quinta-feira, 31 de julho de 2014

Israel e a desumanização das vítimas palestinianas

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"Se eu fosse um líder árabe, nunca assinaria um acordo com Israel. É normal, nós roubamos-lhes o país. É verdade que Deus nos o tinha prometido, mas o que é que eles têm a ver com isso? O nosso Deus não é o deles. Houve o anti-semitismo, os nazis, Hitler, Auschwitz, mas era culpa deles? Eles só vêm uma coisa: roubamos-lhes o país. Porque é deveriam aceitá-lo?"


David Ben Gurion, antigo primeiro ministro de Israel, numa conversa com Nahum Golman em 1956 e mais tarde citada no livro "O paradoxo Judeu".







Israel não nega ter morto civis. A propaganda de Israel consiste em fazer-nos crer que esses palestinianos mortos queriam morrer como mártires e portanto que eles desvalorizam a própria vida, descrevendo esse povo como uma espécie de decadência cultural.



Este discurso de desumanização priva os palestiananos do seu estatuto de vítimas.



Como potencia ocupante da faixa de Gaza, Israel tem o dever de proteger os civis do território que ocupa. Não pode ocupar um território, negando-lo o poder autónomo e ao mesmo tempo declarar-lhe uma guerra.



Esta declaração de guerra não é feita contra um Estado soberano, mas contra uma zona ocupada sob jurisdição de Israel, as leis internacionais sobre a ocupação prevêm a protecção dos seus civis.



Israel pretende que deixou a faixa de Gaza em 2005, e que portanto a sua ocupação terminou. Não é verdade, porque controla o seu espaço aéreo, as suas águas e os movimentos da sua população.



Partindo do principio que o Hamas utiliza a sua população como escudos humanos e que esconde sistematicamente o seu armamento em edifícios públicos, em menos de um mês de ataques Israel já destruiu: 4 000 casas, 5 hospitais, 6 clínicas, 64 mesquitas, 2 igrejas, 8 ministérios, 6 escolas da ONU, matou 1 400 palestinianos e feriu 8 000.








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19 comentários:

  1. ..."Vossa sociedade alcançou o apogeu da decadência moral espiritual, e estejais certos de que não há como retroceder e evitar as dores e sofrimentos previstos para este momento.
    Do Espaço observamos as rajadas de ódio e vingança que circulam entre vós, humanidade terrena, e nada podemos fazer ante vossas escolhas.
    Aquele que aceitou Jesus e vibra nas faixas elevadas de amor, humildade e perdão, não está isento do sofrimento, porém, carrega em seu íntimo a certeza da vitória do espírito, na ascensão libertadora.
    Tudo fizemos para minimizar vossos sofrimentos, no entanto, vossas ações e sentimentos de graduação inferior não nos permite agir de outra forma.
    Somos guiados por Hierarquias Superiores que desconheceis existir, e ainda permaneceis na ignorância das Luzes Sublimes que existem além, nos ilimitados Universos Superiores, enquanto permaneceis atrelados aos Mundos Inferiores.
    Estamos convosco, crede ou não, e vos auxiliamos em nome de Deus, em nome de Jesus.
    Atentai para os sinais que vos chegam e estejam preparados para o fim."

    Parte de uma mensagem, publicada em "extraseintras.com.br"

    Quem tiver ouvidos de ouvir, que ouça
    Obrigada, Mara

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  2. “Israel não nega ter morto civis. A propaganda de Israel consiste em fazer-nos crer que esses palestinianos mortos queriam morrer como mártires e portanto que eles desvalorizam a própria vida, descrevendo esse povo como uma espécie de decadência cultural”

    Lamento sempre a degradação do ser humano, as vitimas inocentes, mas neste caso a minha posição não é imparcial por isto em que o hamas esta a transformar as futuras gerações, não me parece tão descabida a afirmação israelita depois de ver o video.

