terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Depressão, stress e ansiedade

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Depressão, stress e ansiedade: estes sintomas podem ser definidos como sendo a depressão um estado de espírito em relação a eventos passados, o stress como uma atitude em relação ao presente e a ansiedade  como um medo em relação ao futuro.




Todos estes sintomas são cada vez mais comuns nas sociedades actuais, mas sempre acompanharem, com maior ou menor grau, a humanidade ao longo da sua história.


Actualmente são valorizados e descritos como patologias. Com frequência são uma mistura de todos estes estados de alma.










Depressão.

A depressão é tida como um estado de humor com um misto de irritabilidade, de angústia,  de desânimo, de apatia e de pessimismo. Dizem os estudos que o seu tratamento é medicamentoso. 


Nada menos verdade, o tratamento da depressão reside em tentar saber o que nos conduziu a este estado através da compreensão dos eventos passados. 


Alguns destes eventos passados podem ser irremediáveis, como a morte de um filho, mas na nossa mente temos de tentar considerar (o que parece inultrapassável) que existe um passado, em que não temos mais qualquer interferência, mas também um presente que existe e pode interferir com a nossa vida e dos próximos, e um futuro que apesar de desconhecido, temos a capacidade de intervir e de o mudar.


Esqueçam as teorias das serotoninas deficitária, como explica a indústria farmacêutica para vender os seus medicamentos. Nenhuma dessas drogas fará com que ente querido volte, nem o fará esquecer.


O objectivo é aceitar, apesar de não esquecer, que todos iremos morrer. Injusto, sem dúvida, mas nada irá mudar. O que poderá mudar é a nossa relação com os outros, e isso sim fará toda a diferença, até que surgirá a nossa vez.


A depressão é sem dúvida um dos sintomas mais difíceis de ultrapassar porque existe um ou mais factos reais, apesar de muitas pessoas empolarem uma serie de acontecimentos menores que, pensando bem fazem parte da vida.


Uma desavença com um amigo, um familiar, uma coisa que nos magoou, tudo isso faz parte do passado e não são os antidepressivos que irão alterar o passado. 


Existem estudos que revelam que os antidepressivos não passam de placebos, isto é toma-los ou não, não irá ter qualquer resultado, a não ser, o que por vez funciona, estarmos convencidos do seu efeito.


O melhor é não tomar qualquer antidepressivo que irá criar dependência psíquica e física. A psicoterapia poderá ser útil para ultrapassar o passado, isto é a depressão.








Stress.

O stress, quando não controlado pode conduzir à depressão. Podemos definir o stress com uma acumulação de situações diária de grande desgaste psicológico por vários factores externos.


Os ansiolíticos disponíveis no mercado diminuem efectivamento os níveis de ansiedade e podem ser usados, temporariamente, para esse fim, mas não resolvem os inúmeros factores externos que nos afectam.


Se tivermos uma conta para pagar, problemas no local de trabalho, uma relação familiar complicada ou problemas com os nossos filhos na escola, todos estes problemas são problemas do presente e quando mal geridos conduzem ao stress.


Esta é a parte em que temos de ter uma atitude positiva em relação ao presente. Desdramatizar situações por vezes banais.


A solução é encarar os problemas actuais como passageiros e em que as situações que nos parecem inultrapassáveis se irão resolver porque estão também dependentes de nós.


Se na depressão, que pertence ao passado, nada podemos fazer para a alterar, em termos de acção, no stress provocado pelos pequenos problemas do dia a dia temos uma palavra a dizer e podemos, e devemos, alterar-la.


Os media são uma fonte de descontentamento do presente porque nos conduzem a querer consumir coisas inúteis, porque relatam vidas que não são as nossas através de telenovelas ou da informação.


Essa insastisfacção da vida diária, em conjunto com vidas que visualizamos e aceitamos como melhores que a nossa, cria uma sensação de vazio e de querer ter algo que por vezes temos ao nosso lado sem nos apercebermo-nos.


