sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Nudez: o ocidente ajoelha-se perante os muçulmanos

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Durante a visita do presidente iraniano Hassan Rohani ao museu do Capitólio, as estátuas milenárias desnudas foram encaixotadas porque iriam ferir a susceptibilidade deste representante muçulmano, o vinho também foi banido do protocolo.




Após ter sido recebido pelo Papa, Rohani teve o cuidado de referir que a liberdade de expressão não deveria permitir de insultar as pessoas de outras crenças. Verdade, nada menos verdade, cada país com a sua cultura não deveria ser sujeito a uma imposição de uma cultura diferente. Mas episódios destes revelam que o ocidente está disposto a assujeitar-se perante os dictames muçulmanos.

 

Um país tem direito à sua própria cultura e os visitantes têm de se adaptar ao país visitado. Quando uma ocidental visita um país muçulmano, se o quiser visitar, sabe que não pode usar uma mini-saia para não ofender os costumes locais. Na mesma ordem de ideias, um muçulmano que queira visitar um país ocidental sabe que existem mulheres de mini-sai, se não o suportam que não venham visita-lo.


A nudez e sua vergonha, quando muitos povos primitivos vivem nus, data do mito de que Adão e Eva viviam nus mas não tinham consciência da sua nudez. Foi apenas quando comeram o "fruto proibido" que tomaram consciência da sua nudez. A partir daí a nudez tornou-se vergonhosa.


O judaísmo, depois o cristianismo e finalmente o islamismo fizeram da nudez um crime. O vestuário levou a que servisse de diferenciação social. O "bom selvagem" nu era símbolo de inferioridade social.


Nos finais do século XX alguns movimentos naturistas, na Europa, e em particular na Alemanha e França, promoveram o nudismo como forma social de abolir diferenças e  uma aproximação à natureza.

A representação artística da nudez faz parte da cultura ocidental. Não é tolerável que uma religião recente venha impor padrão dos seus países quando visitam outros países.


Os bem-pensantes ocidentais não conseguem explicar por que, em nome da diversidade cultural ou religiosa, os país muçulmanos não aceitam a construção de uma igreja num país muçulmano enquanto nós aceitamos a construção de mesquitas nos nossos. Também não explicam por que é nós aceitamos mulheres de burca nos nossos países quando não aceitam mulheres de mini-saia nos deles.



Progressivamente os valores e a identidade europeia ocidental estão a desaparecer, ora possuídos pela febre consumista americana, ora por uma religião intolerável ortodoxa muçulmana.







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14 comentários:

  1. Os bem-pensantes ocidentais não conseguem explicar por que, em nome da diversidade cultural ou religiosa, os país muçulmanos não aceitam a construção de uma igreja num país muçulmano enquanto nós aceitamos a construção de mesquitas nos nossos. Também não explicam por que é nós aceitamos mulheres de burca nos nossos países quando não aceitam mulheres de mini-saia nos deles.










    Progressivamente os valores e a identidade europeia ocidental estão a desaparecer, ora possuídos pela febre consumista americana, ora por uma religião intolerável ortodoxa muçulmana.

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  2. Nao vale generalizar!!
    Nao poder usar mini saia depende de país islamico para país islamico...

    Igrejas, pelo que sei, só na Arábia Saudita nao existem. Aqui nos EAU existem algumas, sem problema algum...

    De qualquer modo, a Arábia Saudita é vista como o berco do Islamismo, dái a explicacao. Naturalmente também nao se constroem mesquitas ou sinagogas no Vaticano ou em Fátima, certo?

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    1. "Usar mini-saia" não é aceitado em qualquer país muçulmano, não é só na Arábia Saudita, é em regra em todos os países muçulmanos.

      Desta regra estão excluídas algumas zona com dimensão turística relevantes como Istambul ou zona circunscritas de alguns países limitadas a zonas frequentadas e habitadas por estrangeiros.

      Igrejas cristãs existem em alguns países árabes, mas neles não permitem a construção de novas igrejas.

      Quanto a mesquitas existem, e muitas, em qualquer país europeu. No Vaticano não existem, por enquanto, devido ao facto de ser um minúsculo Estado, mas em Roma já está planeada a construção de uma mesquita que irá rivalizar com a Santa Sé.

