terça-feira, 5 de março de 2013

Como desestabilizar um regime hostil

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Da América Latina à Ásia, passando por África ou o Médio Oriente, as potências coloniais de ontem, neocolonialismo de hoje, fizerem e desfizeram constantemente governos, em função dos seus interesses. O método está bem oleado...




Pequeno manual para desestabilizar um regime hostil:


1- Ser-se uma potência imperial,


2 - Financiar todos os movimentos de oposição, por muito pequenos que sejam, reivindicando uma democracia ocidental,


3 - Identificar os futuros possíveis líderes e organizar estágios de formação de agitação,


4 - Dar um impacto internacional a qualquer manifestação da oposição graças aos média controlados por eles,


5 - Destacar a repressão brutal cometida pelos regimes desses países,


6 - Colocar alguns snipers no percurso dos manifestantes e disparar sobre o povo e as forças da ordem,


7 - Denunciar a barbaridade da repressão,


8 - Armar clandestinamente pequenos grupos extremistas estrangeiros, de preferência com ideologias suicidas, e apelidá-los de rebeldes ou combatentes da liberdade,


9 - Apresentar esses pequenos grupos como sendo um movimento popular,


10 - Organizar perto das fronteiras desses países bases de treino de guerrilha, que serão apresentados como campos de refugiados,


11 - Bloquear as vozes discordantes através da censura,


12 - Organizar pequenos grupos de opositores no estrangeiro e fazer com que sejam eles apenas a fonte de qualquer informação,


13 - Bombardear, se o contexto internacional o permitir, as forças armadas desses países dizendo que se está a proteger a população da repressão do ditador que ameaçava matar o seu povo.



Logicamente, a médio ou curto prazo, o caos instala-se e atingiu o objectivo: o poder forte que lhe fazia frente desapareceu. Poderá então roubar as riquezas desse país, para tal deverá alimentar conflitos internos (étnicos, religiosos,...) organizando de vez em quando atentados suicidas. Já não necessita de cobertura mediática.





Texto de Marco Tugayé, traduzido do francês por Octopus.


7 comentários:

  1. Quanta bobagem, discurso básico da esquerda burra, a mesma que apoia regimes sanguinários como da siria , libia e irã, a mesma que quando chega ao poder limita a oposição, tolhe a liberdade de imprensa e reprime opositores.............abraços

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    1. Voçe é um ativista ???
      Quem paga o seu salario ??

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  2. Este anónimo de 6 de Março é o exemplo típico daqueles que ainda hoje acredita que o invasão do Iraque se deveu á existência de armas quimicas ou então será um daqueles que beneficia dos massacres sem escrúpulos.

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  3. Excelente artigo Dr. Octopus!

    É a lógica do mal em acção. A costumeira meia dúzia de biltres a minar cirurgicamente o mundo, espezinhando tudo e todos, para melhor servirem os seus obscuros interesses. E pensar que há tanta gente que acredita piamente que os "maus" são as vítimas!

    Abraço!

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  4. "Isto" não tem nada a ver com a Líbia. nem com a Síria, certo?
    Muito menos com o Iraque e/ou com o Afeganistão, não é?

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  5. Morreu hoje quem passou por isso

    Contado por um executante
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_baM49GctNY

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    1. Conhecia o vídeo e espero que muita gente tenha a curiosidade de o ver.

      Obrigado

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