quinta-feira, 15 de abril de 2010

O mito do fim do petróleo.




Já foi aqui referido que o petróleo poderá não resultar de uma decomposição orgânica, mas sim ter uma origem inorgânica, e portanto abiótica.


Este facto explica que númerosas jazidas de petróleo que estavam preste a esgotaram-se, tenhem visto a sua produção aumentar.


As implicações são que o petróleo está longe de se esgotar e que as grandes empresas petrolíferas nos têm mentido para poder controlar e manter os preços elevados.








Petróleo sustentável?



Em 2004, o WordNetDaily, publicou um artigo em que Chris Bennett sustenta asua teoria do petróleo abiótico.



No mar, a cerca de 130 quilómetros da costa do estado da Luisiana, fica uma montanha, a maior parte submersa, e cujo topo é conhecido por Ilha Eugene. A parte submarina é assustadora, uma torre a pique projectando-se das profundidades do Golfo do México, com fendas profundas e falhas perpendiculares que expelem espontaneamente gás natural.


Uma importante jazida de crude de petróleo foi descoberta nas proximidades nos finais dos anos 60, e nos anos 70, uma plataforma chamada Eugene 330 estava a produzir activamente cerca de 15.000 barris por dia de crude de petróleo de alta qualidade.Nos finais dos anos 80, a produção da plataforma desceu para menos de 4.000 barris por dia, e foi necessário bombear o petróleo.


De repente, em 1990, a produção subiu novamente para os 15.000 barris diários, e as reservas que tinham sido estimadas em 60 milhões de barris nos anos 70, foram recalculadas para 400 milhões de barris. Curiosamente a idade geológica medida do novo petróleo era quantitativamente diferente do petróleo bombeado nos anos 70.Análises dos registos sísmicos revelaram a presença de uma "profunda falha" na base da jazida da Ilha Eugene donde estava a jorrar um rio de petróleo de alguma fonte mais profunda e previamente desconhecida.


Resultados semelhantes foram observados noutros poços de petróleo do Golfo do México, Alásca, Uzbequistão ou Médio Oriente.


Uma teoria intrigante que corre agora entre as equipas de pesquisa das companhias petrolíferas sugere que o crude de petróleo pode ser, na realidade, um produto natural inorgânico, e não o resultado de uma decomposição orgânica durante tempos incomensuráveis








A teoria do petróleo abiótico:




A teoria é simples: o crude de petróleo forma-se num processo natural inorgânico que ocorre entre o manto e a crosta terrestre, algures entre 8 e 30 quilómetros de profundidade.


O mecanismo sugerido funciona da seguinte maneira:


1) O Metano (CH4) é uma molécula vulgar que se encontra em grandes quantidades no nosso sistema solar e existe em grandes concentrações a grande profundidade na Terra.


2) Na camada entre o manto e a crosta, aproximadamente a 6 quilómetros abaixo da superfície terrestre, correntes de gases comprimidos à base de metano elevam-se rapidamente atingindo bolsas a alta temperatura causando a condensação dos hidrocarbonetos mais pesados. O resultado desta condensação é normalmente conhecido por crude de petróleo.


3) Alguns gases comprimidos à base de metano migram para bolsas e jazidas que extraímos com o nome de gás natural.


4) Nos "arrefecedores" geológicos, regiões mais tectonicamente estáveis à volta do mundo, o crude de petróleo deposita-se em jazidas.


5) Nos "aquecedores" geológicos, áreas vulcânicas tectonicamente mais activas, o petróleo e o gás natural continuam a condensar-se e acabam por oxidar-se, produzindo dióxido de carbono e vapor, que é expelido por vulcões activos.


6) Periodicamente, dependendo das variações geológicas e dos movimentos terrestre, o petróleo vem à superfície em quantidade, criando as vastas jazidas de areia betuminosa do Canadá e da Venezuela, ou as contínuas infiltrações encontradas sob o Golfo de México e no Uzbequistão.


