A atribuição "inesperada" do prémio Nobel da Paz a Obama, suscita mais uma vez a questão do actual significado de tais prémios. Estes são cada vez mais armas políticas e premeiam cada vez menos o mérito.
Os Estados Unidos procurando mostrar ao mundo uma nova imagem, com seu presidente carismático, foram premiados para perpetrar essa propaganda mediática.
Razões para a não atribuição do Nobel da paz a Obama...
O polimento da imagem dos Estados Unidos continua...
Eleito à apenas 9 meses, que fez Obama a favor da paz? Merece tal distinção?
Rodeado por muitos homens que faziam parte da antiga administração Bush, o seu Secretário de Estado da Defesa, de que Robert Gates e as suas intenções bélicas são exemplo, a sua política é pouco diferentes dos seus antecessores.
Obama é uma marionete, muito bem trabalhada pelos bastidores do poder, para polir uma imagem desgastada dos Estados Unidos da última década.
O Clube Bilderberg escolheu Obama por ser um democrata (a alternativa era necessária) e ser negro.
Esta escolha promove uma nova imagem, de um país que quer mostrar ao mundo uma versão simpática e multicultural.
A decisão já estava tomada há muito. A desistência de Hillary Clinton foi decidida na reunião de Bilderberg de 2008, onde ambos estiveram presentes. Nela também foi decidido qual seria o vice-presidente.
As guerras do Prémio Nobel da Paz...
Afganistão:
Os seus generais pediam mais 40 000 militares, Obama enviou mais 21 000 e pede à Europa um esforço no mesmo sentido.
Iraque:
Apesar de a retirada anunciada até 2011, a situação pouco mudou. Os atentados são diários. Alguns suspeitam ser a própria CIA a estar por trás de muitos deles para justificar a presença americana.
Médio Oriente:
Muitos discursos cheios de boas intenções. Os Estados Unidos continuam a apoiar Israel, o seu bloqueio inadmissível à Faixa de Gaza e a instalação ilegal de novos colonatos.
Irão:
Impasse. Os Estados Unidos não aceitam a ideia de este país possuir o nuclear, mas acham normal outros o terem, como o caso de Israel. A CIA tudo fez para interferir nas eleições do Irão, como foi o caso da utilização de de novas armas mediáticas, caso do Twitter.
Cuba:
Apesar da já poder ser transferido dinheiro para Cuba e de ser possível as viagens dos americanos de origem cubana, o intolerável embargo económico mantém-se.
Honduras:
Existem grandes suspeitas de que por trás do golpe de estado contra Zelaya, eleito democráticamente, estejam agentes da CIA.
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