O Estado de Israel que viola a carta das Nações Unidas desde há 66 anos, acabou por ser "recompensada" com a nomeação para a vice-presidência do Comité Especial das Nações Unidas para a Descolonização, que trata, entre outras coisas, dos problemas ligados aos refugiados palestinos !
Israel não tem legitimidade para investigar as suas próprias praticas ilegais. O representante do Catar e presidente do Grupo dos Estados Árabes fala desse absurdo: "Uma potência ocupante eleita para a vice-presidência de uma Comissão encarregada da descolonização, dos direitos do povo palestino e dos territórios ocupados!"
Esta nomeação é o equivalente moral de colocar o regime do apartheid d'aÁfrica do Sul encarregado de uma comissão para por fim ao racismo.
Durante essa nomeação, continuavam as forças de ocupação israelitas as demolições de casas palestinas para dar lugar à implementação de colonatos.
http://www.un.org/News/Press/docs//2014/ga11525.doc.htm
http://www.info-palestine.net/spip.php?article14635
Também escrevi sobre as atrocidades de Israel , mas sem focar este absurdo pois o desconhecia.
ResponderEliminarBoa semana
É muita injustiça. Vivemos o tempo das injustiças. Seja individual ou coletivamente, estamos assistindo a injustiça reinar em todos os quadrantes. A pergunta que não sei responder, é: O que podemos fazer para mudar esse triste cenário? Obrigada, mara
ResponderEliminar..........................que artigo mais ignorante.........................
ResponderEliminarCrime, qual crime? Disparar roquetes sobre civis ou fazer-se explodir no meio de discotecas , autocarros ou assassinar pessoas que pedem boleia ? ao ponto que as coisas chegaram a culpa agora é dos dois lados, o começo é que foi diferente. Todos suponho que somos contra a violencia, mas é preciso conhecer como se chegou aqui.
ResponderEliminarA partlha ou plano de divisão da palestina destinava-se a partilhar não uma região especifica do mandato britanico, mas mais exactamente aquilo que restava da palestina, pois uma parte já havia sido separada para constituir a transjordânia, foi aprovado pela assembleia geral das nações unidas, através da sua resolução 181. Elaborado pelo unscoop , o plano destinava-se a resolver o conflito entre judeus e árabes, a propósito do mandato britânico, (não era um estado arabe qualquer, era um estado arabe para a população arabe e não arabe da palestina, e outro estado judaico para a população judaica que ai viviam ou quissesem regressar/emigrar, e estava sob admnistração britanica, do mandato britanico, os outros estados arabes ja se tinham vindo a criar e estavam criados e consistia na partição da banda ocidental do território em dois estados um judeu e outro árabe ficando as áreas de jerusalém e belém sob controlo internacional A resolução número 181 foi a base da criação do estado de Israel e sua aceitação como membro da ONU, A ONU aplicou muitas das suas resoluções por exemplo em muitos paises, resoluções que foram acatadas pela comunidade internacional, e somente as resoluções referentes à questão palestina é que são ignoradas e o mundo mostra-se indiferente. O plano, um documento detalhado anexo á resolução, previa o fim do mandato, a retirada gradual das forças armadas britânicas e a definição de fronteiras entre os dois estados e jerusalém, determinava que a criação dos dois estados, A Palestina seria dividida em 8 partes: três que pertenceriam ao estado judeu e três ao estado árabe; a sétima, a cidade de Jaffa, deveria formar um enclave árabe dentro do território judeu; e a oitava parte, Jerusalém, com um regime internacional administrado por um conselho tutelar da ONU. Israel tem as fronteiras determinadas pela onu em 1948, não foram efectivadas no terreno devido a guerra que os arabes moveram não aceitando, mas existem em plano e são essas que agora os palestinos querem obrigar os israelitas a recuar, destruindo colonatos, so que agora os israelitas exigem negociaçoes e o reconhecimento do estado israelita que por incrivel que pareça ainda não é reconhecido pelos palestinos pondo em causa assim a resolução 181 e também o seu não cumprimento.
Plano de partilha
ResponderEliminarF. ADMISSION TO MEMBERSHIP IN THE UNITED NATIONS
When the independence of either the Arab or the Jewish State as envisaged in this plan has become effective and the declaration and undertaking, as envisaged in this plan, have been signed by either of them, sympathetic consideration should be given to its application for admission to membership in the United Nations in accordance with article 4 of the Charter of the United Nations.
Part II. - Boundaries
A. THE ARAB STATE
The area of the Arab State in Western Galilee is bounded on the west by the Mediterranean and on the north by the frontier of the Lebanon from Ras en Naqura to a point north of Saliha. From there the boundary proceeds southwards, leaving the built-up area of Saliha in the Arab State, to join the southernmost point of this village. There it follows the western boundary line of the villages of 'Alma, Rihaniya and Teitaba, thence following the northern boundary line of Meirun village to join the Acre-Safad Sub-District boundary line. It follows this line to a point west of Es Sammu'i village and joins it again at the northernmost point of Farradiya. Thence it follows the sub-district boundary line to the Acre-Safad main road. From here it follows the western boundary of Kafr-I'nan village until it reaches the Tiberias-Acre Sub-District boundary line, passing to the west of the junction of the Acre-Safad and Lubiya-Kafr-I'nan roads. From the south-west corner of Kafr-I'nan village the boundary line follows the western boundary of the Tiberias Sub-District to a point close to the boundary line between the villages of Maghar and 'Eilabun, thence bulging out to the west to include as much of the eastern part of the plain of Battuf as is necessary for the reservoir proposed by the Jewish Agency for the irrigation of lands to the south and east. ……………………..
