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Pouco conhecidas do grande público, as máfias israelitas são das mais bem organizadas e das mais violentas do mundo.
Os seus homens são frequentemente recrutados nas unidades de elite das forças armadas israelitas, sendo assim conhecedores de várias técnicas especiais de combate.
As 18 "famílias"
Existem actualmente 18 grandes "famílias" mafiosas israelitas: os três irmãos Abergil de Tel-Aviv, os dois irmãos Alperon também de Tel-Aviv, os Abutbul de Netenya, Shalom Domrani de Ashkelon,...
As máfias israelitas, também chamada "Israel Connection", têm origem no anos 70 com a chegada de numerosos judeus provenientes da União Soviética, acentuada mais tarde com o fim desse país em 1989. Foram frequentemente financiadas pelas máfias russas. Essas máfias desenvolveram-se rapidamente devido em grande parte ao laxismo das autoridades locais e pelo facto das autoridades estarem mais focadas com a luta anti-terrorista palestiniana.
Nos anos 80, as famílias mafiosas lutavam entre elas através de explosões de carros armadilhados e ajustes de contas à metralhadora. Mas foi no fim dos anos 90 que esta guerra atingiu o seu auge com Zeev Rozenstein a declarar-se "o padrinho dos padrinhos". Este viria a ser detido em 2007 nos Estados Unidos e condenado a 12 anos de prisão pela importação para este país de mais de 850 000 pílulas de ecstasy.
Zeev Rozenstein está actualmente detido em Israel, numa célula de alta segurança, tendo sido já vítima de 11 tentativas de morte, uma das quais através de um míssil disparado de um carro que acabou por falhar o alvo.
Conecções políticas.
A grande especialidade das máfias israelitas é o tráfico de drogas sintéticas, como o ecstasy. Outras das actividades são o controlo dos casino dos Países de Leste para lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de droga, mas também a prostituição, a reciclagem de detritos e a "protecção" de comerciantes.
A presença das máfias israelitas na Europa é feita através do porto de Anvers, na Belgica, sendo uma placa giratória para os tráficos no resto do continente.
As máfias israelitas beneficiam de uma certa conivência com certos sectores políticos desse país. A família Alperon, por exemplo, está ligada ao partido do Likoud. Encontram-se também ligadas a certos sectores político americanos.
As máfias como instrumento político.
Outro importante ramo de actividade das máfias israelitas é o de tráfico de armas. Israel é actualmente o 4º maior exportador mundial de armamento, atrás dos USA, Rússia e GB, tendo ultrapassado a França o ano passado. Além da venda legal de armas, as entidades oficiais israelitas toleram e estimulam o tráfico de armas dado que faz parte de um vasto plano político de desestabilização de vários países.
Essas armas permitem ajudar minorias a desestabilizar governos, armar etnias, dividir e finalmente desagregar países inteiros que serão mais tarde ocupados pelas multinacionais dos países ocidentais. è que se está a passar actualmente em África, na América Latina ou no médio Oriente.
Actualmente, a guerra das máfias faz mais vítimas no território de Israel do que os atentados terroristas palestinianos.
As máfias palestinianas.
Na Palestina, também existe várias máfias que lutam quarteirão a quarteirão. O clã mafioso mais importante, que controla quase todo o território da Faixa de Gaza, é o clã Dagmoush, que conta com mais de 7000 membros, sendo Mumtaz Dagmoush o seu lídere.
Este clã tem um tal poder que recentemente obrigou o Hamas a desistir de um local, controlado pelos Dagmopush, onde deveria ser instalado um quartel general dessa organização. Um único dos seus membros possui mais de 20 imóveis na zona mais luxuosa de Gaza.
O clã Dagmoush detém o maior número de armas e mísseis de toda a Faixa de Gaza, sendo que o tráfico passa maioritariamente pelo Egipto graças ao suborno das autoridade locais.
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Nada de surpreendente.
ResponderEliminarAliás, a Mossad , ela própria, é uma Mafia legal.
Tudo de bom
"Que parezca un accidente", frase mafiosa por antonomasia......
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