quinta-feira, 18 de junho de 2015

O abandono da Grécia

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As promessas de solidariedade da União Europeia para a paz e mais tarde a adesão a uma moeda única caíram por terra com o caso grego.
 

Os abutres "mercados" estão a destruir um país ao seu belo prazer.
 
 
 

Por trás da crise grega.
 

Já em 2001, a Godlman Sachs ajudou a falsificar as contas do governo grego, o que lhe valeu um benefício de 600 milhões de euros. Nessa altura, o governo grego devia 2,8 mil milhões de euros à Godlman Sachs, empréstimo esse que atingiu 5,1 mil milhões de euros em 2005.
 



Mitos repetidos sem fim sobre a "preguiça" grega.
 
 
O endividamento das famílias na Grécia é de 40%. Por exemplo, no Reino Unido é de 120% e na Holanda de 240%.

O gregos trabalham em média 40 horas por semana, a média europeia é de 37 horas.

A média de reforma na Grécia é de 61 anos, na Alemanha é 62 anos.

As despesas com o sector público é de 47%, em França ou no Reino Unido é de 53%.
 
 
 

Quem possui os 320 mil milhões da dívida grega?
 

A dívida grega representa 175% do PIB do país.

- Fundo de Europeu de Estabilidade Financeira: 142 mil milhões de euros.

- Créditos directos dos países europeus: 53 mil milhões de euros.

- FMI: 32 mil milhões de euros.

- Bancos e investidores financeiros: cerca de 60 mil milhões de euros.

A maior parte da da dívida pública grega tem um prazo de reembolso em 2041.
 
 
 

Com a "ajuda" da Goldman Sachs, a dívida grega era de 6% do PIB em 2009. Com a chegada ao poder de George Papandréou, este revela que o deficit está à volta de 12,7% e que a dívida pública atinge 113% do PIB. Nada de muito escandaloso, quando nessa altura no Japão atinge os 197% e nos Estados Unidos 92%.
 
 

Os especuladores atacaram então a Grécia, mais fraca, dado que atacar uma Espanha ou Itália eram ossos mais duros de roer.

A crise grega permitiu aos especuladores financeiros muitos lucros através de situações de crise e pânico nas taxas de juros.

A Grécia encontra-se assim entregue a ela própria sem qualquer solidariedade europeia, às mãos dos mercados financeiros implacáveis.
 
 
 
 
 
 
 
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5 comentários:

  1. Genuíno serviço público, meu caro
    Não encontro isto em nenhum lado

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  2. a idade de reforma na grecia é aos 67 anos..
    de que fale informação não credivel e sem fontes?

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  3. Esta dita "crise" - que resulta de um sobrendividamento propositado, contraído pelos fantoches políticos dos grandes interesses económicos - não visa meramente o lucro... Mas antes, acima de tudo, a destruição propositada das várias sociedades europeias e ocidentais.

    (Ler: http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=24&t=10579)

    Espanha, Itália, Portugal e outros países também estão a ser alvo desta mesma operação (embora, não de modo tão grave quanto a Grécia). E, até a sociedade estadunidense já está a ser destruída.

    Os restantes países da Europa a norte, mais ricos, por enquanto ainda não estão a ser alvo deste tipo de políticas. Mas, a não ser que façam o mesmo que fizeram os islandeses, também a vez deles chegará...

    Tudo o que são países governados por fantoches do Clube Bilderberg e afins estão na lista.

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  4. Olá!

    Quase todos os países da Zona Euro perderam produção industrial após a adesão à moeda única!

    E isto só para referir este importante indicador económico!

    O que não perdeu... Bem! Têm um banco com +- €57 biliões em derivativos e um rating quase de lixo!

    A Grécia abandonar a zona euro será provavelmente o melhor que lhes pode acontecer a médio/longo prazo!

    Tenham para isso capacidade e vontade de PERDER por vontade própria.

    Abraço
    VOZ

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    Respostas
    1. Calcula-se que a perda de poder de compra em Portugal desde a adesão ao euro terá sido de 30 a 35% de poder de compra. Calcula-se que adptando a moeda portuguesa, haverá uma desvalorização de cerca de 40% em relação ao poder de compra durante 12 a 18 meses.

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