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Mais de 50 000 pessoas juntam-se para a tradicional festa espanhola de "Toro de la Vega", em Tordesilhas. Tradição medieval, portante em nome da tradição, é aceite como "normal".
Esta tradição medieval consiste em pessoas munidas com lanças que acambam por matar um touro. Tradição.
Barbárie como tradição.
Também na vizinha Espanha, a festa do "Touro de San Juan", Coria, Cáceres, segundo uma tradição medieval, um jovem é escolhido entre os rapazes do povoado para correr pelas ruas, fugindo de um touro, usando apenas duas navalhas como defesa. Este macabro espetáculo terminava com a morte do jovem, mas a história mudou quando um rapaz conseguiu inverter a situação, colocando o touro em seu lugar. Atualmente, soltam um touro em um local murado, onde os habitantes podem lançar zarabatanas durante horas, até que o touro agonize e, por fim, morra com um tiro. Esta festa também é considerada de interesse turístico.
Devido a sua crueldade peculiar, algumas festas dessa natureza têm sido proibidas. Destaca-se a festa da Cabra de Manganeses de la Polvorosa (Zamora), que não acontece desde o ano 2000, quando os participantes se negaram a lançar uma cabra morta ao invés de uma com vida. Antes disso, uma cabra viva era arremessada do alto do campanário da igreja diante de pessoas que se posicionavam em frente à igreja para, com muita alegria, comemorar o ato. A festa havia sido proibida em 1992, mas os incidentes provocados pelos habitantes locais por causa da proibição fizeram com que as autoridades retrocedessem em sua decisão.
Outra tradição que está fadada a desaparecer é a “Corrida de Galos”, que acontece em Guarrate (Zamora). É uma festa muito antiga, relacionada ao rito de passagem da infância para a idade adulta. Consiste em pendurar um galo (nas edições mais atuais, utilizam um galo já morto) na praça da cidade. Depois de fazer um discurso, o jovem deve montar em seu cavalo e, utilizando uma espada, cortar a cabeça do animal.
Touradas como divertimento.
O incrível, na touradas, é que tentam disfarçar ou camuflar as corridas de touros em algo benéfico como a touradas beneficentes com a pretensa finalidade de arrecadar fundos para crianças do terceiro mundo ou deficientes. Tentam ainda fazer do toureiro um herói que combate um touro bravio e forte. Ninguém fala do estado de atordoamento e fraqueza física em que está o touro ao sair de um local totalmente escuro e entrar de repente numa claridade ofuscante aos gritos de uma multidão enfurecida. Ninguém menciona que o grande herói “toureiro” jamais enfrenta o touro antes de cansá-lo e provocar-lhe terríveis hemorragias com a perda de sangue.
O incrível, na touradas, é que tentam disfarçar ou camuflar as corridas de touros em algo benéfico como a touradas beneficentes com a pretensa finalidade de arrecadar fundos para crianças do terceiro mundo ou deficientes. Tentam ainda fazer do toureiro um herói que combate um touro bravio e forte. Ninguém fala do estado de atordoamento e fraqueza física em que está o touro ao sair de um local totalmente escuro e entrar de repente numa claridade ofuscante aos gritos de uma multidão enfurecida. Ninguém menciona que o grande herói “toureiro” jamais enfrenta o touro antes de cansá-lo e provocar-lhe terríveis hemorragias com a perda de sangue.
Um tratamento cruel: o foie gras.
O foie gras é o orgão doente dum ganso ou dum pato, engordado de maneira forçada, várias vezes por dia, com um tubo de metal de 20 a 30 centímetros enfiado na garganta até o estômago. Para obrigar o seu corpo a produzir o patê de fígado, a ave tem de engolir em somente alguns segundos uma tal quantidade de milho, que o fígado acaba por atingir praticamente dez vezes o seu tamanho normal, e desenvolve uma doença chamada esteatose hepática.
Debatendo-se quando o tubo é violentamente inserido na sua garganta, ou pela simples contracção do esófago provocada pela necessidade de vomitar, a ave arrisca-se a asfixiar e a se perfurar mortalmente o pescoço.
A introduçao do tubo provoca lesões no pescoço no qual se desenvolvem dolorosas inflamações e infecções. Esta desequilibrada superalimentação provoca frequentemente doenças no sistema digestivo, que podem ser mortais.
Pouco após este choque diário da engorda, a ave sofre imediatemente de diarreias e de arquejos. Para além disso, as dimensões do seu fígado hipertrofiado tornam a respiração difícil e o andamento doloroso.
Se este tratamento continuasse, provocaria a morte dos animais engordados. A matança chega a tempo de dissimular as consequências da engorda. Os mais fracos chegam muitas vezes à sala de matança jà moribundos, e outros tantos nem conseguem resistir até lá : a taxa de mortalidade dos patos é de dez a vinte vezes mais elevada durante o período de engorda.
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