quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Verdades e mentiras mediáticas sobre a Síria

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Em relação à Síria, os media expressam o que pensa o Pentágono através das suas agências noticiosas internacionais, e obviamente não refletem a verdade.




1 - O governo de Bashar Al-Assad mata milhares. MENTIRA

Os media relatam que o governo está a matar "milhares" de civis "inocentes". Essa informação é transmitida pelo chamado Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, é financiado pelos países do Golfo Pérsico, monarquias antidemocráticas, absolutistas e pró-EUA.
Estes dados não podem ser comprovados por fontes independentes. O governo fala em dois mil soldados e polícias mortos por grupos terroristas e mercenários.


2 - O Exército Síria Livre é formado por desertores. MENTIRA.

Os desertores no exército sírio é pontual. A organização de que se fala é composta por mercenários altamente remunerados e armados, com o dinheiro da Arábia Saudita e do Qatar. Esse "exército" está acampado na fronteira com a Turquia e é apoiado por Israel e os EUA.


3 - A Liga Árabe pede Democracia e Liberdade na Síria. MENTIRA.

A Liga Árabe é um organismo fundado em 1945, composto pelos 21 países árabes e a OLP, é financiada pelas monarquias do Golfo (sobretudo a Ar´bia Saudita e o Qatar) e serve junto da ONU para propor resoluções que os EUA e a UE não teriam a a coragem de o fazer.Está actualmente descredibilizada pelo Iraque, o Líbano, a Argélia e a Síria que já nem comparecem nas suas reuniões.


4 - A Rússia e a China vetaram as resoluções da ONU. VERDADE.

A Rússia e a China ficaram escaldadas com a resolução da ONU que previa apenas a "protecção" dos civis líbios, quando na realidade já foram assassinados mais de 200 mil líbios. A propósito de veto, em apenas dez anos, entre 1972 e 1982, os EUA vetaram 43 resoluções da ONU contra Israel.





5 -  Israel, os EUA e seus aliados árabes são os maiores inimigos. VERDADE.

Os maiores entraves para o avanço da revolução no mundo árabe são as petromonarquias: Arábia Saudita, Kuwait, Emirados àrabes, Qatar, Omã e Bahrein. A essas somam-se monarquias reacionárias, não produtoras de petróleo, pró-EUA.como a Jordânia e Marrocos. O centro da resistência ao avanço revolucionário árabe vem de Riad, no reino dos sauditas. Estes reservaram em 2011 mais de cem mil milhões de dólares para a contra-revolução, e contratam mercenários a peso de ouro. Apoiados pelos EUA e discretamente por Israel através da Mossad. 


6 - Se a Síria cair, isso terá reflexos em todo o Médio Oriente. VERDADE.

Existe hoje em dia um eixo de resistência ao imperialismo estadunidense composto pela Síria, o Iraque, o Líbano, a Argélia e o Irão. A própria luta de resistência palestiniana contra a ocupação sairia muito enfraquecida com a queda do governo sírio e a instalação nesse país de um governo pró-EUA.





7 - A Irmandade Muçulmana encabeça a oposição na Síria. VERDADE.

Essa organização tem os seus tentáculos em mais de 70 países. Funciona como partido político, tendo uma ideologia de carácter teológico de linha islâmica fundamentalista. Na maioria dos países árabes é a única forma de expressão. Prega o fundamentalismo islâmico mais próximo do Wahabiya, linha da família Al-Saud sunita. Sempre fez acordos com o imperialismo britânico e mais recentemente com o americano. São os membros dessa Irmandade que organizam, na Síria, ataques terroristas a prédios públicos, oleodutos, gasodutos, escolas e hospitais.


8 -  A oposição síria não tem unidade e tem força apenas no exterior. VERDADE.

A oposição externa tem os seus escritórios em Londres, Paris e Istanbul. Não tem qualquer credibilidade e é financiada pelas monarquias de Golfo e os EUA. Defende uma intervenção da NATO para atacar a Síria. Como acreditar em "lideranças" que pedem que potências estrangeiras bombardaiem o seu próprio país, ainda que a pretexto de "proteger civis inocentes"?

A oposição interna está dividida em duas partes, uma que defende a construção de um governo de unidade nacional sem ingerência externa, e outra que não dialoga com o governo e prega a intervenção externa e tem como agenda a da CIA, dos EUA, de Israel, da Casa de Saud e do Mossad.


9 - Bashar Al-Assad é um sanguinário e genocida. MENTIRA.

É evidente que os processos eleitorais não seguem os mesmos padrões que os do mundo ocidental, mas os mesmos monarcas que falam em "democracia" na Síria, são os que mais reprimem os seus próprios povos, como são o caso a Arábia Saudita, o Qatar e o Bahrein. A Síria, nesse contexto,  é um país mais livre em termos de partidos políticos, tem 13 partidos com direito a concorrer nas próximas eleições, e tem 147 órgãos de imprensa. Não sendo uma democracia avançada, tem um aprlamento eleito de quatro em quatro anos, constituído por oito partidos.


