sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O terrorismo espetáculo

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O auto-proclamado Estado Islâmico pela sua forma de agir tornou-se num terrorismo espetáculo. Já não se trata só de ataques terroristas para reinvindicar qualquer coisa, trata-se de matar simplesmente para matar sem um objectivo determinado.




Apesar da a ideia subjacente ser de destruir uma certa forma de vida ocidental, em nome de uma deturpação religiosa, matam indiscriminadamente apenas para provocar o medo nas nossas sociedades, mas sempre com um quê de espetáculo.


Nunca esses atentados irão converter os visados. Nunca esses grupos radicais irão "dominar" o mundo. Então qual é o verdadeiro objectivo? Trata-se de acções espetaculares muito bem coordenadas (demasiado coordenada) para um puro espetáculo abjeto.


E depois lá vão horas de imagens chocantes e um sem fim de "especialistas" a tentarem explicar o inexplicável nas televisões. Demasiado dependentes da imagem, as televisões mostram os tiros, a acção das polícias e numerosos testemunhas ad  nauseam.


Os nossos cérebros são invadidos pelo medo, medo bem real mas que se torna doentio, que nos desestabiliza no nosso dia a dia. Esse é o objectivo. A melhor maneira de acabar com o terrorismo é desligar a televisão.

Temos, antes de mais, de analisar o modus operandis desta violência. Todos estes atentados são encenados de forma quase hollywoodiana. Temos vítimas que veste um uniforme laranja, cortes de cabeças e exposição perante as cameras. Os anglos de filmagens são perfeitos, o som também e as luzes dignas de qualquer filmagem do mais alto nível.


Os atentados de Paris numa sexta-feira 13, data supersticiosa no ocidente, não tem qualquer referência para os muçulmanos. Temos bombistas suicidas que apenas fizeram um morto, tendo-se explodido para nada nas imediações do Stade de France. Terroristas que fazem reféns (para quê? Para trocar esses reféns contra quê?).
 

Tudo isto parece fazer parte de um reality show, de um filme de terror. Mas é esse o propósito criar medo, muito medo. Ninguém está seguro. Nesta nova guerra o único objectivo é manter o caos permanente.


Os Estados Unidos adoptaram essa política do caos. Financiam o Estado Islâmico através dos seus vassalos como a Arábia Saudita ou o Catar para desestabilizar a região e os seus comanditário extremistas desestabilizam a Europa, ciente que o liberalismo e tolerança da Europa é o que, a longo prazo, a condenará.






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7 comentários:

  1. Ya, isso mesmo, vamos ver uma actuaçao ao vivo.

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  2. Espectaculo desta vez e nos camaroes, va la sentem-se todos vejam o filme, no fim ha perguntas e premios sobre passaportes e incogruencias.Muita atencao

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  3. Disse que tinhamos bombistas suicidas que apenas fizeram um morto, mas não morreram 120 e tal pessoas? Ou o resto das mortes foram apenas provocadas por tiros?

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    1. Refiro-me aos 3 bombistas suicidas nas imediações do Stade de France onde efectivamente só houve um morto. Portanto estes bombistas fizeram suicidar "para nada".

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  4. Disse que temos bombistas suicidas que apenas provocaram um morto, mas não morreram 120 e tal pessoas no total? Ou as restantes mortes foram provocadas pelos tiros?

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  5. Perguntas para discutir: O fabricante de armas, fabrica armas, obviamente. Elas têm data de validade? As armas são mercadorias e precisam ser vendidas. Deve ele, quando o estoque de armas encalhar fazer ofertas para vendê-las? Admitir pessoas que são expertas em criar motins contra governos mundo afora? Qual é o papel da CIA e outras instituições? Trabalham para quem e para que? Qual a melhor propaganda para convencer o cliente a comprar as armas fabricadas? Deve o empresário de armas investir em políticos para depois aprovar leis para vender armas para civis? Empresas de armamentos bélicos, incluindo helicópteros e aviões, fabricam seus produtos com objetivo de lucro, como qualquer outro empresário que fabrica outros produtos. Diante dessa constatação: Quando teremos um mundo onde haverá paz? O Banqueiro vende seus produtos graças as propagandas bem feitas por marqueteiros bem pagos. O Banqueiro vende dinheiro, porém, diz que empresta. Más, o Banqueiro tem que vender, pois, ele fundou seu Banco para ganhar dinheiro, ter lucros. Ele é parte desse sistema que na sua essência o que importa é ganhar dinheiro é ter lucro. Não existe humanos no capitalismo o que existe é cliente. Aquele que não tem poder econômico, não possui conta num Banco, ou não tem cartão de crédito, não existe no sistema. Finalizando: a violência se materializa de fárias formas, como podemos constatar.

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  6. E, como sempre... O quão baixo teria de ser o Q.I. de quem lidera esta gente - se estivesse tal liderança realmente preocupada em lutar por uma causa - para não perceber que tais atentados são contraproducentes, na medida em que só provocam uma maior determinação do Ocidente em (supostamente) destruir o seu grupo?

    (Ai! Mas, esperem aí... Não é suposto eu estar a pensar neste tipo de coisas. Os noticiários acabaram de falar em mais uma ameaça de bomba - e eu tenho é de concentrar-me apenas no *medo*. Ah, aquele tipo ao fundo da rua tem um ar suspeito! Quero um Estado Policial, já!)

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