segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os jogos do petróleo no Médio Oriente


.









Porque é que países não produtores de petróleo, Israel, Síria ou Líbano, e aparentemente sem qualquer "interesse" se encontram no meio de guerras sem fim? Este mapa pode ajudar a descifrar algumas dúvidas.



O petróleo e gás natural do Qatar, do Koweit e até da Arábia Saudita, passa muito pela exportação através de países como Israel, Síria e Líbano.


Israel:

Para além da chamada terra prometida bíblica, em que esse povo teria direito a um Estado, criado à custa de um povo ancestral existente nesse mesmo território, e para além da intenção sionista de criar um posto avançado no Médio Oriente patrocinado pelos Estados Unidos, Israel é um posto de passagem para o petróleo e o gás proveniente do Qatar e Koweit.


Líbano:

Nação fustigado por numerosas guerras, a única, em que devido à sua população metade cristã e metada musulmana, tem um parlamento em que a maioria tem um primeiro ministro de ideologia oposta à do parlamento para promover um certo equilíbrio, esse país é percorrido por um oleoduto e gasoduto proveniente do Iraque/Koweit.


Síria:

Tão badalada nas notícias actuais, com um sanguinário presidente, que fez desse país um dos mais desenvolvidos do Médio Oriente, com uma democracia em que considera a mulher igual ao homem, esse país tão cobiçado, encontra-se numa linha de exportação do petróleo e gás proveniente do Iraque/Koweit.



Esses países estão na mira dos países ocidentais por serem um obstáculo à exportação de petróleo, que ficaria muito mais caro através do Canal de Suez ou contornando o continente africano.


Daí o Hamas ser um obstáculo a eliminar, daí o presidente Sírio ser um obstáculo a eliminar, daí Israel ser fundamental, apesar das sucessivas lesões e opressão ao povo palestiniano, ser um amigo.


A Realpolitik torna-se assim fundamental para os países ocidentais que vêm no Líbano um estado demasiado permissivo, na Síria um alvo a abater e em Israel um um parceiro "democrata" que luta contra o fundamentalismo árabe.


O Koweit reconquistado pelos Estados Unidos na Guerra do Golfo, quando sempre fez parte do Iraque, está controlado, foi "libertado". 


A Arábia Saudita sob domínio de uma casta apoiada pelos Estados Unidos, um dos países árabes mais ortodoxo, em que as mulheres são tratadas como objectos,  está sob controlo.


O petróleo de Baku (Azerbaijão) e a sua passagem para ocidente foi controlado pelas guerras da Geórgia que queriam supostamente a independência.


Sobra o Irão, que obstinadamente tem mantido a sua posição estratégica em termos de petróleo, não necessita forçosamente da passagem para o mediterrâneo para exportar o seu petróleo, pode fazê-lo pelo Golfo Pérsico ou através dos antigos estados da ex-União Soviética. Por isso é que é tão cobiçada, esqueçam as supostas armas nucleares.




.

25 comentários:

  1. Excelente este seu trabalho. Hei-de usá-lo (se não se importa)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

      Eliminar
  2. "Esses países estão na mira dos países ocidentais por serem um obstáculo à exportação de petróleo, que ficaria muito mais caro através do Canal de Suez ou contornando o continente africano."


    Pelo que eu sei, é o contrário.

    A razão de ser da guerra na Síria parece ser* por causa de um gasoduto, que envolve o Irão, o Iraque e a Síria, e que iria beneficiar todos os países nele envolvidos. Pois, seria, ao mesmo tempo:

    (1) uma maneira de aumentar os lucros dos iranianos;
    (2) uma fonte de rendimento para o Iraque;
    (3) e uma maneira dos sírios terem acesso a hidrocarbonetos mais baratos.

    (Ajudando a desenvolver toda a região...)

    Para além disso, possibilitaria hidrocarbonetos mais baratos a todos os países do Mediterrâneo e da Europa, podendo ser uma maneira de ajudar economicamente toda esta região.

    (Tudo coisas que, em nada, interessam às elites ocidentais...)


    Aprendi a base disto de uma muito inteligente e muito bem informada rapariga síria, que tem dado nas vistas na Internet, e não só, com os seus esclarecimentos sobre o que se passa no seu país natal.