10 - A Síria é o único país árabe a apoiar com firmeza a causa palestiniana. VERDADE.

Após a queda de Saddam Hussein e de Muammar Khadaffi que resistiam ao imperialismo estadunidense e a Israel, apenas resta a Síria. O derrube de Bashar Al-Assad significa o enfraquecimento libanês e palestiniano e o isolamento do Irão. 


11 - A NATO e Al-Qaeda estão aliados. VERDADE.

Líderes da Al-Qaeda actuam na Síria abastecida com dólares dos petróleo árabe das monarquias do Golfo e dinheiro da CIA e do Mossad, via território curdo.




12 - A Turquia virou as costas aos árabes. VERDADE.

Boa parte da população turca já admite uma certa islamização da sociedade, mas o grande sonho é integrar-se à Europa e para isso tem de virar as costas ao mundo islâmico. Apoiou os ataques da NATO à Líbia e apoia abertamente o derrube do governo Sírio. Dá abrigo ao exército mercenário estacionado nas suas fronteiras com a Síria.


13 - O relatório sobre a situação da Síria só vale quando fala mal do governo. VERDADE.

Os relatórios produzido por representantes da ONU são facciosos, tendenciosos e parciais. No primeiro relatório, não foram ouvidos os representantes do governo sírio, apenas opositores no exílio o relator nem sequer se deslocou à Síria. No segundo, integrado por 160 pessoas, ao não atestar o número exorbitante de mortos que a imprensa ocidental divulgava, foi rejeitado pela NATO.


14 - Os EUA vivem uma indignação selectiva. VERDADE.

Os EUA colocam-se contra o Irão e o seu programa nuclear pacífico, mas nada falam sobre as duzentas ogivas nucleares que Israel possui. Falam do "ditador" Bashar Al-Assad, mas nada dizem das monarquias absolutistas, obscurantistas, fascistas e feudais do Golfo, por estes serem seus aliados, amigos e pró-Israel. 


15 - Os terroristas agem abertamente na Síria. VERDADE.

Os atentados contra edifícios públicos, oleodutos, gasodutos, escolas e hospitais, são feitos por mercenários contratados e pagos a peso de ouro pelo obscuro Exército da Síria Livre. O objectivo desses ataques é quebrar a infraestrutura do país e jogar a opinião pública contra o governo. Esses grupos mercenários são apioados pela NATO que os treina a partir de acampamentos na fronteira da Turquia. Estão envolvidos nessa operação a CIA, o MI6 e o Mossad.






Autor: Lejeune Mirhan:
http://grabois.org.br/portal/noticia.php?id_sessao=8&id_noticia=8100

Pode ler o artigo completo no Blogue do meu amigo Burgos em:
http://burgos4patas.blogspot.com/2012/02/siria-verdades-e-mentiras-e-midia-do.html




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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pedofilia: o silêncio dos inocentes.

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Longe vão os tempos em que a pedofilia era predominantemente incestuosa, habitualmente entre pai e filha. Actualmente existem redes mafiosas espalhadas por todo o mundo, altamente organizadas e lucrativas.




Com o aparecimento da internet, desenvolveu-se uma nova forma de pedofilia destinada a satisfazer uma clientela cada vez mais doentia, onde são utilizadas, para fotografias e vídeos, crianças por vezes bebés em cenas cada vez mais violentas, acabando frequentemente por serem mortas.





A pedofilia em Portugal.


90% dos abusos sexuais de menores têm lugar no seio da família, em 9% dos casos o abusador pertence ao meio de contacto da família e em apenas 1% não existe qualquer laço de conhecimento entre a vítima e o abusador. Na maioria dos casos, a pedofilia está associada à incapacidade de estabelecer relações íntimas com adultos. Na esmagadora maioria dos casos (95%) os pedófilos são homens.


A pedofilia não é só um processo autor-vítima, mas é cada mais um processo de redes bem organizadas e altamente lucrativas.


O tema dos abusos sexuais sobre menores só ganhou estatuto de interesse público em Portugal em 1996 com a descoberta de uma rede de pedofilia na Bélgica. Mais tarde, com os acontecimentos da Casa Pia, criou-se um consenso generalizado na condenação da pedofilia.


No final dos anos 90 os serviços secretos portugueses investigaram e elaboraram um relatório intitulado: "A pedofilia em Portugal: ponto da situação", esse relatório ficou estão esquecido nas gavetas. Já na altura, chamava-se a atenção para o facto de nosso país ser um dos roteiros das redes de pedofilia na Europa, juntamente com a Espanha e a Roménia.


