sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Gripe A: Como criar uma pandemia...

Após o pânico criado pela OMS com a gripe A, númerosos países debatem-se com as sobras das vacinas de uma pandemia que não aconteceu.
Os milhões de Euros gastos com as medidas preventivas e as vacinas tiveram um grande beneficiário: a indústria farmacêutica.
As suspeitas de que as declarações alarmistas da OMS foram orquestradas pelo lobby farmacêutico são cada vez mais evidentes.
Um inquérito vai finalmente ser levado a cabo, esperemos que o poder dos laboratórios farmacêuticos não interfira nas suas conclusões.










O que fazer com as sobras de vacinas contra a gripe A?


A França, que tinha adquirido 94 milhões de doses de vacinas contra a gripe A, tenta agora vender parte delas a vários países, tendo já conseguido acordos com o Qatar e o Egipto. Está agora a tentar com a Ucrânia e o México.


Portugal, que apenas ainda vacinou 11% da população prevista, espera vacinar nos próximos 3 meses 3 milhões de pessoas, nesta que é uma verdadeira corrida contra o relógio para justificar os 48 milhões de Euros investidos só nas vacinas, sem contar outro tanto gasto em instalações de atendimento para a gripe A e material de desinfecção e máscaras.


A Alemanha gastou 700 milhões de Euros. E podiamos continuar a relatar os milhões de Euros gastos em todo o mundo com a pandemia.





Como é que foi possível declarar como pandemia uma banal gripe sazonal?

O Dr. Wolfang Wodarg, médico epidemiologista, presidente da Comissão de Saúde do Conselho da Europa, tem dúvidas, muitas dúvidas. Esta comissão vai abrir um inquérito sobre os processos de decisão que conduziram a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a gripe A como pandemia, e a influência da indústria farmacêutica nessa decisão. Diz, tratar-se "de um dos maiores escândalos de medicina do século".




Diz ainda...


Wolfrang Wodarg declara "ter ficado muito surpreendido com os números da OMS para justificar a proclamação de uma pandemia. Tive logo grandes dúvidas: os números de casos apresentado era muito reduzidos e o nível de alarme muito elevado. Ainda não tinhamos 1 000 doentes, e já se falava da pandemia do século."


" É uma gripe perfeitamente normal. Ela provoca apenas um décimo das vítimas de uma gripe sazonal clássica. O que assistimos foi a uma formidável campanha de pânico, representava uma ocasião de ouro para os laboratórios farmacêuticos que sabiam que lhes sairia a sorte grande, no caso de ser proclamada uma pandemia."


"Nada justificava um tal alarmismo pandémico, todos os anos aparece um novo virus "gripal" deste tipo. Esta nova gripe é uma gripe normalíssima. Isto só foi possível, porque a OMS mudou em maio do ano passado a definição de pandemia. Antes dessa data, não só era necessário que a doença atingisse vários países simultâneamente, mas também que tivesse consequências muito graves com um número de casos mortais acima da média habitual. Foi suprimido este último aspecto para apenas reter o critério da difusão da doença."

"Foram utilizados adjuvantes em certas vacinas, cujo os efeitos não foram suficientemente testados". "A vacinas da Novartis por exemplo, foi fabricada a partir de células cancerosas, uma técnica nunca antes utilizada. A inócuidade deste novo processo não foi demonstrada. Não podemos excluir que proteínas, restos das células cancerosas, presentes nas vacinas, não conduza ao aparecimento de um tumor nas pessoas vacinadas".


Corrupção na OMS.



"Sem falar em corrupção directa, que estou convencido existir, os laboratórios farmacêuticos têm mil e uma maneiras de exercer a sua influência sobre as decisões da OMS".
"Certos membros da comissão dos Sábios, grupos de peritos universitários do conselho da OMS, estão financeiramente ligados aos produtores de vacinas, em particular a GlaxoSmithKline, a Roche e a Novartis."


"Vamos também investigar a atitude de certos institutos como o Robert Koch da Alemanha e o Pasteur em França, que deveriam ter aconselhado os seus governos de uma maneira crítica. Em certos países isso foi feito, como na Finlândia e na Polónia, em que vozes críticas disseram:"Não precisamos disso"".


"A OMS deveria ser mais transparente, deviamos poder saber claramente quem decide e que tipo de relações existem entre os participantes dentro da organização. Deveria existir uma câmara de eleitos capaz de reagir de maneira crítica, onde cada um podesse exprimir-se. Este reforço do controle publico é indespensável".




http://www.ionline.pt/conteudo/40866-portugal-so-vacinou-11-das-pessoas-previstas

http://www.humanite.fr/2010-01-07_Societe_Grippe-A-L-implacable-requisitoire-du-depute-Wodarg

http://www.lesoir.be/actualite/sciences_sante/2010-01-06/grippe-a-vers-une-enquete-sur-le-lobby-pharmaceutique-747250.shtml

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