O Euro foi criado para forçar os povos europeus a cair no federalismo económico par os obrigar mais tarde ao federalismo político. A moeda única só beneficia um pequeno grupo da oligarquia bancária. O seu fim permitiria relançar as economias europeias.
A crise económica europeia passa, em grande mediada, pela crise financeira causada pelo Euro. As realidades económicas entre os vários estados membros são demasiado diferentes para estarem sujeitos a uma moeda única.
Alguém acredita que o esforço financeiro para "salvar" a Grécia permite que o seu défice passe de 14% para 4% em dois anos? O que vai acontecer, pelo contrário, é que as medidas anunciadas vão conduzir o país a uma recessão cumulativa que irá mergulhar o país num aumento do seu défice.
A solução para a Grécia e para os outros países em dificuldade é a saída do Euro. As dívidas poderiam então ser convertidas em moeda nacional e depois proceder a uma desvalorização da mesma, da ordem dos 30%, que permitiria relançar a economia através das exportações.
Os bancos credores poderiam receber menos do que o espectável, mas mais vale receber algum dinheiro do que perder tudo, além disso a retoma económica dos estados devedores permitira esperar um pagamento mais célere.
Não esquecer que a receita preconizada pela Alemanha para a Grécia, com reduções salariais, beneficia-a largamente, criando um reservatório de mão-de-obra barata.
Mais uma vez, os grandes beneficiários desta crise são os bancos privados. Ao abrigo do artigo 123 do Tratado de Lisboa, os estados membros da União Europeia não podem recorrer ao Banco Central Europeu (BCE) para contrair dívidas, têm de o fazer através dos bancos privados. Ora estes cobram 3% de juros, mas os bancos privados podem contrair empréstimos junto do BCE com uma taxa de juros de 0,5 a 1%! Isto representa pura e simplesmente um roubo legal.
Grande negócio! Eu (banco privado) peço dinheiro com 1% de taxa de juro e empresto o mesmo dinheiro com 3% de taxa de juro! Será que ninguém denuncia esta burla?
Então quais são as soluções? Primeiro permitir que os estados se endividem directamente junto do BCE. Depois, acabar com o Euro como moeda única para permitir a paridade entre as moedas europeia em função da sua real produtividade, podendo cada país controlar o valor das suas importações e exportações. Alguns como Nicolas Dupont-Aignan, pensam que poderia haver uma moeda comum, e não única, que serviria de moeda de reserva.
Sem comentários:
Enviar um comentário