    Hamas TV – children sing praises of suicide bombing

    http://www.youtube.com/watch?v=N3OYjKZ2Cu8

    Não se trata de odio ao islão mas a algum islao, a uma filosofia do islamismo, ou do islão radical e fanático que começa por lavar o cérebro aos seus recrutas, rapazes raparigas jovens, convertendo-os a uma pseudo religião na qual eles passam a acreditar ferverosamente na fantasia de que se fizerem o Jihad, um sacrifício supremo, de se suicidar por determinada causa, vão entrar num céu. Entendo o Islão como a fonte das mais perigosas ideologias do nosso tempo.

    http://www.abatalha.pt/as-prendas-islamicas/

    “No Iraque, o grupo terrorista sunita Estado Islâmico exige às famílias em Mosul que procedam à circuncisão das raparigas. Caso não o façam, sofrerão castigos severos. A decisão, do Califa Abu Bakr al-Baghdadi, de todas as mulheres serem excisadas, servirá para prevenir a imoralidade e promover comportamentos islâmicos entre os muçulmanos. A mutilação genital feminina é entendida pelo Estado Islâmico como “uma prenda ao povo de Mosul.”

    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=157337

    “Centenas de mulheres turcas estão a publicar nas redes sociais fotografias suas a rir em protesto contra as declarações do vice-primeiro-ministro da Turquia. Bulent Arinc afirmou, numa cerimónia que marcou o fim do Ramadão, que as “mulheres devem ter castidade, que não devem rir em frente a todas as pessoas e não devem ser convidativas no seu comportamento”.“A mulher deve proteger a sua honra”, sublinhou.”

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    1. Caro anónimo,

      As mesmas criticas em relação ao islamismo radical também aplicáveis ao judaismo radical.

      Conhecia as duas últimas informações que descreve e são prova da subjugação cruel e estúpida que são alvo as mulheres na religião muçulmana.

      Eu próprio já escrevi muitas vezes sobre esse assunto, sendo o mais significativo:

      http://octopedia.blogspot.pt/2013/07/violacao-e-islao.html

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    2. “Conhecia as duas últimas informações que descreve e são prova da subjugação cruel e estúpida que são alvo as mulheres na religião muçulmana.”

      Exactamente, e essas condutas são violadoras de uma coisa para mim fundamental os direitos humanos que são um problema nas sociedades muculmanas por causa da religião, o problema quanto a mim das religiões é precisamente dominar e instrumentalizar os seres humanos e o islão faz isso muito bem.

      Quanto ao judaismo ortodoxo, não vejo como um problema identico porque aplica-se entre eles, como no caso da circuncisão, e outros costumes, nunca o judaismo se procurou impor aos outros nos locais por onde passaram ao contrario desse islamismo radical que procura em todos os paises que domina que todos adoptem essas praticas incluindo a sharia.

      O judaismo ortodoxo ou os religiosos ortodoxos são uns coitados, homenzinhos pretos e de tranças que sempre recusaram o estado sionista laico, esses judeus ortodoxos, vivem la, não renunciam a protecção laica do estado sionista, mas tem um pecado original o estado de israel para eles para esta mentezinhas estreitas como as suas tranças, não foi fundado por um messias, foi votado na ONU. E por isso não deve existir ate vir um messias forma-lo, perigosas estas mentezinhas que estas sim querem o estado biblico de abraão. Estas mentezinhas ate foram a um congresso no irão do almedinajah protestar contra a existencia do estado de israel e o holocausto. São assim algumas mentes nem sabem o que é bom para elas.

      Mas nos últimos 50 anos há um outro islão, que não é islão religião, mas sim um islamismo, ou seja uma força política, podemos dizer "clandestina", que comete actos de terrorismo e se cobre com o manto do islão. Este islamismo nasceu inspirado no fascismo e no comunismo do seculo XX, como força política. Essa força é expansionista e onde se fixa impoe os seus costumes.

      Este video ensina por exemplo a bater na mulher

      http://www.youtube.com/watch?v=xuKqgvUCtGw

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    3. Caro anónimo,

      Como deve saber, se leu alguns dos meus texto, sou um ateu convicto e como tal para mim as religiões não passam de "histórias" para tentar explicar o inexplicável numa determinada época e aproveitadas mais tarde para subjugar e dominar grupos humanos.