As regiões mais afectadas pela pedofilia são a Madeira, o Porto, os Açores e Lisboa. Na região de Lisboa, as crianças têm maioritariamente entre 10 e 14 anos de idade e muitas são engariadas, para além dos abusos sexuais, para participar em filmes que serão vendidos a peso de ouro.


Nas zonas da Baixa, da Praça da Alegria e do Bairro Alto muitas destas práticas ocorreriam com a cumplicidade de vários proprietários de pensões. Já na altura o SIS referia que a zona do varandim contíguo ao Play Center, no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, era um local de abordagem de menores por parte de pedófilos.


As zonas do Rossio e dos Restauradores eram referidas pelo famoso roteiro gay, "Spartacus", como sendo uma zona de "caça" relativamente fácil. O Parque Eduardo VII era uma zona frequentada por pedófilos geralmemente de nível social elevado. Por fim a zona da Avenida 25 de Abril, na Costa da Caparica, ainda é, hoje em dia, um local de engate e de compra de favores sexuais com menores.






A explosão da pedofilia com a chegada da internet.


Transnacional, a Internet oferece aos pedófilos um sistema de comunicação extremamente eficaz. À simples distância de um teclado de computador, os pedófilos têm a possibilidade de oferecer e adquirir fotografias e vídeos nos cantos do mundo e a possibilidade de contactar directamente com crianças ou adolescentes. Este negócio tornou-se tão rentável como o da droga ou o da venda de armas.


Estas rede de pedofilia são extremamente complexas e coordenadas, necessitam (além das crianças) de actores pedófilos que aparecem nas imagem como abusadores, de produtores dessas imagens, de agentes técnicos que realizam a edição do material e de distribuidores desse material destinado aos consumidores.


Em 2011 foi desmantelada a maior rede internacional de pornografia infantil na internet: 670 suspeitos identificados, 184 presos, 230 crianças identificadas. O fórum "boylover.net" tinha 70 000 membros que trocavam entre eles fotografias e vídeos de pornografia infantil.


Em 2007, em França, 132 pessoas foram acusadas de possuir e divulgar imagens e vídeos de pedopornografia a 10 000 membros, no total 1,4 milhões de fotografias e 27 000 vídeos. A França é o segundo maior país europeu no consumo dessas imagens, logo atrás da Alemanha, e o quinto a nível mundial.






Redes complexas difíceis de penetrar.


Os vídeos onde são violadas crianças são vendidos a um preço de mais de 500 euros cada, alguns "especiais" podem atingir preços 20 ou 50 vezes mais elevados. Esse vídeos especiais são os chamados "snuff movies", onde a violação e a tortura sexual acaba no assassinato da criança.


A produção, mas sobretudo a distribuição deste material requer grandes conhecimentos de informática e até de criptologia, por isso não será de estranhar que sejam realizados sobretudo na América do Norte e no Norte da Europa. O Japão também se tornou numa placa giratória de distribuição deste material para o mundo inteiro. O Brasil e o México produzem material mais artesanal destinado principalmente à América do Norte.


Os milhares de sites fornecedores de pornografia infantil são de difícil acesso, não é qualquer pessoa que os consegue penetrar, passam por uma série de pseudónimos, palavras-chave e linguagem codificada.


A admissão de um membro pressupõe o fornecimento, por parte deste, de um lote de fotografias, essas imagens passam depois por uma série de servidores de "cobertura", de spam enviados aos pedófilos que os direccionam para sites "escondidos", além de que as moradas desses sites estão constantemente a serem alteradas. As técnicas para escapar à filtragem desses sites requer meios e custos avultados e estão nas mãos de autenticas máfias, actualmente instaladas principalmente na Rússia.


Depois de vendida, uma fotografia passa a não valer nada, dado que é difundida em larga escala e que claro não existe aqui um copy right. Então são necessárias mais fotografias, e portanto mais crianças, esta necessidade de novidade obriga a que os filmes seja cada vez mais violentos.






Uma elite consumidora.


O preço exorbitante que atingem certos filmes fazem-nos deduzir que não estão ao alcance de qualquer bolsa. Os consumidores são habitualmente pessoas com um grande poder de compra, são políticos, gente do show business, magistrados ou donos de empresas.


Perante esta elite consumidora, compreendemos melhor porque é que a maioria das redes desmanteladas chagam sempre às mesmas conclusões: acusação de um único individuo que serve de bode expiatório, pressão sobre os país que querem encontrar os seus filhos desaparecidos, desaparecimento e assassinato de investigadores demasiado informados e muitas vezes encerramento dos processos por falta de provas.


Uma outra vertente menos falada da pedofilia é a utilização de crianças em rituais. Sabemos que existem no mundo toda uma série de sociedades secretas e que algumas praticam rituais mais ou menos satânicos, neles são muitas das vezes utilizadas crianças de tenra idade. Frequentemente acabam com a execução da criança.


