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O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, tornou-se presidente sem nunca ter sido eleito. Controla as forças armadas, o governo, a polícia e nomeia os principais juízos.
Um presidente omnipotente.
Delfim de Agostinho Neto, este um déspota dicreto, tem o apoio (por enquanto) do Ocidente, aposta na riqueza do proveniente do petróleo e nos diamantes, tornando o seu país num país que enriquece a sua esfera política e familiar, quando a grande maioria da população vive no limiar da pobreza.
Mais de metade da população não tem acesso a água potável e uma criança em cada seis morre antes dos cinco anos de idade.
A corrupção é moeda corrente, como em muitos países africano, entre 1997 e 2002 mais de 4 mil milhões, provenientes do petróleo, simplesmente desapareceram das contas do Estado.
A omertà angolana.
Exemplo da corrupção e da "família", Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, vive uma vida obscura entre os seus negócios de Angola e as suas estadias em Portugal e Londres.
Contrariamente ao que se podia pensar, Isabel dos Santos não vive uma vida mundana, raramente frequenta hotéis de luxo, apenas se contenta de investir em países e empresas "em saldo". Portugal e também Espanha estão na sua mira.
A única "loucura" de Isabel dos Santos é o ressort glamour o "Miami Beach Club" inaugurado na Ilha de Luanda, tendo-se tornado num must nas noites de Luanda.
Apesar de tudo, em Lisboa tem um apartamento no centro da cidade e escritórios na Avenida da Liberdade, em Londres tem um escritório em Chelsea junto à celebre King's Road.
Um regime a prazo...
Em Angola, não é propriamente a ditadura que é um problema, mas sim as pessoas que a protegem. Existe uma enorme teia de interesses em torno da "grande família" do poder.
Em África, só uma ditadura está à mais tempo no poder: a de Teodoro Obiang Nguema, da Guiné Equatorial.
A recente prisão de jovens activistas, dos quais Luaty Beirão, é prova que o sistema democrático não funciona e mais tarde ou mais cedo (mais cedo do que tarde) irá cair.
Só faltam os países ocidentais deixarem cair o "amigo" angolano que irá ter o mesmo destino de outros amigos ocidentais, tais como Gaddafi ou Saddam Hussein, quando este já não serviam os seus interesses.
Os poucos que falam contra o regime afirmam premonitoriamente: "o facto de ainda estar vivo, é a prova que democracia funciona em Angola".
Acabo de fazer uma outra leitura
ResponderEliminarque completa a sua
http://manifesto74.blogspot.pt/2015/10/sobre-angola-e-luaty-beirao.html#more
Acabei de ler. Obrigado
EliminarÉ só ele tentar se descolar do dólar americano na venda de petróleo e diamantes, como tentaram Gaddafi e Saddam, e ele cai.
ResponderEliminarNão manda nada tal e qual Cavaco ! Foi colocado no poder pelos amaricães ! Alguem o quer lixar ou é um "BLUFF" amaricão !
ResponderEliminarInteressante notar entre os facinorosas da foto acima a presença de um dos piores assassinos do Brasil: o famigerado Lula da Silva...esse como o de Angola soube fazer a maior rede de proteção já vista!
ResponderEliminarE convém também(o regime actual em Angola)aos corruptos da política e da economia cá no burgo,que fazem os negócios (podia dar vários exemplos mas basta o bes)a coberto do "superior interesse nacional".Não falemos agora da questão ideológica(que vemos no caso Angolano ser apenas um meio para o poder)pois ainda temos cá um partido que só mete a "unha" na "soberania alheia" quando lhe convém e não está envolvido nenhum "partido" marxista-leninista.
ResponderEliminarQUE DISASTRE
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