quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Os Estados Unidos por trás dos atentados no Médio Oriente.


Não passa uma semana, sem que os "media" noticiem mais um atentado terrorista no Iraque ou no Afganistão com centenas de vítimas. Vítimas quase todas muçulmanas.

Já se interregou sobre esse facto? Quem beneficia com a morte diária de muçulmanos? As lei corânicas permitem tais actos? Quem está por trás destes atentados?



Atentados matam muçulmanos.




Mortes diárias em atentados suicidas relatados amplamente documentados nos meios de comunicação social, no Iraque e no Afganistão. Porquê? Na semana passada, deparamo-nos com um relatório americano sobre o assunto.



Trata-se de um relatório feito pelo Centro de Combate ao Terrorismo, da Academia Militar dos Estados Unidos, em West Point, em Nova Iorque, "Deadly Vanguards: A Study Of al-Qaida's Violence Against Muslims " ("Vanguardas Mortais: Um Estudo Sobre a Violência da Al Qaeda Contra Muçulmanos").


Entre 2004 e 2008, por exemplo, a Al Qaeda assumiu a responsabilidade por 313 ataques, resultando na morte de 3 010 pessoas. E apesar destes ataques terem incluído actos de terrorismo no Ocidente - em Madrid, em 2004, e em Londres, em 2005 - apenas 12% dos indivíduos mortos (371 mortes) eram ocidentais.


Os investigadores só contabilizaram os ataques pelos quais a Al Qaeda assumiu responsabilidade, a fim de evitarem acusações de que estariam fazendo com que a organização parecesse ser pior do que de fato é. Mesmo assim, sabe-se que a Al Qaeda não assume responsabilidade por todos os ataques perpetrados, o que significa que muitas vítimas provavelmente não constam do relatório.


Talvez o fato mais significativo, caso sejam examinados os ataques ocorridos em 2007 e não sejam levados em consideração aqueles perpetrados no Iraque e no Afeganistão, seja a descoberta de que a percentagem de não ocidentais assassinados pela Al Qaeda sobe para 99%. Em 2008, esse índice foi de 96%.


Ou, colocando as coisas de outra forma, entre 2006 e 2008, os não ocidentais tiveram uma probabilidade 38 vezes maior do que os ocidentais de serem assassinados num ataque da Al Qaeda.


A que é que se deve tal facto? O relatório conclui que "Como a Al Qaeda possui capacidade limitada de atacar os seus inimigos ocidentais, o grupo mantém a sua relevância atacando países de maiorias muçulmanas".


Esta justificação é mais do que duvidosa.


Para qualquer grupo terrorista, os seus actos, como os atentados, têm um objectivo bem definido. No caso do Iraque, é a luta contra os ocupantes ocidentais. Então, porquê matar os seus irmãos muçulmanos?







O Corão proíbe o suicídio.

O Corão é muito claro: um muçulmano não deve cometer suicídio. O Proféta disse que quem o cometer não poderá ter acesso ao paraíso, as leis islâmicas proíbem essa prática. Essa proibição do suicidio tem-se revelado muito eficaz dada a raridade desse acto nos países muçulmanos.



No entanto, não deixa de ser verdade que, aquele que morre em combate contra os inimigos do Islão, como soldado da guerra santa (mudjahid), não é visto como suicida, mas sim como mártir, tendo uma recompensa paradisíaca elevando-se assim acima do comum dos mortais.


Covém aqui lembrar que a palavra "djihad" (guerra santa) tem um significado primitivo de "esforço", na realidade esse esforço é uma luta, antes demais contra si próprio, afim de se tornar uma pessoa melhor. Além dessa consideração espiritual, também significa a luta armada que deverá ser preferencialmente defensiva.
Mas um muçulmano não deve matar outro muçulmano. O Proféta Mohamed disse: "Um muçulmano não pode atingir o seu irmão, no seu sangue, nos seus bens e na sua honra".
"Se dois muçulmanos se agridem e se matam, vão os dois para o inferno; não se tiar a vida que Allah deu como sagrada".

Um atentado suicida como aquele que aconteceu recentemente numa feira, repleta de mulheres e crianças, é impensável para um muçulmano.

Porque é que grupos de iraquianos matariam o seu próprio povo como resposta a uma invasão americana do seu país?
As pessoas que morrem diáriamente no Iraque são justamente aquelas que apoiam a insurreição, como tal, quem beneficia com o massacre diário de numerosos apoiantes dessa insurreição?





A CIA por trás dos "atentados suicidas".

Na origem da Al Quaeda esta a CIA, Ben Laden foi um agente da CIA, treinado para lutar contra ocupação sovìética do Afganistão.

Claro, que as medidas de segurança foram reforçadas um pouco por todo o lado nos países ocidentais e que isso poderia explicar, em parte, que grupos terroristas como a Al Quaeda tenham alguma dificuldade em executar tais actos no ocidente. Mas o facto da maioria das vítimas serem muçulmanos leva-nos a reforçar a tese que por trás desses atentados estão serviços secretos ocidentais, e em particular a CIA.

Fazendo explodir diáriamente bombas no Iraque e no Afganistão, as forças armadas ocidentais têm vários objectivos:
-Eliminar parte do apoio da população aos movimentos de insurreição.
-Criar tensões entre os grupos religiosos, atribuindo estes falsos atentados suicidas, ora aos xiitas, ora aos sunitas.
- Criar, através dos meios de comunicação social, a ideia que estes países são incapazes de tomar conta de si próprios sem a intervenção das forças de ocupação.


Durante os 10 anos de ocupação soviética do Afganistão, não foi cometido um único atentado suicida contra a população afegã, porquê?
Os americanos, por intermédio da CIA, que treinava os talibans, não tinham qualquer interesse em matar afegãos através de "atentados suicidas", ocupados que estes estavam a matar russos. Agora a situação é bem diferente, a posição geoestratégica e o petróleo obrigam que para justificar a manutençãodas tropas americanas no Afganistão e no Iraque sejam perpretados diáramente atentados.


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