      Não quero entrar numa discussão teológica que conheço bem, dado ter lido e estudado, por interesse pessoal, as várias "escrituras" desde a Biblia ao Corão passando por alguns textos da Torá e Budistas.

      Tem toda a razão: o islamismo tornou-se uma força política de subjugação dos povos conquistados ás sua crenças, sendo inicialmente bastante tolerante. O judaismo fala de direitos adquiridos, como uma terra "prometida" com justificaçâo para ocupar uma terra que nunca foi sua. O cristianismo advoga-se o direito de condicionar os seu fieis em nome de um pecado (que existe em todas as religiões) porque não tem mais nada para prometer.

      Talvez, a única religião que seja mais tolerante seja o budismo, que para mim não é uma religião no sentido próprio da palavra, mas sim uma filosofia.

      E a propósito de filosofia, devo dizer que as religiões em nada são uteis, dado que o ser humano pode-se perfeita reger-se por questões puramente filosóficas, que é como quem diz, por questões de bom senso.

      O Bem e o Mal não necessitam de "textos" para existirem. As religiões com as suas "histórias" e "messias" vieram estragar tudo.

      Quanto ao papel da mulher em todos esses textos, estamos de acordo (?) a mulher é um mero apêndice do homem condenada à subjugação.

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  3. “o ser humano pode-se perfeita reger-se por questões puramente filosóficas, que é como quem diz, por questões de bom senso”

    Nao discordo na totalidade, porque comigo aconteceu que com o aprendizado pus em questão muitas das concepçoes religiosas, no entanto nunca cheguei a conclusão que estivessem erradas, não digo as praticas de um instituição religiosa como a igreja e sua hierarquização que cometeram muitos e gravissimos erros mas a tal concepção filosofica. É preciso notar que essas concepçoes filosoficas numa criança se não forem transmitidos valores e ensinada a distinguir o bem e o mal atraves da familia chegam muito tarde e pode criar problemas futuros na criança, o bom senso surge muito tarde na vida e ha quem nunca o tenha.

    Muita da evolução dos direitos humanos baseia-se numa coisa simplicissima que ja estava definida desde a época do bronze no decalogo, não matar, não roubar, não levantar falsos testemunhos, não cobiçar as coisas alheias, honrar pai e mae etc. etc. São coisas simples e que toda a gente entende sem grandes tratados ou estudos filosoficos ou aprofundamento e meditação interior para conviver em paz e harmonia. Ainda as pessoas andavam e continuaram a esfolar e degolar-se e ja esses principios existiam na religião, mais tarde as filosofias humanistas seguiram precisamente estes principios e muitos passaram para as legislaçoes civis, e com as revoluções dos seculos XVIII converteram-se em declaraçoes em cujos artigos se podem ver muitas destes ideais, dai que nunca me tenha convencido que as religiões estivessem erradas naquilo que propoem como caminho de humanização,ja não digo o mesmo das praticas hierarquizadas que se tornaram um poder e como tal tem os vicios e os defeitos de todos os poderes.

    As historias das religiões e seus messias são meros exemplos ilustrativos. Se nós nos baseamos na filosofia de socrates ou de aristoteles, temos as figuras deles como ilustrativas das suas ideias e das suas filosofias e os seus dialogos com os discipulos pela grecia antiga, alias socrates tal como cristo não escreveu nada não deixou nada escrito do seu punho, então como sabemos que existiu? Pelos testemunhos e escritos dos seus discipulos referindo-se a ele. Eu vejo os messias tal com jesus, maomé, buda ou os filosofos que referi como ilutrativos de uma consepção filosofica, mesmo que não sejam reais ou tenham existido, não é necessario acreditar neles como tendo existido fisicamente mas saber as ideias e se essas ideias que lhe são atribuidas são boas para a humanidade.

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  4. O problema da mulher na religiao a ocidente é uma questão passada, uma vez que o ocidente desde o seculo XV começou a despegar e separar-se progressivamente da religião, isso foi benefico e contribuiu para sociedades laicas que passaram a reger-se por normas civis muitas vezes em contradição com as praticas defendidas pela religião.Adquiriram-se muitos direitos e as mulheres emanciparam-se.