    Rapariga essa que, curiosamente, pertence à antiga família dirigente da Síria, que foi perseguida pelo regime de Assad. E uma pessoa que, ainda assim, não apoia o dito "Exército Livre da Síria".

    Se quiserem estar bem informados sobre este conflito, sugiro que façam todos como eu e subscrevam o canal dela no YouTube.


    ---
    * (para além, obviamente, do objectivo geral da chamada "Primavera Árabe" - por trás da qual está a CIA - de remover regimes não totalmente controlados pelo Ocidente e substituí-los por regimes fantoches)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Fernando,
      ouso discordar em gênero, número e grau! Vamos aos fatos:
      Em primeiro lugar observo que petyróleo é bom para meia duzia (a burguesia mundial e as elites), o "resto (90% da população mundial NUNCA viu e NUNCA verá benefício do petróleo. E mais, o petróleo é ABIÓTICO e não tem sua origem em fósseis, na verdade é produzido em um processo "metabólico" da Terra.
      Com relação a opinião dessa "rapariga" (entender em "brasiliês" e não em português), o que observo é que desde o salafríssimo lawrence das arábias e a porca agenda de divisão sectária perpetrada por esse lixo, tudo para garantir canais de suez e o livre roubo dos povos árabes. Entendendo isso fica claro que TODOS os governantes árabes desde muito são servos da judeuzada (vide o excremento governo da arábia saudita, da familia JUDIA saudita). O "trono" do antigo governante é tão legítimo quanto o de assad, ou seja, não o é!!
      Esses parasitas aristocrotos não são os verdadeiros líderes árabes e mais, os verdadeiros líderes árabes por pusilanimidade destruiram seus reinos, assim como todos os monarcas que se dobraram para a excremental sevícia judaica (globalizada), e esses são quase todos os monarcas ocidentais.
      Entendendo isso, fica claro que uma análise superficial e pontual não serve para explicar o que acontece no mundo!
      Apenas explica a facilidade de se "modular" pessoas assim como são moduladas as ondas da comunicação midiática.
      Não podemos julgar a merd... por dados viciados permitidos pelo establishment e sua imunda mídia.
      E a rapariga está muito bem alavancada pelos judeus donos do google/youtube e resto.
      Como dizia Henry Ford "é difícil acreditar em uma pessoa quando sabemos que mentiriamos estando no lugar dela!!

      Eliminar
    2. Caro vepera,

      Vejo que como eu, acredita no petróleo abiótico.

      Mas permita-me discordar de si em relação à importância dos hidrocarbonetos, penso que todo o mecanismo actual, a geopolítica, passa efectivamente pelo controlo do petróleo e gás natural.

      Para um "leigo" perceber o que se passa no mundo actual, basta visualizar onde está o gás e petróleo e a construção de oleodutos e gasodutos, aí está uma das razões dos conflitos actuais, a outra é puramente financeira baseada na especulação.

      Um abraço

      Eliminar
    3. Caro Octopus,

      A questão abiótica é realmente algo óbvio e ocultado.
      O que eu disse que não existem reais benefícios entre a cadeia petrolífera e 90% da população.
      Observe que o transporte para a mairia dos humanos sai caro, ou seja, ele não recebe benefício, ele paga e paga caro para ter acesso a algo que destruiu os antigos métodos mais baratos e mais acessíveis. Temos que aceitar que a pavimentação que permite o transporte propelido a petróleo é rara e só existe em lugares propícios para a implementação da coisa, assim ela sempre atende parcialmente a necessidade de transporte do povão, ela serve para destruir a utonomia do povo, para que entenda, pe3nse que no brasil nunca existiu automóvel popular 4x4, e a razão é simples, em uma nação com logística rodoviária e com pavimentação de terra em 90% das estradas, a inexistência de 4x4 garante que o povão só vai ficar aonde a elite quer, dentro dos limites estabelecidos pela precariedade do transporte. Ou seja, a imensa e absoluta terra brasileira fica na mão dos que podem adentra-las, as elites.
      Como vemos as criminosas limitações impostas pelas elites com sua agenda petrolífera é sinistra.
      Outro exemplo é a questão de queima de lenha combatida pelas ongs e outras imundicies, que imputam aos cidadãos proibições que os impedem de usar seus recursos naturais. Obrigando-os a comprar a desgraça do GLP, e é assim em toda a cadeia petrolífera.
      Quem pega ônibus cheio ao final de um dia de exploração não é beneficiado em andar nessa caca, um pouco menos prejudicado é o engarrafado. Todos podiam andar de bicicleta, mas essa não é tão algemante na cadeia petrolífera e é desincentivada.
      Não há mera coincidencia na cadeia petrolífera, tudo é sórdidamente e meticulosamente armado há mais de 150 anos, o tal oleo de pedra que tanto incomodou os donos de terras texanas com seu fedor e poluição ganhou serventia e dominou o mundo, mas não beneficiou o povo, mudou a geopolítica, mas não fez um mundo melhor.
      Um abraço.

