terça-feira, 25 de maio de 2010

Paludismo: a verdade sobre a proibição do DDT.



Como vimos no artigo anterior, muitos são os que beneficiam com paludismo que mata anualmente cerca de 3 mil milhões de seres humanos. A proibição do uso de DDT é sem dúvida a mais flagrante e incompreensível razão para manter tudo como está. A menos que claro, alguém ganhe com isso...







DDT, crónica de uma morte anunciada:



O DDT (Diclorodifeniltricloroetano) é um potente pesticida que contribuiu à erradicação completa do paludismo na Europa e na América do Norte.

Em 1955 a OMS inicia um programa de erradicação do paludismo que assentava principalmente no uso do DDT. Foi um sucesso, em poucos anos a taxa de mortalidade dessa doença passou de 192 por 100 000 pessoas para 7 por 100 000.

Em 2001 a convenção de Stockholm, sob grande pressão de mais de 300 grupos ecologista, dos quais o Greenpeace e a WWF, assinam a proibição do uso de DDT.

Em 2006, a OMS inclui o DDT como um dos principais mecanismos para a erradicação do paludismo na pulverização das habitações das zonas epidémicas.

Em 2009, a OMS volta atrás desaconselha o seu uso e quer que até 2020 o DDT deixe de ser utilizado.



O C14H9Cl5O vem substituir o C14H9Cl5 !


Em que é que se baseia a proibição do DDT?

Todos concordam que este é prejudicial para o meio ambiente mas quanto à sua ligação com o aparecimento de cancros ou alterações genéticas, os estudos efectuados não foram conclusivos. Não existe nenhum estudo que prove essa relação.






Então porque é que este foi proibido? A principal razão é que o DDT tinha-se tornado um produto barato, de fácil fabrico e que deixou de ser protegido por patente. Foi então substituído por um outro que se encontra protegido: o dicofol.

Fórmula química do DDT: C14H9Cl5, fórmula química do Dicofol: C14H9Cl5O. Surpreendido? De facto a molécula de dicofol é igual à do DDT, apenas um átomo de hidrogénio (O) foi substituído por um hidroxilo (OH), aliás, o DDT ser de matéria-prima para fabricar o dicofol. A diferença?

Bom, além da exclusividade da patente, o dicofol é 10 vezes mais caro que o DDT.

É estranho que o dicofol não esteja na lista dos produtos orgânicos persistente, o que faria que ele fosse proibido na agricultura. Assim podemos vê-lo a ser utilizado, por exemplo nos tomates na Europa, mas esta mesma Europa proíbe a importação de laranjas do Quénia com medo que estas contenham restos de DDT!



Morrer para não ser intoxicado!


Michael Crichton escreveu no seu livro "Estado de urgência": "Desde a sua proibição, 2 milhões de pessoas por ano, sobretudo crianças, morrem de paludismo. Esta proibição já causou mais de 50 milhões de mortes inúteis A proibição do DDT já matou mais pessoas que Hitler".


Os seres humanos foram expostos ao DDT durante mais de 60 anos sem aparecimento de casos de toxicidade, excepto os casos de envenenamento. A esse propósito já houve casos de ingestão de mais de 285 mg/kg sem causar a morte, não será a pulverização de 2 g/m2, uma ou duas vezes por ano, nas paredes das casas das regiões epidémicas que vai causar danos, a sua não utilização sim.









1 comentário:

  1. Concordo plenamente! Estou com suspeita de ter trazido bed bugs do hotel para casa. Esta é outra boa razão para revogar-se a proibição!Viver numa casa infestada é um inferno! Será que a humanidade vai ter q afundar em bed bugs para q se chegue a esta mesma conclusão? Quanta estupidez, não? O ser humano está regredindo!

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