quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Português descobre enzima que combate depressão

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Jorge Ruas e Maria Lindskog descobriram que o exercício físico aumenta os níveis das enzimas KAT que eliminam uma substância tóxica responsável por sintomas depressivos - estudo foi publicado este mês no prestigiado jornal "Cell"
 
 
Jorge Ruas, um investigador do Karolinska Institutet (Suécia), é o coautor de uma importante investigação que vem demostrar que o exercício físico ajuda a limpar o organismo de uma substância tóxica responsável por sintomas depressivos.

 
Há muito que as entidades médicas defendem os benefícios do exercício físico no combate à depressão causada pelo stress. Contudo, ainda não se compreendia bem de que forma ocorria esta proteção. Agora, a investigação liderada pelo farmacologista Jorge Ruas vem demostrar o mecanismo por detrás deste fenómeno. O estudo foi publicado esta semana no jornal Cell. 
 

A equipa do Karolinska Institutet (Suécia) revelou que o exercício físico induz uma alteração nos músculos esqueléticos (aqueles que estão junto ao esqueleto) que ajuda a eliminar uma toxina que o sangue acumula nos momentos de stress e que prejudica o funcionamento do cérebro.
 

Em comunicado de imprensa, o investigador e a sua colega de investigação, a neurocientista Maria Lindskog, explicam que a proteína PGC-1a1, presente nos músculos esqueléticos, aumenta quando se pratica exercício físico. 
 
 
No início da investigação, Jorge Ruas e Maria Lindskog acreditavam que estes músculos com proteína reforçada produziriam alguma substância que ajudava a combater a depressão. Mas após a investigação em ratinhos descobriram precisamente o contrário: a proteína PGC-1a1 ajuda a eliminar uma substância tóxica que o stress acumula no sistema sanguíneo. 
 
 
Os investigadores usaram dois grupos de ratinhos: uns com a proteína dos músculos reforçada e outros com músculos “normais”. Os dois grupos foram expostos a situações de stress (ruído, flashes de luzes, e inversão do ciclo de sono).


Depois de cinco semanas de exposição a momentos de stress ligeiro, a equipa verificou que os ratinhos com menos PGC-1a1 tinham desenvolvido comportamentos depressivos, enquanto os outros ratinhos não mostravam estes sintomas.


Enzimas KAT eliminam substância tóxica
 
Os investigadores verificaram que os ratinhos com altos níveis de PGC-1a1 também tinham níveis mais elevados de enzimas KAT - capazes de converter uma substância que se forma durante os momentos de stress, a quinurenina, transformando-a num ácido que não passa do sangue para o cérebro.


Os peritos ainda não sabem ao certo como atua a quinurenina no cérebro, mas a substância está ligada a estados depressivos e a outros distúrbios mentais.
 
 
O estudo do Karolinska Institutet comprova que, ao aumentarem a proteína PGC-1a1, os ratinhos “normais” conseguiram eliminar com eficácia esta substância nociva, pelo que não são afetados de forma negativa pelas situações de stress.


Aliás, ao longo da investigação estes ratinhos não revelaram, uma única vez, um aumento da quinurenina uma vez que as enzimas KAT a convertiam quase imediatamente, produzindo um efeito protetivo.
 
 
“Este trabalho poderá abrir um novo caminho farmacológico no tratamento da depressão, sendo que o alvo terapêutico poderá passar a ser o músculo-esquelético em vez do cérebro. Este músculo parece ter um efeito de desintoxicação que, quando ativado, pode proteger o cérebro, diz Jorge Ruas no comunicado.
 
 
A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais comuns em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, este distúrbio afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo.
 
 
 
 
 
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9 comentários:

  1. Quer dizer que estes investigadores se aventuraram na descoberta da chave da felicidade para o ser humano, ao provarem que a depressão derivada dos nossos “estados de alma” relacionados com a nossa personalidade, a nossa vivencia do dia a dia, as nossas frustraçoes acumulam em nós intoxicaçoes e essa desentoxicação repoem-nos novamente no caminho da felicidade. Ja era sabido que os estados de alma depressivos se combatiam com menos solidão, menos stress,mais actividade, quem não conseguia por estes meios recorria-se a farmacologia procurando criar um estado psicologico adequado que nos afastasse das possiveis consequencias nefastas inclusive atentar contra a propria vida. No fundo no fundo todos propõem afastarmo-nos ou superar as situaçoes que criaram esses estados de alma, uma curiosidade é que muitos recorrem precisamente a intoxicação para superar ou esquecer esses estados de alma, como os drogaditos ou os bebados que por meios que afectam a mente, o raciocinio e o descirnimento superam provisoriamente tais situaçoes . É sempre bom saber que alguem se preocupa com a nossa felicidade, mas como eu acredito que ninguem tem a chave para a felicidade, pelo menos e bom saber que existem esforços e tentativas para nos vão tornar mais felizes e saudáveis nem que seja com mais medicamentos para produzir a tal enzima a quem não o pode fazer de outro modo

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  2. A felicidade, chave da nossa curta vida na Terra varia de população para população e de cultura para cultura.