Temos de aproveitar os bons momentos e minimizar os maus momentos. A maioria das pessoas não vivem o presente que muitas vezes está cheio de boas sensações.








Ansiedade.

A ansiedade é um sentimento estranho, como uma coisa que nos falta. A ansiedade é portanto um sentimento em relação ao futuro.


A pessoa ansiosa é uma pessoa insegura, mesmo quando não o deveria ser. Não aproveita o que de bom existe no presente com a sensação que poderá haver algo melhor ou então problemas no futuro.


Mas que problemas existem no futuro quando esse futuro é construído pelo presente, por cada um de nós?


Essas pessoas não necessitam de qualquer tratamento medicamentoso. 


Uma das coisas que têm de fazer é desligar a televisão, construída para a fazer apreender o futuro com notícias manipuladas de desgraças que as fazem temer esse futuro. O objectivo é mesmo esse, criar impotência e apatia perante os acontecimentos.


O futuro é imprevisível mas está dependente de cada um de nós. Cabe a cada um de nós decidir o seu rumo e cada um de nós tem a capacidade de o alterar por muito utópico que seja.











"Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?"

"Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."


(Confúsio)








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9 comentários:

  1. "Depressão é o excesso do passado nas nossas mentes. Ansiedade é o excesso de futuro. O momento presente é a chave para a cura de todos os males mentais."
    Junia Bretas

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  2. É um tema bastante pertinente, principalmente quando vemos na comunicação social constantes apelos a uma reforma na chamada “saúde mental” (e apoios nesse âmbito, as tais articulações que muitos apregoam) e quando eu vejo tanta gente a pedir isso, não deixo de ficar um pouco preocupado porque, talvez fruto da sua ignorância, estão a arranjar lenha para se queimarem, e julgo que o Octopus entenderá o que eu quero dizer e concordará comigo. (claro que isto não significa que as pessoas não possam desabafar seus problemas, elas não precisam de ficar desamparadas, mas… há sempre um mas…).

    Quando refere que essas serotoninas, e afins, são teorias sem evidências e que os antidepressivos não têm resultados comprovados e, acrescento, são puro marketing (e perigoso), tem toda a razão! Há aí também uma palavrinha que usou em relação aos ansiolíticos, uma palavrinha muito importante, quando diz que os ansiolíticos podem ser usados mas de preferência temporariamente ou então muito pontualmente, isso é um pormenor muito importante ou, melhor dizendo, acaba por ser um “pormaior”.

    Concordo e entendo o contexto do seu artigo, principalmente em relação àquelas ansiedades (muitas delas) que nos são transmitidas pelo meio social e cultural onde nascemos e crescemos, desde os media, a comunicação social até à nossa própria família, há muitos medos que nos são transmitidos e aí dou-lhe toda a razão.

    Mas queria apenas acrescentar uma coisa, todos nós podemos sentir e sentimos ansiedade, o que varia é o grau, todos temos as nossas inseguranças, a diferença está na forma como expressamos as mesmas e o contexto que pode ser distinto. Por exemplo, a ansiedade (mas não só), não sendo uma doença (na minha simples opinião), deve ser encarada como uma característica, algo relacionado com a esfera comportamental. Podemos até relativizar muita coisa e tentar perceber até que ponto aquela resposta faz sentido para aquela pessoa em particular, ou seja, até que ponto há ali uma mensagem, o meu ser (através do meu corpo) está a tentar dizer-me algo, porque é que existe esta aversão, ela faz sentido? Não faz sentido? Devo adaptar-me a determinada situação? Tenho razões para ter aversão a determinada situação? Qual é a mensagem? Isto às vezes pode ser mais complexo do que pensávamos inicialmente, e o normal e o anormal podem depender em certos casos do contexto cultural e das crenças culturais. Mas apesar disso, evidentemente, ninguém se quer sentir mal e há situações que podem e devem ser ultrapassadas, sem esquecer que cada caso é um caso, e de nada adianta colocar rótulos, estigmatizando, e querer enfiar pessoas em gavetas é mau, porque apesar das semelhanças, as diferenças são também enormes. Portanto, estando uma boa parte dessas ansiedades dentro da esfera comportamental, essa resposta é subconsciente, é como se fosse um programa de computador e, usando esta metáfora informática, nem sempre é fácil reprogramar, não basta querer mudar apenas através de uma, digamos, mentalização racional, usando a mente consciente, quando sabemos que o hábito está lá e não desparecerá apenas porque eu mudei a minha parte consciente… É bom mudar crenças, é bom ter novas perspectivas e filosofias, isso pode ajudar muito, sem dúvida, mas em boa parte dos casos, por si só, não é suficiente para mudar o tal programa. Por isso, não vale a pena as pessoas se sentirem culpadas, devem tentar aceitar que a mente funciona desta maneira.