    O problema da mulher noutras religioes é definitivamente mais complicado, por exemplo o que aconteceu no ocidente da separação da igreja e estado nunca acontecera no islaõ porque o islão é base da organização da sociedade em todos os aspectos, o coraõ é uma especie de “constituição” e nele a mulher tem um papel definido, por outro lado estas sociedade jamais serão laicas como as ocidentais, progressivas como as ocidentais, tolerantes como as ocidentais, pois tem nelas as raizes da intolerancia precisamente vinda dai, a arte representativa figurativa é proibida como tal quando chegaram ao afeganistão a primeira coisa a eliminar foi uns budas gigantes, o problema das mulheres muculmanas é muito diferente das outras religiões.


    “O judaismo fala de direitos adquiridos, como uma terra "prometida" com justificaçâo para ocupar uma terra que nunca foi sua..”

    Nunca foi sua, não é bem assim, quem fala disso da terra prometida são os ortodoxos, baseados na religião,os sionistas são uma concepção politica e laica da sociedade, lutaram pelo direito a uma terra, devido as perseguiçoes historicas, especulou-se ate a implantação em alguns sitios como uganda, argentina etc. A verdade é que as raizes do judaismo são dai, foram dessaposados dessa terra a força pelos romanos depois de tres guerras e expulsos dando-se a diaspora. Portanto eles eram dai não de outra zona do globo, e se pudessemos aplicar as leis civis podiamos dizer que quem é dessapossado das suas terras pela força e perde a posse delas, o ocupante porque usou de violencia nunca adquiriu a propriedade daquilo que tem, nunca pode adquirir a posse, porque esta foi adquirida pela violencia, logo os romanos eram possuidores de uma coisa alheia e os legitimos possuidores podem reinvindicar o seu direito de posse. Sendo assim e como aquela terra transitou sempre desde os romanos ate ao imperio otomano de posuidores para novos possuidores pela violencia não foi vendida trocada negociada, nunca se adquiriu posse.

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    1. Quanto ao lugar da mulher na religião islamica, de acordo.

      Quanto à origem do judaismo, tudo aponta para uma região limitada a norte pela Galileia e a sul pela Judeia, essa região chamava-se Samaria.

      Após a invasão assiria, este povo refugiou-se a sul na Judeia.

      Foi nessa altura que surgiu a ideia da existência de um Deus principal, dado que ambas as religiões eram politeístas, Javé, que pouco a pouco conduziu ao monoteísmo.

      Podemos portanto aceitar que as terras do judaismo foram originalmente a Judeia e a Samaria, ou seja sensivelmente um terço da actual superficie de Israel.



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    2. “Podemos portanto aceitar que as terras do judaismo foram originalmente a Judeia e a Samaria, ou seja sensivelmente um terço da actual superficie de Israel.”

      Bom é um começo que eu registo, alias não me interessava demonstrar uma extensão territorial especifica mas as raizes de um povo organizado ja em estado, e em que esse povo organizado ai vivia, tinha um estado se quisermos tinham “reinados”, eram alguém dai,foram e tiveram posse ai e que quando o invasor romano ai chegou, tal como os gauleses na europa opos resistencia porque sentia aquilo como seu, foram capturados expulsos mas sentiam aquilo como seu. Podia ser um terço dois tres terços a area, não interessa, os lusitanos eram uma tribo a norte do rio tejo uma area mais ou menos de metade de portugal, e não tem que justificar nada, nem aos arabes que expulsou daqui, eles é que parece que ainda se não esqueceram do Al Andaluz e segundo algumas opiniões ainda pensam em retoma-lo. e os palestinos eram o que?onde aparecem organizados, um povo, um estado, uma religião, uma historia, costumes,resistindo a alguem e opondo-se a alguem como fizeram os judeus com os romanos. So com arafat contra os israelitas.

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    3. Para lhe dizer a verdade, estou convencido que tanto o povo palestiniano como o judaico teve origem no mesmo povo no território chamado Canaã.

