem - Fort Knox, USA.
 


O congressista Ron Paul, candidato às eleições presidenciais de 2012, solicitou no final do ano passado uma auditoria à veracidade das reservas do ouro federal que foi rejeitada pela administração Obama. Numa entrevista recente, questionado sobre a possiblidade de ter desaparecido o ouro federal de fort Knox, o congressista Ron Paul gelou os interlocutores respondendo liminarmente: "É bem provável!"


À "boca fechada" têm vindo, aqui e ali, a escapar informações, a avolumar-se incertezas sobre as reservas de ouro norte-americanas. Mas as notícias referentes aos fortes indícios que de o ouro seja apenas virtual têm colhido uma tímida atenção na comunicação social americana.


A "verdadeira história" por detrás da prisão de DSK, agora pública, consta de um relatório secreto preparado pelos serviços de segurança russos (FSB) para o primeiro-ministro Vladimir Putin. Talvez por isso Putin tenha sido o primeiro lider mundial a assumir publicamente a ideia de que DSK terá sido "vítima de uma enorme conspiração americana".


Estes factos, a confirmarem-se, em nada ilibam DSK na suspeição que sobre si recai do eventual crime de assédio sexual a  uma empregada do hotel mas, quem sabe, essa possa revelar-se como a pequena e ingénua ponta de um grande iceberg. A ser verdade, os serviços secretos norte-americanos, seguramente bem informados, terão sabido tirar partido das fraquezas do inimigo-alvo, aniquilando-o com eficácia cirúrgica - um pequeno crime de costumes, tão ao gosto do imaginário popular, pode bem ter contribuído para abafar crimes de contornos bem mais sérios, por eliminação de testemunha ou de prova.


Entretanto DSK prepara activamente a defesa em tribunal arregimentando já um verdadeiro "crack team" de ex-espiões da CIA, investigadores, detectives e media advisors. 




(Texto enviado por um leitor bem informado que prefere guardar o anonimato.)



The Times:


CNN:

Fox News:


The Daily Bail:


View Zone:

 
American Free Press: