Os portugueses elejeram para presidente um conservador: Marcelo Rebelo de Sousa, que durante os últimos 15 anos foi uma verdadeira estrela televisiva como comentador político.
Participou nas reuniões do restrito clube Bilderberg em 1998, e refere: "Perguntam: há qualquer coisa de especial,
de patológico, que se passe? Eu não notei. Fica algum vínculo de rede
americana? Também não notei".
E ainda: "Não tenho visão conspiratória, embora ache
que a diplomacia americana aproveita todas as oportunidades para
projectar a sua mensagem e fazer laços nos outros continentes, nos mais
diversos domínios".
Marcelo Rebelo de Sousa nasceu no seio do poder, cresceu a conviver com
ministros do Estado Novo por via das funções políticas do pai. No fundo,
mesmo não tendo ainda cumprido a predestinação de chegar a
primeiro-ministro, toda a vida de Rebelo de Sousa gravitou em torno do
poder.
O objectivo da independência dos media consiste em assegurar que todos
operam em terreno igual: para opiniões diferentes, oportunidades iguais
de ter uma voz e de ver as suas ideias alcançarem um mesmo número de
cidadãos.
Ora são os media que dia a dia formam a opinião dos cidadão não é equitativa, e este novo presidente teve mais tempo de antena de que qualquer outro suposto candidato e pouco a pouco foi formando as suas opiniões.
Os media estão nas mãos de poucas pessoas, em Portugal na mão da Impresa de Balsemão (ligado ao poder dos Bilderberg) domina grande parte da informação, onde não escapa a Agência Lusa em que detém grande parte do capital accionista e que divulga a sua informação "imparcial" para os outros media.
Na realidade o nosso voto é formatado pelos media que influenciam o nosso voto num determinado candidato em detrimento de outros, através dos tempos de antena, dos pequenos casos pessoais de outros candidatos ou de outras formas; por muito que digam o contrário, as pessoas não votam de forma verdadeiramente "livres", votam influenciadas pelos media.
A realidade, é que vamos ter um presidente "democraticamente" eleito com poderes limitados, certo, no nosso sistema político, mas que vai perpetuar mas do mesmo sem nenhuma quebra ou esperança em relação às grandes questões sociais.
Não podia ser melhor para um primeiro ministro, António Costa, um presidente do sistema, em que ambos fingem defender o povo português quando ambos são parte de um sistema caduco que vão ficar assujeitados aos compromissos da "grande família" europeia dos quais fazem parte e por isso foram eleitos.
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