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A grande questão que os media não abordam é: como é que migrantes com origem em países que ganham menos de 2 euros por dia, podem pagar cerca de 10 000 euros para chegar à Europa?
Não vimos neste fluxo de "migrantes" pessoas particularmente magras, que passam fome, o que vemos são pessoas na sua grande maioria bem nutridas, vestidas muitas vezes com roupas de marca e algumas até com telemóvel.
Estranho, quando nos lembramos de pessoas que passava por dificuldades inacreditáveis de fome, como no Biafra.
Este novo tipo de imigrantes vêm com toda a família. Contrariamente aos imigrantes habituais que vinha o homem sozinho e depois tentava que a sua mulher e filhos viessem ter com ele, estes novos de imigrantes vêm com mulher e filhos.
Uma grande maioria de "migrantes" são jovens de 20 ou 30 anos de boné virado para a frente ou para trás, com muchilas Addidas, que mais parece um grupo de jovens a fazer uma qualquer viagem de Interrail.
Este novo tipo de imigrantes, pelos vistos não só procuram uma vida melhor (o que é legítimo), como reivindicam o direito de se instalar em determinados países, como a Alemanha, não querem qualquer outro país apesar das condições serem obviamente melhores do que a dos países de origem onde passavam fome.
Uma questão pertinente é: porque é que estes refugiados não procuram "países irmãos", mais próximos e mais ricos como a Arábia Saudita, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos?
Mas a questão fundamental é como é que todos estes "migrantes" conseguem pagar 10 000 euros para estas viagens?
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Recomendo a leitura deste artigo, para elucidar a sua questão:
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-10-Seis-mitos-sobre-os-refugiados
Saudações
Phi
Li o artigo. Não estou de acordo com algumas das conclusões sobre os temas mais importante, o resto são pequenos "faits divers" que de facto não correspondem à realidade.
EliminarAgora peço eu, que me elucide sobre os "faits divers" que não correspondem à realidade.
EliminarSempre disposto à verdade, Phi.
Peço desculpa, o que queria dizer na verdade, após dizer que não concordava com alguns temas importantes, era dizer "o resto são pequenos "faits divers" que de facto correspondem à realidade".
EliminarSerá o estado islâmico pagar? Ou os países árabes ricos que estão interessados uma islamização da europa a força para enfraquecer a europa ?
ResponderEliminar(Relativamente ao facto de não procurarem estes refugiados sírios outros países árabes...)
ResponderEliminar"Without a visa, Syrians are barred from entering all Arab countries except for Algeria, Mauritania, Sudan and Yemen."
(...)
"Aside from the prohibitive cost of a visa to enter many of the Gulf States, those who can afford them are often refused entry unless they already have family living there.
"Many Arab nations are actively seeking to reduce their foreign-born populations, including Kuwait, which embarked on a plan in 2013 to expel 1m expats over the next ten years.
"And there are also problems associated with travelling to the region.
"There are around 2,000 miles separating Syria and the UAE and the perilous journey would involve crossing harsh deserts, with refugees first having to traverse Iraq, which is suffering from its own struggle against ISIS."
--- http://www.express.co.uk/news/world/604373/Refugee-crisis-Arab-nations-fail-Syrian-refugees
(Estando o Estado Islâmico a controlar a zona sul e leste do país, a maior parte das pessoas fogem para norte e oeste: http://data.unhcr.org/syrianrefugees/regional.php)
(E, sabendo elas que a Europa - ao contrário dos países do Golfo Pérsico - deixa entrar as pessoas...)