7) Periodicamente, dependendo das variações geológicas, os vastos e profundos lagos de petróleo escapam-se e tornam a encher jazidas já conhecidas de petróleo.



Algumas provas...




No seu livro de 1999, "The Deep Hot Biosphere," [A Biosfera quente e profunda], o Dr. Gold apresentou provas convincentes da formação de petróleo inorgânico. Ele salientou que todas as estruturas geológicas onde o petróleo é encontrado correspondem a formações terrestres profundas, e não a deposições aleatórias que encontramos em rochas sedimentares, a fósseis associados ou até à vida corrente da superfície.


Uma coisa interessante é o facto de que o petróleo é encontrado em grandes quantidades através de formações geográficas onde a quantidade de vida pré-histórica não é suficiente para produzir as jazidas existentes de petróleo.


Outro facto interessante é que todos os campos petrolíferos do mundo libertam hélio. O hélio está de tal forma presente em todos os campos petrolíferos que detectores de hélio são usados como ferramentas na prospecção de petróleo. O hélio é um gás inerte e um produto básico da desintegração radiológica do urânio e do tório, identificado em quantidade a grandes profundidades sob a superfície terrestre, a 3o0 quilómetros ou mais. O hélio não é encontrado em quantidades significativas em áreas não produtoras de metano, petróleo ou gás natural. Não faz parte dos cerca de doze elementos comuns associados à vida. É encontrado através do sistema solar assim como um produto perfeitamente inorgânico.


Ainda mais intrigante são as provas de que várias jazidas de petróleo em todo o mundo estão a voltar a encher-se, tal como a jazida da Ilha Eugene – não a partir dos lados, como seria de esperar de jazidas orgânicas contínuas, mas de baixo para cima.


O Dr. Gold acredita verdadeiramente que o petróleo é uma "sopa renovável e primordial, continuamente produzida pela Terra sob condições ultra-quentes e pressões tremendas. À medida que esta substância se desloca para a superfície, as bactérias unem-se a ela, fazendo com que pareça ter uma origem orgânica que remota ao tempo dos dinossauros."


O Dr. J.F. Kenney da Gas Resources Corporations de Houston no Texas, previu que partes da Sibéria contêm uma jazida de petróleo igual ou maior do que as já foram descobertas no Médio Oriente.


O Dr. Kenney é citado por ter afirmado que "físicos competentes, químicos, engenheiros e homens conhecedores da termodinâmica sabem já desde o último quartel do século XIX que o petróleo não evolui de materiais biológicos."





Profundamente entranhada na nossa cultura está a crença de que nalgum ponto no futuro relativamente próximo veremos a última bomba a trabalhar no último poço de petróleo em funcionamento a chiar, e que não haverá nada a fazer. O fim da Idade do Petróleo. E a não ser que descubramos outra fonte de energia barata, o mundo tornar-se-á rapidamente um sítio muito mais tenebroso e mais perigoso.


Se o Dr. Gold e o Dr. Kenney estão correctos, este cenário de "fim do mundo tal como o conhecemos" simplesmente não acontecerá. Pensem nisso... enquanto reservas profundas de crude petrolífero inorgânico, não inesgotável e de extracção comercialmente praticável abastecerão o mundo com combustível barato. O Dr. Gold afirmou que as actuais reservas mundiais de crude petrolífero poderão multiplicar-se por 100.






(Nota: ao ler o artigo original e depois pesquisando na internet, apercebi-me que o mesmo já tinha sido traduzido e publicado num excelente site que aconselho: http://www.citadino.blogspot.com/. Os extractos aqui mencionados provêm dessa tradução, o original pode ser lido em: http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=38645 )




2 comentários:

  1. Contraditório, de um site no qual faço muita confiança:

    http://www.oilempire.us/abiotic.html

    JMS

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  2. Gostei de ler partes do link que me mandou e descobri nesse site muitos outros temas interessantes. Obrigado. Um abraço.

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