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  3. (continuação) Qual é a solução? Voltando um pouco atrás, como cada pessoa é única, o que funciona para uns não funciona para outros, portanto de nada adianta eu estar aqui a defender isto ou aquilo, cabe a cada um procurar a sua solução, a sua, apenas a sua, e se tiver de procurar uma solução (dentro e fora de si), entre as muitas existentes, que ela seja pelo menos segura, a segurança é uma das prioridades! Pode encontrar rapidamente uma solução, mas também pode demorar muitos anos, isso vai depender de muita coisa. No caso de durar muito tempo, pode sempre tentar encontrar um sentido, uma razão que explique essa demora, tornar-se-á talvez uma pessoa mais sensível perante a vida, mais empática talvez, mais humana quem sabe, mais filosófica, ou mesmo espiritual, porque as desvantagens também encerram vantagens em si, embora possamos nunca vir a saber ao certo o porquê das coisas acontecerem.

    Era apenas isto que queria partilhar.

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    1. Caro anónimo,

      Agradeço o seu longo e pertinente comentário.

      Sou médico há cerca de 30 anos e diariamente deparo-me com situações que descrevi.

      O objectivo deste artigo é, para mim uma meditação pessoal que quis transmitir e que tento passar aos meus doentes.

      Cada caso é um caso, como muito bem refere, mas são essas três "patologias" de mau estar a que cheguei.

      As soluções serão sempre diferentes de doente para doente, mas este tema é suficientemente frequente para ser abordado.

      Agradeço todas as possíveis soluções para tentar corrigir estas angustias que, estou certo, abrange mais de metade da população.

      Uma coisa é certa, não acredito que os medicamentos sejam a solução, apenas os considero, quanto muito, como pontuais. É isso que tento transmitir: nunca serão parte da solução.

      A depressão reactiva, como no caso da morte de um familiar, é normal e até "saudável", o contrário seria patológico dada a insensibilidade daí decorrente.

      Mas muitas vezes deparo-me com situações de profunda depressão por um acumular de pequenos eventos passados que fazem sofrer o seu portador. Aí tem de ter consciência que os problemas e pequenas desavenças fazem parte do passado, como tal já passaram e têm de ser esquecidos para poder viver os momentos presentes.

      Por outro lado, também tenho muitos pacientes que sentem um stress diário que lhes parece inultrapassável. Esses podem ocasionalmente tomar um ansiolítico, mas não deverá ser a solução.

      Abrandar o ritmo, desfrutar dos momentos positivos, pode e deve ser a atitude: "laissez-faire, laissez-aller".

      Por fim, inesperadamente, cada vez mais, tenho doente angustiados com o futuro: o que está para vir.

      A esses aconselho a pensarem que o futuro em grande parte depende de nós.

      Mas é sempre com o presente que se constroi o futuro.

      No fundo é tentar positivar e não negativar tudo e mais alguma coisa.

      Numa sociedade consumista e inundada por notícias angustiantes, a simples observação de uma folha de uma árvore no outono, pode-nos fazer antever a primavera.

