segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ucrânia: a última fronteira americana

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Os Estados Unidos querem fazer avançar a NATO até à fronteira ocidental da Rússia. Querem fazer uma espécie de ponte terrestre com a Ásia para cercarem a Rússia. Querem controlar os gasodutos da Rússia.




O objectivo final é controlar a Rússia, enfraquecê-la, promover uma queda do poder e desfragmenta-la para a poder controlar. Por isso não podem deixar de pressionar a Rússia, sendo que uma solução pacífica não estará à vista.


O que está em causa é a supremacia americana, apesar do seu dólar, que já não vale nada, está a ser posto de parte pelos países emergentes. A Rússia é portanto um alvo a abater, assim como a China, esta mais difícil de roer.


Por estas razões os combates na Ucrânia vão continuar a intensificar-se. O objectivo é intensificar o conflito. Não esquecer que Washington necessita permanentemente de conflitos armados para fazer funcionar o seu budget militar.


A Rússia está encurralada, nunca irá desencadear, por exemplo uma guerra nuclear para defender uma parte de um território periférico, irá então, pouco a pouco, com a ajuda da opinião pública mundial envolver-se numa guerra territorial desgastante.


A Arábia Saudita, maior produtor mundial de petróleo, conseguiu baixar o preço do petróleo para valores insustentáveis a longo prazo, o que prejudicou a economia russa, para além da sanções económicas contra a Rússia decretadas por parte do ocidente.


A baixa repentina do preço do petróleo nada teve a ver com pressões deflacionistas ou baixa da procura, mas sim com a "inundação" do mercado de petróleo por parte da Arábia Saudita sob domínio americano.


A China e a Rússia estavam a construir um mercado "paralelo" ao dólar, quando o rublo (moeda russa) foi alvo em bolsa de "venda a descoberto" e a sua queda.


Os Estados Unidos estão em guerra contra um mundo multipolar, em que países como a Rússia ou a China fariam parte de uma concorrência e seriam uma ameaça para a sua hegemonia.







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5 comentários:

  1. A situação é ainda pior do que o que descreve, amigo Dr. Octopus... Pois, o cenário que descreve é o melhor possível, caso as coisas corram/corressem todas como o Ocidente quer.

    A guerra económica e a sabotagem política interna não deverão ser suficientes para fazer vergar a Rússia - e, ultimamente, vencê-la. A única maneira de a derrotar, será atacá-la militarmente. Enfraquecê-la, sim, mas para depois a invadir e pilhar os seus recursos naturais. É isso que está planeado para a Rússia - e o que deverá acontecer, se os andróides ocidentais que votam nestes governos nada fizerem para o impedir.

    (Leiam: http://portugalconfidencial.com/2014/07/este-confronto-com-a-russia-pode-iniciar-uma-guerra-nuclear/#comment-435)

    É sabido que a Rússia é superior em termos de armamento nuclear (que seria, obviamente, o usado numa guerra entre esta e o Ocidente). Mas, também é sabido que os (verdadeiros) líderes ocidentais que nos governam (secretamente, nos bastidores) são pessoas loucas. Assim como, que um cada vez maior número de pessoas está a acordar para o que realmente se passa. E, perante a possibilidade de tudo perderem... Acham que tais loucos que nos governam não tentariam uma coisa destas?

    (Os preparativos continuam: http://www.prisonplanet.com/u-s-govt-seeks-excuse-to-nuclear-attack-russia.html, http://www.prisonplanet.com/nuke-commander-purge-another-34-missile-launch-officers-terminated-by-air-force.html)

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  2. Pois é amigo Fernando,

    penso sinceramente que estamos potencialmente à beira de uma guerra mundial.

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    1. Uma guerra mundial? Naaaaaaaaaao.

      Quem ja viu a crise dos misseis de cuba sabe que o mundo joga poquer mas não é dirigido por doidos, isso são reminescencias do Day after. Ate o louco da coreia do norte quando precisa de dinheiro para alimentar a sua populaçao ameaça com esse trunfo. Batinhas batatinhas precisam-se.

      Mas é sim uma disputa dos países que apoiam as liberdades civis, como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos estados unidos e outros países ocidentais e do outro lado a doutrina comunista ( que parece querer ressurgir num estalinismo serodio que vai desmembrar um pais soberano so para este não poder decidir o seu futuro e a sua posiçao geo-estrategica onde quer pertencer) , onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela união soviética e outros países onde o comunismo fora imposto por ela e uma disputa entre o capitalismo e economias de mercado e socialismo de estado onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela união soviética e china.

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  3. Parece que o mundo todo se curva diante dos EUA do Norte.

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  4. "A Rússia está encurralada, nunca irá desencadear, por exemplo uma guerra nuclear para defender uma parte de um território periférico..."

    Seria, com certeza, uma estupidez e enorme imprudência. O mundo está cheio de gente doida, irresponsável e perigosa, gente com a mente formatada, gente de pouca sabedoria, quer sejam aqueles que nós conhecemos, quer sejam aqueles que supostamente movem as coisas por detrás da cortina e dos quais pouco sabemos.

    Tendemos a pensar que no passado sempre era pior, pois não havia os controlos, nem a democracia ou o diálogo que existe hoje em dia, não era um mundo globalizado, não era um mundo carregado de notícias e informação a todo o momento, mas certas condições estão ainda presentes nos dias de hoje e a tragédia pode sempre estar aí ao virar da esquina. E mais uma vez voltamos a falar do mesmo: recursos naturais! (não só, mas principalmente) Pois é… Enquanto certas ideologias e paradigmas de civilização teimosamente continuarem, podemos esperar cenários não muito agradáveis. Se lá chegarmos, a vida será gratuita no futuro, disso eu tenho a certeza! É a ordem natural das coisas, não poderia ser de outra maneira. Não vejo a tal utopia como uma impossibilidade, é apenas um lugar que não existe, ainda não existe (embora de certa forma já existam utopias a uma escala mais reduzida). Iremos olhar para trás (quem cá estiver), iremos olhar para estas nossas instituições da mesma forma que hoje olhamos para os homens das cavernas. E não falta tanto tempo assim, caso tudo corra bem, claro. Trata-se de dar o salto, um pouco como dizia Michio Kaku, de uma civilização de nível 0 para uma civilização de nível 1. E é nessa transição que se encontra o perigo.

    Na verdade, foi quase um milagre as coisas não terem sido verdadeiramente catastróficas até hoje. E não apenas em termos de armamento nuclear, mas também em relação às centrais nucleares, são um perigo! E não esquecer que temos uma central aqui na Espanha bem perto da fronteira.

    E talvez aqueles misteriosos visitantes voltem novamente às bases onde estão os mísseis nucleares e onde se faziam os testes… Nunca se sabe!

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