terça-feira, 8 de julho de 2014

Juan Carlos: o rei de Franco

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A abdicação do rei Juan Carlos I de Espanha foi seguida de um grande número de elogios à sua pessoa e percurso político, porém muito pouco foi dito sobre a sua colaboração com o a ditadura de Franco.




Juan Carlos passa os primeiros anos da sua infância em Roma, onde o seu pai, Dom Juan, se instalou no exílio após a proclamação da Segunda Republica espanhola no dia 14 de abril 1942.


O ditador Franco cedo se interessou pelo jovem Juan Carlos. Em 1948 decide da sua vinda para Espanha para receber uma educação franquista com o objectivo de reinstalar a casa de Bourbon no trono.


Franco escolhe para sua educação várias escolas militares, seguindo de perto a sua carreira.


Em 1962, Juan Carlos, com 24 anos, casa com a princesa Sofia da Grécia. Em 1963, Franco convida-o a  instalar-se no Palácio de Zarzuela, em Madrid. Juan Carlos vive aconselhado por membros da Opus Dei.


Em 1969, Franco decide nomear Juan Carlos como o seu sucessor, quando deveria ser o seu pai Dom Juan que quando sabe da notícia retira-lhe o título de "Príncipe das Astúrias" (título da casa real de Espanha atribuído ao herdeiro aparente da coroa).


Franco decide de lhe atribuir o título de "Príncipe de Espanha", nunca antes utilizado. Juan Carlos presta sermão em julho de 1969, jurando fidelidade ao franquismo, assim como aos princípios do Movimento Nacional (partido criado por Franco) e às leis fundamentais que tinham substituído a Constituição.


Nesse mesmo ano, revela numa entrevista a uma televisão francesa: "O general Franco é de facto uma figura decisiva histórica e politicamente para a Espanha. Nos últimos trinta anos, criou as bases para o desenvolvimento do país. Para mim, é o exemplo vivo, pela sua devoção patriótica diária ao serviço da Espanha. Tenho por ele um grande carinho e admiração".


Juan Carlos substitui Franco, gravemente doente, em julho de 1974, sendo assim pela primeira vez chefe de Estado interino. Juan Carlos substitui Franco na celebração do aniversário do levantamento de 1936 contra a Republica espanhola.


Dois dias depois da morte de Franco, no dia 20 de novembro de 1975, Juan Carlos é proclamado Rei de Espanha pelas cortes franquistas.


"Juro perante Deus e os Santos Evangelhos de respeitar e de fazer respeitar as Leis Fundamentais do Reino e de permanecer leal aos princípios do Movimento Nacional".


Em nenhum momento Juan Carlos falou em democracia, nem evocou a instauração de um processo de transição democrática.


Perante a onda de manifestações e greves, apercebe-se que o franquismo não sobreviverá ao desaparecimento do seu líder. Decide então nomear Adolf Suarez, antigo presidente do Movimento Nacional, para chefe do governo.


Perante a oposição republicana, faz um pacto: abrir a via a uma transição democrata em troca do reestabelecimento da monarquia.


Em 1977 obriga o seu pai, Dom Juan, legítimo herdeiro da coroa a renunciar aos seus direitos dinásticos para legitimar o seu poder.


Juan Carlos torna-se chefe de Estado e das forças armados e garante da unidade da nação. Ratifica as leis, nomeia o Presidente do governo, pode dissolver o parlamento com o acordo do presidente do Congresso. Representa o país a nível internacional, pode declarar a guerra com a autorização do Parlamento e dispõe de imunidade total e absoluta para todos os casos de crimes e delitos inclusivo em caso de traição à Pátria.


O custo anual da monarquia eleva-se a 560 milhões. A fortuna pessoal do Rei é 2 mil milhões de euros.


Em 2002 durante o golpe de estado contra o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, a Espanha e os Estados Unidos são os únicos países a apoiar os golpistas. Em 2003, Juan Carlos, chefe das Forças Armadas, decide a participação na guerra contra o Iraque, ilegal aos olhos da comunidade internacional.