    Países pobres, com gente "pobre" pode ser muito feliz.

    Não acredito nos farmacos para trazer "felicidade" o que fazem é alterar o nosso cerebro para nos fazer acreditar que somos felizes.

    Acredito mais nas relações inter-pessoais, no respeito e sabedoria dos mais velhos (esquecidos na nossa sociedade imediatista) e em certos relacionamentos com a natureza.

    O caminhar no meio da floresta, faz com que os cheiros aumentem as nossas defesas.

    http://octopedia.blogspot.pt/2013/04/passear-pela-floresta-podera-reduzir-o.html

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  3. “A felicidade, chave da nossa curta vida na Terra varia de população para população e de cultura para cultura.

    Países pobres, com gente "pobre" pode ser muito feliz.”

    Esta sua afirmação faz-me lembrar uma historiazinha que vinha nos livros da escola primaria do antigo regime. Era mais ou menos assim. Um rico morava numa rua defronte a um sapateiro pobrissimo e admirava-se muito que um pobre sapateiro com muitos filhos e vivendo mal, levasse todo o santo dia a cantar no trabalho e condoido com tal pobreza decidiu dar-lhe uma boa quantia de dinheiro. No dia seguinte não se ouviu mais cantar na casa do sapateiro e em vez disso aconteceu choradeira, enquanto o pai contava o dinheiro os miudos na brincadeira fizeram-no errar as contas e houve porrada e bordoada. No fim a familia em conferencia chegou a conclusão que o dinheiro foi o culpado,só lhes trouxe desavenças e foram entrega-lo ao vizinho rico, que ficou de boca aberta e regressando a sua vidinha simples continuou com as cantorias, ou seja pobretes mas alegretes como era filosofia e apanagio da exaltação da época, e como ha quem diga que o dinheiro não faz a felicidade a falta dele tambem não ajuda em nada.

    É claro que as culturas e civilizaçoes, vão nos condicionar e estabelecer patamares que alcançando-os ou não alcançando-os podem contribuir para as nossas frustraçoes, invejas, odios, stress e todo um conjunto de situaçoes que vão alterar o nosso estado psicologico, quanto mais evoluida for uma sociedade, maior variedade havera nestes condicinantes, mas não me parece categorico afirmar que nas outras sociedades mais primitivistas não ha também objectivos de felicidade a alcançar, são é diferentes e não sendo tão individualistas e mais colectivistas nas suas tarefas, terão outros objectivos de felicidade que muitos de nos e vendo do nosso ponto de vista social e civilizacional ate invejam e desejam um regresso ao passado.

    Por isso é que ha filosofias que acham que o caminho para a felicidade passara por uma renuncia, se eu renuncio não preciso fazer nada para o meu bem estar material psiquico e espiritual. No entanto mesmo esta filosofia pressupoe em si um patamar minimo de felicidade ou caso contrario a pessoa não pode viver..Um eremita necessita de abrigo alimentação e algum bem estar para poder viver. Podemos considerar um patamar basico de sobrevivencia e um patamar superfluo ou de lazer que só se vai manifestar se o primeiro estiver concretizado, como dizia santo agostinho só podemos pensar em alimentar o espirito depois de ter o corpo alimentado, por isso apesar de podermos dizer que nas culturas mais pobres ha felicidade, a verdade é que esta teoria é contraditada pela realidade, todas as pessoas que podem fogem dessa “felicidade” e procuram paises que lhes possibilitem patamares minimos de bem estar, pelo contrario outros que ja tem o que esses não tem ainda como basico, pretendem muitas vezes fazer uma apologia dessa vida simples.

    Tenderia a concordar integralmente que a felicidade varia e depende das culturas e civilizaçoes se visse esta como colectiva, acontece que a felicidade é um conceito relativo e subjectivissimo.

