terça-feira, 19 de março de 2013

Chipre: um pião no controlo do Mediterrâneo Oriental

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Zonas de gás ao largo de Chipre






A taxa sobre os depósitos dos cipriotas representa muito mais do que um simples assalto à economia do seu povo. Chipre está a ser vítima de uma guerra estratégica para o controlo do Mediterrâneo Oriental.

Os 10 mil milhões necessários  poderiam facilmente ter sido pagos com o Fundo de estabilização Europeu, mas a Europa quis medir forças com a Russia, que é quem mais perde com esta mediada. 

A Russia vai jogar uma cartada decisiva: cobrir esse valor para não perder os seus interesses na exploração de gás nas águas de Chipre e assim impedir a hegemonia de Israel na Região.









Um paraíso fiscal que se tornou num pesadelo.


A Nações são verdadeiros piões no xadrez geo-político e financeiros mundial e as suas populações os seus escravos. Este caso não é diferente. No caso de Chipre, o resgate de 10 mil milhões de euros representa uma soma relativamente modesta que poderia ter sido realizada através do mecanismo europeu de estabilização, criado para esse efeito. Não o foi, voluntariamente, pelas razões estratégicas de que é palco esta região.


O sector financeiro de Chipre está hipertrofiado, o seu peso é de sete vezes o do PIB do país, Chipre tornou-se assim num verdadeiro casino no Mediterrâneo. Com condições fiscais bastante favoráveis, um terço dos depósitos são provenientes do estrangeiro. Só os capitais russos acendem a mais de 20 mil milhões de euros.


Chipre é um paraíso fiscal, uma espécie de off-shore, onde numerosas empresas russas lavam o seu dinheiro. Com as medidas decretadas, os russos poderão perder 3 mil milhões de euros.


Esta medida, em termos puramente económicos, não faz sentido, é contraproducente, dado que a fuga dos depósitos bancários poderá atingir 20 a 30 mil milhões de euros, ou seja três vezes o resgate.







Uma medida anti-constitucional.


Algumas pessoas ficaram admiradas pelo facto de que uma medida tão drástica tenha sido tomada sem a consulta prévia dos parlamento, de Chipre e Europeu, que teoricamente deveriam representar o povo.


Quanto ao Parlamento Europeu, este não serve para nada, apenas para legitimar o "sistema" no seio da União Europeia, ele tem apenas um papel consultivo, e no caso de Chipre nem sequer foi consultado. Tudo se decide no seio da União Europeia entre os ministros das finanças e a Comissão, ou seja, têm poder executivo e legislativo.


Quanto ao Parlamento de Chipre, nem sequer foi posto ao corrente destas medidas. Claro que deverá pronunciar-se nas próximas horas, mas não poderá recusar as medidas, dado que a ajuda da Troika está dependente da aprovação desta medida.







A cartada de Moscovo.


Moscovo fala em "confiscação de bens estrangeiros" e de "uma decisão injusta, não profissional e perigosa".  A Russia está a jogar uma cartada de mestre: cobrir grande parte do resgate, dos 10 mil milhões de euros que Chipre necessita, em troca do monopólio da exploração de gás no espaço económico exclusiva da ilha.


O que realmente está em questão não é tanto a questão financeira de Chipre, trata-se é do controlo das reservas de gás na região oriental do Mediterrâneo.


Imensas reservas de gás foram descobertas nas águas de Chipre e estas representam uma corrida estratégica fundamental entre a Russia (com Gazprom) e Israel contra o Líbano, a Síria, o Egipto e a Turquia no controlo desta região.


Não é puro acaso que os países desta zona viram-se recentemente confrontados com "Primaveras Árabes", queda de regimes ou desestabilizações como no caso da Grécia.


A finança e a política estão intimamente ligadas, os financeiros colocam as pessoas que querem nos lugares que querem e estas fazem o que eles lhes ordenaram de fazer.