      O que penso é que o judaico ao adoptar um Deus único, monoteísmo se individualizou da restante população nomade que era politeísta.

      O povo do restante território, com uma nova religião e um novo profeta, tornou-se diferente: muçulmano.

      Já que pelo que percebi também se interressa por este tema, gostaria de ter a sua opinião.

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  5. Bom mas isto é recorrendo a meios civilizados, a verdade é que existiu, existe uma coisa que se chama conquistas e por essas conquistas foi formado por exemplo portugal e todos os paises do mundo, não tem que justificar coisa nenhuma da sua existencia a quem dessaposaram, são questões de facto, parece que israel é um caso a parte e aqui eu vejo o antisemetismo, so pode, israel tem que justificar a sua existencia, a ancestralidade não serve, a criação do estado pela onu também não, então temos a posse de facto são donos do seu estado e todo aquele territorio gaza cisjordania sinai ja foi de israel que conquistou em tres guerras no seculo XX aos arabes, cedeu depois alguns territorios então porque quis, e porque demonstrou boa vontade e querer negociar. Vamos a factos, todos os paises no mundo foram formados pela violencia, israel foi formado por uma votação, atacado tres vezes por paises arabes que não se conformaram com essa votação e com forças muito superiores que o queriam aniquilar, pelo contrário, ele é que os aniquilou. Portanto conquistou pelas leis da guerra aquele territorio, estava de posse dele, fossem la tirar-lho. Todas as vezes que foram levaram para trás. Então surgiu a resolução 242 da onu aproveitada mais tarde por arafat e muito bem diplomaticamente para reconhecer o estado israel e iniciar negociaçoes de onde surgiu as posses de gaza cisjordania a a autoridade palestina,.entretanto morreram dois homens de paz que tinham assinado acordos, sadat e rabin as maõs de extremistas, que estes sim não querem a paz, sempre que isto acontece a sociedade israelita endurece a posição e vota a direita e temos mais guerra no horizante a prazo. Cedeu o sinai ao egipto porque quis, cisjordania e gaza porque quis, e sem troca de reconhecimento. Israel negociou porque quis e demonstrou que não quer o grande israel biblico, ao contrario de uns religiosos ortodoxos que estão a espera de um messias para o restaurar. A vitimização a mim neste casos não me cai bem, embora tenha pena dos palestinos vitimas e pobres mas quem construiu tuneis e introduziu la armas usando para isso doaçoes que foram feitas por outros paises arabes não foi israel. Israel tem o direito como qualquer estado de autodefesa.


    Ja cheira a ferias e espero que por aquelas paragens

    “Secretário americano de Estado, que visita a Índia, revelou que Israel e o Hamas observarão o cessar-fogo a partir das 08H00 local (02H00 Brasília) desta sexta”

    Também entrem de ferias .

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  6. “O que penso é que o judaico ao adoptar um Deus único, monoteísmo se individualizou da restante população nomade que era politeísta.

    O povo do restante território, com uma nova religião e um novo profeta, tornou-se diferente: muçulmano.”


    Ambos os povos são semitas para mim. Tem as mesmas origens culturais. A primeiras religião monoteísta do mundo é a religião judaica, com abraão mais tarde com moisés o judaísmo foi formalizado.