      Eliminar
    4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

      Eliminar
  3. Obrigado Fernando pela informação e os vários links.

    Efectivamente, a Síria, o Iraque e o Irão assinaram em julho de 2011 um acordo para a construção de um gasoduto que estará pronto em 2016.

    Este deverá ligar as maiores reservas de gás do mundo, o de South Pars, no Irão à Síria e como tal ao mediterrâneo.

    Este corredor energético alternativo ao que atravessa a Turquia e outros percursos controlados pelas empresas americanas e europeias.

    Este é o principal motivo de querer atacar a Síria e a ocupar.

    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Octopus, só uma pergunta: o Iraque tem autonomia para "peitar" os EUA e infringir as regras do Tio Sam ao celebrar um contrato assim com o Irã e a Síria?

      Eliminar
    2. Fernando,

      por isso mesmo é que não coloquei a "história" do gasoduto neste artigo.

      Reflectindo, penso que a principal razão de querer controlar a Síria não se prendo só com esse tal gasoduto, planeado de longa data. Penso sim que é puramente uma questão de geoestratégia de controlo da região, pura e simples, a necessidade de controlo de Estados que fogem ao controlo e que permitem consolidar esse controlo numa região cada vez mais controlada por Israel e os Estados Unidos.

      De facto, após a "retirada" do Iraque, os Estados Unidos continuam a controlar o país, treinam as suas chamadas forças militares e continuam a dividir o país entre atentados contra os Xiitas (construídos pelos Estados unidos, sob falsa bandeira) e a apoiar a minoria curda para desestabilizar a região).

      O Iraque não tem qualquer autonomia para para pretender celebrar qualquer contrato com a Síria e muito menos com o Irão.

      Um abraço

      Eliminar
    3. (Se me é permitido também responder a essa pergunta...)

      Sim. O Iraque tem autonomia suficiente para decidir sobre uma coisa destas por si próprio.

      Felizmente - quer no Iraque, quer no Afeganistão - as coisas não estão a correr como os EUA gostariam, e não está este país sob controlo efectivo do Tio Sam.

      A minha fonte para isto é o brilhante investigador Webster Tarpley.

      Eliminar
    4. Fernando,

      Infelizmente não estou tão seguro como tu que considera o Iraque livre de influência americana.

      Os americanos não deixam as suas "colónia" sem deixar um rasto, neste caso as forças armadas treinadas pelos Estados Unidos e a sucessão de atentados "religiosos" contra os xiistas são prova disto, as pessoas colocadas no poder são "amigas" americanas.

      O Iraque, além da passagem do petróleo iraquiano, do Koweit e neste caso do Irão, não ficará em mãos inimigas.

      A estratégia está toda aqui, colocar no poder "pessoas" amigas e desestabilizar os que não concordam.

      Eliminar
    5. Dr. Octopus,

      Não digo que o Iraque esteja "livre de influência americana"... Mas sim, que "tem autonomia suficiente para decidir sobre uma coisa destas por si próprio".

      (Se clicar na hiperligação que deixei, aquando da menção do autor Webster Tarpley, poderá ouvir um muito breve apanhado que este faz sobre o assunto.)

      Enquanto houver eleições livres, o controlo nunca é efectivo - mas, apenas parcial. E, como em qualquer outro país, podem sempre surgir líderes não alinhados com a NOM que consigam chegar ao poder.

