sexta-feira, 31 de julho de 2015

Fará sentido construir uma nova mesquita em Lisboa na Mouraria ?

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Pondo de parte a tolerância religiosa, fará sentido construir uma nova mesquita em Lisboa na Mouraria? E que para isso tenham de ser demolidos prédios entre as ruas da Palma e do Bem Formoso? Será legítimo a câmara de Lisboa financiar esse projecto em 3 milhões de euros?





Razões duvidosas...


"Pode dizer-se que a rua é nossa", diz o presidente da Comunidade Islâmica do Bangladesh e vice-presidente da Associação Europeia do Bangladesh. Isto porque porta sim, porta sim há uma loja de imigrantes originários da Ásia: telecomunicações, mercearias, talhos, restaurantes, roupas, souvenirs, artigos orientais, jornais e revistas.


"A Mesquita Central fica na Praça de Espanha e estamos no Martim Moniz. É muito longe, tem de se ter o passe. Aqui há muitos muçulmanos, vivemos aqui e trabalhamos aqui. Fazemos cinco orações diárias, não dá para ir à Praça de Espanha." Razões de Mohd Mohabub, 44 anos, comerciante (roupa e souvenirs) e que chegou a Portugal há dois anos.




A demolição de edifícios e sua substituição por uma mesquita nessa zona irá alterar as suas careteristicas. Pode-se também questionar a necessidade de mais uma mesquita em Lisboa, quando já existe uma, para servir 50 000 muçulmanos existentes em Portugal (já foram cerca de 70 000).

 





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8 comentários:

  1. Legítimo, é construir o que quer que seja, se forem as propriedades em causa vendidas por livre vontade e não se extorquir dinheiro a ninguém para tal construção...

    Agora, claramente ilegítimo, é pegar no dinheiro extorquido a uma população muito maioritariamente cristã, para construir um templo de uma qualquer outra religião minoritária - e logo na Baixa da cidade. (E, isto, já para não falar de que a construção de um qualquer templo religioso com dinheiros públicos, viola o princípio da separação do Estado e da Igreja, seja a última qual for, que supostamente é defendido pelos tão "republicanos" elementos do "PS".)

    Mas, as razões de ser disto, são (para quem está bem informado) bastante óbvias...

    (É a mesma história do pretexto ridículo para a remoção da calçada portuguesa de plena Baixa de Lisboa.)

    (E, é a mesma razão pela qual os movimentos antitouradas e anti-"tradição académica" são promovidos pelo próprio poder estabelecido.)

    Trata-se, claramente, de eliminar/alterar os vários traços e características culturais nacionais - que distinguem os vários países europeus uns dos outros - para criar a homogeneização cultural europeia (e mundial) que muito facilitará a criação de um superestado europeu (e, eventualmente, mundial) que está planeado pelos interesses que controlam os fantoches políticos que ocupam a Câmara Municipal de Lisboa e afins.

    Ver:

    http://perguntasinofensivas.blogspot.pt/2014/02/substituicao-da-calcada-portuguesa-em.html?showComment=1393082012070#c8926422710668705222

    http://blackfernando.blogs.sapo.pt/praxes-e-touradas-30915

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  2. "To achieve World Government, it is necessary to remove from the minds of men their individualism, loyalty to family traditions, national patriotism, and religious dogmas."
    --- G. Brock Chisholm, co-fundador da Federação Mundial para a Saúde Mental e primeiro Director-Geral da Organização Mundial de Saúde


    A citação que acima coloco, não "assenta que nem uma luva" nesta situação... Mas, dá para entender já os objectivos finais, de também destruição das várias unicidades nacionais, de quem controla a nossa classe política - e daí deduzir o que poderá a última fazer para atingir tais objectivos.

    Leiam os artigos e o livro do Daniel Estulin sobre o "Instituto Tavistock", para saber também o que querem dizer termos como "mudança de paradigma".

    https://www.google.pt/search?q=cambio+paradigma+site:danielestulin.com

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  3. (E, é a mesma razão pela qual - apesar de toda a típica retórica, meramente teatral, dos políticos - tanto se permite - e promove, até, com subsídios monetários, oriundos de dinheiro extorquido aos naturais dos países de destino - a imigração económica* para dentro da União Europeia - com os resultados, claramente visíveis, de uma substancial alteração e homogeneização das características demográficas e culturais das diferentes sociedades europeias.)

    (Veja-se o caso de, por exemplo, o Reino Unido - hoje em dia, imensamente constituído por pessoas oriundas de todo o Mundo. E, veja-se o quão habitual já é, hoje em dia, ver uma pessoa de ascendência africana que é natural de um país europeu.)

    * (quando falo em "imigração económica", falo de pessoas que querem é mais dinheiro, por trabalharem antes em países estrangeiros onde foram os outros a lutar por melhorar as condições de vida locais - não estando eu a falar do caso, à parte, dos refugiados)

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  4. Não faz sentido nenhum, a construção de uma mesquita em um país de cariz cristão, visto que o Islão, não é compatível com qualquer outra crença ou ausência dela.

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  5. E, só para corrigir algo que eu disse: A mesquita não irá ser localizada na Baixa Pombalina - mas, antes (e tal como pude, entretanto, verificar, pelos nomes das ruas) já fora desta (mas, no entanto, relativamente perto). Pensei que se tratasse deste caso, por ter ouvido anteriormente dizer que iria ser construída na zona do Martim Moniz - que, de qualquer modo, já era uma "Baixa" estendida.

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  6. (E, deixando-me de considerações, talvez demasiado, teóricas - e passando a um exemplo bem prático...)

    Basta se lembrarem de um outro caso, que aconteceu aqui mesmo ao lado...

    Porque razão não permitia o ditador fascista, Francisco Franco, que as pessoas falassem as várias línguas locais nacionais, que sempre existiram no Estado Espanhol?

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  7. O que eu me estaria a rir, neste momento, se fosse uma das pessoas que, na CML, estivesse a usar o dinheiro extorquido aos lisboetas, para financiar a sua própria destruição cultural...

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  8. E, para terminar, um último exemplo prático, semelhante ao que na colocação que deu origem a estes comentários é descrito:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Cécile_Kyenge

    (Pondo de parte a "tolerância racial"... Mas, com que direito e legitimidade é que se nomeia Ministra de um país alguém que é natural e oriunda de um país estrangeiro?!... E, porque razão se faz tal coisa?)

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