As ultimas estatísticas da Grécia mostram que o plano de salvamento da ajuda do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) não funcionou. O que aconteceu na Grécia foi uma regressão económica e social sem precedentes.
Alguns numero: baixa das pensões de 7%, dívida de 153% do PIB (contra 128% em 2009) e dos 8% de défice público, 6,5% são para pagar as dívidas! Torna-se cada vez mais evidente, que a Grécia nunca mais vai conseguir pagar a sua dívida. Entretanto o desemprego ultrapassa os 14%, a inflação os 4,7% e o poder de compra diminuiu 10% em um ano.
Para destruir ainda mais a economia, o FMI pede mais privatizações e está "disposto" a acrescentar mais uma ajuda de 50 mil milhões de euros. Esta nova ajuda deverá provocar um novo pânico nos mercados financeiros e um aumento das taxas de juros nos países da zona euro.
As taxa de juros da dívida grega estão ao mesmo nível que tinham antes da ajuda, ou seja 11,8%.
O mesmo se passa com a Irlanda.Em Portugal e Espanha, essas taxas são as mais altas de sempre, com 7,4% e 5,4% respectivamente.
Esta nova crise do euro mostra duas coisas: que as escolhas de recuperação económica e monetária falharam e que a intervenção do BCE/FMI não serve para reduzir as famosas taxa da dívida. Esta obsessão em querer viabilizar um euro moribundo serve apenas os bancos e as grandes fortunas com as privatizações, à custa de reduções de salários, morte dos serviços públicos, redução das pensões e aumento dos impostos, resumindo à custa dos trabalhadores.
A manutenção do euro está-se a fazer à custa da classe média, de dramas sociais e da miséria do povo que apesar de indignado pouco se revolta. As medidas aplicadas e que ainda este mês deverão ser imposta a Portugal em nada vão resolver o nosso problema do sobreendividamento.
Não é só por ai o problema:
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