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    2. Sim, principalmente nessas situações que apontou e que observou na sua prática clinica, são estratégias sábias a considerar, sem dúvida. Há pequenas mudanças que podemos fazer e que podem ajudar, são também os tais hábitos, mas lá está, as situações, o tipo de problema, a duração dos mesmos, e as personalidades são tão variadas que é difícil saber se só isso isoladamente resolveria determinado problema em particular (os mais complicados). A solução às vezes pode até ser mais simples do que imaginamos e pode estar em frente aos nossos olhos, apesar de a procurarmos longe, isso é também uma ideia a considerar.

      Quanto às notícias da tv, tem toda a razão, eu próprio tento não me deixar contaminar demasiado, tento seleccionar o que vejo porque realmente isso não ajuda ninguém! Somos bombardeados por porcarias, e mesmo aqui na net às vezes nas redes sociais etc, o melhor é apenas seleccionar certos conteúdos e simplesmente não ler os comentários tóxicos de muita gente.

      Há também o apoio humano, as amizades, a família, penso até que o Octopus já tinha referido esse aspecto num artigo anterior, e acho que isso pode fazer uma grande diferença nos problemas das pessoas, quando estamos rodeados de boas amizades (sei que nem sempre é possível em certas situações devido até à própria natureza de alguns problemas, ou então porque não estamos confortáveis com aquelas pessoas que nos rodeiam, as tais sintonias) mas pode fazer a diferença, é preciso também alguma sorte, é como tudo na vida, as pessoas certas, no momento certo, estar rodeado das circunstâncias certas, enfim. E às vezes as pessoas depositam a esperança toda num especialista, num técnico (seja ele quem for, mas falo mais em relação a consultas de psicologia e psiquiatria- os chamados “amigos” caros), que não deixam de ser uma opção, embora eu ache que em certos casos essas consultas são sobrevalorizadas, uma suposta relação mágica com o terapeuta, um individuo de elevada especialização, que vai ser crucial e realizar autênticos milagres no cliente, isso é, na minha opinião, em grande parte um mito alimentado por esses “peritos”, da mesma forma existe também a noção de que eles são possuidores de uma espécie de conhecimento especial sobre a mente do individuo, quase como se fosse uma espécie de conhecimento hermético, quando na verdade a própria pessoa pode numa única folha A4 conhecer as teorias da psicologia (nem todas resultam) que são sugeridas para o seu caso em particular mas, mais uma vez, tudo depende também da situação concreta e ser orientado por alguém não deixa de ser uma opção que a pessoa pode escolher se achar que isso pode fazer parte da sua solução, falo obviamente das psicoterapias mais convencionais porque se estivermos a falar de outras técnicas aí precisamos obrigatoriamente de uma pessoa para nos ajudar. Eu até acho que, não raras vezes, essas consultas são inúteis e até contraproducentes em certos casos mas, mais uma vez, isto não passa da minha opinião, que muitos até acharam irresponsável mas eu sei do que estou a falar porque tenho conhecimento do funcionamento destas coisas. Contudo, penso que poderiam tirar mais proveito de boas amizades, gratuitamente, pessoas inteligentes, razoáveis, em quem pudessem confiar. Até um relacionamento amoroso pode fazer milagres, embora infelizmente, com frequência, acabe até por correr muito mal, principalmente quando a sua felicidade depende quase exclusivamente daquela pessoa, mas as vezes tb corre bem e pode servir de ajuda.

      Fico por aqui, peço desculpa
      pelos meus testamentos
      Abraço.

