.
Os destroços do avião da Malásia terão sido encontrados a cerca de 2000 km a sul-oeste de Perth na Austrália, o problema é que pelas correntes oceanicas, existentes nessa zona, essa hipótese é praticamente impossível.
Pelas leis físicas de Coriolis, as correntes marítimas no hemisfério norte fazem-se no sentido dos ponteiros de um relógio, enquanto no hemisfério sul no sentido contrário, e as correntes no Oceano Índico não fogem à regra.
Como podemos observar no esquema abaixo, que visualiza as correntes nessa zona, essas correntes vão da região da Malásia em direcção à costa leste de África, descem e depois vão em direcção à Austrália. Em azul temos a direcção inicial do avião e depois a brusca mudança em direcção a sul-oeste. A verde temos a área dos supostos destroços.
Como se observa, e tendo em conta que o avião não tinha combustível suficiente para atingir essa área, e tratando-se de um acidente que terá ocorrido após a perda de contacto ou quanto muito nas duas ou três horas subsequentes, o "acidente" terá ocorrido numa zona onde as correntes o transportariam em direcção à costa este de África.
Dado que a velocidade da corrente marítima nessa região é de cerca de 5 km/hora, o que representa 120 km/dia e tendo sido o lapso de tempo de cerca de 20 dias, os destroços apenas poderiam ter percorrido cerca de 2400 km, e portanto, nunca poderiam ter atingido essa zona.
.
Os aviões (e, sei isto de uma pessoa na minha família, que é/era piloto aviador) levam sempre combustível suficiente para:
ResponderEliminar- chegar ao seu destino final
- e, caso não consigam, por qualquer razão, aterrar no mesmo, chegar a um destino alternativo.
(Ou seja, levam sempre algum combustível extra, para qualquer imprevisto.)
A ser verdade que estes são destroços do avião em causa, as notícias mais recentes que vi, indicam que o avião terá voado até ter ficado sem combustível.
E, olhando um mapa, parece-me que teria combustível suficiente para chegar a tal sítio.
Quanto às correntes marítimas, disso, não percebo nada... Mas, parece-me que, por estarem tais destroços à superfície, também se deverá ter em conta as correntes/tempestades de vento...
É verdade que a distância Kuala Lumpur - Pequim é praticamente a mesma que Kuala Lumpur - local dos destroços, mas isso implica que o avião tenha continuado a voar e sobretudo que tenha inexplicavelmente escapado a qualquer radar do espaço aéreo australiano.
ResponderEliminarNuma zona sob forte vigilancia, sobretudo dadas as circunstâncias, parece altamente improvável.
Numa zona sob forte vigilância por parte dos interesses que (tal como eu comentava à sua colocação anterior) deverão ter sido os mesmos que queriam que este avião se despenhasse e que já não fossem quaisquer autoridades a tempo de resgatar ninguém.
Eliminar(Vigiado como é o Mundo, hoje em dia... De que os americanos, e seus amigos, sempre soubessem do paradeiro deste avião, sempre tive eu muito poucas dúvidas...)
Uma correção ...
ResponderEliminar"essas correntes vão da região da Malásia em direcção à costa oeste de África"
Ali é costa leste da África, à oeste da região da Malásia.
Obrigado pela correcção deste lapso
EliminarJÁ VI COMENTÁRIOS, EM OUTROS LOCAIS, QUE O AVIÃO TERIA SIDO CAPTURADO POR FORÇAS DESCONHECIDAS, TIPO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS. ISTO SERIA TOTALMENTE IMPROVÁVEL ACONTECER OU HAVER ACONTECIDO?
ResponderEliminarClaro que neste tipo de situação todas as teorias vêem à tona.
ResponderEliminarNão acreditando em qualquer "força" extraterrestre ou de outra dimensão, prefiro pensar em algo importante transportado que era necessário esconder, alguma experiência colocada em pratica para futuras experiências, colocar o medo como motor do do desenvolvimento das relações humanas, manter o terrorismo como factor de inercia,...