quinta-feira, 25 de junho de 2009

Irão: E se as imagens da morte de "Neda" fossem fabricadas?



Todos nós vimos chocados o video da morte da jovem iraniana Neda. Todas as televisões e jornais mostram as imagens que percorreram o mundo. Esta morte tornou-a num mártir e servem de bandeira à oposição de Ahmadinejad e um ícone para o ocidente.


E se estas imagens fossem forjadas?


Antes de mais, como sempre,temos de fazer a seguinte pergunta: quem benefícia com este acontecimento?




Seguramente não será o actual governo, desejoso de acalmar a situação. As ordens são de não provocar mortos, apesar de os ter havido.


Quem benefícia com estas imagens são os partidários de Mussavi e os governos ocidentais. Este episódio, por muito trágico que seja, conforta os paises ocidentais e diaboliza o sanguinário Ahmadinejad, que a breve prazo vai necessitar de uma intervenção militar (se a destabilização não funcionar) para por ordem este país governado por um ditador implacável, como foi o caso no Iraque com Saddam Hussein.



Imagens fabricadas...







Mas voltemos ao video. Trata-se de um video anónimo, posto a circular por uma amiga, de um iraniano que vive em Teerão. Este vive na Holanda, tem 34 anos e chama-se Hamed Rad.



Para informação a sua profissão é...designer gráfico! Coincidência.

As imagens apresentadas são descontextualizadas. Não vemos quaisquer manifestantes, a rua parece calma, com pouca gente.

Existem duas versões, com dois angulos diferentes da mesma cena. Se já uma filmagem destas é um episódio de"sorte", dois ainda mais.

Os planos parecem perfeitos para imagens sob stress.

A qualidade é muito boa. Bons telemóveis. O som também é excelente, sem grande ruido de fundo, e perfeitamente percetivel.

Tudo parece encenado.

Mas hà mais...

A posição de Neda é estranha para quem acabou de ser atingida por um tiro certeiro, com morte quase instatânea, as pernas estão ligeiramente flectidas.

Para alguém que foi atingida no torax, o sangue corre abundantemente, demasiado abundante, até cobrir grande parte da cara. O colapso cardiaco suprime a irrigação periférica, a maior parte da hemorragia é interna, o sangue já não é bombiado pelo coração, quanto muito poderá correr lentamente pela boca e o nariz, nunca com essa abundância e rapidez.

O sangue não surge por pressão torácica, os dois homens presentes não fazem qualquer pressão, aliás não se percebe muito bem o que estão a faz com as mãos pousadas na zona inferior do pescoço ou por duas vezes perto da cara.

Este sangue, só surge, estranhamente, quando a câmara está bem posicionada.


Resumindo esta cena parece um filme bem montado, com actores desajeitados, com planos de filmagem bem preparados.

http://www.alterinfo.net/Arrets-Sur-Images-D-Une-Video-Suspecte-Neda-L-Icone-De-La-Propagande-Mediatique-Pre-Pro-Guerre-avec-video_a33732.html




Declarações pouco convincentes.





Quanto às declarações do "noivo" da "vitima", estas ainda são mais estranhas.


Estariam "bloqueiados por um engarrafamento, e perturbada pelo calor, ela sai do carro para ver o que se estava a passar" (!). Esta não estaria a participar na manifestação. Aliás ela não apoia nenhum dos candidatos, apenas é partidária da liberdade. É perfeito, um mátir perfeito. Como nós ocidentais, ela só queria a liberdade.

Mas hà mais.

No meio de isto tudo, alguém viu os disparos, e claro vinham dos apoiantes do actual presidente!



http://www.lepost.fr/article/2009/06/23/1591150_iran-le-fiance-de-neda-s-exprime-sur-la-mort-de-la-jeune-femme.html



Internet, imagens e manipulação.






Sendo nos dias de hoje, as imagens o meio mais poderoso de informação, a história recente está repleta de manipulações das imagens, tornadas cada vez mais fácies com os novos meios informáticos.



Certas imagens no Kosovo foram prova disso. Lembram-se das imagens forjadas pelos americanos durante a primeira guerra do Golfo, onde uma mãe no Kuwait chorava o seu bébé retirado de uma incubadora pelos soldados iraquianos. Mais tarde soube-se que se tratava de um membro da familia real kowaitiana e que a encenação tinha sido feita pelos americanos para sensibilizar o mundo pela justiça da sua intervenção.



Desde há muito tempo que os americanos perceberam que poderiam servir-se da internet para benefício próprio. Já em 2007 vários internautas referem petições fictícias, para apoio, on-line, de jóvens iranianas vitimas de maus tratos. Não é que estes não existão. Mas estas imagens eram promovidos pela CIA para, pouco a pouco inculcar a ideia, de que o Iraque é um estado máu, fazendo parte do "eixo do mal".

http://libertesinternets.wordpress.com/2007/08/22/petition-iranienne-les-traces-remontent-vers-la-ciansa/

A CIA na Internet.




Sabia que, a CIA tem um fundo de capital de risco (a In-Q-Tel) que investiu 40 milhões de Dólares no Facebook? Porquê? Porque este é uma rede social que permite arquivar os dados dos utilizadores, moradas e redes sociais, dados preciosos dos frequantadores.


http://libertesinternets.wordpress.com/2009/06/19/pourquoi-la-cia-a-telle-investi-40-millions-de-dollars-dans-facebook/


Facebook, como recentemente Twitter estão nas mãos da CIA, e são utilizados hoje em dia para manipular as informações que julgamos ser verdadeiras.

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