Nenhum país sairá do euro.
Nunca acreditei em tal hipótese, e continuo a não acreditar. Esta estratégia faz parte da instalação do medo do desmoronamento da União Europeia.
O euro foi criado pelas grandes potências financeiras para sugar os pequenos países europeus periféricos.
Já se fala até na possível criação de uma espécie de euro paralelo para a Grécia, em que essa moeda manteria a paridade com o euro.
Nunca acreditei em tal hipótese, e continuo a não acreditar. Esta estratégia faz parte da instalação do medo do desmoronamento da União Europeia.
O euro foi criado pelas grandes potências financeiras para sugar os pequenos países europeus periféricos.
Já se fala até na possível criação de uma espécie de euro paralelo para a Grécia, em que essa moeda manteria a paridade com o euro.
Não, a
Grécia e os outros países não sairão do euro, na realidade estão
prisioneiros do euro. Existem muitas razões para que a saída do euro não aconteça:
- os bancos credores querem recuperar o dinheiro investido,
- os Estados Unidos (que fomentaram a criação do euro) estão interessados em manter a paridade com o euro para esconder o facto de que o dólar já não vale nada,
- a coesão europeia faz parte da estratégia delineada pelos grandes grupos financeiros para anular qualquer iniciativa de soberania nacional,
- os Estados Unidos necessitam da coesão europeia para fazer frente aos blocos emergentes: China, Índia e Rússia,
- o euro é fonte de riqueza para os grandes grupos financeiros graças às privatizações impostas pelas medidas de austeridade.
- os bancos credores querem recuperar o dinheiro investido,
- os Estados Unidos (que fomentaram a criação do euro) estão interessados em manter a paridade com o euro para esconder o facto de que o dólar já não vale nada,
- a coesão europeia faz parte da estratégia delineada pelos grandes grupos financeiros para anular qualquer iniciativa de soberania nacional,
- os Estados Unidos necessitam da coesão europeia para fazer frente aos blocos emergentes: China, Índia e Rússia,
- o euro é fonte de riqueza para os grandes grupos financeiros graças às privatizações impostas pelas medidas de austeridade.
Não existe qualquer intenção de acabar com o euro, o que existe são manobras de bastidores para nos fazer crer que o fim do euro seria uma catástrofe, é preciso para salvar o euro, e portanto salvar-nos, e para isso são necessárias mais medidas de austeridade.
Não se cria uma moeda para acabar com ela algum tempo depois. Quando surge um pequeno país, sem peso real na economia europeia, que não se dá bem e está em crise, essa não é razão para tal pânico.
O objectivo é sugar, sugar,
até aquele limite em que a vítima está debilitada, mas não morta, não convém
matar a galinha de ovos de ouro. Nenhum comerciante mata o seu
fornecedor, vai sim espreme-lo até ao limite, mas sem o matar, caso
contrário acaba o negócio.
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