sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os negócios do paludismo.

Todos os anos o paludismo mata milhões de seres humanos. A proibição do uso de DDT veio condenar à morte crianças e grávidas. Porquê esta proibição e quem é que beneficia com isto?










O paludismo mata uma criança a cada 30 segundos!





O paludismo é uma doença provocada por parasitária potencialmente mortal transmitida pelos mosquitos. Inicialmente pensava-se que teria origem nos pântanos, "paludis" em latim; também chamado de malária, do italiano "mal aria" (maus ares). Em 1880, foi descoberto que a verdadeira causa do paludismo era um parasita unicelular chamado plasmódio e que este era transmitido de uma pessoa para a outra pela picada de um mosquito fêmea, anófele, que necessita do sangue para alimentar os seus ovos.




Anualmente, 500 milhões de pessoas são afectadas pelo paludismo das quais 2,7 milhões vêem a morrer. A doença afecta sobretudo o continente africano e a América do Sul, sobretudo crianças com menos de 5 anos de idade e grávidas. O paludismo mata um criança a cada 30 segundos.







A polémica do uso de DDT.





Em 1939, o Dr. Paul Hermann Müller descobre a eficácia do DDT (diclorodifeniltricloroetano) no combate aos mosquitos provocadores do paludismo. Infelizmente, o DDT iria ser vítima do seu sucesso. Com um custo extremamente baixo, iria ser cada vez mais utilizado na agricultura, onde as doses eram frequentemente duplicadas ou triplicadas.


Foi acusado de danificar o ambiente o que fez que em 1972, sob pressão de alguns grupos ecologistas, foi proibida a sua utilização. Consequentemente, os países em via de desenvolvimento viram um aumento exponencial dos casos de paludismo, mesmo em regiões onde este já tinha sido controlado.




É um facto que o DDT é persistente e bioacumulável, mas será tóxico? Dos vários estudos existentes, podemos concluir que a sua toxicidade só aparece quando utilizado em grandes doses. Se hoje em dia toda a gente está de acordo quanto à sua proibição como pesticida na agricultura por causa da degradação do meio ambiente, será que se justifica sacrificar milhões de mortos pelo paludismo pelo seu não uso no combate a esta doença?








Quem beneficia com a situação actual do paludismo?





Basta pulverizar o interior das habitações com 2g de DDT por m2, uma ou duas vezes por ano, para este ter uma acção preventiva no paludismo matando os mosquitos. Então como é que chegamos a esta situação? Quem beneficio com isto?




- Os movimentos fundamentalistas ecologistas, que muitas vezes ao defender a natureza se esquecem da compaixão para com o sofrimento humano. Muitos líderes africanos acusam em particular as pressões dos lobbies ecologistas como a World Wildlife Fund (WWF).




- A indústria química, para a qual a produção de DDT já não interessa, dado que a patente de exclusividade acabou, e que para ela a substituição de novos produtos se torna assim muito mais rentável.




- A indústria farmacêutica, que pode assim vender os seus medicamentos contra o paludismo e que procura uma vacina que seria para ela o "jackpot" do século.




- Os malthusianistas, que conta com a falta de tratamento e de higiene para uma regulação "natural" da população.




- Os fabricantes de mosquiteiros, que beneficiam de um movimento gigantesco de dinheiro de organizações mundiais. Um mosquiteiro custa cerca de 30 Euros, estes são impregnados com piretroides (o único autorizado pela OMS). Quando novo, 24% dos mosquitos conseguem picar a pessoa que dorme em contacto com o mosquiteiro; quando velhos a sua acção é praticamente nula. Como se isso não chegasse, quando são vendidos, 90% dos testes efectuados revelaram que continham menos de 50% a dose recomendada e por vezes apenas 10%! O DDT é 10 vezes mais eficaz e 10 vezes mais barato.








http://www.mitosyfraudes.org/Francia/moustiquaires.html

http://www.pseudo-medecines.org/articles.php?lng=fr&pg=119

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