segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um ano de OCTOPUS.


Faz um ano que decidi criar um blogue em língua portuguesa para denunciar as versões oficiais das informações que todos os dias chegam às nossas casas. Tentei expor versões alternativas e mostrar que actualmente a arma mais poderosa para controlar as nossas opiniões são os próprios meios de comunicação.


São os média, nas mãos de alguns grupos financeiros que nos conduzem a tomar as decisões que julgamos tomar de livre vontade conhecedores dos factos. Essa manipulação faz de nós actores secundários de planos mais vastos do que imaginamos.


Os meus objectivos ultrapassaram as expectativas. Hoje, 60% das consultas deste blogue vêm do Brasil, 30% de Portugal, 5% de vários países sobretudo dos PALOP e 5% dos Estados Unidos muito por causa das denúncias feitas neste blogue ao lobby farmacêutico.


Ao longo deste ano tentei chamar a atenção para o facto de os meios de comunicação estarem nas mãos das Agências de Informação; são elas que fornecem a grande maioria das notícias e que controlam o que vemos, ouvimos e lemos todos os dias. Por trás delas estão poderosos grupos financeiros que dictão o que deve ser transmitido e o que não deve. O controlo é feito por grandes famílias oriundas predominantemente dos Estados Unidos e do Reino Unido. São elas que na realidade controlam o nosso planeta.


Os seus objectivos são a tomada do poder e o lucro. Instalam e desinstalam governos para atingir os seus fins. Fazem-no através de instituições aparentemente democráticas que na realidade são controladas por eles próprios. A União Europeia, com os seus órgãos executivos não eleitos, é disso um bom exemplo.


A finalidade é acabar com os estados-nação e impor uma uniformização global da economia e da política, criando crises em que os vencedores são os próprios. Em ultima análise, o objectivo final é criar instituições globais não eleitas em todos os sectores da sociedade. A OMS já controla a saúde, o FMI as finanças, a NATO o aparelho militar... Caminhamos pouco a pouco para um controlo total das nossas decisões, da nossa alimentação, das nossas deslocações.


Essas estruturas organizam-se em clubes mais ou menos secretos como o Bilderberg, mas também em clubes exclusivos esotéricos. Quando votamos julgamos estar a decidir qual o governo que escolhemos, mas essa escolha já está decidida anteriormente. Todos os presidentes da maior potência mundial, os Estados Unidos, sejam eles Democratas ou Republicanos, foram escolhidos pelos que detêm o verdadeiro poder durante reuniões como as do clube Bilderberg.


Em Portugal, Pinto Balsemão é quem decide quem vai participar nessas reuniões. Escolhe mais duas personalidades para o acompanhar e como por acaso são esses que serão mais tarde Primeiro-Ministro ou Presidente. Foi o caso de Sócrates, mas também Santana Lopes entre outros; o PS ou o PSD fazem parte de um mesmo objectivo, existindo apenas para criar a ilusão de uma escolha alternativa.


O mesmo se passa na maioria dos países, e quando alguém lhes faz frente, surge um escândalo, manifestações "espontâneas" ou golpes de estado para colocarem no seu lugar uma das suas marionetes.


Tudo o que comemos é-nos "imposto" pelos grandes grupos da indústria agro-alimentar. Os medicamentos inúteis, ineficazes ou até perigosos que ingerimos são controlados pelas grandes empresas farmacêuticas que não hesitam em inventar doenças para vender os seus produtos. As crises financeiras, como a que estamos a viver, são provocadas por estas poderosas organizações que depois vão colher os seus frutos, veja-se o caso da banca. Um dos objectivos é o empobrecimento da classe média e a sua dependência destes grupos financeiros.


O medo mantém as populações subservientes e dispostas a aceitar a redução das suas liberdades e uma globalização protectora. A criação de uma sociedade amorfa e assustada é feita através de atentados fabricados pelos próprios, como o 11 de Setembro, pandemias inventadas, como a gripe das aves ou a gripe A; mas também através da culpabilização, como o já esquecido buraco de ozono ou a mais recentemente história do aquecimento global. As religiões funcionam da mesma maneira, criando o medo e a culpa, e prometendo a nossa redenção numa hipotética salvação futura.


Somos diariamente anestesiados pelas telenovelas, pelos concursos televisivos e preparados para aceitar um futuro controlo da nossa vida privada com programas tipo"Big Brother". A dessensibilização diária perante a violência das imagens e das notícias, fazem-nos aceitar qualquer acontecimento como inevitável. Perdemos pouco a pouco o nosso poder crítico, o de questionarmo-nos: quem beneficia com isto?

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