sexta-feira, 7 de maio de 2010

As organizações que nos governam: a Trilateral.







Hoje, dia 07 de Maio de 2010, tem inicio mais uma reunião anual da Comissão Trilateral em Dublin na Irlanda. O que esconde esta organização meio secreta, como foi formada, quais são os seus membros e quais são os seus reais objectivo?



O que é a Comissão Trilateral:

Em 1972, perante a expansão do mundo asiático foi criada uma organização dos países industrializados chamada de Comissão Trilateral, vulgarmente mais tarde chamada simplesmente de Trilateral. Esta nasceu no ano seguinte, em 1973, sendo as suas bases semelhantes a outras já existentes como o CFR e o Clube Bilderberg.

Sendo de origem americana, a sua sede fica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no 345 East 46th Street. Tem um site na internet onde divulga os seus membros e reuniões. Estes factos não fazem dela uma organização transparente, dado que os seus planos reais permanecem obscuros. Os seus membros são recrutados nos meios financeiros e económicos, mas também nos detentores dos média e nos políticos.

Actualmente, a Trilateral é formada por 390 membros, sendo 160 da Europa, 120 da América do Norte e 110 da Ásia Na Europa, a Alemanha tem 20 membros; a França, a Itália e o Reino Unido 18; a Espanha 12; e os restantes países de 1 a 6.


Alguns dos seus principais membros são: David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henri Kissinger, ect.


http://www.trilateral.org/memb.htm




Em Portugal:






O grupo português foi fundado em 1980, por convite do então presidente do bloco europeu Georges Berthoin, verificada que estava a condição para formar um grupo nacional europeu que é a aceitação da candidatura de adesão ao que era então a Comunidade Económica Europeia. Antonio Vasco de Mello, na altura presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, foi indicado para o Comité Executivo. Com António Maldonado Gonelha, Francisco Lucas Pires, Mário Pinto e Paulo Pitta e Cunha, preparou a reunião europeia que se realizou em Lisboa, em 29 e 30 de Outubro de 1983.


Posteriormente, com Francisco Pinto Balsemão, Ilídio Pinho, Jorge Braga de Macedo e Rui Mateus, organizou a Reunião Plenária que se realizou em Lisboa de 25 a 27 de Abril de 1992.


Em 1995, Antonio Vasco de Mello convidou Jorge Braga de Macedo (que, após interrupção por serviço público, regressara à Comissão, onde se encontravam ainda Carlos Tavares e José Lamego) para o substituir na Conselho Executivo e concordaram em propor novos membros quando um sistema de apoio fosse criado.


Foi o que aconteceu com a criação do Forum Portugal Global, uma associação de empresas criada em 1996 que deseja debater a internacionalização dos negócios, assegurando a representação dos interesses nacionais.


Pouco depois da criação do FPG, foi proposto o ingresso de três novos membros para completar a quota de 5 a que Portugal tem direito, os quais representam outros tantos sócios fundadores do FPG: António Mexia, João Menezes Ferreira e Salvador Guedes.


http://www.fpglobal.pt/pt/tril.html


Muito pouca informação sai das reuniões da Trilateral e o que sai em alguns média são as versões oficiais da comissão, os reais planos políticos e económicos permanecem secretos. Como para o clube Bilderberg, muitos dos políticos que participam nas reuniões vêm mais tarde a assumir cargos de relevo político nos seus países o que não pode ser apenas fruto do acaso.



Daqui a três semanas vai-se realizar a reunião ano do clube Bilderberg, essa organização ainda é mais secreta, dado que oficialmente não existe.

Este grupos existem, não têm qualquer vinculo democrático e são eles que constroem as orientações políticas e económicas mundiais.


A esse propósito vale a pena recordar um discurso de John F. Kennedy:


“Ao redor do mundo, uma conspiração monolítica implacável se opõe a nós. Baseia-se, primeiramente, no encobrimento para expandir sua esfera de influência. É um sistema que tem recrutado vastos recursos materiais e humanos para formar uma poderosa e eficiente máquina, que combina operações militares, diplomáticas, de inteligência, económicas, científicas e políticas. Suas preparações são ocultas do público. Seus erros são enterrados. Não vão para capas de jornais. Seus discordantes são silenciados, não aclamados.”

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