Taxar os depósitos: um teste para aplicação futura noutros países.


Estas medidas irão criar um "precedente" que poderá ser aplicado aos países com os mesmos problemas que Chipre, leia-se os do sul da Europa. Foi escolhido como teste, porque sendo pequeno e longe do centro da Europa, as revoltas terão poucas repercuções mediáticas nos outros países europeus.


Os portugueses, os gregos, os espanhóis, os italianos, deveriam estar inquietos quanto aos seus depósitos. Quando os impostos não forem suficientes para pagarem as dívidas, será utilizado o mesmo roubo imposto a Chipre. Dizemo-nos sempre, para nos convencermos, que isso não irá acontecer, mas acontece, com a simple justificação que situações excepcionais justificam medidas excepcionais.






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sexta-feira, 15 de março de 2013

A nomeação do papa Francisco para destruir os regimes progressista da América Latina

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É curioso constatar que o "Espírito Santo", que guia os cardeais na escolhas de um novo papa, tenha tido sempre um visão geopolítica conveniente para ajudar os interesses das potências ocidentais dominantes.

Depois de um papa polaco, João Paulo II, em 1978, que contribui de forma decisiva para o fim da URSS, tivemos um papa alemão para combater a teologia da libertação. 

Agora foi eleito um papa argentino para destruir os governos progressista da América do Sul.





A religião ao serviço do poder político.


As religiões sempre estiveram intimamente ligadas ao poder político; a mais flagrante é a judaica onde o projecto sionista se confunde com a religião, mas também a muçulmana onde a "charia" se sobrepõe ao direito civil. No caso da religião cristã os jogos de poder são mais subtis, desde os reis que "nomeavam" os papas até papas que legitimavam os reis.


Desde então, poucas coisas mudaram. Cientes do peso da igreja, o verdadeiro ópio do povo, as grandes potências ocidentais sempre manipularam essa crença em seu favor. Para além das organizações mais ou menos secretas ou cabalísticas como a Opus Dei, as escolhas papais estão sujeitas e comandadas pelo poder estabelecido das grandes nações dominantes.



João Paulo II, um papa que vem mesmo a calhar.


Vendo a história recente, toda gente achou "normal" a eleição de um papa polaco em 1978, isto após o assassinato de João Paulo I, incómodo pela limpeza que pretendia no seio dos negócios de lavagem de dinheiro por parte da banca do Vaticano. Estávamos em plena Guerra Fria. Era essencial para os Estados Unidos derrotar a URSS e os países de Leste Europeu. 


A Polónia, o país mais católico dos Países de Leste da Europa, refugiava-se do domínio comunista através da religião que representava uma esperança espiritual. A eleição de João Paulo II em 1978 foi decisiva para estimular a greves de Gdanks na Polónia e mais tarde o desmoronamento da URSS. Mais uma vez, o "Espírito Santo", sempre atento, viu bem as coisas.


Simpático e bonacheirão, ninguém analisou que se tratava de uma pessoa que defendia os valores mais desprezíveis da moral humana, como a liberdade de relacionamento entre duas pessoas sem que seja para procriar, a recusa do preservativo, mesmo para pessoas infectadas ou o menosprezar da mulher que sempre teve na igreja católica e que continua a ter,  um papel subalterno A igreja é coisa de "homens".



Bento XVI, da libertação à devoção.


Surgiu depois Bento XVI, um teólogo conservador que perante a emancipação de uma igreja mais perto das pessoas, sobretudo na América Latina, combateu e perseguiu a teologia da libertação. Muitos desses padres que apregoavam uma nova forma de libertação humanista foram afastados dos seus locais de culto quanto aproavam a justa libertação dos povos.


A libertação passou à devoção, a oposição ao consolo, a análise à utopia. As histórias bíblicas do Exode deram lugar ao Apocalypto e aos santos. Com uma proliferação de nomeações de santos que já vinha do seu antecessor .