      Em Lisboa irá ser construída uma nova mesquita (além da já existente na Praça de Espanha) na mouraria subvencionada pela câmara de Lisboa.

      http://octopedia.blogspot.pt/2015/07/fara-sentido-construir-uma-nova.html

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    2. Vivo há bastante tempo em países árabes e as coisas nao sao bem como se pensa no Ocidente. Existem ideias generalizadas que nao correspondem minimamente à verdade.
      Nada tenho contra a construcao de outra mesquita em Lisboa, assim como conheco bastantes muculmanos da comunidade islamica portuguesa e frequentadores da mesquita central de Lisboa (pois estive por lá a aprender árabe)... uma coisa é certa: todos os que conheco e que já lidaram com eles só teem boas coisas a dizer.

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    3. Também tive a ocasião de aprender árabe na mesquita de Lisboa. Agora estudo árabe noutro local.

      Sempre fui bem recebido nessa comunidade.

      A questão de uma nova mesquita é a comparticipação da câmara de Lisboa na sua construção, quando deve existir uma separação das igrejas e do Estado português.

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    4. Aí também concordo, aliás, acho que as entidades governamentais nao teem nada que comparticipar em relacao a nenhuma religiao.

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  3. Nao vale generalizar!!!
    Andar de mini saia depende de país islamico para país islamico....

    Igrejas, pelo que sei, apenas nao existem na Arábia Saudita. Aqui nos EAU existem várias, sem problema algum.

    A Arábia Saudita é vista como o berco do Islamismo, é essa a razao. Assim como também nao se constroem mesquitas ou sinagogas no Vaticano ou em Fátima, certo?

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  4. Olá, amigo Dr. Octopus.

    Na última frase que escreveu, talvez quisesse antes ter dito "intolerante" (em vez de "intolerável").

    Um abraço.

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  5. A verdade é esta:

    http://www.elmundo.es/internacional/2016/01/27/56a8ab43ca474139368b45fa.html

    Keep calm and Love Iran

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  6. Esta história de tapar o corpo e os costumes de algumas religiões é simplesmente uma forma que as religiões encontraram de colocar algum freio nos instintos sexuais e de criar algum sossego principalmente na cabeça dos homens para que estes não andem a cobiçar as mulheres dos outros, por exemplo. A religião tem também este lado, está sempre ligada a normas para conter o comportamento das pessoas e criar alguma ordem social e evitar problemas. A religião preocupa-se muito com esse tipo de coisas, não é só com o sexo, luxúrias e afins, mas também recomenda moderar e colocar freios noutras coisas, como a comida, a bebida, etc porque acreditam que isso agita e perturba a alma do Homem e afasta-o de Deus. Ou seja, por um lado, há a vertente social de controlar comportamentos e depois também existe normas para se aproximar de Deus.

    No caso de alguns países muçulmanos, a coisa atingiu proporções extremas, burcas e afins (mas os homens também não podem andar como querem), são coisas bastante extremistas e não é respeitada a liberdade da pessoa, apesar de que no ocidente se eu quiser andar nu na rua, terei problemas com a lei, aqui também há regras, é preciso não esquecer. Portanto é um extremo, mas no ocidente temos outros extremos, as mulheres no ocidente, desde jovens (uma boa parte delas) andam na rua claramente para provocar, são exibicionistas, gostam de encher o seu ego e atrair olhares, mesmo quando são casadas e bem casadas, isso é evidente e claro, não sejamos ingénuos, as pessoas não são burras e cada vez mais assistimos a modas que reforçam essas tendências. Muito exibicionismo e muita espécie de voyeurismo, também fazem parte dos valores ocidentais... Não são simples bons selvagens, puros e ingénuos. É apenas a minha opinião e esta não vale nada.

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    1. Tem toda a razão quanto ao exibicionismo de algumas mulheres no mundo ocidental, muito provocado pelo consumismo que representa a moda.

      Isto não invalida a subjugação das mulheres na religião.

