quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os Estados Unidos querem enfraquecer a Europa

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Na origem da construção da União Europeia, os Estados Unidos criaram esta união para enfraquecer qualquer veleidade cultural desses mesmos Estados.


A união Europeia representa um enorme marcado económico de consumidores para os USA, na condição que estes sejam dóceis e aceitem todas as suas multinacionais.


Os USA não querem uma Europa forte, prospera e unida querem é dominá-la.











Dividir para reinar.


O actual objectivo dos Estados Unidos é combater a Rússia, do ponto de vista económico e geo-estratégico, e evitar qualquer aliança com a Europa que poderia criar um mercado que poderia fazer frente ao mercado americano, economia essa que só sobrevive à custa da sua maquina monetária que criou um dólar fictício que à muito tempo não tem qualquer relação com a economia real.


O objectivo é dividir para reinar. Temos vários exemplos recentes: a crise da ex-Jugoslávia, o papel da Turquia ou a crise da Ucrânia.


Pouco a pouco a Europa viu-se prisioneira de organizações controladas pelos Estados Unidos, como a NATO, a OCM ou o FMI.


A crise do Euro ou a actual invasão de migrantes fazem parte desse plano.

 







A armadilha do Tratado Transatlântico.


O último projecto dos Estados Unidos, negociado em segredo é o Tratado Transatlântico.


Quando este Tratado Transatlântico estiver em vigor, as multinacionais americanas poderão atacar os países europeu e pedir centenas de milhões de euros por perda de lucros, como por exemplo o facto de certos países europeus estarem contra as culturas de OGM ou contra a exploração de gás de xisto.


À partida o que existe é a harmonização das normas e regras entre os Estados Unidos e a União Europeia e a livre troca de bens entre os dois continentes, facilitando os direitos aduaneiros. 


Mas os Estados Unidos não ratificaram as normas mais elementárias nas questões de direito  relacionadas com o trabalho, das quais as convenções sobre a liberdade associativa e as práticas sindicais.


As multinacionais, na sua grande maioria americanas controlam uma imensa parte da economia mundial, como a dos alimentos, a água, a energia ou as sementes. O seu volume de negócio é maior do que muitos dos Estados, o que faz delas potências mais poderosas do que Estados.








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6 comentários:

  1. O facto de Washington ocultar,e é de boa estratégia,as manifestações coercivas da sua hegemonia global por detrás da moral universal dos direitos do homem,os "valores do Ocidente"(cada vez mais americanizado),o "direito da ingerência humanitária"(tal como no Kosovo),e até mesmo o novo conceito de "guerra humanitária",dispensará os observadores de porem em evidência o carácter unilateral,violento,desastabilizador,para o mundo inteiro,e cada vez mais antidemocrático,da política estrangeira americana? Como demonstraremos ao longo deste ensaio,a política externa dos Estados Unidos visa essencialmente perenizar a hegemonia americana,sem rival desde o fim da Guerra-Fria,e impedir o aparecimento de concorrentes geoeconómicos,princípalmente da Rússia e da Europa Ocidental.Está portanto em grande parte voltada contra os interesses das nações europeias.Conscientes de que um europa forte e independente estaria à altura de ultrapassar os EUA em todos os campos de poder,nomeadamente o económico,os estrategas americanos querem a qualquer preço evitar o mínimo despertar,matar no ovo a mínima veleidade de autonomia europeia,no caso de que alguns dirigentes mais lúcidos decidissem organizar uma Grande Europa Continental,reconciliando os seus "dois pulmões",ortodoxo e ocidental.Daí a vontade americana de enfraquecer e diliuir o continente europeu incluindo-em nome da OTAN-a Turquia na União Europeia(nota:estas linhas foram escritas em 2001)e por consequência afastando-a ainda mais da Rússsia(daí que a Rússia se virou para a China e os Brics),a fim de que a constituição de uma Grande Europa Continental independente e forte(ao contrário do que é a actual UE em 2015),susceptível de fazer concorrência aos Estados Unidos nunca veja o dia.Estratégicamente a Europa arrisca-se a pagar muito caro a factura da "ocidentalidade"(mais americana que europeia)e a Taxa estratégica do "Atlantismo",simples máscaras do seu enfeudamento aos Estados Unidos:dividida internamente,cortada em dois por uma nova "cortina de ferro" civilizacional e sócio-económica,e presa por tenazes entre um Sul islâmico radical e vingativo e um "Ocidente" americano hegemónico destruidor de identidades,a Europa não parece pronta para afrontar os sérios desafios do séculoXXI que podem muito simplesmente fazê-la desaparecer enquanto civilização plurissecular se não reagir muito depressa.(texto retirado de "Guerras Contra a Europa,livro de 2001)

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  2. A União Europeia foi construída com a ajuda dos EUA, sim - logo a começar pelo Plano Marshall, em que ajuda era dada na condição da recuperação ser feita numa base de colaboração entre os diferentes estados europeus (lançando as bases para a futura União Europeia). Mas, a construção da União Europeia não tem a ver com um projecto imperialista estadunidense - mas, até, com um projecto oligárquico europeu e com a extensão do modelo oligárquico do Império Britânico (cuja Casa Real lidera tal oligarquia europeia) a toda a Europa - sendo os novos oligarcas estadunidenses meros "novos ricos", que pouco mais são do que fantoches dos oligarcas europeus.

