quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O estranho Caso de Bob Boyce




Esta é a história de um investigador, Bob Boyce, no qual foram colocados, sem que o soubesse, dois chips no ombro.
Ficção científica? Não, realidade cada vez menos distante.



Era uma vez, um investigador e um chip...


Bob Boyce estava a trabalhar no seu laboratório de pesquisa electrónica, na Florida, quando reparou que tinha um pequeno alto por baixo da pele no ombro direito. Não ligou e continuou a trabalhar.

Passado algum tempo, a pele à volta desse alto tornou-se vermelha e dolorosa. Alguns meses depois quando utilizava um aparelho para medir frequências electromagnéticas, deu-se conta que esse aparelho registava a recepção de um sinal fraco, apesar de todos os outros aparelhos na sala estarem desligados. Intrigado conseguiu localizar a fonte da emissão desse sinal, tratava-se do seu ombro direito.

Pouco tempo depois, foi consultar o seu médico, por causa do seu ombro que tinha piorado, tendo a lesão aumentado de volume. Este disse-lhe tratar-se provavelmente de um cancro da pele. Foi decidida a cirurgia.

Ao retirar o tumor, reparou que no meio do tecido fibroso encontrava-se um corpo estranho um pouco maior de que um bago de arroz. Rob Boyce reconheceu tratar-se de um chip. No entanto, o médico convenceu-o a mandar os tecidos extraídos assim como o objecto para análise.

(Lesão tumoral e o chip extraido e fotografado pelo próprio Rob Boyce)


Uns dias mais tarde, o relatório de anatomia patológica confirmava que a lesão era cancerígena, mas não se referia a qualquer corpo estranho. Quanto ao cancro tratava-se daqueles que se verificam quando existe uma exposição prolongada aos Rx, como acontecia frequentemente com os técnicos de radiologia.

Passado uns meses, mesmo cenário. No seu laboratório, repara que o seu ombro direito emite novamente um sinal electromagnético. Contacta um amigo que possui um leitor de microchips RFID e constata que este envia um sinal com um número de identificação válido, fabricado pela empresa VeriChip, mas que este número não pode ser identificado nos registos existentes por ser tido como secreto. Este facto revela que a sua instalação seria ou governamental ou militar.

(A empresa VeriChip tem um registo da produção e aplicação de todos os seu chips, os registos das aplicações militares não podem ser consultados por serem secretos)

Voltou ao médico, que após uma simples radiografia pode constatar a presença de um corpo estranho da mesma dimensão que o primeiro, agora implantado numa região mais profunda do ombro direito.

(Na radiografia fornecida pelo médico e colocada online por Rob Boyce, podemos ver o chip na região superior do ombro direito)

Este chip foi extraído e, como já foi dito, impossível de identificar a proveniência da sua aplicação. Entretanto o cancro de Rob Boyce tinha metastizado e este encontra-se em estadio terminal.



Investigações incómodas...


Rob Boyce trabalha num projecto de "células hidróxido" que permitiria poupar cerca de 25% do consumo de carburante nos automóveis. O seu projecto foi em parte copiado por Potchen, CEO da empresa The Cell Inc., mas este com um rendimento muito inferior ao do Bob Boyce.

Um dos primeiros desnvolvimentos deste investigador foram circuitos electrolíticos que ele próprio testou no carro eléctrico de brincar da sua filha. Esta usa o carro durante o dia, graças à sua bateria que se auto carrega durante a noite. Este sistema permitiu que este processo se repetisse durante 35 dias. Muitos dos seus trabalhos foram baseados em aplicações das teorias de Tesla.



Epílogo...


Esta história tem todos os condimentos de espionagem industrial. Mas várias questões se levantam.

Como e quando foram colocados os chips no ombro de Rob Boyce?

Este diz ter-se sentido muito cansado e terá dormido alguns minutos após ter ingerido uma bebida numa reunião em que estavam presentes várias pessoas, algumas representantes da The Cell Inc. . A colocação de um chip demora pouco minutos.

Quem colocou os chips no ombro de Rob Boyce?

Potchem com quem Boyce tem um processo em tribunal por plágio, parece ser uma hipótese.

Qual o objectivo da colocação destes chips?

As investigações de Rob Boyce não eram consensuais. O lobby da indústria petrolífera viam nessas descobertas perdas potenciais na venda de petróleo.

Quem vigiava Rob Boyce?

Tudo indica que ele era vigiado ao mais alto nível, dado que a identificação do VeriChip encontra-se numa lista secreta militar ou governamental.


Qualquer que seja os motivos, este episódio não deixa de ser assustador. Até agora, muita gente só conhecia estas práticas nos filmes de ficção científica. Mas trata-se de um facto bem real.

De salientar que vários estudos já apontavam para que as ondas electromagnéticas dos chips pudessem produzir cancro, o que mais uma vez se demonstrou.

As populações mundiais andam a ser preparadas, desde há vários anos, para a aceitação de serem chipadas.

Primeiro foram os animais para uma possível localização futura em caso de desaparecimento, depois foram os carros, recentemente os recém nascidos em certas maternidades dos Estados Unidos para evitar os raptos, e algumas empresas já propõem chips para serem colocados nas crianças para estas poderem ser localizadas em caso de desaparecimento.

Não tarda, muito seremos todos nós a pedir a colocação de um chip no nosso corpo. Tudo isto para nos proteger. Tudo isto, claro, em nome da nossa segurança, mas com a perda progressiva da nossa liberdade. Onde é que eu já vi este filme?




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