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Como escrito há uma semana atrás neste blogue, Portugal poderá ser um dos próximos alvos do Daesh:
Hoje sabe-se que o auto-proclamado Estado Islâmico, há dois dias, num dos seus habituais canais de propaganda ameaça directamente Portugal. Na mensagem pode ler-se: "Hoje Bruxelas e o seu aeroporto e amanhã pode ser Portugal e a Hungria". A mensagem é considerada válida.
O próximo objectivo do Daesh é mostrar que nenhuma capital está a "salvo" inclusive os países periféricos, como è o caso de Portugal.
Há um mês, um militante francês do Estado Islâmico protagonizou o último vídeo
publicado pela organização ameaçando novamente o Ocidente com novos e
violentos ataques.
O homem, que durante o vídeo é filmado a
executar um homem acusado de ser espião a tiro, aparece com a cara quase
totalmente tapada, deixando apenas parte do cabelo loiro à vista.
Durante a gravação, o jihadista diz que fala directamente para os
inimigos do ‘daesh’ e que estes podem esperar um ataque tão violento
“que os vão fazer esquecer o 11 de setembro”.
No entanto, o francês
centra os avisos na Península Ibérica, referindo-se à recuperação de
Al-Andalus (nome pelo qual era designada a Península Ibérica durante os
séculos de hegemonia muçulmana): “A Península Ibérica jamais será
esquecida (…) Al-Andalus tem paciência. Não eras espanhola nem
portuguesa, mas sim muçulmana”.
Oh querida Al-Andalus! Pensaste que te tínhamos esquecido. Juro por Deus que jamais o fizemos. Nenhum muçulmano pode esquecer Córdova, Toledo e Xátiva (Valência). Há muitos muçulmanos sinceros e fiéis que juram recuperar Al-Andalus”, diz o militante durante o vídeo.
No final do discurso, faz-se uma promessa: “Juro que pagareis um preço muito
alto e que o vosso final será muito doloroso. Se Deus quiser,
recuperaremos Al-Andalus.”
As imagens, que terão sido filmadas no
norte do Iraque, mostram ainda quatro outros militantes a executar cinco
homens que falam em árabe.
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