Não raramente, os participantes e os rituais são filmados, mais tarde, esses filmes poderão ser utilizados como forma de chantagem sobre os intervenientes ou simples espectadores. Vários serviços de segurança, como a CIA, utilizam esta técnica de chantagem e por consequência encobrem, quando não dinamizam, várias redes de pedofilia.






Quando turismo rima com sexo.


O "turismo sexual" é, em certos aspectos, uma nova forma de colonialismo e de pilhagem dos países pobres que fornecem mulheres e crianças baratas aos homens dos países ricos. Os corpos são os novos territórios a colonizar.


Calcula-se que existem, no mundo, mais de 150 000 adeptos do turismo sexual, provenientes sobretudo dos Estados unidos, do Canada, da Europa, do Japão, da Austrália e da China. Quase metade desses "turistas" deslocam-se sozinhos e apenas uma pequena minoria o fazem integrados num verdadeiro circuito de sexo organizado. São provenientes de todas as classes sociais.


Uma parte importante dessa prostituição é feita por menores, sendo que certa de 3 milhões de crianças são vítimas todos os anos deste tipo de exploração sexual. É desta forma, que os bons pais de família europeus e americanos compram, por um valor insignificante, raparigas e rapazes oriundo de bairros pobres.


Nestes casos, as redes pedófilas deslocam as suas actividades de país para país em função das políticas jurídicas mais ou menos repressivas no que diz respeito repressão da pedofilia. O turismo sexual representa um comercio extremamente lucrativo que atinge anualmente mais de 5 mil milhões de dólares a nível mundial. Um dos problemas que impede a sua maior repressão é o facto de ser também bastante benéfico em termos económicos para os país onde existe, das agência de viagens à hotelaria, todos ganham com o turismo sexual.


A adopção de leis mais rigorosas na Tailândia e nas Filipinas, deslocaram os adeptos do turismo sexual para outros destinos como o Camboja e o Laos. Muitas raparigas vietnamitas das regiões pobres do delta do Mekong são levadas para se prostituírem no vizinho Camboja, onde são vendidas pelos proxenetas por 500 dólares.


Com os esforços de repressão realizados pelas autoridades filipinas, a Índia tornou-se um novo centro de turismo sexual, onde cerca de 100 000 crianças são exploradas, principalmente na região de Goa.


Na América do Sul o Brasil e Cuba já são destinos clássicos, mas actualmente surgiram novos países, entre eles, a Costa Rica e sobretudo a República Dominicana onde 30% dos rapazes e das raparigas prostituídos têm entre 12 e 15 anos de idade.


Em África, o turismo sexual desenvolveu-se sobretudo nas zonas balneares de Marrocos e da Mauritânia, por um lado, e por outro lado nas do Quénia e de Madagáscar. Finalmente a Polónia e a Rússia atrai uma clientela vinda principalmente dos países árabes.


Recentemente, apareceu uma nova clientela, desta vez feminina, que procura em Cuba, Santo Domingo e alguns países africanos o turismo sexual masculino, frequentemente menores. Este fenómeno revela a banalização da exploração sexual e maneira como certas mulheres conseguiram chegar a um ponto em que usam dos mesmos abusos que os homens.




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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Um dos tentáculos do polvo: a Fundação Ford.

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A maior organização filantrópica do mundo, a Fundação Ford, é na realidade a maior fachada da CIA par subverter regimes políticos estrangeiros, fomentar revoltas e penetrar nos movimentos alternativos mundiais, tudo em nome da hegemonia económica americana.




Uma curiosa fundação filantrópica.


A Fundação Ford é uma organização filantrópica, com sede em Nova Iorque, que tem oficialmente como objectivo o financiamento de projectos como os da defesa da democracia e a redução da miséria. 


Foi criada em 1936 por Henry Ford, figura lendária da indústria automóvel, mas também antissemita militante, que financiou o nacional-socialismo alemão e que detinha uma grande parte do capital da empresa química IG Farben, frabicante do gás zyklon B. Também foi ele que nos anos trinta construiu as primeiras fabricas de produção automóvel para Stalin. 


 
Uma fachada da CIA.


A Fundação Ford é a maior fundação filantrópica do mundo, mas na realidade, foi fundada para servir de fachada às operações financiadas pela CIA. O objectivo é interferir no regimes políticos dos outros países isolando movimentos de oposição aos interesses americanos. Funciona como uma extensão do governo dos Estados Unidos.


Um caso típico, é o financiamento do Congresso para a Liberdade da Cultura (Congress for Cultural Freedom), fundada em 1950, com sede em Paris, que é financiado pela CIA através da Fundação Ford. 


