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Desde 2010 que a segurança da peregrinação anual à Meca (Arábia Saudita) é assegurada por uma empresa privada G4S, com o nome de Al-Majal G4S nesse país.
Esta revelação foi feita pelo jornal libanês Al-Akhbar. Essa mesmo empresa G4S também fornece, desde 2007, equipamento de segurança aos colonos nos territórios ocupados e participa nos interrogatórios, por vezes sob tortura, aos prisioneiros palestinianos, incluíndo mulheres e crianças, em várias prisões israelitas.
A G4S é uma empresa britânica/dinamarquesa, com sede no Reino Unido, que opera em 125 países, empregando mais de 600 000 pessoas (o segundo maior empregador privado mundial, a seguir a Walmart), é a maior empresa mundial de prestação de serviços de segurança.
G4S é responsável pela segurança de 150 aeroportos no mundo.
Neste caso, a G4S possui milhões de dados de informações de identidade de muçulmanos que realizam a peregrinação a Meca, e essa informação pode, como é óbvio ser fornecida a terceiros.
Em consequência destes dados, a Arábia Saudita deveria corta imediatamente relações com a G4S
http://www.g4s.com.sa/en-SA/
http://www.zonebourse.com/G4S-PLC-9590209/societe/
http://www.g4s.ma/fr-MA/
Octopus
ResponderEliminar"Responsável pela segurança de 150 aeroportos no mundo".
É assim que esta corja consegue o que bem entende, imaginem a quantidade de informação que eles conseguem atuando em 125 países.
Cada vez mais se confirma que esse povo foi realmente "ESCOLHIDO", mas com certeza não foi por um "Deus".
Um grande abraço meu amigo
(Acrescentando alguma informação, relacionada com isto, para que fiquem todos com uma melhor ideia do que se passa no Médio Oriente...)
ResponderEliminarA Casa de Saud é uma casa-fantoche da NOM.
Foi posta no poder pelo Império Britânico, depois do seu agente do MI6, T. E. Lawrence, ter andado a instigar os árabes a correr com os turcos, para que pudessem ser antes os ocidentais a controlar o Médio Oriente. (Leiam, por exemplo, Dr. John Coleman.)
Faz da Arábia Saudita uma colónia petrolífera ocidental e serve de intermediária para as operações sujas ocidentais no Médio Oriente, que incluem matar árabes e muçulmanos. (Vejam que bases aéreas eram usadas em apoio aos ataques ao Iraque, de onde vem uma boa ajuda aos rebeldes sírios etc...)
http://www.larouchepub.com/eiw/public/2012/eirv39n38-20120928/34-41_3938.pdf
E Israel, é mais um estado-fantoche do Ocidente.
Constituindo este último uma muito bem equipada base militar, em pleno Médio Oriente - que até armas nucleares (não declaradas) possui - de onde se pode atacar países nesta região mais à descarada, sob o muito útil disfarce de que se tratam de agressões "sionistas" e não ocidentais.
O Estado de Israel é uma criação da família Rothschild. A qual, toda a gente bem informada sabe, é uma família de lacaios da família real britânica.
http://en.wikipedia.org/wiki/Balfour_Declaration
http://forum.prisonplanet.com/index.php?topic=43444.msg706170#msg706170
Por isso, não se deixem enganar pelo constante aplicar do rótulo "sionista" a tudo o que vêem acontecer no Médio Oriente...
Trata-se tudo de operações ocidentais camufladas - feitas por "idiotas úteis", que pensam estar a lutar pela sua pátria judaica - que visam, ultimamente, o controlo absoluto do Médio Oriente por parte do projecto ocidental da "Nova Ordem Mundial".
Amigo Fernando,
ResponderEliminarTens toda a razão e volto aqui a referir um comentário que já fiz a propósito da Arábia Saudita:
Nos finais do século XIX, com a chegada do motor a gasolina, veio a necessidade dos ingleses conquistarem a Pérsia (já sob-controlo britânico), o Iraque a a Arábia.
Os britânicos apostaram numa família de uma tribu do deserto: Ibn Saud.
Esta tribu estava intimamente ligada ao wahabismo, um ramo ultra-conservador do sunismo islâmico.
A partir de 1899, o Kowait (protetorado britânico) serviu de base para essa família conquistar pouco a pouco toda península.
Conquistaram Riad e depois coma saída dos otomanos durante a Primeira Guerra Mundial afastados pelos britânicos, este estabeleceram uma aliança com a família Saud que aceitava a protecção inglesa em troca do reconhecimento os Saud reinavam na península.
Em 1927 a Grande Bretanha reconhecia a independência da Arábia Saudita, primeiro estado fundamentalista islâmico.
Para proteger os interesses britânicos contra estados que aspiravam a uma constituição democrática, os ingleses utilizaram e apoiaram o fundamentalismo islâmico na região.
Foi nessa altura, com os dinheiro da Companhia do Canal de Suez, que foi criado a organização da Irmandade Muçulmana, para reprimir qualquer tentativa nacionalista islâmica.
A Irmandade Muçulmana foi e é apoiada pelos ingleses, a mais tarde pelos americano, que viam em Abdel Nasser (o no comunismo) um perigo para a região com a defesa de um pan-islâmismo que punha esses poderes em questão.
Após a Segunda Guerra Mundial os americanos tomaram conta da Arábia Saudita, inclusivé com a instalação de uma importante base militar.
Os USA continuam a apoiar a Irmandade Muçulmana para inibir qualquer tentativa de "independência" na região.
Foi assim com a destituição de Mossadegh, eleito democraticamente, no Irão e instalação do Shah e que destituíram posteriormente.
Foi assim que a CIA e o MI6 tentaram eliminar Nasser, no Egipto, servindo-se da Irmandade Muçulmana. Nasser expulsou a Iramandade que se refugio na Arábia Saudita.
Mais tarde, com a morte de Nasser e a subida ao poder de Anouar el-Sadate (antigo membro da Iramandade), a Iramandade Muçulmana volta ao Egipto. Ele também assinou um acordo de aliança com a Arábia Saudita, reprimiu a esquerda egípcia e criou um entendimento com os Estados Unidos e Israel.
Apenas o Iraque, a Síria, a OLP e a Líbia estavam livres da influência da Irmandade Muçulmana.
Israel, apoia a Irmandade para lutar contra a Palestina, em 1986, quando Ahmed Yassin era lidere da Iramandade Muçulmana, este fundo o Hamas com a ajuda israelita.
Lembro-me bem desse seu comentário... Que foi, aliás, com o qual eu mais aprendi.
ResponderEliminarTudo se encaixa... Até, mais uma vez, o que diz o Estulin, de que o principal alvo a abater, por parte do Império Britânico, é o ideal de "estado-nação".
Assim como, o que diz o Dr. John Coleman, de que a Irmandade Muçulmana é uma criação do Império Britânico, que visa impedir o desenvolvimento cultural - e, consequentemente, social e económico - dos países muçulmanos.