Calcula-se que foram 150 000 os iraquianos contratados pelos americanos: secretários, interpretes e até espiões.
Esquecidos dos media e abandonados pelas tropas americanas, são considerados pela população como traidores. Estão em perigo de morte.
Sentiam-se mais ou menos protegidos pela presença massiva do ocupante americano. Todos sonhavam poder partir um dia com os americanos e emigrar para os Estados Unidos. Os americanos abandonaram-nos à sua triste sorte.
A resistência já terá morto pelo menos 300 deles, desde 2003. Alguns emigraram para Jordânia ou para a Síria, mas muitos foram rapidamente desmascarados pelos compatriotas já refugiados nesses países.
Uma lei americana, votada em 2008, criou o "Special Immigrant Visas" para facilitar a entrada nos Estados Unidos dos iraquianos que tinham trabalhado nas bases americanas e que estavam ameaçados de morte. Mas apenas 25 000 pedidos foram retidos e desses apenas 7 000 obtiveram o visa.
O tempo médio para o estudo destes casos é de 9 meses, existem 30 000 processos na lista de espera, os colaboradores são cerca de 150 000.
Tradução livre de Octopus de excerto do texto: http://www.catholic.org/international/international_story.php?id=44101
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Vão ter o que merecem...
ResponderEliminarTípico dos americanos... os maiores entusiastas do usa e deita fora, tanto com o kleenex, como com humanos.
ResponderEliminarQual o espanto? Os EUA sempre fizeram isso...até são coeerentes, não?
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