    Isto é uma longa história, que demora muito a explicar... Mas, essencialmente e mesmo muito resumidamente,

    A União Europeia é obra dos grandes interesses económicos oligárquicos ocidentais (europeus e norte-americanos) e de todos os seus fantoches políticos que chefiam os principais partidos políticos europeus. Sendo o principal grupo através do qual esta foi criada o Clube Bilderberg (http://www.prisonplanet.com/leaked-1955-bilderberg-docs-outline-plan-for-single-european-currency.html), em cujas reuniões se juntam representantes dos maiores grupos económicos e da finança ocidentais e seus fantoches políticos que lá vão receber ordens (http://ferrao.org/2008/06/daniel-estulin-clube-bilderberg-os.html). Clube esse, que tendo sido fundado por um príncipe holandês que era membro das Waffen-SS e por um maçon pedófilo de 33º grau, também revela logo a partida que outros grupos estão envolvidos em tudo isto.

    A União Europeia é também, em parte, uma continuação do projecto fascista de criar um superestado europeu (https://en.wikipedia.org/wiki/National_Party_of_Europe) - para o qual foram recrutados vários dos nazis que sobreviveram à Segunda Grande Guerra (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=21&t=9302&start=315#p229697) devido às óbvias semelhanças que existem entre os objectivos destes fascistas e os de tal oligarquia ocidental.

    Também, a criação de um superestado europeu era já defendida por maçons como Giuseppe Mazzini, que no século XIX lutou pela unificação da Itália (https://en.wikipedia.org/wiki/United_States_of_Europe#19th_century). E, antes disso, a luta pela abolição dos actuais estados-nação existentes era já um dos objectivos da sociedade secreta dos Illuminati (http://forum.prisonplanet.com/index.php?topic=43336.msg332512#msg332512) criada antes sequer dos EUA terem obtido a sua independência.

    Ou seja, o objectivo de eliminar os estados-nação europeus é anterior à existência sequer do que é publicamente visto como o "imperialismo estadunidense" - o qual é, na verdade, uma continuação camuflada do Império Britânico, por serem os actuais Presidentes estadunidenses meros fantoches dos interesses oligárquicos ocidentais, liderados pela Coroa Britânica.

    A história da presidência dos EUA é, aliás, desde a dita "independência", constituída por uma alternância entre verdadeiros patriotas e agentes do Império Britânico (http://actualidad.rt.com/programas/desde_la_sombra/view/87597-desde-la-sombra-e19) - o qual, por meios silenciosos, tratou de anular a suposta "independência".

    [continua]

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  3. [continuação]

    Mas, a conspiração para abolir as diferentes independências europeias, nem sequer começa com o Império Britânico - mas, sim, com o Império Veneziano, no qual têm origem boa parte das famílias oligárquicas europeias que fazem parte desta conspiração. Sendo a actual detentora da Coroa Britânica (da Casa de Saxe-Coburgo-Gota) descendente de uma das principais famílias da "nobreza" do Império Veneziano (https://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Welf) - e sendo o Império Britânico uma implementação de parte dos planos, com séculos de existência, de tais oligarcas venezianos (http://forum.prisonplanet.com/index.php?topic=43444.0).

    As razões de se querer abolir os diferentes estados-nação são porque, tendo um único estado, tudo se torna mais fácil de controlar e, para além disso - e mais importante - historicamente são estas as estruturas que mais progresso têm gerado (http://blackfernando.blogs.sapo.pt/o-exercito-zapatista-de-libertacao-26135), em oposição ao anterior modelo feudal. E, não é do interesse destas elites terem um progresso que dê poder às pessoas comuns e que não possam as primeiras controlar (http://roarmag.org/2015/09/turkey-kurdistan-anarchist-struggle/#comment-165366). E, sendo o objectivo de tais elites oligárquicas e seus fantoches, que conspiram na sombra, também regressar a um modelo feudal, com multinacionais a governar o mundo, temos os "novos" estados-nação, com o povo a decidir sobre que rumo deverão as diferentes sociedades europeias tomar, como um empecilho a tais objectivos.

    Leiam o que o investigador Daniel Estulin (http://blackfernando.blogs.sapo.pt/os-ditos-referendos-independentistas-37545) e o Movimento LaRouche (http://www.larouchepub.com/other/2005/3205_italy_black_prince.html) têm a dizer sobre isto.

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  4. Estou por dentro do que diz aqui o Fernando,só falta nessa equação a Fabian Society(socialismo fabiano)cujos dirigentes também estão em Bilderberg formando um tridente com os maçons e os financeiros.

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  5. Creio que os Estados criados pelos humanistas de uma classe e origem bem definida usam os EUA para fazer valer seus planos ambiciosos. Há razões suficientes para quebrar todas as nações. Os tempos são outros como são outros (pertencentes ao grupo acima citado) os que estão respirando no momento. Estes estão, agora pondo em movimento essa nova des-ordem conforme lhe interessa. Senão vejamos: nem meus avós ou bisavós, nem meus pais, enfim, nenhum de minha classe criou o Estado, nem mesmo a massa, o povo e muito menos estamos criando essa nova des-ordem.

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