      Eliminar
    6. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

      Eliminar
  4. Olá Octopus...

    MAU MAU!!!! Então todas estas bombas e mísseis e aviões e navios e drones... E crianças mortas, e mulheres mortas, e idosos mortos, e homens mortos... NÃO É PARA ESPALHAR A DEMOCRACIA OCIDENTAL, com aroma a Primavera?!?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois é, pois é Voz,

      não é só para espalhar democracia, senão teriam muito trabalho em África :)

      Eliminar
  5. AVISO:

    Não tenciono restringir os comentários, nem nunca tencionei restringir-los. Os comentários deste blogue podem e devem ser diferentes das minhas opiniões, os que pensem de maneira diferente da minha, muitos me têm feito pensar, e beneficamente me têm feito mudar, por vezes, de opinião.

    Mas nunca irei aceitar que tentem proliferar insultos, ideologias racistas ou apelos à violência pura e simples sem qualquer conteúdo.

    Também não aceitarei que através deste blogue se tente atingir pessoas que têm contribuído para um dialogo saudável.

    Esses comentário momentâneos serão sempre suprimidos.

    ResponderEliminar
  6. Fernando,

    Li e agradeço os teus links.

    No início dos meus artigos, critiquei muito os laboratórios farmacêuticos que considero venderem "gato por lebre". Agora faço-o menos porque acho já ter criticado suficientemente os "medicamentos" comercializados e porque pouco mais há a criticar. Sempre o farei, quando surgirem novas moléculas ou aplicações farmacológicas que acho não preencherem os fins para as que foram criadas.

    Curiosamente, durante muito tempo sabia que os meus artigos eram consultados por muitas empresas farmacêuticas, mas sem qualquer comentário. Até que foi abordado duas vezes por delegados de informação médica a que tinha dado a conhecer o meu blogue, e que me questionaram insistentemente sobre os meus comentários.

    Passado poucas semanas, dois dos produtos criticados tinham um comunicado difundido a todos os médicos sobre os efeitos secundários, por vezes graves, que eu referia. Fiquei satisfeito, sem mais.

    Pouco a pouco fui difundido um dos temas que mais me fascinam: a geopolítica internacional.
    De início, tudo bem, era mais um blogue de opinião. Até que esse começou a ser difundido em sites mais ou menos divulgados e alguns de "prestígio".

    Nos últimos meses, as minhas posições têm sido criticadas, frequentemente por anónimos. Não é que isso me importe, antes pelo contrário, agradeço sempre que alguém não pense como eu, isso faz-me pensar, o que é bom, e muitas vezes mudar de opinião abalando as minhas convicções.

    O problema é que os comentários negativos começaram e ser insultuosos, muitas vezes ameaçadores, particularmente quando abordava temas como ateísmo, anarquismo, desobediência civil ou Israel.

    Fui acusado de anti-semita, de lunático, de apelo à violência, etc...

    Não respondendo a acusações ou comentários sem argumentação, mas começaram a "picar-me" com comentários sobre pessoas que partilham os mesmos blogues e ideias, como o teu ou da Fada.

    A falta de argumentação, que tanto respeito, deu lugar ao insulto gratuito.

    Mas continuo a pensar que esses são uma minoria, e acredito que um dialogo argumentativo contraditório é saudável, posso estar enganado, mas não vou restringir os comentários.

    Infelizmente além dos e-mail insultuosos que não ligo grande importância, vou ter de eliminar os que são puros inseders.

    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não sabia que os seus artigos tinham tido um tão grande impacto na indústria farmacêutica. E fico muito agradado por sabê-lo. :)

      Quanto aos comentários depreciativos, provocatórios ou insultuosos (e também os que visam criar polémicas ridículas onde estas não existem)... Encare este tipo de ataques pelo que eles *verdadeiramente* são - que são claras provas de reconhecimento do impacto que você está a ter perante as pessoas. :) (Podendo, neste sentido, ser até encarados como elogios. eheh ;) ) Assim como, uma indicação do impacto que você está a ter no "outro lado".

      Tal como é dito no final de um dos artigos que eu aqui deixei,

      "The fact that the government is being forced to hire armies of trolls in an effort to silence the truth shows how worried they are about the effect we are having in waking up millions of people to their tyranny."