    Como o senhor diz e para si é um motivo, para outros pode ser uma chatice

    “O caminhar no meio da floresta, faz com que os cheiros aumentem as nossas defesas.”

    Ninguém pode saber o que contribui para a felicidade dos outros senão eles mesmos. Mas sempre admirei as pessoas que tem nas suas mãos e sabem os meios para que os outros sejam felizes.


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  4. Thomas Szasz, psiquiatra, cito: "A palavra chave é comportamental, é por isso que os psiquiatras frequentemente chamam um transtorno mental de transtorno comportamental. Mas o comportamento não é uma doença, não pode ser uma doença, apenas o corpo pode ter uma doença.”
    “Thomas Szasz: Como pode a depressão ser diferente da tristeza? Depressão é se sentir mal, sentir fatigado, com falta de esperança, sem ajuda – e são os sentimentos normais de alguém que se encontra em uma situação de vida muito ruim, que de repente perdeu seu dinheiro ou ficou doente, ou tipicamente é um sentimento comum em idosos. Se você vai a um asilo e olha em volta, é um lugar deprimente, e o que é deprimente no lugar é que é todo mundo depressivo.”

    Questionado quanto aos medicamentos e sua eficácia (é importante lembrar que alguns desses medicamentos não são melhores do que um placebo...), Szasz diz:

    Thomas Szasz: Não vejo dificuldade em explicar isso. O comportamento humano, seja normal ou anormal não acontece no vácuo, obviamente ele é mediado pelo modo como o corpo e cérebro da pessoa funciona, e o fato de substâncias químicas afetarem o cérebro não é mais misterioso do que cerveja, álcool ou outros tipos de bebida afetarem pessoas normais. Elas vão pra casa após um dia de trabalho, se sentem cansadas e deprimidas e tomam alguma bebida e se sentem melhor. Isto não quer dizer que elas estavam doentes antes. Podemos tomar vários tipos de substâncias químicas que afetam nosso comportamento. Isso de maneira alguma prova que o estado anterior era um estado de doença médica.

    “Este trabalho poderá abrir um novo caminho farmacológico no tratamento da depressão, sendo que o alvo terapêutico poderá passar a ser o músculo-esquelético em vez do cérebro."

    A minha suspeita é que nenhum comprimido poderá substituir o exercício físico, nem poderá substituir outras coisas... O foco agora vira-se para os músculos em vez do cérebro... Ou seja, as farmacêuticas e certos senhores doutores diziam que a depressão se devia a desequilíbrios químicos ao nível dos neurotransmissores no cérebro ( nunca foi provado), mas hoje sabemos que foram tudo histórias de embalar. E agora o foco vira-se para o músculo...Vamos ver se a história se repete!

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  5. “A última RISOTA mundial tem sido a palhaçada que as máfias apelidam de "epidemia de ébola"!”

    Ha cada comentario de se lhe tirar o chapeu, com pessoas destas a governar o mundo estava segurissimo, era só rir e nada de fazer contenção a possiveis causas epidémicas, pois estas tem sempre uma segunda intenção por trás que claro esta só nós que somos os espertos é que descortinamos neste labirinto em que nos pretendem impingir falsidades. É claro que a missão de governar é espinhosa não agrada a todos e se se tomam medidas que depois não se vem a justificar, ca temos a trama ardilosa para nos lixar, se por ventura não se tomam medidas nenhumas como devia ser da praxe e na onda da risota aqui del rei porque não souberam prever e prevenir a tempo a situação, como na velha historia do velho o rapaz e o burro, nunca se acerta e nunca se agrada a todos, isto é preso por ter cão e preso por nao ter. Portanto vamos todos rir e cada espirradela ai vai mais uma “minhoca” para o ar. O que os petizes não fazem por um chocolate, em africa claro esta.

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    1. Anonimo...

      Ao invés de desperdiçares tempo a escrever tantas baboseiras... VAI LER!

      "Fica aqui alguma info adicional!

      Estudo "Potential for Bleeding with the New Beta-Lactam Antibiotics"

      Na Serra Leoa 5 hospitais e 15 farmácias distribuem disto como quem distribui água!

      O estudo aqui! Mas a culpa é de quem?!? Claro...Dos morcegos!

      Depois não esquecer os pesticidas que apesar de banidos nos nossos países continuam a ser vendidos aos africanos e por eles utilizados em grandes quantidades, e muitos deles provocam o quê?!? Claro... Dos morcegos!

      Se juntarmos a estes banidos os que são vendidos junto com os produtos OGM então o cenário é absolutamente admirável!