    Segundo rezam as lendas e recorrendo as escrituras pois é a unica fonte daquela epoca do bronze abraão tinha uma mulher esteril, devido ao fato de ser estéril, ela teria permitido que abraão concebesse com uma serviçal ou escrava a sua descendencia,serviçal que se chamava agar,isto no sentido de gerar um herdeiro. Nasceu assim ismael e uma fonte de problemas, como invejas e ciumes, que ja naquela epoca existiam também, agar despreza sara por ser esteril e não poder dar descendencia tendo sido ela a dar essa descendencia a abraão, então miraculosamente, e aqui outro enigma, sara mulher de abraaõ concebeu em idade muito avançada para os nossos padrões actuais, ou se calhar para a epoca não sabiam contar bem a idade fertil numa mulher mas a verdade é que concebeu, e a vingança serve-se fria, e também ja conheciam isso ismael passou também a perseguir e humilhar seu meio-irmão. Sara por ser ja mae e ter descendencia propria incitou abraão a uma escolha entre ela e seu filho ou a escrava e o seu, incitando abraão para que expulsasse agar e ismael. Estes expulsos quase morreram de fome e sede no deserto, até serem socorridos milagrosamente por Deus, agar acabou cuidando de ismael até que este crescesse e se casasse. Depois daqui, misterio as escrituras não dizem mais nada, não continua a descrever sua vida além deste ponto, mas conforme a tradição judaico-cristã, agar é mãe de Ismael, o patriarca dos ismaelitas, que são conhecidos como os antepassados das nações árabes. Os arabes reconhecem esta historia da patriarca abraão, a história de agar é mencionada no alcorão,( mas o islamismo so aparece muito tarde com maomé, antes disso os arabes eram politeistas e adoravam varios deuses e para o islão de maome e o seu alah ser aceite grande quantidade de gente foi passada a fio de espada porque estes seguidores desta religião expansionista eram guerreiros que não premitiam idolatras ou outras religiões), mas seu nome não é mencionado. Sua figura é detalhada no hadith e sendo assim arabes e judeus são meio irmaõs descendentes dos filhos(ismael e isaac) do mesmo patriarca abraão


    Para alem desta historia ha a Historia e aquela região foi povoada por povos oriundos do mediterraneo, da grecia por exemplo,podiamos fazer aqui uma lista de povos que la passaram estiveram se fixaram e estão descritos nas ecrituras. Mas no seculo VII ou a volta disso, os arabes chegaram la também com a sua expansão e se calhar foi um reencontro da descendencia de sara e abraão com a descendencia de agar e abrãao


    Ja me interessei por este tema, ja fiz a comparação entre as escrituras e a Historia e diria que muitas coisas que estão na biblia batem certo embora seja a historia de um povo, que procura explicar com os conhecimentos das epocas ao longo das quais foi escrita a origem de tudo, a criação, o mundo, o universo, os seus costumes, as suas metamorfoses e deambulaçoes por essa terra, nessa historia focam-se aspectos confinantes e conflituantes com as civilizaçoes da epoca babilonios, egipcios, romanos etc e muitas descriçoes das escrituras foram confirmadas pela arquelogia, outras não batem certo, porquê? porque a passagem do tempo tanto pode conservar com destruir, outras a propria ciencia descobriu que não era assim, mas continua a ser uma fonte de analise de um povo das tradiçoes e costumes desse povo, e de uma epoca.

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    1. Caro anonimo,

      Obrigado pelo seu comentário.

      Tendo estudado muitos textos da Bíblia, conhecia a "história". Também estudei alguns textos do Corão e lingua árabe e sempre achei que o Corão é em grande parte um plágio da Bíblia que por sua vez é em grande parte um plágio da Torá.

      Pelo que estudei também acho que o povo judeu e palestiniano têm a mesma origem, tendo-se individualizado mais tarde.

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    2. “Tendo estudado muitos textos da Bíblia, conhecia a "história". Também estudei alguns textos do Corão e lingua árabe e sempre achei que o Corão é em grande parte um plágio da Bíblia que por sua vez é em grande parte um plágio da Torá.

      Pelo que estudei também acho que o povo judeu e palestiniano têm a mesma origem, tendo-se individualizado mais tarde.”

      O povo palestino é uma miscelanea, não se pode falar que seja arabe, cristão, judeu ou mesmo palestino, porque é o resultado de povos e civilizaçoes que ai chegaram, desde os originarios judeus e habitantes da palestina do tempo dos romanos isto começando numa fase mais recente, ate aos arabes que la chegaram também, cruzados que na idade media ai foram lutar, cristaõs, etc etc. Não ha uma so genealogia para o povo palestino, podemos dizer que são palestinos porque quase cem por cento professa a fe islamica e estão nessa zona do globo chamada palestina portanto são palestinos, este conceito faz sentido assim como uma firmação politica de facto.