Durante a "guerra fria" este Congresso tinha por missão a elaboração de uma ideologia anti-comunista aceitável tanto para a direita conservadora, como para a esquerda socialista e reformista. Uma das suas criações foi a retórica da possibilidade da existência de uma "terceira via" que era, nem mais nem menos, uma "desmarxialização" dos meios intelectuais ligados aos Partidos Comunistas europeus.



Neutralizar os opositores.


Desde a sua criação, a Fundação Ford não mudou os seus objectivos: a defesa dos interesses estratégicos dos Estados Unidos. A diferença, é que actualmente tem vindo a desenvolver um novo método de ingerência: o "soft power", isto é, intervir nos debates internos dos seus adversários, através de subvenções, de modo a favorecer entre os vários grupos rivalidades esterilizantes. 


Antigamente, os dirigentes da fundação e os da CIA iam-se revezando. Actualmente, a presidente da fundação é Susan Berresford, membro executivo do Chase Manhattan Bank, mas ela também é membro da Comissão Trilateral e do Council on Foreign Relation (CFR).


O conselho de administração da Fundação Ford é composto por membros da Xerox, Alcoa, Coca Cola, Levi-Strauss, Reuters, Time warner, CBS, Bank of Enlgand, J.P. Morgan, Texaco,Carlyle,...


O combate actual da fundação já não é o perigo comunista, mas sim, formar os futuros dirigentes mundiais para os tornar mais compatíveis com o pensamento económico americano e assegurar-se de que os que se opõem à hegemonia dos Estados Unidos não irão muito para além das suas simples campanhas eleitorais.


A Fundação Ford também financia os movimentos de oposição aos regimes inimigos. Financia o National Endowment for Deemocracy e assegura-se da vassalagem dos dirigentes da Nigéria e de Angola por causa do seu petróleo. 



O controlo da ONU.


O outro grande domínio de influência da Fundação Ford é a junto à ONU. Aqui, a fundação promove um modelo menos agressivo do que o dos neo-conservadores, dando a sensação de uma maior abertura à ONU e uma diplomacia menos agressiva.


Foi assim que Koffi Annan, com a sua aparência moderada, foi eleito para a ONU. Koffi Annan foi financiado pela fundação Ford para ir estudar nos Estados Unidos, no MIT, antes de prosseguir os seus estudos na Suíça. Próximo de Madeleine Albright, foi nomeado secretário-geral da ONU por ser tido como "o homem dos americanos".



 
Controlo da informação e movimentos alternativos.


A Fundação Ford tem um grande peso nos media. No passado financiava os jornais anti-comunistas, actualmente financia jornais alternativos, juntamente com o Instituto de George Soros. A finalidade é penetrar os reservatórios do pensamento critico que constituem esses jornais alternativos, para os sabotar do interior focando a critica sobre temas bem definidos e omitidos informação perturbadora para o sistema americano.


A Fundação Ford também financia abundantemente os movimentos e reuniões alter-mundialistas como o Fórum Social Mundial. Esta intrusão permite-lhe ter um peso decisivo nos debates dessas organizações. Para perceber bem essa influência, chegou-se ao ponto de ouvir dizer a alguns militantes desses fórum que punham em causa o FMI e o Banco Mundial, e que seria necessária uma taxa sobre as transacções financeiras que essa deveria ser colectada e gerida pelo....FMI.


Convém não esquecer que a Fundação Ford não financia o Fórum Social Mundial por partilhar das suas ideias, mas ao contrário financia-o para o poder neutralizar. O mesmo se passa com os financiamentos de organizações estrangeiras. Estas servem para alimentar os conflitos e as rivalidades internas de um país, enfraquecendo os movimentos anti-americanos e facilitando o triunfo dos mais brandos sobre os mais perturbadores para os Estados Unidos.




http://guerre.libreinfo.org/manipulations/mensonges-de-guerre/83-fondation-ford/781-ford-subventionne-contestation.html


http://fr.wikipedia.org/wiki/Congr%C3%A8s_pour_la_libert%C3%A9_de_la_culture


http://www.voltairenet.org/Quand-la-CIA-financait-les


http://www.voltairenet.org/La-Fondation-Ford-paravent



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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Terceira Guerra Mundial terá início em julho de 2012 ?

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A guerra com o Irão já começou, os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar, escreve Michel Chossudovsky no seu último livro, "Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War". 

Se uma terceira guerra mundial será levada a cabo ou não, não sabemos, mas o que é certo é que se está a concentrar no golfo pérsico o maior destacamento de tropas da história mundial.





A necessidade de encontrar um pretexto.


Dificilmente os Estados Unidos e os seus aliados conseguirão vencer uma guerra convencional contra o Irão, que é uma das maiores potências militares da região, disponde de armamento sofisticado e um milhão de soldados. 