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    2. Algumas religiões têm uma ideia mais ou menos definida sobre o que deve ser o papel do homem e da mulher na sociedade, apesar de que algumas posições já estão um pouco diluídas, principalmente no âmbito cristão católico, já não se pensa exactamente como antigamente, mas ainda existe uma ideia acerca dos distintos papéis que cada um dos géneros deve cumprir (mais uma vez o caracter normativo e de organização social das religiões). Claro que devem ser assuntos sempre abertos ao debate e podemos discutir muita coisa. Mas às vezes depende sempre um pouco daquilo que estamos dispostos a aceitar, da nossa mentalidade e da forma como encaramos a vida. Para além disso, podemos sempre encontrar defeitos e virtudes nas religiões, basta procurar por eles, assim como podemos encontrar em muitas outras coisas, principalmente se recuarmos no tempo, o passado está sempre repleto de situações que hoje não são aceites por nós, desde a política até à justiça, etc.

      Em relação ao mundo ocidental e sobre o nosso assunto anterior, é verdade que o capitalismo exerce uma grande influência globalmente, mas penso que o capitalismo não trabalhou sozinho, o capitalismo simplesmente fez aquilo que tão bem sabe fazer: aproveitou-se, adaptou-se e potenciou à sua maneira as mudanças culturais que foram sendo introduzidas por movimentos e revoluções culturais sobejamente conhecidas e que estão bem definidas e identificadas, sendo que um desses movimentos foi o feminismo (uma boa parte dele…), isso é inegável. Na minha opinião, não podemos culpar apenas o capitalismo, se realmente decidimos encontrar um culpado, temos de ter uma visão mais pormenorizada das coisas. Mas é evidente que a nossa decisão sobre o que é aceitável ou não, bom ou mau, certo ou errado, vai sempre depender da posição onde nos encontramos, da personalidade, dos nossos objectivos, valores e de um monte de coisas que podem variar muito de pessoa para pessoa. Mas aquilo que nunca nos deve faltar é a perspicácia, ser um bom observador e tentar reflectir sobre a sociedade, mas parece-me que estamos a optar por construir tabus à volta de muitos assuntos. Se, por um lado, a nossa liberdade e privacidade devem ser respeitadas, eu não me posso meter na vida de ninguém e isso está certo, tal como as proibições dão sempre um péssimo resultado. Por outro lado, criamos aqui uma espécie de tabu onde certos comportamentos não podem ser alvo de nenhum tipo de reflexão, muito menos uma crítica, mesmo sabendo que todos os comportamentos juntos produzem sempre um efeito no colectivo…

      Não sei se consegui expor minhas ideias de uma forma clara, fico por aqui. E mais uma vez, é apenas a minha opinião e nada vale.

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  7. Um caso de bandalheira: pessoal que não se preocupa com a construção duma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher)... critica a repressão dos Direitos das mulheres... todavia, em simultâneo, para cúmulo, defende que... se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países {nota: 'boa produção' essa... que foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - ex: islâmicos}... para resolver o deficit demográfico na Europa!?!?!!!
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    É preciso dizer não ao nazismo ''DEMOCRÁRICO'' e sim ao separatismo, isto é: é preciso dizer não àqueles que pretendem determinar/negar democraticamente o Direito à Sobrevivência de outros.
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    Os Nazis-Económicos (nazis-made-in-USA) terraplanam Identidades atrás de Identidades Autóctones de forma insaciável...
    -» Quando se fala no (legítimo) Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones {nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'... Inclusive as economicamente pouco rentáveis...} os nazis-made-in-USA - desde há séculos com a bênção de responsáveis da Igreja Católica - proclamam logo: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia...»
    [nota: os Nazis-Económicos provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]
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    P.S.
    Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins... que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa
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    Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros.
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    Existem ´globalization-lovers´... e existem ´globalization-lovers´ nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
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    Uma questão é a ajuda a refugiados... uma outra questão são os NAZIS que usam a questão dos refugiados para propagandear/negar o Direito à Sobrevivência de outros...
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    Pelo Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones:
    -» " http://separatismo--50--50.blogspot.com/ "
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    P.S.2.
    ---» Outros Direitos que aqui o je vem divulgando já há alguns anos:
    - O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: ver blog " http://tabusexo.blogspot.com/ ".
    - O Direito ao Veto de quem Paga: ver blog " http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ ".

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