      Mas a separação e o seguimento das duas religiões uma monteista a dos judeus, e outra a dos arabes que continuou sendo politeista, verificou-se bastante cedo, apos a expulsão de agar. A religião judaica continou o seu percurso monoteista, desaparecendo as referencias a agar e ismael. Portanto os judeus muito cedo a partir de abraão comecaram a ser uma religião autonoma não tendo nada a ver com as religiões politeistas praticadas na zona e que depois foram substituidas pelo islaõ, segundo consta alguns genalogistas árabes no tempo da idade media definiram dois grupos para os arabes, os arabes que se situavam no sul da peninsula arabica seriam descendentes de qahtan, o joktan bíblico. Outros como os qahtanitas teriam vindo do iemen, estes teriam dado origem as civilizaçoes do iemen antigo, como o sheba bíblico. Os outros arabes do norte da arabia seriam descendentes de adnan,sendo este descendente do tal ismael. A verdade é que este ismael não levou os ensinamentos do pai abraao e do deus unico dos judeus consigo, ou não conseguiu impor essa crença continuando estas populaçoes a ser politeistas e somente muio mais tarde a religião surgida na península arábica no século VII afirma-se ou pretende afirmar-se como uma restauração original do monoteísmo de abraão que para esta nova religião que é o islao estaria corrompido pelo judaísmo e agora também pelo cristianismo. Quanto a mim a separação é evidente e muito cedo. Os judeus continuam monteistas a partir de abraaõ os muculmaos tem que esperar que maomé desça da montanha seculos depois.


      O plagio entre a blblia, bem aqui é preciso distinguir porque a biblia tem vários livros, e se no antigo testamento há uma historia comum a judeus e cristãos, esta começa a separar-se apos o novo testamento, ja o coraõ não negando as origens tem forçosamente que reconhecer a sua parte na historia daquela zona portanto para alem do “plagio” que eu diria antes “fontes comuns”, cada uma a partir de certos aspectos segue fontes e percursos próprios. Mas isso de plagio ou de fontes comuns so vem reforçar a historia de que de diversos pontos de vista ou argumentação os factos referidos aí terão acontecido, se as versões variassem conforme os livros sagrados seria mais facil por em causa e duvidar, sendo assim todas essas religioes com origem ai, se afirmam do livro.


      Meus cumprimentos.

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  7. Pelo que entendi, estamos basicamente de acordo: a primeira religião monoteísta a afirmar-se foi a judaica e as posteriores "aproveitarem-se" dos mesmos textos, sendo que a única diferença é que a judaica ainda está á espera do "messias" e que a cristã encontrou, o seu, Jesus, e a muçulmana Maomé.

    Isto tudo faz-me pensar numa coisa que digo muitas vezes: o dia sagardo para o judeus é sabado, como esse dia já "estava tomado", os critãos tiveram que "inventar" um novo, domingo, e a última religião monoteísta a chegar, a muçulmana, teve de escolher um dos que sobrava: Sexta-feira. Se alguma nova surgir, terá que escolher entre segunda-feira e quinta-feira!

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  8. “Pelo que entendi, estamos basicamente de acordo: a primeira religião monoteísta a afirmar-se foi a judaica e as posteriores "aproveitarem-se" dos mesmos textos, sendo que a única diferença é que a judaica ainda está á espera do "messias" e que a cristã encontrou, o seu, Jesus, e a muçulmana Maomé.”

    Eu não diria que se aproveitaram (embora esteja no seu comentario ressalvado), dos mesmos textos pois isso sugere uma conveniencia mesmo falsa ou mentirosa, sugere um aproveitamento. Eu diria que não os puseram em causa, conferindo-lhes assim uma validade, sendo civilizaçoes ao lado das judaicas e muitas vezes conflituantes não puseram em causa essa evolução “ideologica e espiritual” que la se verificou e testemunhada tambem por elas, as fontes todas elas confirmam uma certa “veracidade” da argumentação dos factos e das historias dessa epoca remota da idade do bronze que depois remontam na evolução propria de cada religião


    “Isto tudo faz-me pensar numa coisa que digo muitas vezes: o dia sagardo para o judeus é sabado, como esse dia já "estava tomado", os critãos tiveram que "inventar" um novo, domingo, e a última religião monoteísta a chegar, a muçulmana, teve de escolher um dos que sobrava: Sexta-feira. Se alguma nova surgir, terá que escolher entre segunda-feira e quinta-feira!”