Então, a suposta existência de armas nucleares no Irão é um pretexto para eventualmente poderem recorrer a um ataque massivo realizado em várias frentes, esse argumento também foi utilizado no Iraque com a existência de destruição massiva que permitiu um bombardeamento humanitário, perante a passividade da comunidade internacional.


As forças especiais no terreno tentam desestabilizar a economia iraniana através de congelamento de bens, desestabilização da moeda e bloqueamento das exportações de petróleo. No Irão, dado o apoio popular a um estado religioso, os Estados Unidos não têm qualquer hipótese de criar mais uma revolução árabe através de manifestações organizadas contra o regime. 



O bloqueio do estreito de Ormuz.


Dificilmente a Rússia e a China irão permitir um ataque ao Irão, mas tudo dependerá das circunstâncias. Neste xadrez geoestratégico o factor desencadeante poderá ser o bloqueio por parte da União Europeia às importações de petróleo do Irão que entra em vigor no dia 1 de julho deste ano.


A retaliação lógica deste embargo poderá ser o fecho do estreito de Ormuz por parte do Irão, como já foi afirmado por parte dos dirigentes iranianos. Nele passa mais de 40% do petróleo mundial e 20% do transporte marítimo mundial. 


O estreito de Ormuz tem uma pequena extensão, com 54 km de largura mínima e no seu trecho mais largo de 100 km. A norte desse estreito temos o Irão onde está concentrada um grande parte das forças e dos mísseis iranianos, a sul Omã e os Emirados Árabes Unidos.


As forças navais da NATO estão concentradas no Golfo Pérsico e no Mediterrâneo Oriental. Dificilmente estas forças poderão lutar contra o bloqueio iraniano no quadro de uma guerra convencional. 



O improvável bloqueio do estreito de Ormuz.


No entanto, como diz Ignacio Ramonet, é muito improvável que o Irão tome a iniciativa de bloquear o estreito de Ormuz (embora possa tentá-lo, em represália a uma agressão). Em primeiro lugar, porque daria um tiro no pé, já que exporta o seu próprio petróleo por esta via, e que os recursos destas exportações lhe são vitais. 


Em segundo lugar, porque atingiria alguns dos seus principais parceiros, que o apoiam no seu conflito com os Estados Unidos. Principalmente a China, cujas importações de petróleo, que chegam a 15% do consumo, procedem do Irão. A sua eventual interrupção paralisaria parte do aparelho produtivo.


As tensões estão abertas. As chancelarias do mundo observam, minuto a minuto, uma perigosa escalada que pode desembocar num grande conflito regional. Estariam implicados não apenas Israel, os Estados Unidos e o Irão, mas também três outras potências do Médio Oriente: a Turquia, cujas ambições na região voltaram a ser consideráveis; a Arábia Saudita, que sonha há décadas em ver destruído o seu grande rival islâmico xiita; e o Iraque, que poderia romper-se em duas partes: uma xiita e pró-iraniana; outra sunita e pró-ocidental.


Além disso, um bombardeamento das instalações nucleares iranianas pode provocar uma nuvem radioativa nefasta para a saúde de todas as populações da área (incluídos os milhares de militares norte-americanos e os habitantes de Israel).



Um pequeno vídeo mostra a localização das forças presentes no estreito de Ormuz e o cenário do seu eventual bloqueio:



 




Sugiro a leitura de um texto do general Pedro Correia sobre esse assunto publicado no blogue "A viagem dos argonautas":
http://aviagemdosargonautas.blogs.sapo.pt/935546.html

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Onde foi parar o dinheiro para a reconstrução do Haiti?

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Quem se desloca ao Haiti, dois anos depois do sismo de 12 de janeiro de 2010 que fez 270 000 mortos, depara-se com campos de refugiados onde vivem 500 000 pessoas e escombros em toda a parte. Temos a sensação que o sismo ocorreu há apenas algumas semanas.

Onde foram parar os milhares de milhões de dólares de donativos para a reconstrução? 




Um país em ruínas.


Dois anos após o sismo que devastou a ilha, o Haiti continua em estado de emergência: trafico de seres humanos com crianças raptadas para alimentar as redes de adopção de crianças, redes de prostituição, trafico de órgãos, violação de menores por parte dos capacetes azuis, e agora epidemia de cólera.


No entanto, logo após a tragédia, de todas partes do mundo surgia uma solidariedade pouco comum, com donativos em grande numero. A ONU calculou que durante estes dois anos, foram enviados para o Haiti mais de 1,6 mil milhões de dólares em ajuda humanitária e mais de 2 mil milhões de dólares em ajuda para a reconstrução. Neste país com 9 milhões de habitantes, isto representaria 328 dólares por habitante. Então onde foi parar esse dinheiro?