A rotura da América do Sul com as suas antigas potências coloniais iniciou-se com Hugo Chávez, polémico porque dava voz aos mais desfavorecidos e fazia frente ao Estados Unidos para poder beneficiar o seu povo. Muitos outros países da América do Sul lhe seguiram as suas pesadas: a Argentina, o Equador ou a Bolívia.


A América Latina, quintal dos Estados Unidos, não pode ter a veleidade de se tornar autónoma e com ideias democráticos que projedicam as grandes multinacionais. Num continente profundamente cristão, a influência da igreja vale mais de que qualquer controlo dos média. Entre duas opiniões será ela que será ouvida.


Francisco: o papa da destruição da América Latina.


Então, a eleição deste papa será fundamental para domar estes países que pensavam poder mudar o mundo, com as suas pretenções de dar voz ao povo. É eleito um papa, simpático, que até ande em transportes público, portanto próximo do povo. Ele é o povo.


Esquecendo a colaboração da igreja com o fascismo durante a ditadura argentina do qual este papa faz parte como agente activo.


Entre outras coisas, defende, o ponto de vista desta religião que se diz humanista, o impensável: o não aborto, mesmo nos casos de violação da mulher. Condenação da vítima em benefício do agressor.






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quinta-feira, 14 de março de 2013

Criminalidade: o fracasso do regime de Hugo Chávez

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A criminalidade na Venezuela, com uma das taxas mais altas do mundo, sempre foi o tendão de Aquiles do regime de Hugo Chávez. Escondido durante muitos anos, o facto é que o regime sempre foi confrontado com uma elevada taxa de homicídios. 

O incómodo vizinho da Colômbia e o combatido tráfico de droga, que sempre existiu, não foi controlado. Na Venezuela, com a desculpa da desigualdade social, temos um homicídio em cada meia hora.




Apesar da diminuição das desigualdades sociais na Venezuela, a insegurança continua a ser um dos principais problemas. A partir das 8 horas da noite, poucos são os que param no semáforos vermelhos em Caracas com medo de serem assaltados.


Fala-se em 50 homicídios, por ano, por 100 000 habitantes, talvez mais tendo em conta que se considerar-mos que só na aglomeração de Caracas, esse número pode atingir os 120 homicídios por 100 000 habitantes. Por comparação em Portugal, essa taxa é ligeiramente superior a 1 homicídios por 100 000 habitantes.


A título de comparação, no México, onde existe uma guerra entre gangues para o controlo do tráfico de droga, a taxa é de 15 homicídios por 100 000 habitantes. Caracas tornou-se assim a capital mais perigosa da América Latina.


A aposta na redução das desigualdades, que Chávez conseguiu durante este anos todos, não foi suficiente para controlar a violência que tem vindo a crescer na Venezuela. Várias medidas foram tomadas recentemente, como o controlo da venda de armas ou reforço policial.


A maioria dos delinquentes são jovens entre 12 e 15 anos de idades. Porte de armas ilegais, abuso de álcool, tráfico de droga, diminuição das detenções, corrupção nas forças da ordem e ineficácia dos tribunais são apontados como fonte do problema.





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terça-feira, 12 de março de 2013

50 verdades sobre Hugo Chávez e a Revolução Bolivariana

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Hugo Chávez, caricaturado pelos média ocidentais como um ditador louco, fez mais pelo seu povo do que qualquer marionette colocada no poder para servir os interesses das grandes empresas multinacionais. 

Dúvidas? Basta ler os números das estatísticas:







 
1 - Desde a sua chegada ao poder em 1999, 16 eleições, 15 ganhas por Hugo Chávez.

2 - Todas as organizações internacionais foram unanimas em reconhecer a transparência dos escrutínios.

3 - James Carter, antigo presidente dos USA, declaro o sistema eleitoral da Venezuela como "o melhor do mundo".

