segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Petróleo é praticamente inesgotável !

Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição algas, de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, submetidos a altas pressões e temperaturas formando ao longo do tempo o petróleo.

Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda?





A origem controversa do petróleo.


O que seria se o combustível petróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?

De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico?

O geólogo russoMikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: "o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceita sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.

Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.



Origem abiótica do petróleo.

Na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.

O magma quente, é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.



As provas da teoria do petróleo abiótico.


Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):

- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.

- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltama encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.

- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interiorda Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.

- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.

- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior daTerra através de simples reacções anorgânicas - e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.

- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.



As dificuldades da perfuração a grande profundidade.


Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo. Neste último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.


Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.

Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo. Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.

Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade. Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era decisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos.

A mentira do fim do petróleo.
Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer.

Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos. Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuraçãoprofunda.

Qualquer país pode-se tornar independente em matéria de energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado. A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global.

Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.


Artigo de Peter J. Morgan, publicado no Canada Free Press no dia 14 de julho de 2008:

4 comentários:

  1. Impressionante! Não fazia ideia desta realidade.
    Obrigado por ajudar na sua divulgação.
    De facto, quem manda no mundo são os oligarcas.
    O mundo é governado pela plutocracia: os ricos.
    E vendem-nos as ideias que querem só para nos lixar.

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  2. A grande verdade é que eles mentem para valorizar o dollar , pois o o dollar esta atrelado ao petrolio , quanto mais petrolio, menos o dollar é valorizado , !

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  3. Caro Dr. Octopus

    Acho que está compleamente enganado em relação a este assunto. Mesmo que o petróleo se forme naturalmente debaixo da terra, a velocidade a que o extraímos actualmente é muitíssimo maior do que a velocidade a que ele se forma.
    Em segundo lugar, não é que não haja muito petróleo ainda, mas os custos da sua extracção tornam-se cada vez mais altos, e a determinadas profundidades só compensa investir milhões se houver a certeza de que a quantidade disponível é colossal. Ora, não parece que se tenhaqm descoberto, nos últimos anos, reservas de muito grande dimensão.

    Aquilo que realmente importa na questão do pico petrolífero é esta relação custo-benefício na extracção do petróleo, ou seja, a possibilidade de obtê-lo barato. E esse petróleo barato está a acabar. Então, o que vai ser duma economia global dependente do petróleo quando este custar 200 ou 300 dólares por barril? Esta é que é a questão, e não tanto a extinção do produto.
    Aliás, que justificação encontra para o facto de a economia europeia e norte-americanas estarem praticamente estagnadas há dez anos, com taxas de juro historicamente baixas, e nem asssim o preço do petróleo baixa para os 30 ou 40 dólares/barril de há 15 ou 20 anos? Interesse das petrolíferas e jogos especulativos? Também deve haver, mas o principal interesse das petrolíferas, como nos mostra a política externa americana dos últimos dez anos, é deitar a mão a todo o petróleo que puderem. É porque eles sabem que o recurso já não existe com a abundância de outrora, e sobretudo que já não há muitos sítios onde obtê-lo barato, isto é, quase à superfície.

    Alguns links sobre o assunto que me parecem muito interessantes

    http://www.hubbertpeak.com/youngquist/altenergy.htm

    http://www.theoildrum.com/

    http://questioneverything.typepad.com/question_everything/2012/03/do-you-believe-in-magic.html

    http://guymcpherson.com/2011/12/peak-oil-the-new-boom-bust-cycle-and-gold/

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  4. Quanto à segunda parte do artigo em que se baseia Peter J. Morgan, relativamente à teoria de que o aquecimento global não é antropogénico, defendida pelo prof. Bob Carter, acho no mínimo muito estranho que este professor seja financiado por gente tão suspeita como esta:

    http://en.wikipedia.org/wiki/The_Heartland_Institute

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