Campo de refugiados no Haiti



As pessoas que derem dinheiro para ajudar o Haiti pensavam que este iria parar directamente nas mãos do haitianos. No entanto, esse dinheiro foi entregue a outros governos, ONG internacionais ou empresas privadas. O povo haitiano, as ONG haitianas e o governo de Haiti não receberam praticamente nada.



Lucrar com as catástrofes. 


Quem recebeu mais dinheiro da ajuda foram os próprios Estados Unidos. Por cada dólar oferecido pelos americanos, 33 cêntimos foram directamente para o reembolso das forças armadas americanas enviadas para o local, e 42 cêntimos para várias organizações privadas e ONG como "Save the Children", a FAO ou a "Pan American Health Organization". 


Em outros termos, dos 1,6 mil milhões de dólares que os americanos destinaram ao Haiti; 655 milhões foram parar ao departamento de defesa americano; 220 milhões de dólares ao departamento de saúde americano para cobrir alguns gastos, dos quais a evacuação de haitianos; 350 milhões à USAID; 150 milhões ao departamento da agricultura para ajuda alimentar de urgência; 15 milhões ao departamento da segurança nacional por despesas com a imigração,...


A nível mundial, a ajuda internacional destinada ao Haiti foi parar:
- às organizações militares dos países dadores (34%),
- à ONU e ONG ligadas à ONU (28%),
- a empresas privadas e ONG (26%),
- a alimentos (6%),
- à Cruz Vermelha (5%),
- ao governo de Haiti (1%),
- a ONG haitianas (0,4%).



Bolos feitos com terra, água e um pouco óleo para enganar a fome


Um povo marginalizado.


O governo haitiano e as ONG haitianas foram marginalizados nas decisões e destinos dos donativos. Após o sismo, foi criada uma Comissão Interina para a Reconstrução do Haiti (CIRH), esta comissão, na realidade, privava de qualquer decisão sobre o destino do dinheiro o parlamento haitiano. 


Ela era gerida por estrangeiros oriundos dos países dadores. Esta estrutura não foi concebida para ajudar os haitianos, mas sim para ajudar a entregar esse dinheiro às multinacionais estrangeiras que iriam reconstruir o país. A CIRH nunca consultou os principais interessados nisto tudo, ou seja o povo e o governo haitiano. 


Dos 1490 contratos concedidos para a reconstrução do país, apenas 23 foram atribuídos a empresas haitianas, isto é, dos 194 milhões de dólares atribuídos pelos Estados Unidos, apenas 4,8 milhões foram para empresas locais, ou seja 2,5 % do total.


A Cruz Vermelha recebeu 486 milhões de dólares de donativos, apenas 2/3 desse dinheiro chegou ao Haiti. Por outro lado, sabe-se que só o CEO da Cruz Vermelha recebe um salário de 500 000 dólares por ano.


As catástrofes naturais são sempre o palco privilegiado das grandes multinacionais de reconstrução. A falta de transparência na maneira como é gasto o dinheiro é total. Muito do dinheiro prometido ainda nem sequer foi enviado e muito do que foi enviado desapareceu pelo caminho sem deixar qualquer rasto.



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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Poder & Associados

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As grandes sociedades de advogados transformaram-se em autênticos ministérios-sombra. 




As grandes sociedades de advogados adquiriram uma dimensão e um poder tal que se transformaram em autênticos ministérios-sombra.


É dos seus escritórios que saem os políticos mais influentes e é no seu seio que se produz a legislação mais importante e de maior relevância económica.
Estas sociedades têm estado sobre-representadas em todos os governos e parlamentos.


São seus símbolos o ex-ministro barrosista Nuno Morais Sarmento, do PSD, sócio do mega escritório de José Miguel Júdice, ou a centrista e actual super-ministra Assunção Cristas, da sociedade Morais Leitão e Galvão Teles.


Aos quais se poderiam juntar ministros de governos socialistas como Vera Jardim ou Rui Pena.
Alguns adversários políticos aparentes são até sócios do mesmo escritório. Quando António Vitorino do PS e Paulo Rangel do PSD se confrontam num debate, fazem-no talvez depois de se terem reunido a tratar de negócios no escritório a que ambos pertencem.


Algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional. São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários. Produzem diplomas que por norma padecem de três defeitos.


São imensas as regras, para que ninguém as perceba, são muitas as excepções para beneficiar amigos; e, finalmente, a legislação confere um ilimitado poder discricionário a quem a aplica, o que constitui fonte de toda a corrupção.


Como as leis são imperceptíveis, as sociedades de jurisconsultos que as produzem obtêm aqui também um filão interminável de rendimento.


Emitem pareceres para as mais diversas entidades a explicar os erros que eles próprios introduziram nas leis. E voltam a ganhar milhões. E, finalmente, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos alçapões que elas próprias introduziram na legislação.