4 - Campanhas de alfabetização permitiram que 1,5 milhões de venezuelanos aprendessem a ler e escrever.

5 - A UNESCO, em 2005, decretou o anafebetismo erradicado na Venezuela.

6 - O número de crianças escolarizadas passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, a taxa de escolarização é agora de 93,2%.

7 - A taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.

8 - A criação de novas universidades permitiu que os estudantes universitários passasse de 895 000 em 2000 para 2,3 milhões.






9 - A criação de um serviço nacional de saúde publico garante o seu acesso gratuito, entre 2005 e 2012 foram criados 7 873 centros médicos.

10 - O número de médicos passou de 20 por 100 000 habitantes para 80 para 100 000 habitantes, ou seja um aumento de 400%.

11 - Em 1998 menos de 3 milhões de pessoas tinha acesso aos cuidados médicos, em 2010 eram 17 milhões.

12 - A taxa de mortalidade infantil passou de 19 por 1 000 para 10 por 1 000, ou seja uma redução de 49%.

13 - A esperança média de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.

14 - Durantes o período de governação de Chávez 1,5 milhões de venezuelanos foram operados a cataratas e outra enfermidades oculares tendo recuperado a visão.






15 - Entre 1999 e 2011 a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5% e a taxa de pobreza extrema de 16,6% para 7%.

16 - No Índice de Desenvolvimento Humano, a Venezuela passou do lugar 83 em 2000 para 73 em 2011.

17 - O coeficiente GINI que mede a desigualdade num país (sendo 0 a igualdade absoluta de riqueza entre todos) passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.

18 - O coeficiente GINI é o mais baixo da América Latina, logo o país com menos desigualdade.

19 - A taxa de desnutrição infantil foi reduzida em 40% desde 1999.

20 - O acesso a água potável por parte da população passou de 82% em 1999 para 95% em 2011.

21 - Os gastos sociais aumentaram em 60%.

22 - As pessoas a receber pensões de reforma passaram de 387 000 em 1999 para 2,1 milhões.

23 - Desde 1999 foram construídas 700 000 novas habitações.






24 - Desde 1999 foram entregues mais de 1 milhão de hectares de terras aos povos aborígines do país.

25 - A reforma agrária permitiu a dezenas de milhares de agricultores serem donos das suas terra, tendo sido distribuídos mais de 3 milhões de hectares.

26 - Em 1999 a Venezuela produzia 51% dos alimentos que consumia, em 2012 essa produção é de 71%, apesar do aumento do consume de alimentos ter aumentado 81% durante esse período. 

27 - A criação de uma cadeia de 22 000 armazéns de distribuição alimentar, com subvenção aos produto, permitiu um aumento em 50% da taxa de calorias consumidas.

28 - Em 1999 a alimentação escolar gratuita atingia 250 000 crianças, agora atinge 5 milhões de crianças.

29 - A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.

30 - Segundo a FAO, a Venezuela foi o país da América Latina que mais progrediu na erradicação da fome.






31 - A nacionalização da empresa petrolífera PDVSA em 2003 permitiu à Venezuela recuperar a sua soberania energética.

32 - A nacionalização dos sectores de electricidade e de telecomunicações permitiu por termo a situações de monopólio e universalizar o acesso a estes serviços.

33 - Desde 1999 foram criadas 50 000 cooperativas em todos os sectores da economia.

34 - A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012.

35 - O salário mínimo passou de 100 bolívares (16 dólares) em 1998 para 247 bolívares (330 dólares) em 2012, ou seja um aumento de 2 000%, sendo o salário mínimo mais elevado da América Latina.

36 - Em 1999 65% da população ganhava o salário mínimo, em 2012 é de 21,1%.

37 - Os mais velhos que nunca trabalharam dispõem de uma proteção de ingresso equivalente a 60% do salário mínimo.

38 - As mulheres desprotegidas e os deficientes recebem uma ajuda equivalente a 60% do salário mínimo.