      Este vídeo é engraçado! Repara na alteração de discurso após o minuto 1:13!

      Mas enfim... A culpa já sabemos que NUNCA É NOSSA!

      É sempre de algum animal... neste caso dos morcegos! São uns sacanas estes animais!"

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  6. "Este vídeo é engraçado! Repara na alteração de discurso após o minuto 1.13"

    Um bom morcego me saíste tu..

    O teu discurso é todo mirabolante e sem pés nem cabeça, mas tu só sabes dizer isto? padeces de uma subcultura youtubiana, e não perco muito tempo a ler aleivosidades e não sabes da missa a metade

    Agora ouça. O virus ebola não tem interesse o seu combate ou a descoberta de uma vacina por parte do primeiro mundo, onde se situa a tecnologia de ponta o conhecimento de ponta, por isso nenhum governo, nenhum cientista nenhuma industria farmaceutica nenhum mecenas em quarenta anos adiantou fundos para tais pesquisas, porque ninguem esta disposto a produzir uma vacina para populaçoes que não tem dinheiro para a comprar nem governos que não tem sistemas de saude para as suas populações nos quais invistam, tratando-se de uma doença geograficamente localizada, por isso tal nunca acontecerá, foi criado um fundo internacional este ano e so a colombia contribuiu, e por isso verá sempre como desde 1976 acontecer surtos epidemicos mais ou menos virulentos no continente africano e verá os paises do primeiro mundo procurando controlar a entrada de pessoas infectadas atraves de aeroportos e fronteiras maritimas e terrestres e cuidando de ter alguns soros para cuidar daquelas criaturas do primeiro mundo, muito bondosas e cheias de impetos humanitários mas inconscientes que vão para esses locais ajudar e depois contaminam-se tendo que ser tratadas ca pelos respectivos governos, no sentido de evitar a propagação por cá, Abra a pestana e não creia em teorias conspirativas mas reais, se não ha dinheiro para comprar não ha oferta e deixe de dormir na forma. Ja o virus da sida por exemplo como é de incidencia universal e não geografica e não se pode deter nas fronteiras as pesquisas no primeiro mundo não param .

    “A descoberta de uma vacina contra o HIV pode estar mais perto, graças ao investigador português Fernando Garces Ferreira.

    O cientista do "The Scripps Research Institute" (TSRI), nos EUA, e a sua equipa estudaram como é que as pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem certos anticorpos e acreditam que pode ser desenvolvida uma vacina “feita à medida” contra a doença.”

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  7. Olá octopus,

    Eu sei que isto não está relacionado com o tema deste artigo, mas apenas queria partilhar uma informação.

    Recentemente, saiu uma noticia que, como seria de esperar, foi totalmente ignorada pelos meios de comunicação mais convencionais.

    Caso ainda não saiba, aqui fica a história:

    A CDC (center for disease control) andou a omitir informação que associava um maior risco de desenvolver aquilo que chamamos de autismo com uma vacina específica. Um cientista denunciou e revelou que houve manipulação de dados científicos e pressões para dar suporte à ideia de que a vacina era segura. A informação apontava para uma maior percentagem de autismo nas crianças afro-americanas que recebiam a vacina tríplice antes dos 36 meses.

    O video em baixo expõe a situação e é apresentado por Andrew Wakefield, o tal médico que, em colaboração com outros, colocava a mesma hipótese e como consequência foi excomungado e expulso, e, segundo ele, falsamente acusado de fraude.

    Wakefield sugeria que poderia haver uma relação entre a vacina e uma espécie de doença inflamatória intestinal que por sua vez produziria comportamentos de autismo. E, se não me engano, sempre que o problema intestinal
    era tratado, a criança melhorava do autismo. Ele então sugeria que mais estudos seriam necessários para chegar a um entendimento melhor da situação.

    Lembrar (para quem não saiba) que até hoje ninguém sabe ao certo porque é que certas crianças têm este comportamento. E, como já foi referido, a medicina não se pode debruçar exclusivamente sobre comportamentos... isso não é medicina! Se existe uma causa ou causas, elas têm de ser devidamente identificadas, suportadas por evidências (como dizem os cépticos), e é preciso ter cautela quando assistimos a uma excessiva medicalização da sociedade, e a uma tentativa desesperada de transformar tudo em doenças quando nem tudo é assim tão linear... É apenas a minha opinião.

    Video:

    http://www.youtube.com/watch?v=sGOtDVilkUc

    Abraço.

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  8. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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