As maiores sociedades de advogados do país, verdadeiras irmandades, constituem hoje o símbolo maior da mega central de negócios em que se transformou a política nacional.




Paulo Morais, Professor Universitário


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um medicamento contra o cancro que não interessa os laboratórios

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Há cinco anos, descobriu-se que uma substância barata poderá ser uma arma terapêutica eficaz no combate contra o cancro. A investigação avança a passo de caracol, porque nenhum laboratório farmacêutico parece estar interessado no seu desenvolvimento por falta de rentabilidade.




Este artigo resume os estudos mais recentes efectuados com o DCA. Para o tornar mais acessível, a terminologia técnica foi simplificada.



Como funciona o DCA.


O ácido dicloroacético ou dicloroacetato ( DCA ) é um composto químico parecido com o ácido acético (principal constituinte do vinagre) no qual dois dos três átomos de hidrogénio foram substituídos por átomos de cloro. Este composto já era utilizado há anos para tratar certas doenças metabólicas.


As células cancerosas são "imortais". São células que perderam os seus mecanismo de restrição de crescimentos e por isso multiplicam-se sem controle. O mecanismo de autodestruição numa célula normal envolve a mitocôndria (organelos celulares produtores de energia). As células cancerosas suprimiram nas suas mitocôndrias a capacidade de autodestruição, o que as torna "imortais".  O DCA permite restaurar a função das mitocôndrias das células cancerosas para que estas voltam a ser mortais.



Os estudos:


Em janeiro de 2007, investigadores da Universidade de Alberta (Canadá) publicaram um estudo no qual testaram o DCA em células cancerosas in vitro (em cultura) e em tumores nos ratos. Verificaram uma regressão do número de células cancerosas in vitro e uma diminuição do tamanho dos tumores nos ratos.


Actualmente, e desde março de 2007 que uma clínica privada, o Medicor Cancer Centres, em Toronto (Canadá), utiliza o DCA no tratamento dos doentes cancerosos. Os resultados parecem bastante positivos.


Nota importante: os dados apresentados não constituem um clínico duplamente cego, são apenas resultados estatísticos verificados nos doentes tratados com DCA, e como tal devem ser interpretados com precaução. Tal como com a quimioterapia, a resposta individual varia de doente para doente.




Foram tratados, no Medicor Cancer Centres, desde abril 2009, 347 doentes com DCA, 48% homens e 52% mulheres, com idades entre os 2 e 90 anos. As principais localizações primárias do cancro era a seguinte: 20% no pulmão, 18% no cérebro, 13% no cólon, 9% na mama.


A dose administrada varia entre 20 e 25 mg/kg/dia nos adultos e 25 a 50 mg/kg/dia nas crianças. Os doentes foram avaliados um mês depois.


Dos 347 doentes, 168 não poderam ser avaliados, dado que 80 pararam o tratamento antes de perfazerem um mês por vários motivos, 74 morreram antes de perfazerem um mês de tratamento e 14 ainda não tinham um mês de tratamento.


Repartição dos doentes



A resposta ao tratamento ao fim de um mês, dos 179 doentes retidos, foi de 60% de resultados positivo.



Respostas dos doentes com o tratamento com o DCA



12% com redução do tamanho do tumor, 9% com redução do valor dos marcadores tumorais (CEA, CA-125, CA19-9, CA15-3 e AFP), 7% viram os valores sanguíneos melhorados como a subida da hemoglobina, 29% melhoraram os seus sintomas da doença como a dor ou aumento de peso e apetite, 34% tiveram uma estabilização na progressão do seu cancro.



Tipo de respostas positivas com o tratamento com DCA


As melhores respostas foram obtidas no cancro do cérebro, do pulmão, do cólon, da mama e dos ovários.


Os efeitos secundários foram poucos e relativamente ligeiros comparados com a toxicidade do tratamentos com quimioterapia, apesar de não serem conhecidos os efeitos secundários a longo prazo.


Estes dados confirmam o valor potencial do uso do DCA no plano de tratamento do cancro: é mais uma opção para os doentes, tem a vantagem de actuar em vários tipos de cancro, e os efeitos secundários são diminutos.


Não existem ainda estudos clínicos duplamente cegos porque necessitam de um grande volume de doentes e porque esses estudos são caros. Este tratamento, barato, não interessa a indústria farmacêutica porque o DCA não pode ser patenteado. Logo, a indústria farmacêutica não iria ganhar dinheiro como o faz com os outros caríssimos tratamentos contra o cancro.






http://www.dca.med.ualberta.ca/Home/Updates/2007-03-15_Update.cfm

http://www.dca.med.ualberta.ca/Home/Updates/2010-05-12_Update.cfm

http://www.medicorcancer.com/dca-data.html
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