Wikileaks: muitas dúvidas.
Quando visitamos o site da Wikileaks, o que mais espanta é a enorme quantidade de documentos. Ao longo da história algumas dezenas de documentos secretos foram divulgados ao público, mas nunca uma quantidade desta dimensão. Parece que subitamente resmas de ficheiros secretos da CIA foram postas à disposição de uma única organização.
Outro facto estranho, é que no site da Wikileaks apesar de centenas de milhares de documentos, estes estão classificados por categorias e permitem a consulta precisa de qualquer documento por tema. Os próprios fundadores revelam que não conhecem o conteúdo de muitos dos documentos, dado o enorme volume de dados. Não deixa de ser curioso este trabalho gigantesco de classificação que deve ter sido obra de uma grande coordenação, não sendo o resultado de qualquer grupo amador.
Tanta informação de tantos centros diplomáticos em simultâneo faz pensar que, ou todos os seus sistemas são permeáveis, o que não deixa de ser estranho, ou que estas informações foram disponibilizadas ao mais alto nível.
Como é que de repente, aparecem tantos documentos secretos?
Porque é que estes documentos são publicados em simultâneo e não ao longo do tempo?
Porque é que não existe uma única referência a Israel, país com uma grande cumplicidade com os Estados Unidos?
Porque é que os jornais escolhidos pela Wikileaks são os controlados pelos grupos financeiros americanos?
Wikileaks é um site nebuloso e o seu fundador, Julian Assange, uma personagem ainda mais nebulosa que não gosta de falar do seu passado. E justamente o passado de Julian Assange tem factos curiosos. Um deles prende-se com o episódio em que apenas saído da adolescência, já ter sido acusado de ter penetrado nos ficheiros secretos do Pentágono. Será credível que um hacker deste calibre não fosse vigiado de perto pela CIA e tenha conseguido criar um site e recolher documentos secretos sem o conhecimento e a intervenção desses serviços secretos.
O princípio do fim da liberdade na internet?
Nada explosivo o suficiente saiu ainda cá para fora mas irá eventualmente (na minha opinião), até lá vão construir o caso de restringir acesso à Internet e controlar o seu uso e quando estiverem prontos a tal bomba explosiva virá e levará ao choro dos políticos nos media pelo mundo fora, seguido do que já chamam de iPatriot (Patriot Act para Internet) embora o COICA (Combating Online Infringement and Counterfeits Act) já lhes dê as possibilidades.
ResponderEliminarNunca nada acontece de uma assentada só e é nisso que baseio a minha perspectiva.
CARO OCTUPUS
ResponderEliminarVENHO DIVULGAR ESTA NOTICIA QUE SEQUER APARECEU NAS TVS.
15% DE AUMENTO NA ELETRICIDADE.
SOMOS OVERNADOS POR MAFIOSOS.
CUMPRIEMNTOS.
RAMIRO LOPES ANDRADE
ramirolopesandrade.blogspot.com
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http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1729095&postref_id=1581704&postreply_id=1582216
Revista de Impresa
Aumentos de 15% na electricidade para as empresasO "Jornal de Negócios" publica hoje uma entrevista com Luís Reis, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que revela que a associação recebeu informações da Secretaria de Estado da Energia de que o aumento do preço da electricidade para as empresas pode chegar aos 15%.
Luís Reis diz ao "Jornal de Negócios" que "se prepara um movimento ao nível de energia que tem tudo menos de transparente" para 2011, e que envolve "movimentos por parte do Governo e da entidade reguladora do sector" para aumentar algumas tarifas (de acesso e transportes, refere) que acabarão por encarecer o preço da electricidade para as empresas de distribuição em 15%.
O objectivo será não aumentar os preços para os consumidores, mas Luís Reis explica ao "Jornal de Negócios" que "não há forma" de absorver os aumentos sem aumentar os preços para os particulares.
Na entrevista, o presidente da APED pronuncia-se ainda sobre a possibilidade de o FMI entrar em Portugal, os combustíveis de baixo custo e a distribuição de medicamentos.