39 - O horário laboral foi reduzido para 6 horas diárias e 36 horas semanais, sem redução salarial.

40 - A dívida pública passou de 45% do PIB em 1998 para 20% em 2011, tendo pago por antecipação as suas dívidas ao FMI e ao banco mundial.






41 - A taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5% em 2012, uma das mais elevadas do mundo.

42 - O PIB por habitante passou de 4 100 dólares em 1999 para 10 810 dólares em 2011.

43 - Segundo o boletim anual da World Happiness de 2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e 19º a nível mundial.

44 - A Venezuela oferece um apoio directo ao continente americano, tendo sido de 8 800 milhões de dólares em donativos em 2007.

45 - A Venezuela dispõe  dos seus próprios satélites e é soberana do ponte de vista de tecnologia espacial, havendo internet e telecomunicações em todo o território.

46 - A criação da Petrocaribe em 2005 permite que 18 países da América Latina e Caraíbas adquirir petróleo subvencionado em 40% a 60%.

47 - A Venezuela ajuda as comunidades mais desfavorecidas dos Estados Unidos proporcionando combustível com tarifas subvencionadas.

48 - A criação da Alianza Bolivariana Para los Pueblos de nuestra América (ALBA) em 2004 permite entre esses países cooperação e reciprocidade com vista à luta contra a pobreza e exclusão social.

49 - Hugo Chávez está na origem da criação em 2011 da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caraíbas que agrupa pela primeira vez os 33 países da região, emancipando-se assim da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.

50 - Hugo Chávez desempenhou um papel fundamental no processo de paz na Colúmbia. 






Baseado no artigo de Salim Lamrani, publicado em http://operamundi.uol.com.br/conteudo/babel/27651/50+verdades+sobre+hugo+chavez+y+la+revolucion+bolivariana.shtml





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terça-feira, 5 de março de 2013

Como desestabilizar um regime hostil

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Da América Latina à Ásia, passando por África ou o Médio Oriente, as potências coloniais de ontem, neocolonialismo de hoje, fizerem e desfizeram constantemente governos, em função dos seus interesses. O método está bem oleado...




Pequeno manual para desestabilizar um regime hostil:


1- Ser-se uma potência imperial,


2 - Financiar todos os movimentos de oposição, por muito pequenos que sejam, reivindicando uma democracia ocidental,


3 - Identificar os futuros possíveis líderes e organizar estágios de formação de agitação,


4 - Dar um impacto internacional a qualquer manifestação da oposição graças aos média controlados por eles,


5 - Destacar a repressão brutal cometida pelos regimes desses países,


6 - Colocar alguns snipers no percurso dos manifestantes e disparar sobre o povo e as forças da ordem,


7 - Denunciar a barbaridade da repressão,


8 - Armar clandestinamente pequenos grupos extremistas estrangeiros, de preferência com ideologias suicidas, e apelidá-los de rebeldes ou combatentes da liberdade,


9 - Apresentar esses pequenos grupos como sendo um movimento popular,


10 - Organizar perto das fronteiras desses países bases de treino de guerrilha, que serão apresentados como campos de refugiados,


11 - Bloquear as vozes discordantes através da censura,


12 - Organizar pequenos grupos de opositores no estrangeiro e fazer com que sejam eles apenas a fonte de qualquer informação,


13 - Bombardear, se o contexto internacional o permitir, as forças armadas desses países dizendo que se está a proteger a população da repressão do ditador que ameaçava matar o seu povo.



Logicamente, a médio ou curto prazo, o caos instala-se e atingiu o objectivo: o poder forte que lhe fazia frente desapareceu. Poderá então roubar as riquezas desse país, para tal deverá alimentar conflitos internos (étnicos, religiosos,...) organizando de vez em quando atentados suicidas. Já não necessita de cobertura mediática.





Texto de Marco Tugayé, traduzido do francês por Octopus.