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    3. Caro Anónimo,

      Não sou especialista, nem médico, e as minha experiência na área são as minhas vivências.
      Como toda a gente já passei por bastantes coisas (morte de avós, de pai e mais recentemente de uma tia-avó).
      Claro que passei por tudo mas sempre soube recuperar.
      Por mais depressivo que estivesse sempre achei que não era necessário recorrer a 'especialistas'.
      Como já disse o Octopus uma das coisas mais importantes é saber aceitar as coisas e não andar a viver no passado.
      As coisas acontecem e temos sempre de saber aceita-las e aprender a viver com isso por mais que não gostemos dos acontecimentos.
      Os relacionamentos são importantes, o amor dos outros também é importante mas o mais importante é o amor próprio.
      Quando não se tem isso por mais e melhores pessoas que estejam á nossa volta nunca vamos estar saudáveis quer fisicamente quer mentalmente.

      Como disse é a minha opinião. :)

      Grato pelas partilhas Octopus :)

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    4. Fábio,

      Tem toda razão em relação ao facto de ser o amor próprio o mais importante.

      Também penso assim e é isso que tento transmitir aos meus doentes, por muito importante que sejam as ajudas externas, o mais importante é recuperar a nossa "importância" como ser individual e cheio de um passado que nos construiu com todos os seus defeitos, mas também com uma coisa única: a individualidade que faz de cada um uma coisa única e inestimável.

      Claro que não é fácil falar "de barato", mas ninguém disse que a vida diária iria ser fácil.

      Cada ser é único e é o que faz da sua vida um momento maravilhoso.

      Claro que iremos todos morrer, mas os momentos passados neste planeta valem a pena porque justamente são únicos para cada um de nós, e isso faz toda a diferença.

      O belo torna-se então passageiro, mas sem medo temos de desfrutar os momentos presentes, tentando esquecer o passado (o que nem sempre é fácil), não temendo o futuro que está nas nossas mãos, mas sempre vivendo o presente.

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    5. Fábio Ferreira, entendo o que expõe e posso imaginar que esses momentos não devem ter sido fáceis para si, apesar de agora felizmente os ter ultrapassado, aliás esse pensamento e atitude foi defendido por certas escolas e correntes de pensamento filosófico ocidentais e também faz parte da chamada sabedoria oriental onde podemos sempre ir beber muita coisa, sem dúvida, não consigo discordar, simplesmente tentei colocar o tema dentro de uma perspectiva o mais ampla possível, tendo em conta aquilo que eu conheço da realidade, as dificuldades reais das pessoas, as imperfeições e também, sobretudo, os inúmeros casos e problemas específicos e as variadas situações que me vieram à cabeça, portanto, variados contextos, uns mais complexos do que outros, uns mais crónicos do que outros, mas sem nunca ter a intenção de desvalorizar essas atitudes gerais perante a vida porque são, de facto, importantes e por mais difíceis e crónicas que as coisas possam parecer, deve haver sempre esperança, paciência, etc, devemos sempre incutir essas coisas nos outros, mesmo que às vezes nos falte a nós um pouco dessas mesmas coisas porque ninguém é perfeito e eu estou consciente de algumas das minhas limitações.

      Em relação ao amor-próprio e a outros aspectos que são internos, é verdade que se nós dependermos exclusivamente daquilo que vem de fora, então corremos o risco de estarmos constantemente insatisfeitos. As mudanças internas, embora possam ser potenciadas por algumas mudanças externas, devem ser realizadas e atingidas dentro do individuo.

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  4. O que tentei passar como mensagem através deste artigo é que cada ser é único e insubstituível e que cabe a cada um ter consciência que tem um valor único.

    Por muito que a vida diária seja difícil e complicada, não devemos torná-lo ainda mais complicada.

    Cabe a cada um, por muitas vezes que isso nos pareça inultrapassável, ter-mos de acreditar em nós como ser insubstituível neste universo.

    Temos de fazer o luto (muitas vezes difícil) do passado que só irá cria depressões.

    Não temos de ansiar o futuro que está dependente das nossas acções.

    Mas sobretudo temos de viver o presente, esse sim maravilhoso porque único.

    Nada disto pretende "pretenciosamente" ser uma formula universal, mas sim, tentar fazer compreender que o que levamos desta vida efémera são os momentos presentes, mas também é isso que a torna tão bela.

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