quarta-feira, 9 de junho de 2010

Os biocombustíveis causam mais danos que os combustíveis fósseis !



A utilização de combustíveis fósseis em veículos é melhor para o ambiente que os combustíveis "verdes", feitos a partir de culturas, de acordo com um estudo do governo relatado no jornal "The Times".




Segundo as normas, cada litro de biocombustível iria reduzir as emissões de CO2 em pelo menos 35% em comparação com a queima de um litro de combustível fóssil. Mas os estudos mostram que o óleo de palma aumenta em 31% as emissões de carbono libertado pelas florestas e as pastagens quando estas são convertidas em plantações.




Um memorando interno da Agricultura da Comissão Europeia, revela a sua preocupação, dado que a indústria de biocombustíveis na Europa, recebe cerca de 3.000.000 libras de subsídios e que esta ajuda estaria em perigo caso não fossem alteradas as normas de sustentabilidade.




Para proteger os biocombustíveis, a Comissão Europeia vai mudar as suas normas, equiparando as culturas de combustível verde À de bosques naturais.






A "ditadura" verde.




Primeiro veio o entusiasmo para substituir a gasolina e o diesel por combustíveis produzidos a partir de plantas, na crença de que se iria reduzir as emissões de CO2 dos combustíveis fósseis. Assim, surgiu o entusiasmo com o metanol e outros álcoois obtidos através do milho, da beterraba ou da cana de açúcar. Foi então que nos apercebemos que o rendimento do álcool como combustível é menor do que o da gasolina ou diesel tradicionais, porque necessitam de mais energia para o seu cultivo e para a sua refinação do que a que fornecem.




Rapidamente surgiu uma escassez de milho no mercado causada pela de este como combustível, o seu preço aumentou, assim como o preço das aves e da suinicultura que o utilizam como alimento. A escassez de milho onde este é usado como alimento de base conduziu ao aumento da fome nesses países.




Apareceram vários estudos realizados por organizações ambientalistas, que mostraram o pouco interesse da utilização de biocombustíveis como forma de reduzir as emissões de CO2. A fome nos países africanos e de América Latina, pouco importava. Mas já era tarde: tinha-se criado uma enorme indústria de biocombustíveis pela simples razão que estas são brutalmente subsidiadas pelos governos, porque, sem subsídios não teriam a menor hipótese de ser vendidos.




Os biocombustíveis estavam a violar as normas de sustentabilidade, então a solução é: "mudar as regras ou perder o negócio". Nós sabemos que os biocombustíveis são ineficientes, que emitem mais CO2 para a atmosfera, aumentam os preços dos alimentos e causando prejuízo nos ecossistemas, etc, mas o que realmente importa é que o negócio de subsídios não pode ser desperdiçado. Estes subsídios são pagos pelos governos, portanto à custa dos nossos impostos, e são assim desviados de aplicações bem mais úteis como o fornecimento de água potável ou a melhoria das condições de saúde.






Alguns grupos ecologistas utilizam os seus dogmas como se fosse uma espécie de "evangelho verde" e este tem sido usado para reduzir os níveis de vida, de saúde e de educação das populações mais pobres.








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