Fala-se muito dos privilégios dos antigos presidentes e primeiros ministros em Portugal, que vivem uma vida faustosa muito acima da média de vida das suas populações. Qual o custo? O que se passa noutros países?
Em França, os antigos presidentes têm direito a um apartamento escolhido pelos próprios, nos bairros mais caro da capital.
Têm direito a um caro de luxo com dois chauffeurs, e um staff de uma dezena de pessoas. Têm uma reforma de cerca de 6 000 euro líquidos mensais e se fizerem parte do Conselho Constitucional podem atingir os 12 000 euros mensais.
Podem também usufruir de viagens ilimitadas, assim como a sua família, em classe executiva, seja de comboio ou avião.
Quando vingam para países estrangeiros têm direito a serem acolhidos pelas respectivas embaixadas e serem albergados em residências pagas pelas mesmas.
Ao todo, um antigo presidente francês irá custar ao erário público mais de 1,5 milhões de euros por ano. Os antigos primeiros ministros também beneficiam de vantagens com um custo próximo de um milhão de euros por ano.
Sarkozy dispõe de um apartamento situado num edifício classificado monumento nacional de 320 metros quadrados, com 11 divisões, com um custo, pago pelo Estado, de 15 000 euros mensais. Este dispõe de 5 funcionários e 5 conselheiros pagos pelo Estado e que recebem entre 5 000 e 7 000 euros mensais.
Não é só em França que os antigos mais altos cargos do estado recebem benesses: no Reino Unido, os antigos primeiros ministros recebem mais de 100 000 euros anuais, sem contar outros benefícios.
Em Espanha esse valor é de mais de 80 000 euros. Na Alemanha é de mais de 15 000 euros por mês durante 3 meses e depois de metade durante os 21 meses seguintes, após o que perdem a remuneração, a não ser que vão para uma qualquer presidência como administradores de uma empresa pública ou privada.
Na Itália o antigo chefe de Estado fica senador para a vida, o que representa 700 000 euros por ano.
Em Portugal quando um presidente da República deixa as suas funções, vai custar ao Estado cerca de 700 000 euros por ano. Tem direito a uma gabinete, um assessor e a um carro com um motorista.
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Fala certamente do custo directo
ResponderEliminarO custo total imputável
é descomunal e imensurável
Sim, todos estes custos apresentados são apenas os custos directos, sendo que os custos indirectos são de difícil contabilidade, e poderão representar outro tanto.
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