Baseado num texto de Salim Lamrani
http://www.michelcollon.info/50-verites-sur-le-roi-d-Espagne.html?lang=fr



4 comentários:

  1. Bem, neste caso em Espanha só se legitimou uma sucessão não dinastica, entre regimes não democraticos, (uma ditadura) autocracia, escolheu alguém para lhe suceder que por acaso significava uma mudança de regime, uma monarquia. Agora de facto apos a abdicação de Juan Carlos ha uma sucessão dinastica dentro do mesmo regime monarquico, os filhos sucedem aos pais. Não deixa de ser estranho e inédito em regimes monárquicos, que por definição funcionam na base da hereditariedade em que a monarquia espanhola teve um acrescimo de sustentação popular ao ser referendada apos a saida de cena do franquismo. A historia é feita a partir de factos, da realidade. O que levou a que os factos acontecessem é outra historia e ai podemos divagar pelo infinito. Serão as circunstancias historicas que fazem os protagonistas surgir ou são os protagonistas que fazem acontecer as circunstancias historicas. Um Franco, um Juan Carlos em Espanha, aconteceram por causa das circunstancias historicas ou estes ou outros personagens apareceriam sempre fossem esses ou outros os nomes.

    É claro que as monarquias não são regimes democráticos na medida em que negam a todos os cidadãos um direito que por natureza pertence a todos em abstracto ( a soberania popular) a favor de alguém ou uma familia em particular, na monarquia ou regimes não democraticos troca-se a soberania popular, o direito de escolher ser eleito ou eleger qualquer um cidadão que por merito e por lei reuna as condiçoes para ocupar o cargo maximo de um estado, em abstracto, coisa que nos outros regimes a partida nem se pode discutir, eu por exemplo não troco este meu direito a favor de qualquer personalidade que por acaso do destino nasceu em determinado berço dourado, assim como não reconheço a legitimidade a ninguém de ocupar um cargo pela força, mas somente pelo voto e confiança dos seus concidadaõs que caso não venha a corresponder pois pode ser democraticamente removido a todo o tempo.


    É claro que as monarquias hoje em dia não são as monarquias do passado a nivel de funcionamento de um estado democrático, depois da revolução francesa e das revoluções liberais que varreram o continente europeu e norte americano no passado levaram muitas casas reais a ter que adaptar-se ás monarquias parlamentares e acabar com o absolutismo. Hoje em dia o funcionamento de um parlamento e de um governo numa monarquia é igual ao de um regime democratico no entanto não é um regime democratico porque o rei é indiscutivelmente escolhido por um acaso do destino uma hereditariedade, o berço de nascimento.

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  2. Caro Octopus,

    O texto é uma analise parcial e frágil, vamos aos fatos profundos.
    Os judeus, os entes de outra espécie, odeiam a monarquia pois uma nação com monarca carismático sequer permite judeu em suas fronteiras.
    A monarquia não permite transformar o ser humano em soldados do inimigo, mas a democracia permite que o néscio tenha tanto valor quanto um pensante e dessa forma nivelando por baixo, judeu vira gênio, pois a mídia (judia) divulga aos quatroventos excrementos do naipe de einstein, stephem hawkins, newton, sabin, flaming, pasteur e toda a corja "inteligente" que sequer é humana.
    Um povo com monarca carismático se espelha no monarca e o monarca alavanca aos mais talentosos e competentes buscando assim dar o exemplo, criar parâmetros de comportamento que acrescentem valor ao todo (jogadores de futebol em nação de lider carismático são apenas jogadores de futebol, e sequer são motivo de lazer dos outros assistindo-os, pois só um idiota se dedica a gozar com o pau alheio, se é para se meter com esporte, que façamos nós mesmos nossos esportes e não fiquemos nos masturbando com os atos alheios.
    Por conta disso, a judiaria infiltrou-se no monarquia, pois só criando monarcas fecais, os judeus acabariam sendo vistos como normais!!
    O alvo não é a monarquia, o alvo são seres de outra espécie, especie semelhante a porcos, explico:
    Javalis e porcos são os mesmos animais na ótica genética, ambos são "sus scrofa", mas não precisamos ser gênios para entender que NÃO SÃO OS MESMOS ANIMAIS! Mas geneticamente são, e o mesmo acontece conosco e judeus, nós, os javalís, não somos porcos e os judeus não são javalís, se o fossem não precisariam nivelar tudo por baixo, não precisariam deteriorar a outra espécie para dominar, seria na base do vini, vidi, vici!
    E esses lixos só venceram com a ajuda de deus, o ente de outras orbes que se alimenta de consciência humana.
    Já inclusive provei que eles sempre utilizaram da guerra bacteriológica.
    A forma dos excrementos se protegerem da praga de deus que matou os primogênitos foi passando sangue de cordeiro nas soleiras das portas (ziquizira aerada), comendo a carne deste mal passada (ziquizira amortizada) e de forma nenhuma ingerindo o sangue (onde está a carga mais letal da ziquizira), e isso meu caro Doutor, sabemos que é VACINAÇÃO!!
    E foi assim que os judeus ficaram ricos com pestes europeias, um rato do deserto de Gobi (aquele deserto mongol que só os marranos marco polais tinham acesso!) infectou todos e os judeus tomaram todos os imóveis e bens proscritos para os ignorantes gentios, e um exemplo é o lixo nostradamus, o judeu médico debelador de pragas e estabelecedor da futura agenda, aquela que é consonante com apocalipses bíblicas.
    A forma desses seres dominarem foi convencendo de que eram humanos e como mostro, não são!
    Ou exterminamos essa outra espécie ou estamos fadados ao extermínio, pois essa é a finalização bíblica da saga judia sobre os não preferidos.