B. THE JEWISH STATE
The north-eastern sector of the Jewish State (Eastern Galilee) is bounded on the north and west by the Lebanese frontier and on the east by the frontiers of Syria and Trans-jordan. It includes the whole of the Huleh Basin, Lake Tiberias, the whole of the Beisan Sub-District, the boundary line being extended to the crest of the Gilboa mountains and the Wadi Malih. From there the Jewish State extends north-west, following the boundary described in respect of the Arab State. The Jewish section of the coastal plain extends from a point between Minat El-Qila and Nabi Yunis in the Gaza Sub-District and includes the towns of Haifa and Tel-Aviv, leaving Jaffa as an enclave of the Arab State. The eastern frontier of the Jewish State follows the boundary described in respect of the Arab State. …………………………..
ResponderEliminarIsrael foi criado democraticamente pelo voto das nações unidas, foi a votos e por acaso o presidente da assembleia na altura até falava portugues era um brasileiro. mas foi assim, democraticamente, foi criado atraves do voto, coisa que nenhum pais mais foi assim criado, foram criados pela força das armas. Israel foi a votos e aceitou o veredicto das naçoes unidas, bem se pode agora conjecturar contra as naçoes unidas, mas os paises estavam la representados, uns votaram a favor, outros contra,outros abstiveram-se, podem ser consultadas essas actas. Resultado final foram criados dois estados numa região que não era soberana saida do desmembramento do imperio otomano, mas era um territorio sob administração internacional atribuido por mandato a Inglaterra. Israel aceitou a sua parte defendeu-a e com isso ainda a ampliou coisa que é criticavel e esta na origem do imbroglio actual, mas se os palestinos tem aceite e não fossem na propaganda arabe na altura fugindo, aceitando a guerra contra os judeus movida pelos estados arabes com a promessa de voltar em seguida, não teriam o numero de refugiados que tem e teriam também o seu pais desde essa epoca independente e representado nas instancias internacionais onde tinham uma voz para se fazer ouvir fazer alianças e não enveredar pelo terrorismo para chamar a atenção. Arafat so tardiamente e por condescendencia foi autorizado a discursar na onu, coisa que podia ter tido desde inicio por direito como Israel. Israel não ocupou foi-lhe atribuido pelo voto a criação do seu estado,( claro que lutou por isso informalmente tal como os arabes fazendo terrorismo contra os ingleses durante o mandato britanico, e desde a declaraçao balfour 1917/18 que se vinha acentuando essa pressão ) que por origens ancestrais também era coincidente com a zona geografica de criação.
Também ha no mundo arabe/ palestino algum bom senso e de certeza que ninguem conhece a paternidade da ex urss na questão israelo palestina. Na zona devem existir dois estados, so que agora para voltar a essa forma exige negociaçoes que não são faceis porque estão criadas situaçoes de facto no terreno entretanto andamos a pedrada.
ResponderEliminarAhamad Jassem El Melhim
“Ao tratar da questão palestina, todos, e, especialmente os dirigentes palestinos, mencionam a legalidade internacional, tentando explicá-la elegendo o que consideram possível nas resoluções da ONU número 242 e 338, esquivando-se de mencionar as resoluções número 181 e 194, salvo para tumultuar ou fazer o outro lado lembrar que estas resoluções poderiam ser utilizadas no discurso político se não for cumprir as resoluções que são menos nocivas para seus objetivos colonialistas.
Todos lembram que o projeto da resolução número 181 era uma idéia soviética, e tinha como objetivo formar um estado democrático unido na Palestina. Porém os árabes rejeitaram completamente esta idéia, visto que a posição soviética de então, ao expor este projeto de resolução, visava que, na impossibilidade de formar um estado democrático unido, recorrer à divisão, condicionando esta, à obrigatoriedade de formar uma entidade econômica unida. Isso significa que o consenso, desde a fundação do estado de Israel, era em torno da impossibilidade de dividir completamente a Palestina entre dois estados separados. Por isso a resolução da ONU recomendava a formação de uma entidade econômica unida entre os dois estados, o árabe e o hebraico. Portanto os árabes são os verdadeiros beneficiados da resolução número 181, e por isto devem priorizá-la a todas as resoluções do conselho de segurança no âmbito da sua diplomacia internacional. E em vez de estarem brigando por centímetros aqui ou ali e em torno de outros assuntos irrelevantes, a resolução número 181 acaba tendo mais benefícios:
1- Remete o governo israelense à sua primeira posição, ocupando-o na defesa da sua própria existência, e que foi condicionada à criação de dois estados no mesmo território.
2- A resolução menciona um estado econômico unificado, e isto nos fornece a base que considera completamente indivisível o território palestino, e nos fortalece para exigir o nosso direito na nossa terra unida, berço da idéia da paz e das várias correntes religiosas, onde todos podem conviver com igualdade.
3- Abre caminho para discutir a resolução número 194, que exige a volta dos refugiados para suas casas, e parar de vez com as negociações infrutíferas e postergadas sobre a questão dos refugiados.
4- Fornece uma idéia clara da questão de Jerusalém e nos liberta do labirinto das discussões que facilitam a atividade israelense em judaizar a cidade.
5- A resolução número 181 foi a base da criação do estado de Israel e sua aceitação como membro da ONU, e caso Israel rejeite cumprir esta resolução, a ONU e a comunidade internacional devem rever permanência de Israel na comunidade internacional.”
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ResponderEliminarIsto é o absurdo dos absurdos, mas não é como o mundo agora funciona? Precisávamos de berrar todos a uma só voz... e não conseguimos.
Sinto-me tão triste por estar a acontecer uma coisa destas.,, E nós andamos entretidos por cá com a lana caprina...
https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_loc/?cuWIPab
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