    Não foi assim tão simples essa escolha, e não foi aleatória, alias as religiões são “edificios” filosofico teologicos muito bem montados de modo a não cairem facilmente e resistirem as varias argumentações, por isso a escolha destes dias baseia-se nas fontes seguidas por cada religião e na sua historia progressiva autonoma de cada uma a partir de um tronco comum, mas não foi, genero esse dia ja esta preenchido vamos nos escolher outro para evitar confusões, Poe-se a questão de porque não no fim de semana todos, celebrarem todos ao fim de semana por estarem em todos em casa, de folga do trabalho e em momentos de lazer. O fim de semana é um conceito relativo, no ocidente foi se alargando o fim de semana ao sabado e domingo, ja foi so no domingo, mas ha comunidades onde não ha um dia de descanso propriamente dito.

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  9. Os judeus é o sabado porque esta , na torah ou no penteteuco cristão onde diz
    " Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército. Ora, havendo deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. Abençoou deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.." (Gn.2:1-3).



    Para os cristãos é o domingo, não renunciando a historia do antigo testamento, a partir de determinado momento surge um nova doutrina, que autonomiza o cristianismo do judaismo, Os cristãos tem o seu dia sagrado no domingo porque jesus ressuscitou neste dia, o sabado reservou-o deus para si "porque o filho do homem é senhor do sábado." (Mt.12:8) portanto por esta razão diferente da dos judeus não podia ser para os cristãos era um dia proprio para deus, outra razão para os cristãos será porque porque toda a igreja já havia adequado todos os seus ritos para que jesus, um profeta e o messias que seguia a torah e o monoteísmo puro fosse confundido num sincretismo com o o então deus sol, chamado por vários nomes dentro de várias tradições, tal como mitra.


    As comunidades muculmanas interrompem as actividades a sexta feira para ir à mesquita para o sermão e depois retornam as actividades e isto acontece porque porque as fontes desta religião assim o recomendam no alcorão, para os muculmanos porque foi uma ordem de deus e por isso tanto o sábado ou o domingo são idolatria, politeísmo para eles

    " Ó fiéis, quando fordes convocados, para a oração da sexta-feira , recorrei à recordação de deus e abandonai os vossos negócios; isso será preferível, se quereis saber.
    Porém, uma vez observada a oração, dispersai-vos pela terra e procurai as graças de deus, e mencionai muito deus, para que prospereis. alcorão ( 62:9-1).


    Ainda tem outra interpretação complementar para a sexta feira


    Nesse dia, adão foi criado, entrou no paraíso e foi expulso dele. E o último dia acontecerá em uma sexta-feira. O profeta também disse sobre a sexta-feira: "Nós, que somos os últimos, seremos os primeiros no dia da ressurreição, exceto cada ummah que recebeu o livro antes de nós e nós que o recebemos depois delas."


    Mas os muçulmanos consideram uma ofensa a natureza de deus, o dia de descanso de deus, o ele se cansar como se diz na própria bíblia na seguinte passagem:

    "Não sabes, não ouviste que o eterno deus, o senhor, o criador dos fins da terra, nem se cansa , nem se fatiga?" (Is.40:28).

    se não se cansa não precisa de um dia de descanso, Por isso para os muculmaos alguém que seja monoteísta e creia na omnipotência de deus não deve ter o sábado ou o domingo como dia especial de adoração sobre qualquer outro, é um ultrage e um pecado.





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  10. Obrigado pelos esclarecimentos que muitos já conhecia.
    Quanto me referia à escolha do dia de descanso e dizia que uma religião monoteísta vindora só teria uma possibilidade de escolha entre 2ª feira e 5ª feira, era com sentido irónico, mas sem sarcasmo :)

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