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  3. “pois a mídia (judia) divulga aos quatroventos excrementos do naipe de einstein, stephem hawkins, newton, sabin, flaming, pasteur e toda a corja "inteligente" que sequer é humana.”

    “Um povo com monarca carismático se espelha no monarca e o monarca alavanca aos mais talentosos e competentes buscando assim dar o exemplo, criar parâmetros de comportamento que acrescentem valor ao todo”

    “a judiaria infiltrou-se no monarquia, pois só criando monarcas fecais, os judeus acabariam sendo vistos como normais!”

    “Já inclusive provei que eles sempre utilizaram da guerra bacteriológica.”

    “A forma desses seres dominarem foi convencendo de que eram humanos e como mostro, não são!”


    Deixando de lado estas perolas que só podem ser de mentes perturbadas e mentes mesquinhas. há comentários que só podem ser motivados por uma formatação ideologica de parcos conhecimentos quer da historia quer da religião, mas odiosa a algo ou alguém.

    Então este Vapera é demais, e dá exemplos de primeria categoria. Primeiro cita pessoas a quem se deve grande parte do progresso da humanidade como excrementos e depois procura justificar a monarquia não conhecendo sequer a filosofia dos sistemas politicos e da legitimação no poder. O monarca alavanca os mais talentosos e comptetentes diz, e quem lhe deu ao monarca esse poder e não a outra pessoa de alavancar os mais competentes e talentosos?? Foi deus? como eles se arrogavam? Foi o nascer de rabo para a lua num berço dourado em que por natureza e não por merito demonstrado ja é monarca e pode dirigir um reino? Ate pode haver quem concorde com isto, e por conseguinte se reconheça sem este direito natural de por merito ser eleito ou eleger, e é por este mesmo meio que existem as ditaduras, mas isso é uma opção de cada um, não é um destino, eu por exemplo não renuncio ao meu direito de eleger ou poder ser eleito falando em abstracto, numa monarquia nem em abstracto se pode falar nisto porque nem em teoria se pode equacionar esta hipotese. isso significa colocar uma familia acima de todas as outras familias, não sendo escolhida com que direito? Divino? Berço de nascimento? Linhagem?

    Tudo isso é muito romantico mas quem diz que um chefe de estado não monarquico não escolhe igual ou melhor que um monarca os mais talentosos ou competentes? Teoricamente ninguém o pode afirmar, por isso as monarquias tem com elas o próprio pecado original ao procurar colocar-se acima de todos não sendo legitimadas. Por isso existia nas monarquias antigas uma certa consaguinuidade que levava a degenerescencia. também foi numa monarquia que o reino portugues foi afundado no norte de africa numa aventura gloriosa com estragos profundos para o pais.

    “Ou exterminamos essa outra espécie ou estamos fadados ao extermínio, pois essa é a finalização bíblica da saga judia sobre os não preferidos.”

    Tu ainda andas por aqui, actualiza-te olha que o hitler dizia o mesmo


    Vapera, vapera, dizes cada coisa nais ignobil, como um burro a olhar para um palacio.

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