      As elites e seus fantoches (que vão buscar este tipo de lacaios, sabe-se lá onde, para fazer este tipo de trabalhos sujos) têm *medo* do que nós aqui fazemos. E este é um claro sintoma disso. O qual se manifesta tanto mais quanto maior é esse mesmo *medo*.

      Um abraço.

      Eliminar
    2. Caro Octopus,
      Vejo que estás passando pelas agruras dos desmascaradores.
      Acho que às vezes (às vezes) deixar os comentários pusilânimes é profícuo, visto que mostrar o "potencial" dos contestantes é algo didático, mostra que o lixo só pode aquilo.
      Por outro lado, deixar lixo acaba que polui o blog, logo é uma decisão que depende de uma análise mais acurada.
      Com relação ao comentário do caro Fernando:"(e também os que visam criar polémicas ridículas onde estas não existem)", não creio ser pertinente, visto que não devemos tomar nossas medidas como definitivas. O fato de acreditares que não existe polêmica em alguma questão não quer dizer que ela não exista, quer dizer que vc não a vê. Às vezes, não temos capacidade para entender relações aparentemente díspares, logo as tais polêmicas, podem ser absolutamente pertinentes em uma escala que foge ao nosso escopo. Ademais, se as polêmicas são ridículas, são facilmente desmascaráveis, logo, são pertinentes pois acrescentam argumentos contra e bem fundamentados, apoiados nos próprios "ridículos" argumentos.
      O debate só é profícuo onde existe a discordância, a aquiescência é mais pertinente em um affair hedonista.

      Com relação a questão das fármacos, acho que nunca é suficiente a denúncia, elas não podem ter refresco!!
      Caro Octopus, acabei sabendo que sua profissão é uma das que mais ataco, visto que entendo que mens sana in corpore sano é a essência do bem conduzir a vida. E medicina cuida da doença e não da saúde.
      Todo médico teria que receber enquanto as pessoas estão saudáveis, quando doentes, o médico é imediatamente imputado, visto que não cumpriu a meta, manter a saúde!! Dessa forma, toda a medicina se dedicaria à saúde.
      É assim que os médicos de pés descalços são entendidos no oriente!!
      Entendo que pelas suas posições és a exceção que confirma a regra.
      E isso é sobremaneira nobre.
      Mas observo também que a medicina é a causa da leniência da humanidade, pois só pessoas preguiçosas e covardes esperam que os OUTROS façam a parte deles, cuidar das próprias saúdes e limpar seus próprios corpos.
      Se entendermos que nossa saúde é nossa obrigação, não faremos NADA que possa por em risco nossa saúde e, assim, muito provavelmente não precisaríamos dos outros para remendar nossas falhas.
      Se somos responsáveis com nós mesmos, não deixamos para os outros a limpeza de nossas cagad...! Limpamos nossas banhas sem usar lipo, limpamos nossos intestinos sem enemas, limpamos nossas mentes sem precisar de terapeutas.
      Quando somos responsáveis por nós mesmos, não precisamos sequer de um estado bandido e uma polícia covarde para nos proteger!! Mas para isso temos que ter coragem para impedir que estados latrinas emplaquem.
      Como vemos tudo é interligado, não existe a causa original, existem causas diversas que levam a caos diversos que configuram o caos total.

      É fácil culpar as excrementais elites aristocrotas, mas é difícil reconhecermos nossos erros, nossas preguiças e nossas covardias, que sempre teimaram em culpar os aristocrotos por tudo, inclusive por termos permitido a eles o poder que eles têm.
      Nossa culpa, temos que assumir! A elite é lixo, mas quem se deixa dominar por elite lixo é o quê????

      Um abraço.

      Eliminar
    3. Obrigado Fernando e Vapera pelos vossos comentários

      Eliminar
  7. Octopus

    Não é só de petróleo, veja isso:

    http://www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?VAIPARA=Afghan%20Gold%20and%20Minerals%20ganha%20licitacoes%20para%20desenvolver%20areas%20de%20cobre

    O banqueiro Ian Hannam esteve por 20 anos na JP Morgan.

    Um grande abraço meu amigo

    ResponderEliminar