sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Zika: demolir a economia brasileira

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O BRICS é um conjunto de países que reúne o Brasil, a Rússia, a Índia, a China  e a África do Sul. Representam 40% da população mundial e um poder económico equivalente ao da União Europeia ou ao dos Estados Unidos. 




Durante a cimeira de Fortaleza (no Brasil) em julho de 2014, decidiram criar um banco de desenvolvimento que fornece empréstimos, sem a imposição de constrangimentos, como no caso do FMI, para o desenvolvimento de infra-estructuras, saúde ou educação. Têm por objectivo reformar o sistema monetário internacional. 


Reformar o quê? Como é que países emergentes são capazes de tal afronta? Reformar o sistema monetário que está a funcionar tão bem? Pelo menos para alguns que vivem desse mesmo sistema! 


A vitória de Dilma Rousseff, para o bem e para o mal, representou uma derrota para o sistema capitalista americano. O Brasil é um país emergente que tem um grande peso a nível mundial.


Temos de ter em conta que este conjunto de países, os BRICS, é um verdadeiro quebra cabeças para o sistema económico mundial ao quererem criar uma alternativa ao sistema vigente, ou seja o dólar falido e os petro-dólares.


Ao analisarmos esses vários países temos: 

- A Rússia, fora do baralho, não assujeitada aos Estados Unidos, com a intenção de recuperar a sua antiga hegemonia mundial. 

- A Índia, que vai fazendo o seu caminho, isolada das influências capitalistas mais ortodoxas.

- A China, com um complexo sistema marxista-capitalista sui generis, longe da influência americana.

- E a África do Sul, dominada pelos USA. 

- Só sobrava um país que sempre foi, como o resto da América do Sul, domínio dos Estados Unidos, mas que estava a fugir à seu influência: o Brasil.









O elo mais fraco estava encontrado. Fazer do Brasil, crise após crise, com corrupção à mistura, uma país quebrável. Sob as luzes da ribalta, por ter sido escolhido para os próximos Jogos Olímpicos, o cenário não poderia ser melhor.


Subitamente, vê-se envolvido como foco de numa inesperada e estranha pandemia. Já não são só os casos de microcefalia provocadas pelo terrível vírus Zika, isso não era suficiente para assustar o planeta, esse vírus já se poderá propagar pelo sémen, pelo sangue (transfusões) e até pela saliva!








Gente comum tenha medo, muito medo, nada irá conseguir travar mais esta pandemia mundial, desta vez não trata de aves, mas sim de um simples mosquito. Mosquitos esses que teimosamente estão por toda a parte.


Esqueçam o Carnaval, não se podem divertir, esqueçam até o mundial de futebol, não se empolguem, estamos todos sob a ameaça do vírus Zika. Esqueçam os problemas mesquinhos do dia a dia, da falta de emprego, da violência urbana, da corrupção. Agora o Brasil está sob suspeita de ter originado o foco de uma pandemia planetária.


Os mais deprimidos que não se preocupem, a fundação Rockfeller tem uma solução: uma vacina desenvolvida em 1952, estava sem dúvida a prever que tal pandemia poderia acontecer. Intuição...








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5 comentários:

  1. Não me canso
    de pensar nisto

    e quanto mais penso
    mais concordo consigo

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  2. O Brasil tem que exercer seu papel de PROTAGONISTA, e não mais de simples fornecedor de comodities

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  3. Sendo assim, existirão várias vacinas concorrentes:

    http://qz.com/609291/this-indian-biotech-firm-is-the-worlds-first-to-ready-a-zika-vaccine-for-testing/

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  4. O problema maior do Brasil é a sua elite.

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  5. Cenário mais que provável. Muito oportuno. Mas cuidado, pode não ficar por aí.

    Saddam Hussein tinha armas de destruição maciça.

    Muammar al-Gaddafi, a nova moeda “Dinar de Ouro”


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